Positivo e operante, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, homologou duas delações firmadas pela Polícia Federal. Os casos, sobre parlamentares, estão sob sigilo. Ao menos um dos acordos foi chancelado antes mesmo do julgamento da semana passada em que a corte confirmou a competência da PF para fechar colaborações. O relato de um dos delatores já foi remetido pelo ministro à primeira instância, para onde os autos relativos ao caso foram baixados. O segundo caso ainda está sob a guarda do STF.
Integrantes do Supremo e do STJ acreditam que, ao autorizar a PF a firmar colaborações, o Supremo contribuiu para diluir poder que estava, até então, restrito ao Ministério Público Federal. Esses juízes esperam que os delegados mantenham uma linha mais dura nas negociações.
FÓRMULA PALOCCI – Vários magistrados elogiaram o formato imposto ao ex-ministro petista Antonio Palocci, que fechou delação premiada com a Polícia Federal e teve os benefícios condicionados à efetividade da colaboração.
27 de junho de 2018
Daniela Lima
Folha/Painel
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