"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

MAIS DO MESMO

Enroladas com escândalos, Dilma e Gleisi se agarram à cartilha petista de desculpas e mentiras

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O kit petista de desculpas esfarrapadas foi acionado por Dilma Rousseff, na entrevista concedida ao telejornal “Bom Dia Brasil”, para tentar explicar a presença de Paulo Roberto Costa em cargos importantes na Petrobras durante o período em que ela foi ministra das Minas e Energia, presidente do Conselho da estatal, chefe da Casa Civil e presidente da República. Dilma se disse “surpreendida”.
Outros argumentos são idênticos aos usados por Gleisi Hoffmann para tentar justificar a indicação do perigosíssimo pedófilo Eduardo Gaievski para comandar as políticas do governo federal para crianças e adolescentes.

Além de se dizer “surpreendida” com o fato de ter levado um pedófilo para cuidar de programas dedicados a crianças, Gleisi alega que só a imprensa tem interesse no assunto, a população não.

“Vocês sempre me perguntam sobre isso [Gaievski]. A população em geral não me pergunta. É interessante: acharem que eu, que sou mãe de dois filhos, mulher, que sempre tive uma luta pelo direito das mulheres, contrataria alguém envolvido em pedofilia, que tem denúncias sobre isso… O Eduardo Gaievski foi prefeito de Realeza, eleito e reeleito. Era muito elogiado na imprensa.”

Gleisi tenta empurrar para a imprensa a culpa que é só dela. Ao cumprir o papel de informar a população sobre os desmandos do Estado e de seus governantes, o ucho.info foi alçado à mira de Gleisi Hoffmann, apenas porque a petista não gostou do espaço que dedicamos – e ainda disponibilizamos – ao escárnio que foi a indicação de um pedófilo para o cargo de assessor especial na Casa Civil.
Tanto é assim, que Gleisi, em mais uma tentativa de intimidação, processou o editor do site sob a alegação de que estamos a serviço da oposição. Como a senadora petista ainda não provou a acusação que nos faz, a acachapante derrota que se avizinha é a nossa melhor resposta a essa senhora que imaginou que se instalaria com facilidade no Palácio Iguaçu, sede do Executivo paranaense.

Na mesma linha de raciocínio, o das desculpas esfarrapadas, Dilma disse que Paulo Roberto Costa era um “funcionário de carreira” da empresa e foi conduzido à diretoria “por suas credenciais”. “Ele não foi escolhido fora dos quadros da Petrobras.
Ele tem 30 anos da Petrobras. Antes de ir para a diretoria ele fez uma carreira dentro da Petrobras”, justificou Dilma. A presidente disse ainda que foi “surpreendida” pelo envolvimento dele no esquema.

A surpresa alegada por Dilma com as traficâncias de Paulo Roberto Costa é tão difícil de engolir quanto a balbuciada por Gleisi diante da paralela e criminosa vida de Eduardo Gaievski.
O diretor da Petrobras era muito estimado por Lula justamente porque “nos ajudava muito”, ou seja, não tinha o menor escrúpulo em usar a estatal para garantir apoio político ao PT. De quebra, abastecia as próprias contas numeradas na Suíça com dinheiro surrupiado da estatal.

O caso de Eduardo Gaievski guarda um sintomático paralelismo com o de Paulo Roberto Costa. Gleisi passou a alegar que “conhecia” mal o pedófilo e o contratou porque ele se elegeu e reelegeu, com larga margem, prefeito de Realeza.
Fora isso, alega Gleisi, chamou sua atenção o fato de Gaievski ter sido elogiado nos jornais por sua gestão eficiente. Esquece sempre de mencionar que ela e o marido, o ministro Paulo Bernardo da Silva (Comunicações), filiaram Gaievski (que era executivo da multinacional Kraft) ao PT e o estimularam a disputar a prefeitura de Realeza.

Dilma, depois que Paulo Roberto Costa foi preso, tentou, sem sucesso, se distanciar cada vez mais do ex-diretor da Petrobras. Em recente entrevista, repetindo Gleisi, afirmou: Costa “não era uma pessoa da minha confiança” e não “tinha afinidade com ele”.

A presidente-candidata ignora o fato de que o convidou para o casamento de sua filha em 2008, um evento seletíssimo para o qual poucos felizardos foram convidados. Todos eles gozando da maior confiança e intimidade de Dilma.

23 de setembro de 2014
ucho.info

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