"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 6 de dezembro de 2015

UMA COISA É UMA COISA, OUTRA COISA É OUTRA COISA...

Na coluna de Dora Kramer, duas conclusões elementares sobre as quais este blog vem batendo há dias. A Oposição ainda não encontrou a frase certa e única que deve ser repetida. 
Está conversando com repórter e não com o povo.É preciso achar um resumo que sintetize o desmentido contra o PT e contra Dilma. 
O impeachment de Dilma não é porque ela roubou como Eduardo Cunha. O problema de Eduardo Cunha é com o Código Penal. O problema de Dilma é com a Constituição Federal.

Coisa e outra. Uma coisa é a situação escabrosa do presidente da Câmara. Outra coisa é o pedido de impeachment que não foi inventado, apresentado nem depende dele para ter um destino favorável ou adverso ao governo.

Eduardo Cunha agora deixa de ser protagonista. Papel a ser assumido pelo conjunto dos parlamentares. Para desconforto do Palácio do Planalto, a quem interessa a ideia de que o impeachment é ideia do presidente da Câmara que, na realidade, é produto dos passos em falso do Poder Executivo, na figura de Dilma Rousseff. 

Elementar. Se, como asseguram a presidente e seus ministros, o governo não estivesse negociando com o deputado Eduardo Cunha os votos do PT no Conselho de Ética em troca da recusa do pedido de impeachment, a decisão da bancada petista de votar contra não teria tido o caráter de contrariedade à vontade do Planalto.

O presidente do partido, Rui Falcão, não teria tido necessidade de “chamar” os deputados à razão nem petistas teriam dito, no dia anterior, que a posição em prol de Cunha no conselho significava uma decisão “em favor do Brasil”.

06 de dezembro de 2015
in coroneLeaks

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