"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 2 de setembro de 2017

SENADO CENSUROU LIVRO QUE QUESTIONA AS COTAS

LIVRO CONTRA COTAS NÃO ERA 'CONVENIENTE', E ACABOU CENSURADO

LIVRO CONTRA COTAS DO PROFESSOR IBSEN NORONHA NÃO FOI VISTO POLITICAMENTE COMO "CONVENIENTE"

Subjugado ao “pensamento único”, próprio de regimes autoritários, o Senado censurou um livro que questiona a política de cotas, demolindo suas justificativas. A censura ocorreu após a Secretaria de Editoração pedir “às instâncias de direção” avaliação de “conteúdo e conveniência” do livro Escravidão e Leis no Brasil. Era dezembro de 2016 e Renan Calheiros presidia o Senado. A censura chegou por escrito ao autor, Ibsen Noronha, admirado jurista brasileiro e professor em Coimbra. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

O coordenador de edições técnicas do Senado justificou a censura em carta: o “entendimento político” foi de que o livro não é “conveniente”.

O “elevado grau de conhecimento do autor”, o “apuro” e a “clareza da exposição didática” foram destacados na carta de censura do Senado.

Após a censura, também justificada pela “elevadíssima radicalização ideológica” no País, a editora Petrus publicou o livro de Ibsen Noronha.


02 de setembro de 2017
diário do poder

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