"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

ELE PRESIDIU A CÂMARA, DERRUBOU COLLOR E REVE O MANDATO CASSADO, MAS DEPOIS DO IMPEACHMENT

Ibsen Pinheiro presidiu a Câmara dos Deputados entre 1991 e 1993. Coube a ele, portanto, receber dos opositores o pedido de impeachment que derrubaria Fernando Collor em 1992. Mas a Folha lembra que, graças à acusação de ter se envolvido no escândalo dos Anões do Orçamento, acabaria cassado em 1994, ficando inelegível por 8 anos.

Ibsen Pinheiro | Foto: Fábio Pozzebom/ABr

Nada disso impediu o impeachment de Collor de ser um acerto na história de um Brasil que se perdia político e economicamente. Algo que pode se repetir agora com Eduardo Cunha, mesmo diante de tantas acusações. A coisa certa deve ser feita independente de quem a faça. E poucas medidas parecem hoje mais certeiras que a troca do comando brasileiro. Ao menos é o que pensa dois terços da população que já apoia o impedimento de Dilma Rousseff.


04 de novembro de 2015
implicante

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