"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 2 de abril de 2017

FACHIN FAZ SUSPENSE SOBRE A QUEBRA DO SIGILO DAS DELAÇÕES DA ODEBRECHT

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Charge de Paixão, reproduzida do Gazeta do Povo

O ministro Edson Fachin, relator da operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF),  anunciou nesta sexta-feira (31) que todas as decisões sobre os 320 pedidos feitos no último dia 15 pela Procuradoria Geral da República (PGR), relacionados às delações premiadas de ex-executivos da empreiteira Odebrecht, serão de fato divulgadas no mês de abril. O ministro, contudo, não quis especificar a se isso se daria antes ou depois do feriado da Páscoa.
A assessoria do STF já havia divulgado, no início desta semana, que as decisões serão tornadas públicas em conjunto e que, por isso, os trabalhos do gabinete de Fachin adentrariam o mês de abril. Nesta quarta-feira, o ministro afirmou que proferirá suas decisões impreterivelmente no mês que se inicia neste sábado (1º).
83 SOLICITAÇÕES – Entre os pedidos que o procurador geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao STF em 15 de março, estão 83 solicitações de abertura de inquérito contra políticos com foro privilegiado, incluindo parlamentares e ministros de Estado.
Janot também pediu a Fachin que retire o sigilo que vigora sobre boa parte dos 950 depoimentos dados pelos ex-executivos da Odebrecht, nos quais detalham o envolvimento de políticos e partidos no esquema de corrupção na Petrobras investigado pela Lava Jato.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – No Supremo, tudo é devagar, quase parando. Há seis meses no cargo, a atual presidente Cármen Lúcia não tomou nenhuma iniciativa para imprimir maior velocidade às trabalhos do tribunal. A decepção é grande. Como dizia o almirante Francisco Barroso, o Brasil sempre espera que cada um cumpra o seu dever. Mas sabemos que é preciso esperar sentado, porque sempre demora muito. (C.N)

02 de abril de 2017
Deu na Agência Brasil

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