"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 26 de julho de 2017

NOVO MINISTRO DA CULTURA EVITA RESPONDER SE ACREDITA NA INOCÊNCIA DE TEMER

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Na posse, amigos, amigos, mas negócios à parte…
Após a posse, o novo ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, reiterou nesta terça-feira (25/7) a defesa do discurso reformista do governo do presidente Michel Temer, avisou que a gestão será “baseada no diálogo”, mas evitou responder se acreditava na inocência do chefe do Executivo, que está a uma semana da decisão do plenário da Câmara de aprovar ou rejeitar a abertura de processo contra ele, a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o que poderá afastá-lo do cargo.
“Não se trata de uma questão de fé, de se acreditar ou não”, respondeu o novo ministro da Cultura. “Fui convidado para fazer um trabalho e espero fazer o trabalho da melhor maneira possível. Acho que o Brasil precisa sair da crise, precisa de estabilidade e vou dar minha contribuição para isso. Espero que tudo se resolva, da melhor maneira possível para o País, sempre de acordo com as leis e a Constituição”, prosseguiu Leitão, que evitou politizar o tema, ao não responder se achava que se seria melhor para o Brasil a administração Temer continuar ou não. “Já falei o que tinha que falar”, encerrou.
PRAGMATISMO – Sobre o clima de radicalização que se formou no país, o novo ministro pediu “bom senso” e “pragmatismo” em busca do consenso para que todos possam empunhar a bandeira em defesa do Ministério da Cultura (MinC) e de fortalecimento do setor.
“Esse clima de radicalização não é de interesse de ninguém. Sejamos pragmáticos. Precisamos buscar áreas de consenso para valorizar a cultura e fazer com que o ministério funcione, de fato”, disse, ao acrescentar que pretende “pautar sua gestão pelo mais profundo e absoluto diálogo com todos os segmentos da cultura”.
Leitão emendou: “Sou uma pessoa do meio. Tenho meus valores, meus princípios, minha visão de mundo, mas agora estou numa posição em que vou trabalhar pela Cultura brasileira como um todo. Espero que todos possamos ter bom senso, possamos baixar a bola e buscar objetivos comuns porque as diferenças fragilizam todos e por isso é fundamental que possamos nos unir para que a Cultura retome seu papel na agenda da sociedade brasileira”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Saiu-se bem o neoministro, na primeira entrevista à imprensa após a posse. Ele conhece muito bem o ministério, em que trabalhou durante anos com o então ministro Gilberto Gil, tem condições de fazer uma boa administração. Quanto à inocência do presidente Temer, nem a primeira-dama, que é recatada e do lar, ainda acredita em histórias para Friboi dormir, digamos assim. (C.N.)

26 de julho de 2017
Deu no Correio Braziliense
(Agência Estado)

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