"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 2 de maio de 2019

VENEZUELA DESARMOU A POPULAÇÃO MENOS DE UMA DÉCADA ATRÁS


Chávez alegou que o desarmamento iria reduzir a alta taxa de criminalidade do país. A realidade foi bem diferente.

A Venezuela promoveu o desarmamento dos seus cidadãos há cerca de sete anos, deixando as armas de fogo apenas nas mãos do Exército e das forças de segurança.

Agora, enquanto a oposição do país tenta expulsar a ditadura opressora de Nicolás Maduro do poder, a população desarmada é alvo constante de massacres promovidos pelo regime.

De acordo com a lei de junho de 2012, apenas as forças militares, policiais e alguns seguranças privados poderiam comprar armas de fogo de um fabricante de armas estatal.

Hugo Chávez, o líder venezuelano na época, alegou que a lei do desarmamento iria reduzir a alta taxa de criminalidade do país, dizendo que o objetivo final era desarmar todos os cidadãos.

Em 2013, apenas 37 armas foram entregues voluntariamente. Mais de 12.500 foram confiscados pela força, informa o jornal americano Daily Caller.

Maduro ampliou o programa de desarmamento no ano de 2014, gastando mais de US$ 47 milhões para fortalecer a proibição de armas de fogo. Os cidadãos que desobedecem a proibição podem enfrentar 20 anos de prisão.

Agora, enquanto a população participa de uma nova série de protestos contra o regime após a fraudulenta “reeleição” de Maduro, que os Estados Unidos e mais de 50 nações declararam ilegítima, a falta de armas faz dos venezuelanos alvos fáceis da repressão de Maduro.

Ao invés de armas, os manifestantes civis tentam revidar os ataques com pedras e coquetéis molotov, enquanto as forças de Maduro eliminam seus opositores com fuzis.


02 de maio de 2019
renova mídia

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