"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 23 de julho de 2017

FORÇAS ARMADAS SERÃO ENVIADAS AO RIO "DE SURPRESA", DIZ O MINISTRO DA DEFESA

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Jungmann diz que o governador nem será avisado
Diante da crise de segurança pela qual passa o Rio de Janeiro, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse que as Forças Armadas serão enviadas ao Estado a qualquer momento e “de surpresa”. Ele afirmou que as ações realizadas anteriormente – com a antecipação da notícia do envio das tropas publicamente – só “baixavam a febre”, mas não resolviam os problemas.
A estratégia do governo para as operações de Garantia da Lei da Ordem (GLO) vão mudar. Antes, o envio das tropas era autorizado por decreto presidencial após pedido do governo do Estado e comunicado publicamente. A partir de agora, segundo o ministro, militares serão enviados sem comunicação prévia e para ações pontuais.
EDIÇÃO EXTRA – O decreto continua sendo necessário, pois é exigido por lei, e será feito em publicação extraordinária do Diário Oficial da União. “Estamos mudando a cultura. As operações serão feitas sobre três pilares: inteligência, integração (com Força Nacional e polícias) e surpresa, surpresa, surpresa”, afirmou.
Ele disse que a estratégia é semelhante à adotada pela Polícia Federal (PF) em operações especiais. “Nem o governador vai saber antes. Vai saber na hora. Vamos chamar uma coletiva de imprensa e comunicar no momento ou após a operação”, detalhou.
O prazo para vigência do decreto também pode ser diferente. “Eu, particularmente, prefiro que esteja valendo até o fim do governo e que nesse período realizamos ações pontuais”, disse. Jungmann também relatou que o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), pede, constantemente, o envio das Forças Armadas ao Estado. “Ele já pediu, sempre pede.”
BAIXANDO A FEBRE – Para o ministro da Defesa, as ações realizadas anteriormente não cumpriram o objetivo plenamente. “Só estava baixando a febre. Os militares ficavam nas ruas, dava uma sensação de segurança e depois o problema voltava.” Com o novo modelo, será possível se precaver de vazamentos e frustrações nas operações, ressaltou.
Em reunião na quinta-feira (20/7) entre o presidente Michel Temer, Pezão e ministros, foi comunicada a criação de um Estado-Maior de Comando no Rio, que há dois dias foi formulado para integrar as operações do Exército, Marinha e Aeronáutica. “Isso já mostra que vamos enviar (as tropas)”, declarou Jungmann.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O ministro da Defesa adora um holofote e está dando uma declaração atrás da outra, mas até agora não houve nenhum ação efetiva. Vamos aguardar, para ver se não é conversa fiada(C.N.)

23 de julho de 2017
Deu no Correio Braziliense
(Agência Estado)

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