"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

POR QUE O GOVERNO DA UCRÂNIA ESTÁ PERDENDO A GUERRA



A guerra civil se intensifica e o governo não tem recursos

Dia 27/1, o ministro de Defesa da Ucrânia divulgou que “militantes continuam a sofrer perdas” e noticiou que quatro helicópteros e outras armas dos “militantes” teriam sido destruídos em combate, mas não ofereceu qualquer prova de que dizia. Apenas dois dias antes, o jornal Kiev Post (que também apóia o governo) publicara notícia diferente: “Ucrânia está escondendo pesadas perdas, enquanto avançam os combatentes apoiados pela Rússia”, acrescentando “o segredo mais mal guardado da Ucrânia: o exército ucraniano está divulgando números artificialmente reduzidos de baixas”.

Depois de detalhar o que parece ser acintosa desatenção pelo governo de Kiev, pelo bem-estar dos soldados que envia aos combates (inclusive ao instalar soldados feridos em hospitais civis comuns, não preparados para tratar vários tipos de seus ferimentos), a matéria fecha com um médico que diz: “Tudo está mal em todas as frentes. Sim os soldados ainda permanecem em suas posições dispostos a lutar. Mas não chega até eles nenhum tipo de apoio ou ajuda.”

A agência ucraniana de notícias Rian noticiou com destaque, dia 26 de janeiro: “Mobilização em Dnipropetrovsk [governada pelo amigo da Casa Branca e bilionário ucraniano-suíço-israelense Ihor Kolomoysky, cujo exército pessoal de mercenário tinha, só ele, mais de 5 mil homens armados], fracassa, com milhares de homens fugindo do alistamento. Funcionários encarregados de alistar novos soldados reconhecem que será muito difícil levar adiante sua tarefa.”

DESERÇÕES EM MASSA

Mais de 2.000 homens já alistados “não se apresentaram para o serviço: simplesmente evaporaram”. Consequentemente, o governo está ‘caçando’, “emboscando” (como diz o jornal), virtualmente todos que buscam qualquer ajuda do governo, “mobilizando desempregados” e outros “desesperados”. “Oficiais militares encarregados do alistamento reclamam” que alguns alistados estão tão doentes que não têm absolutamente nenhuma condição de combater.

Também dia 26 de janeiro, o blog Fort Russ publicou que “Comandante de Azov se descontrola e declara a guerra “perdida”. Culpa todo mundo” e diz que “políticos e generais ucranianos já perderam a guerra” e que “o ocidente não ajudou”. Eis o cerne da declaração do comandante do Batalhão de Azov [batalhão de ‘punição’, quer dizer, criado para castigar os residentes que se opõem ao governo na região], e atualmente também Deputado ao Parlamento, Andrey Biletsky, em seu “Discurso à Nação”

Segundo Biletsky, depois da ficção de “milhares de inimigos falsamente mortos e tanques falsamente queimados, o despertar pode ser muito doloroso”, por causa da decepção provocada pelas incontáveis mentiras do governo de Kiev.

OS NEONAZISTAS

Os únicos homens armados realmente ansiosos para matar ucranianos são ucranianos nazistas apoiadores de dois partidos nazistas (ou fascistas-racistas): o Partido “Liberdade” (que foi rebatizado pela CIA, que entendeu que o nome anterior “Partido Nacional-socialista”, como o partido de Hitler, não era adequado para os novos tempos) e o Partido “Setor Direita”.

Esses partidos obtiveram parcela mínima de votos na Ucrânia – o que não impediu a gangue de Obama de implantá-los no poder. Uma vez instalados no poder, fizeram aprovar leis para mantê-los para sempre no governo.

Mas o problema do governo da Ucrânia é que não há por lá nazistas em número suficiente para defender o governo; e, também, que não há dinheiro suficiente para alugar número suficiente de matadores para matar ucranianos em quantidades suficientes que possibilite que o regime Obama-Ucraniano consiga fazer a limpeza étnica das terras do Donbass e manter-se lá como governo.

RÚSSIA, PAÍS AGRESSOR

Por tudo isso, na 4ª-feira, 28 de janeiro, a agência noticiosa RIAN distribuída o “Texto Integral da Petição para que a Rússia seja Reconhecida como País Agressor”, e noticiava:
Além do mais, o jornal German Economic News noticiou que a iniciativa do Parlamento ucraniano fora aprovada pro “271 dos 289 deputados presentes”, e que pode gerar “consequências legais internacionais”. A matéria do GEN também dizia que líderes ucranianos dizem que “precisam obter urgentemente” novos empréstimos da União Europeia porque, se não houver dinheiro ‘novo’, os empréstimos existentes deixarão de ser pagos.

Se os líderes da União Europeia decidirem atender aos pedidos desesperados do governo da Ucrânia, a União Europeia passará a contar com ainda menos apoio na Alemanha, do que conta hoje. Portanto, o mais provável é que a União Europeia rejeite o pedido de Kiev/Soros/Obama/nazistas [feito em nome de uma “Ucrânia” que já nem existe (NTs)], o que faz aumentar cada dia mais a ameaça que já pesa sobre a própria existência da União Europeia.

Além do quê, obviamente, a menos que a Kiev consiga os tais novos ‘empréstimos’ ‘ocidentais’ para manter sua guerra contra os habitantes do Donbass, jamais conseguirá vencer a tal guerra. É a maldição que pesa sobre o governo de Kiev.

10 de fevereiro de 2015
Eric Zuesse
4th Media

Nenhum comentário:

Postar um comentário