"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

O ESGOTAMENTO DO CICLO PETRALHA ESTÁ PRÓXIMO

CICLO PETISTA PERTO DO FIM. NEM "VOLTA, LULA", É GARANTIA DE VITÓRIA PARA O PT.

 
A popularidade de Dilma Rousseff despencando, o turbilhão de corrupção escorrendo de dentro da Petrobras, o homem-bomba do PT zanzando na Câmara dos Deputados pronto pra explodir, a inflação fazendo os salários encolherem e as perspectivas pífias de crescimento da economia brasileira são indicadores seguros de que o "ciclo do PT", está realmente chegando ao seu final, segundo profetizou há algum tempo o candidato oposicionista Aécio Neves.

A tábua de salvação do PT seria então o Lula? Ao que parece o volume de descontentamento do povo brasileiro em todos os patamares sociais não poupa Lula que, talvez, fosse o candidato mais vulnerável da situação. Afinal, o descalabro do Brasil em todos os aspectos começou com ele. Governou quando a economia mundial estava bombando e desperdiçou a maior oportunidade do Brasil para sair do atoleiro do atraso.

Ademais, cumpre notar que o nível de vulnerabilidade política que afeta Lula é comprovado por ele mesmo. Desde o ano passado, quando explodiu o escândalo Rose Noronha, sua amante, Lula continua fugindo da imprensa como o diabo foge da cruz. Sua aparição pública se faz por meio de ventríloquos. Seu último sinal de vida política resumiu-se a um encontro com os denominados "blogueiros progressistas", o jornalismo pena alugada financiado por estatais que atua na internet. Esse famigerado grupo também é conhecido pelas redes sociais como "blogs do esgoto" cibernético. 

Tais fatos, evidentemente, contribuem para uma estratégica inapetência lulística para enfrentar uma campanha eleitoral. Queimar o Lula é queimar o mito do PT. Acresce a tudo isso que Lula ainda se trata do câncer, o que é normal. Embora tenha se recuperado muito bem, sabe que que uma campanha presidencial nas atuais circunstâncias não se resume a uma entrevista com blogueiros à soldo. Será uma luta sem quartel. Do outro lado estão dois homens fortes ainda bafejados pela força da juventude e políticos experientes.

Concluindo esta rápida análise recolho do site do Estadão artigo do José Roberto de Toledo, analista político e, sobretudo, expert em pesquisas eleitorais. Nas atuais circunstâncias quando a campanha ainda não começou para valer, Toledo afirma que nem mesmo a volta de Lula é garantia para vitória do PT. Leiam:

O “volta, Lula” não seria o passeio imaginado pelos petistas que não querem ver Dilma Rousseff disputando a própria reeleição. O Ibope testou um cenário com Luiz Inácio Lula da Silva no lugar de Dilma, enfrentando só Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). O ex-presidente ficou com 42%, apenas três pontos a mais do que Dilma.
 
Tampouco a vantagem de Lula sobre os rivais é muito maior: 19 pontos a mais do que a soma dos adversários, contra 15 pontos de diferença a favor da atual presidente. Esses números não são garantia de vitória em um cenário de desejo crescente de mudança por parte do eleitor.
 
Segundo o Ibope, a maioria de brasileiros que querem mudanças profundas no governo cresceu de 62% em novembro do ano passado, para 68% em abril deste ano.
 
O desejo de mudança ou de continuidade é o motor de qualquer eleição. Eleições mudancistas favorecem, em tese, a oposição. Por enquanto, porém, Aécio e Campos têm sido incapazes de capturar esses eleitores que querem mudar tudo ou quase tudo. Mas tampouco Lula vai muito bem entre eles.
Sem ninguém que lhes agrade, um terço dos mudancistas declara, hoje, que votaria em branco ou anularia seu voto. O histórico mostra ser improvável que todos eles confirmem o anti-voto na urna. Muitos acabam votando “útil”, para evitar a eleição de quem gostam menos ainda. Resta ver quem será visto em outubro como, se não o melhor, ao menos o mais “útil” dos presidenciáveis.
 
 
18 de abril de 2014
in aluizio amorim

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