A Venezuela promoveu o desarmamento dos seus cidadãos há cerca de sete anos, deixando as armas de fogo apenas nas mãos do Exército e das forças de segurança.
Agora, enquanto a oposição do país tenta expulsar a ditadura opressora de Nicolás Maduro do poder, a população desarmada é alvo constante de massacres promovidos pelo regime.
De acordo com a lei de junho de 2012, apenas as forças militares, policiais e alguns seguranças privados poderiam comprar armas de fogo de um fabricante de armas estatal.
Hugo Chávez, o líder venezuelano na época, alegou que a lei do desarmamento iria reduzir a alta taxa de criminalidade do país, dizendo que o objetivo final era desarmar todos os cidadãos.
Em 2013, apenas 37 armas foram entregues voluntariamente. Mais de 12.500 foram confiscados pela força, informa o jornal americano Daily Caller.
Maduro ampliou o programa de desarmamento no ano de 2014, gastando mais de US$ 47 milhões para fortalecer a proibição de armas de fogo. Os cidadãos que desobedecem a proibição podem enfrentar 20 anos de prisão.
Agora, enquanto a população participa de uma nova série de protestos contra o regime após a fraudulenta “reeleição” de Maduro, que os Estados Unidos e mais de 50 nações declararam ilegítima, a falta de armas faz dos venezuelanos alvos fáceis da repressão de Maduro.
Ao invés de armas, os manifestantes civis tentam revidar os ataques com pedras e coquetéis molotov, enquanto as forças de Maduro eliminam seus opositores com fuzis.
02 de maio de 2019
renova mídia
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