"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

RESPOSTANDO PARA QUE NÃO SE ESQUEÇA O AGRAVO

Porto que Brasil pagou para Cuba vira entreposto para contrabando de armas para ditadura da Coréia do Norte

 
Dilma inaugurando o Porto de Mariel ao lado do ditador assassino Raul Castro que, por sua, vez está usando o mesmo para contrabandear armas para outro ditador assassino: Kim Jong-un, da Coréia do Norte
 
A construção do Porto de Mariel, em Cuba, ganhou o noticiário nos últimos meses porque o governo brasileiro concedeu, via BNDES, um empréstimo de 682 milhões de dólares à ditadura cubana para assegurar a obra – dois terços do valor total estimado para o porto. Além disso, os detalhes da transação foram estranhamente mantidos em sigilo. Em janeiro deste ano, a presidente Dilma Rousseff esteve na ilha dos irmãos Castro para a inauguração oficial do terminal portuário.
 
Mas a história não acaba aí: um relatório elaborado por um painel de especialistas do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) mostra que Cuba utilizou o Porto de Mariel para abastecer com 240 toneladas de armamento um navio norte-coreano, em descumprimento a sanções internacionais contra o regime autoritário da Coreia do Norte. A operação, realizada há menos de um ano, fracassou porque a carga secreta foi descoberta por autoridades do Panamá, já no caminho de volta à Ásia.
 
Por causa do flagrante, foi possível encontrar os registros de navegação e reconstituir a rota do navio: em 4 de junho, o cargueiro Chong Chon Gang parou em Havana, onde descarregou rodas automotivas e outros produtos industriais. Em 20 de junho, o navio aportou secretamente em Mariel. Lá, o material bélico foi embarcado. Em 22 de junho, o Chong Chon Gang chegou a Puerto Padre, onde recebeu a carga de açúcar que seria usada na tentativa de esconder o armamento.
A maior parte da carga era formada por componentes que seriam usados em mísseis terra-ar, dos modelos C-75 Volga e C-125 Pechora. Dois caças Mig-21, desmontados, estavam no carregamento. Muita munição foi encontrada. Também havia lançadores de mísseis, peças de radares, antenas, transmissores e geradores de energia. Para diminuir os riscos, parte do material enviado recebeu uma nova mão de tinta: os containers perderam a cor verde, indicativa da carga militar, e foram pintados de azul.
 
Entre os fatos que chamaram a atenção dos investigadores, aparece justamente a escolha pelo Porto de Mariel:  O relatório cita que a opção, em detrimento de Havana e Puerto Padre, é mais uma prova das más intenções de cubanos e norte-coreanos. "A carga foi aceita pelo navio sem os documentos básicos de envio, recibos de carregamento, relatórios de carregamento e relatórios de inspeção de carga", diz o texto da ONU. O navio Chon Chong Gang trazia uma declaração falsa de que carregava apenas cana-de-açúcar. E, na lista de portos pelos quais a embarcação passou, não há referência a Mariel.
 
(Publicado em Veja)
Para mais detalhes, leia aqui onde a notícia saiu em primeira mão, no site Reaçonaria, em 10 de abril passado. 
 
14 de abril de 2014
in coroneLeaks

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