"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 8 de abril de 2017

MARCELO ODEBRECHT NARRA REUNIÃO DE SEU PAI, LULA E ERENICE PARA TRATAR DE BELO MONTE

Turma de Belo Monte (Foto: AFP, Folhapress, Reuters, Estadão Conteúdo, Lula Marques/Folhapress)
Em Belo Monte, propinas para o PT e o PMDB
Em depoimento à Justiça Eleitoral, Marcelo Odebrecht falou sobre projetos em que a empreiteira embarcou mesmo sem querer, só para ficar perto dos poderosos de Brasília. Um deles foi o consórcio para a construção da Usina de Belo Monte, no Pará. Marcelo narrou um encontro entre ele, seu pai, Emílio Odebrecht, Lula e Erenice Guerra – assessora de Dilma que dava as cartas no setor elétrico – para conversar sobre o assunto.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A revelação de Marcelo Odebrecht confirma denúncias do ex-senador Delcídio do Amaral, que era líder do governo Dilma Rousseff. Dois grupos disputavam os contratos para fornecer equipamentos para Belo Monte – um deles formado por empresas chinesas, outro por empresas nacionais. Segundo o depoimento de Delcídio, uma intervenção feita por Silas Rondeau, Erenice Guerra e Antonio Palocci resolveu a disputa a favor das empresas nacionais. Desses contratos, foram retiradas propinas para o PT e para o PMDB. A corrupção começou no leilão da usina, em 2010. Três dias antes, as grandes empreiteiras abandonaram a licitação. Com medo do fracasso no leilão, o governo mobilizou empresas de médio porte que formaram um consórcio. Foi a única proposta recebida e venceu o leilão. Poucos meses depois, as empreiteiras que tinham abandonado a disputa entraram para o consórcio como sócios e, na prática, passaram a controlar a obra. Segundo Delcídio, o valor das propinas do PT foi destinado para campanha eleitoral de Dilma, e o do PMDB para o “grupo do Sarney”, que incluía o então ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. A denúncia diz que quem pagou a propina foi a empreiteira Andrade Gutierrez(C.N.)

08 de abril de 2017
Bárbara Lobato
IstoÉ

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