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A presidente Dilma Rousseff pode esbravejar à vontade, dizer que o vazamento de informações significa crime eleitoral, acusar que a Polícia Federal está aparelhada pelo PSDB, alegar que desde o governo FHC já havia irregularidades e corrupção, nada disso funciona.
O que interessa é que as denúncias são verdadeiras e rastreáveis, conforme está ficando comprovado nos novos depoimentos dos dois principais implicados, o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef.
É importante destacar que os dois estão sem comunicação entre si e suas novas declarações vêm sendo colhidas em separado. Mesmo assim, os Costa e Youssef têm falado exatamente a mesma coisa, com revelações coincidentes, em que citam os mesmos números e as mesmas autoridades envolvidas.
É justamente essa similaridade de depoimentos que mostra estarem os dois falando a verdade, não há contradições e existem provas.
NOVOS NOMES
Começam a surgir novos nomes, as denúncias já envolvem o ex-diretor Renato Duque, que hoje é consultor de empresas fornecedoras da Petrobras, e o presidente eterno da Transpetro, Sérgio Machado (indicado em 2003 por Renan Calheiros e até hoje mantido no cargo).
Duque se diz revoltado com as acusações e mandou seus advogados entrarem na Justiça contra Paulo Roberto Costa no Juizado de Pequenas Causas, vejam só a que ponto chegamos, levando a corrupção a debate nesse tipo insignificante de tribunal.
GABRIELLI, DILMA E LULA
É inevitável que as novas revelações venham a atingir o ex-presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, aquele que despachava com José Dirceu num quarto de hotel em Brasília, em pleno escândalo do mensalão.
Mas a ligação do então diretor Costa não era apenas com Gabrielli. Existe uma foto, muito reveladora, batida em 2006, quando Lula era presidente e Dilma estava na Casa Civil, em que o diretor Paulo Roberto Costa aparece em audiência com o chefe do governo, ao lado de Gabrielli.
Essa ocasião é totalmente atípica no Planalto. Presidente da República não despacha com diretor de estatal, apenas com o dirigente máximo, que no caso era Gabrielli.
Uma das perguntas que ficam é a seguinte:
“O que levaria um modesto diretor de Abastecimento da Petrobras ao Planalto?”
Outra pergunta:
“Em seus dois mandatos, Lula recebeu algum outro diretor da Petrobras em audiência?”
E mais uma:
“Será que desta vez Lula e Dilma serão envolvidos nas investigações, ou continuarão dizendo que não sabiam de nada”?
A presidente Dilma Rousseff pode esbravejar à vontade, dizer que o vazamento de informações significa crime eleitoral, acusar que a Polícia Federal está aparelhada pelo PSDB, alegar que desde o governo FHC já havia irregularidades e corrupção, nada disso funciona.
O que interessa é que as denúncias são verdadeiras e rastreáveis, conforme está ficando comprovado nos novos depoimentos dos dois principais implicados, o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef.
É importante destacar que os dois estão sem comunicação entre si e suas novas declarações vêm sendo colhidas em separado. Mesmo assim, os Costa e Youssef têm falado exatamente a mesma coisa, com revelações coincidentes, em que citam os mesmos números e as mesmas autoridades envolvidas.
É justamente essa similaridade de depoimentos que mostra estarem os dois falando a verdade, não há contradições e existem provas.
NOVOS NOMES
Começam a surgir novos nomes, as denúncias já envolvem o ex-diretor Renato Duque, que hoje é consultor de empresas fornecedoras da Petrobras, e o presidente eterno da Transpetro, Sérgio Machado (indicado em 2003 por Renan Calheiros e até hoje mantido no cargo).
Duque se diz revoltado com as acusações e mandou seus advogados entrarem na Justiça contra Paulo Roberto Costa no Juizado de Pequenas Causas, vejam só a que ponto chegamos, levando a corrupção a debate nesse tipo insignificante de tribunal.
GABRIELLI, DILMA E LULA
É inevitável que as novas revelações venham a atingir o ex-presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, aquele que despachava com José Dirceu num quarto de hotel em Brasília, em pleno escândalo do mensalão.
Mas a ligação do então diretor Costa não era apenas com Gabrielli. Existe uma foto, muito reveladora, batida em 2006, quando Lula era presidente e Dilma estava na Casa Civil, em que o diretor Paulo Roberto Costa aparece em audiência com o chefe do governo, ao lado de Gabrielli.
Essa ocasião é totalmente atípica no Planalto. Presidente da República não despacha com diretor de estatal, apenas com o dirigente máximo, que no caso era Gabrielli.
Uma das perguntas que ficam é a seguinte:
“O que levaria um modesto diretor de Abastecimento da Petrobras ao Planalto?”
Outra pergunta:
“Em seus dois mandatos, Lula recebeu algum outro diretor da Petrobras em audiência?”
E mais uma:
“Será que desta vez Lula e Dilma serão envolvidos nas investigações, ou continuarão dizendo que não sabiam de nada”?
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