"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

"PERDI A ELEIÇÃO PARA UMA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA" - AFIRMA AÉCIO NEVES


 
 
O senador Aécio Neves (PSDB-MG), candidato à Presidência derrotado nas eleições de outubro, afirmou que não perdeu nas urnas para um partido político, mas para uma “organização criminosa” existente em empresas apoiadas pelo governo da presidente Dilma Rousseff (PT). A declaração foi dada em entrevista ao jornalista Roberto D'Ávila, da Globo News, que foi ao ar na noite de sábado.

— Na verdade, eu não perdi a eleição para um partido político. Eu perdi a eleição para uma organização criminosa que se instalou no seio de algumas empresas brasileiras patrocinadas por esse grupo político que aí está — disse o tucano. 

]Na entrevista, Aécio fez várias outras críticas a Dilma, sua adversária nas eleições de outubro. Ele afirmou que Dilma se mantém no poder às custas do que classificou como “sordidez” investida contra os oponentes, em especial durante a campanha eleitoral. 

 Essa campanha passará para a História. A sordidez, as calúnias, as ofensas, o aparelhamento da máquina pública, a chantagem para com os mais pobres, dizendo que nós terminaríamos com todos os programas sociais. Não só eu fui vítima disso. O Eduardo (Campos) foi vítima disso, a Marina (Silva) foi vítima disso e eu também. Essa sordidez para se manter no poder é uma marca perversa que essa eleição deixará— disse Aécio a Roberto D’Ávila.

Para o tucano, um ataque em campanha eleitoral, com respeito a determinados limites, “faz parte do jogo”. Ele ressaltou que a disputa entre candidatos deve ser de ideias, não de caráter pessoal. O senador lembrou que os embates com a presidente durante a campanha foram duros: 

— Eu tinha que ser firme, mas sempre busquei ser respeitoso. Mas, nesses embates, eu representava o sentimento que eu colhia no dia anterior, ou no mesmo dia de manhã, de uma viagem que eu tinha feito por alguma região do Brasil. Eu passei a ser porta-voz de um sentimento de mudança e também de indignação com tudo isso que aconteceu no Brasil.

Na mesma entrevista, Aécio alertou para o risco de o Judiciário brasileiro ser politizado pelas indicações que a presidente Dilma fará para tribunais superiores. Ao longo do novo mandato, a petista indicará pelo menos seis dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Isso porque cinco dos atuais ocupantes das cadeiras completarão 70 anos, limite para a aposentadoria compulsória, até 2018. A outra vaga foi aberta em julho deste ano, quando o ministro Joaquim Barbosa pediu aposentadoria.

ATENÇÃO ÀS INDICAÇÕES PARA TRIBUNAIS

A presidente Dilma também fará seis nomeações para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) nos próximos quatro anos. O STJ é composto de 33 ministros. Antes de tomar posse, o ministro escolhido precisa passar por sabatina no Senado. Aécio pediu atenção aos parlamentares.

— É preciso que o Congresso esteja muito atento às novas indicações, seja para o STJ, seja para o STF. Não podemos permitir que haja qualquer tipo de alinhamento político do Judiciário brasileiro. A sociedade está mais atenta do que nunca para que as nossas instituições sejam preservadas — disse.
 
(O Globo)
 
01 de dezembro de 2014
in coroneLeaks

O CINISMO DE UMA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA CHAMADA PT

Financiamento público de campanha e combate à corrupção

A resolução política aprovada pelo PT no último sábado, em encontro realizado em Fortaleza, é um dos textos mais cínicos produzidos por esta organização criminosa.
 
O seu conteúdo é estarrecedor. Talvez o termo assustador seja mais adequado, pois um grupo de pessoas capaz de reunir tantas mentiras num só documento é uma ameaça concreta à democracia. À lei. Às instituições.

O partido criador do Mensalão, que resultou na prisão dos seus principais líderes, que agora está envolvido até o pescoço no Petrolão, um propinoduto que está quebrando a Petrobras e que levará outra vara de petistas para a cadeia, escreveu esta preciosidade no primeiro parágrafo:

Assim como demonstrou na vitoriosa campanha eleitoral da reeleição da presidenta Dilma Roussef, o PT tem agora o desafio de reafirmar a sua liderança no combate à corrupção sistêmica no Brasil. Para o PT, a luta contra a corrupção se vincula diretamente à democratização e à desprivatização do Estado brasileiro.

É ou não é um acinte às pessoas decentes deste país? Desde quando o PT combateu a corrupção nos seus 12 anos de poder? O que temos hoje  no país é a institucionalização da roubalheira, que começa com R$ 10 bilhões na Petrobras, se espalha pelo setor elétrico, invade as obras superfaturadas do PAC, perpassa os fundos de pensão e certamente chegará aos empréstimos do BNDES para meia dúzia de empresas e para ditaduras assassinas como Cuba. 

Um ministro do Superior Tribunal de Justiça acaba de declarar que "nenhum outro país viveu tamanha roubalheira". Outro declarou sua surpresa diante dos crimes cometidos pelo PT e seus aliados na Petrobras dizendo: "o que é isso? Em que país vivemos? Os bandidos perderam a noção das coisas! Como podem se apropriar desse montante?" E o PT tem o desplante de afirmar que combate a corrupção? Ao contrário: o PT somente sobrevive no poder roubando empresas públicas, desde o Banco do Brasil no Mensalão até a Petrobras no Petrolão.

E desde quando a corrupção se vincula diretamente à desprivatização do Estado brasileiro? É exatamente o contrário. O aparelhamento das estatais, das agências reguladoras, dos bancos públicos é que permitiram a instalação de verdadeiras quadrilhas dentro dos governos petistas. Até onde vai o cinismo desta gentalha? Manipulam as CPIs, tentam derrubar juízes, perseguem delegados da Polícia Federal, tentam cercear a liberdade do Ministério Público Federal além, é claro, de querer calar a Imprensa com ameaças de leis bolivarianas de censura à informação.

Mas a cara de pau destes canalhas não para por aí. A resolução do PT ataca o financiamento privado de campanhas como se ele não fosse o partido mais beneficiado pelas gordas doações de empreiteiras corruptas e de empresas que obtiveram polpudos financiamentos subsidiados no BNDES. Diz o texto:

Faz parte de suas tradições programáticas e tem sido cada vez mais enfatizado pelo PT, em campanhas públicas, a defesa de uma nova lei eleitoral que estabeleça o financiamento público das campanhas eleitorais e, em particular, a proibição do financiamento de empresas privadas às campanhas eleitorais. O financiamento empresarial das campanhas, ainda mais sem uma regulação e controle, distorce profundamente a representação, em desfavor de todos os setores populares, oprimidos e explorados. E tem o efeito de criar vínculos de interesses privatistas e ilegítimos, renovando a cada eleição os circuitos da corrupção. Esta proibição é, portanto, fundamental para o combate à corrupção.

Que bando de cínicos, safados, mentirosos! Dilma Rousseff arrecadou mais de R$ 350 milhões em doações de empresas. Quase o dobro do seu principal adversário, que fechou as suas contas com R$ 13 milhões no vermelho. Pagou mais de R$ 70 milhões para um marqueteiro criminoso, que produziu a campanha mais suja e mais torpe da história política brasileira. O Bradesco, que nomeou o novo ministro da Fazenda, foi um dos maiores doadores da sua campanha. As duas campanhas mais caras a governos de estado foram do PT: a de Fernando Pimentel, em Minas Gerais, e a de Camilo Santana, no Ceará. Juntos gastaram R$ 103 milhões, mais de 10% do que todos os mais de 100 candidatos a governador investiram no Brasil inteiro. 

O PT, nas suas campanhas estaduais, acumula um déficit de R$ 74,5 milhões. Vai cobrir sabem como? Extorquindo empreiteiras. Achacando bancos. Ameaçando empresas com cartinhas, como sempre faz ao final de cada campanha. Este partido defende o fim do financiamento privado de campanha porque rouba de forma escancarada as empresas públicas, além de usar recursos do Estado como aviões, palácios, cadastros de Bolsa Família, mão de obra dos Correios e outros bens públicos como se fossem privativos das candidaturas companheiras. 

Nunca na história do Brasil foi produzido um documento tão cínico como este.  Antes de clicar, tome Engov, Dramin, qualquer remédio contra vômitos. Esta organização criminosa chamada PT conseguiu superar os melhores momentos do seu criador. E olha que jamais houve um ser tão mentiroso  e tão canalha na vida política do país.
 
01 de dezembro de 2014
in coroneLeaks

NOVO MENSALÃO?!? QUIUSPARIU!!! AGORA É OFICIAL?

Vergonha! Dilma promete R$ 750 mil a cada parlamentar para aprovar PLN 36 e se livrar de crime que pode levar ao impeachment.
Anúncio da compra de voto foi publicado no Diário Oficial.
 
 
Um cheiro de pocilga toma conta do Palácio do Planalto.


O governo federal publicou um decreto em edição extra de sexta-feira (28) do "Diário Oficial da União" que autoriza a liberação de mais R$ 444 milhões para o pagamento de emendas parlamentares, verbas usadas por deputados e senadores para bancar obras em seus redutos eleitorais.
 
O texto, porém, condiciona explicitamente a ampliação do repasse à aprovação pelo Congresso do projeto de lei que derruba a meta fiscal e permite ao governo fechar as contas públicas de 2014 sem a obrigação de cumprir o superávit primário (economia para pagar os juros da dívida pública).

Com o decreto, cada parlamentar passaria a ter direito a cerca de R$ 750 mil a mais. A previsão para este ano é que cada parlamentar possa destinar até R$ 10,8 milhões em emendas. Com a mudança, o valor ficaria em torno de R$ 11,6 milhões. O valor total repassado pelo governo aos congressistas subiria para R$ 6,9 bilhões.

Após a tentativa frustrada de votar o projeto de lei na semana passada, uma nova sessão do Congresso está marcada para esta terça-feira (2), quando o governo espera que o texto seja aprovado.
No decreto, o governo afirma expressamente:

 "a distribuição e a utilização do valor da ampliação (...) ficam condicionadas à publicação da lei resultante da aprovação do PLN número 36, de 2014, em tramitação no Congresso Nacional".

E acrescenta que, se não for aprovado:

 “o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e o Ministério da Fazenda elaborarão novo relatório de receitas e despesas e encaminharão nova proposta de decreto".

No total, o decreto estipula a ampliação em cerca de R$ 10 bilhões do limite de despesas do Orçamento deste ano (já incluindo os R$ 444 milhões em emendas parlamentares). O aumento de despesa está previsto no último relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas, enviado pelo Ministério do Planejamento ao Congresso no dia 21.
 
(G1)

AÉCIO DIZ QUE "NÃO RETIRA NADA" DO QUE DISSE EM RELAÇÃO AO PT. E AFIRMA QUE LÍDER DO PT ESTÁ ENVOLVIDO NO PETROLÃO


https://www.youtube.com/watch?v=ZshzjYS8Yzs&feature=player_embedded

Esta entrevista foi concedida hoje, em Florianópolis, onde Aécio Neves foi agradecer a expressiva votação recebida em Santa Catarina. Assista. Para entender melhor, leia este post.
Hoje à tarde o senador vampiresco do PT, Humberto Costa, baixou o nível para atacar Aécio na tribuna do Senado. Logo ele, acusado de receber R$ 1 milhão do Petrolão, conforme delação premiada de Paulo Roberto Costa.
 
01 de dezembro de 2014
in coroneLeaks

SENADOR DO PT ACUSADO DE RECEBER R$ 1 MILHÃO NO PETROLÃO OFENDE GILMAR MENDES


 
Inquirido sobre o pedido de rejeição das contas de campanha de Dilma Rousseff, feito pelo PSDB junto ao STF, o senador Humberto Costa (PT-PE), acusado por Paulo Roberto Costa de receber R$ 1 milhão no Petrolão, declarou:

"Estamos tranquilos, essas contas vão ser aprovadas. O fato de serem analisadas por um ministro identificado com os oposicionistas vai fazer com que ela [aprovação] seja mais importante ainda."

Sem dúvida alguma, esta afirmação nojenta e imoral coloca o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, sob suspeição, sem que exista razão para isso. Que provas o petista tem para dizer que um ministro é identificado com o PSDB? Aceitaria que um tucano dissesse que  existem ministros no STF que não são isentos, por serem identificados com o PT?  Quem é este senhor, centro de tantos escândalos, para antecipar uma decisão da Suprema Corte?

O vampiresco Humberto Costa que agora elogia Kátia Abreu , deveria ler a coluna desta senadora que fará parte do governo Dilma, dando mais uma vaga ao PT no Senado, publicada no último sábado, na Folha de São Paulo. Lá ela declara sobre Gilmar Mendes:

"Cabe enfatizar que o ministro Gilmar Mendes é um dos mais sérios juristas deste país, cuja obra ultrapassa nossas fronteiras. No Tribunal, sempre pautou sua posição pela estrita aplicação da lei, não sucumbido a pressões como essas que hoje o acometem. Os que contra ele vociferam são os que não possuem o mínimo respeito pelo Estado Democrático de Direito." 

O desespero deste senador petista, envolvido que está no Petrolão, tem feito com que ele passe dos limites, atacando a tudo e a todos sem o mínimo decoro e o mínimo respeito. É um vampiro da democracia que, além de tudo, ainda quer censurar as redes sociais, no que recebeu dura reprimenda daquele que ele mais odeia: Aécio Neves.  
 
01 de dezembro de 2014
in coroneLeaks

OS DESUSADAMENTE ESTÚPIDOS

UM VÍDEO PARA ENTENDER COMO ALGUNS BRASILEIROS SE TORNARAM IDIOTAS QUE CAVAM A SEPULTURA DA DEMOCRACIA E DA LIBERDADE
https://www.youtube.com/watch?v=V3JFia3hvqs&feature=player_embedded

Yuri Bezmenov(*), era um funcionário do alto escalão da KGB a agência de espionagem da ex-URSS. Cumpria missão na Índia, quando resolveu desertar para o Ocidente. Este vídeo é a gravação completa e legendada em português de entrevista que concedeu à TV americana em 1984.
 
Lembrem-se que cinco anos depois, em 1989, tinha fim a denominada guerra fria. A URSS passara por um período de reformas que resultou no seu esfadelamento. As ex-repúblicas soviéticas voltaram a ser países independentes.
O famigerado Muro de Berlim foi derrubado e a ex-Alemanha Oriental desapareceu ao incorporar-se à então denominada Alemanha Ocidental.
Esses eventos históricos induziram as pessoas a acreditar que o comunismo havia acabado para sempre.
 
Mas como já escrevi inúmeras vezes aqui neste blog o Muro de Berlim desabava enquanto um muro ideológico já havia sido erguido para levar as pessoas a crerem que realmente o comunismo havia sido sepultado. Sim, porque esse muro ideológico nasceu com a contra-cultura, do final dos anos 60 do século passado.
E, por ironia do destino, foram os próprios cidadãos do mundo livre ocidental os “operários” que ergueram a muralha ideológica que no século XXI permite que, sem disparar um só tiro, o movimento comunista internacional lance suas garras sobre civilização ocidental com a finalidade de destruí-la .
 
O Brasil e a América Latina inteira já vivem um estágio avançado do denominado “socialisdmo do século XXI”, também conhecido como “bolivarianismo”. 
 
As razões que levaram Yuri Bezmenov a desertar da ex-URSS, na verdade não foram extintas. O movimento comunista internacional mudou apenas a estratégia de ação de forma a tornar imperceptível para a maioria esmagadora dos ocidentais o processo de  degradação ética, moral e política da civilização ocidental. 
 
Ao longo da entrevista se vê que não são apenas os militantes de partidos esquerdistas que promovem a agitação cultural por meio da grande mídia e da área educacional e até mesmo religiosa.
Mas hoje, como há décadas, grandes empresários capitalistas são fiadores dessa insana caminhada que conduz ao fim das liberdades civis, sobretudo a sagrada liberdade individual.
Reparem que a liberdade individual é a sede de todas as liberdades!
Quando o Estado expropria a liberdade individual tem-se uma ditadura pura e simples!, sim, porque cada indivíduo constitui uma espécie de molécula que dá forma e consistência para a 'matéria' liberdade!
 
E os exemplos estão todos os dias no noticiário político e econômico aqui mesmo no Brasil. Vejam por exemplo que o banqueiro do Bradesco, Joaquim Levy, aceitou o convite da turma do PT para ser ministro da Fazenda da Dilma. O chefe de Levy, o presidente do Bradesco, Luiz Trabuco, foi ter diretamente com a Dilma para ajustar a ida de seu subordinado para o governo comunista do PT. 
 
A história se repete. Nessa entrevista Yuri faz apelo dramaticamente para os empresários, banqueiros e homens de negócio para não ajudarem a ditadura comunista soviética que na época estava reinando absoluta. Pede encarecidamente para que estadistas ocidentais não tratem o então governo da URSS como governo, mas como uma quadrilha de assassinos!
 
Mas se o prezado leitor ver este vídeo irá reparar que esse comportamento suicida de empresários e políticos continua igual ou pior que no tempo da guerra fria. Aliás, o candidato oposicionista Aécio Neves, durante a campanha eleitoral recente, elogiou o governo de Lula, por ter mantido a economia estável! Pior: tratou o PT como um partido político normal!
E, para concluir, Aécio Neves telefonou para Dilma cumprimentando-a pela vitória, logo que a Smartmatic deu por finalizada a “apuração” dos votos.
 
Peço encarecidamente que vejam com atenção vídeo acima. Como cidadão brasileiro e, mais ainda, como advogado e jornalista profissional, tenho a consciência absolutamente tranquila.
Estou cumprindo com o meu dever na defesa intransigente do Estado de Direito Democrático e, sobretudo, da liberdade! E o faço fazendo o jornalismo verdadeiro que é difundir “informação” e não a “desinformação”.
E a informação verdadeira, lamentavelmente, não está mais disponível nos veículos da grande mídia, todos eles se transformaram em veículos de desinformação a serviço do golpe comunista levado a efeito no Brasil pelo PT e seus sequazes. Como podem notar, um golpe de Estado diferente, dissimulado e aplicado por etapas.
 
Nego-me a ficar comentando e/ou analisando o “novo ministério da Dilma”. Isso é coisa para os psicopatas da Folha de S. Paulo, Estadão e Rede Globo, todos eles prostitutas ideológicas. Segundo explica detalhadamente Yuri Bezmenov, concretizado o golpe comunista esses idiotas úteis serão os primeiros a serem eliminados pelo regime!

(*) Yuri Alexandrovich Bezmenov nasceu em Mitischi, União Soviética em 1939 e faleceu em Windsor, Canadá, 1993, onde viveu depois que desertou, segundo sua biografia disponível na Wikipedia.
 
01 de dezembro de 2014
in aluizio amorim

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE

                                    Governo do PT afunda o Brasil!
 
01 de dezembro de 2014

"O CRISTIANISMO É UMA INVENÇÃO DE CÉREBROS DOENTES".

Artigos - Educação 
Terrível, mas já não surpreende. Deu nos jornais: foram recolhidas cartilhas que seriam homofóbicas e foram distribuídas aos professores da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro. Segundo a denúncia feita pelo grupo de pesquisa Ilè Obà Òyó, do programa de pós-graduação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, e acatada pelo Ministério Público carioca e pela Secretaria de Estado da Educação, a cartilha intitulada Chaves para a Bioética conteria “conteúdo discriminatório (homofóbico e machista)”. Terrível, não?

Versões da cartilha estão disponíveis na internet, em várias línguas. Fui lê-las, não resisti. Encontrei a versão portuguesa, que dizem ser quase idêntica à brasileira, salvo a parte sobre teorias de gênero, que foi acrescentada e pode ser lida na versão americana. Foi organizada pela Fundação Jerôme Lejeune, sendo que 2 milhões de exemplares foram distribuídos no Brasil durante a Jornada Mundial da Juventude de 2013, no Rio.
Tem cerca de 80 páginas, com nove capítulos tratando de temas como aborto, eutanásia e teorias de gênero. Em todos, lê-se, primeiro, informações de caráter científico. Depois, vêm as implicações e dilemas éticos abordados de um ponto de vista mais filosófico que religioso. No fim, na versão brasileira, vem um quadro com “O que diz a Igreja”.

Voltei a ler o noticiário, pois fiquei confuso. Afinal, o que seria o tal conteúdo discriminatório? Não se diz, só se acusa. E, além de censurar as cartilhas, o Ministério Público ainda determinou realização de campanhas de esclarecimento sobre a necessidade de respeito a todos os modelos familiares e orientações sexuais para “neutralizar qualquer conteúdo eminentemente religioso nas cartilhas (em especial a fim de repudiar o conteúdo descrito como ‘Teoria do gênero’)”.

Desrespeito a certos modelos familiares e orientações sexuais? Mas, já na introdução do manual, escrita pelo presidente da fundação responsável pela cartilha, lê-se: “Em contrapartida, nunca devemos julgar as pessoas que não fizeram as mesmas escolhas”.
Isso é desrespeito? Se é assim, então é a mera defesa do modelo familiar cristão que é inaceitável, “desrespeitosa”, “discriminatória”. Logo, assegura-se o respeito a todos os modelos familiares, menos o cristão; afinal, é preciso “neutralizar qualquer conteúdo eminentemente religioso nas cartilhas”. Quem está discriminando mesmo?

E quanto às teorias de gênero, tratadas com especial apreço pelo Ministério Público, são incontroversas? É proibido ser contra tais teorias? Tornaram-se lei? Não – tanto que, recentemente, o Congresso Nacional retirou do projeto de lei do Plano Nacional de Educação a referência a essas teorias, justamente por serem muito controversas.
Por que, então, tratá-las como se fossem dogmas indiscutíveis, censurando quem delas discorde e impedindo o debate no sistema de ensino?

Eis a intolerância dos tolerantes. A realidade é que, na diversidade tão louvada do “politicamente correto” imperante, o cristianismo não se inclui, não pode nem mesmo ter voz. Isso iria contra os “direitos humanos”, pelo visto.
Quão distantes estamos, então, de afirmações como a famosa frase que aqui serve de título? Ah, o leitor não sabe quem a disse? Hitler. Pois é. Terrível, não?


Publicado no jornal Gazeta do Povo.
01 de dezembro de 2014
Francisco Escorsim é advogado e professor.

PABLO CATATUMBO, DAS FARC: UM SANGUINÁRIO DEPRAVADO SEXUAL

Notícias Faltantes - Foro de São Paulo
Quando o terrorista Jorge Torres Victoria, vulgo Pablo Catatumbo apareceu em Havana, passado de quilos como conseqüência da vida mole que leva no Valle del Cauca e com o descarado discurso de ser pacifista, intelectual, historiador e até humanista, segundo disseram os superficiais jornalistas que cobrem a informação da farsa de Santos, ninguém publicou nem pôs atenção ao estarrecedor prontuário criminal deste bandido calenho [1] que foi freqüentador de Pablo Escobar, membro do M-19, delinqüente de bairro e um dos cabeças mais sanguinários das FARC com perversa inclinação à pedofilia, o sicariato, o narco-tráfico e o seqüestro. O mais comovedor que rumorejaram os jornalistas é que este assassino em série estava doente de câncer e os médicos cubanos o atenderiam.
 
O testemunho da desmobilizada Marisela Narváez, ex-integrante das Frentes 43, 26 e 27 das FARC é claro e contundente, e deveria ser tema de profunda análise na mesa de conversações em Cuba, pois os crimes e as atrocidades ordenadas pelos capos do cartel das FARC são demasiadas e não podem ficar na tropical proposta do Promotor Montealegre, segundo o qual os bandidos farianos não pagariam um só dia de cárcere, senão que fariam trabalhos comunitários para um “esquecer e começar de novo”.
 
Em contraste, a Colômbia inteira quer que cada integrante da justiça cumpra com o dever para o qual foi nomeado, que investigue e acuse ante os juízes correspondentes criminosos como Catatumbo, para que paguem por condutas delitivas aberrantes como a seguinte:
Marisela Martínez Narváez, vulgo Nancy, uma bonita loura de pele cor de canela e olhos cor de mel, foi até o inferno e voltou durante vários anos de sua vida.
 
Não cabe outra definição para descrever as vivências desta jovem bogotana, nascida em um lar rico no bairro Rionegro da capital da república, criada com todas as comodidades da vida moderna e educada em um colégio dirigido por religiosas, até quando por azar da vida terminou enrolada nas FARC, com a idade de 13 anos.
 
O pai e a mãe de Marisela se separaram quando ela tinha apenas seis anos de idade. Por acordo mútuo, decidiram que a menina ficaria vivendo com o pai na casa do bairro Rionegro, porque a mãe foi para Medellín viver com seu amante.
 
O pai de Marisela comercializava com esmeraldas, negócio do qual obtinha suculentos rendimentos. Seu comportamento licencioso e as prolongadas ausências como chefe da casa incidiram na personalidade perturbada de sua filha, que cresceu ao lado de diferentes empregadas domésticas, portanto, nunca teve nem carinho nem orientação de seus pais.
 
Quando Marisela completou 11 anos entrou para o sétimo ano, porém já era um estorvo para seu pai que quase diariamente levava prostitutas e amantes ocasionais para casa, e a filha que recebia formação religiosa lhe reclamava que não fizesse aquilo.
 
O comerciante de esmeraldas optou por enviá-la para viver com os padrinhos de batismo no bairro El Campín. A madrinha sentia inveja porque Marisela estudava num colégio melhor que o de suas filhas, complexo que exteriorizava ao lhe diminuir a porção de alimentos, lhe limitava as saídas à rua, não lhe entregava os dinheiros que seu pai lhe enviava, e para completar a desdita, o padrinho tentou violentá-la várias vezes.
 
O triste e desafortunado para ela era que não tinha ninguém a quem contar seus sofrimentos, ou em quem confiar seus segredos. Sua vida já era um inferno e ela não sabia que ia cair em outro pior.
Quando Marisela terminou o nono ano, falava e escrevia o idioma inglês com fluência, virtude que desatou ainda mais invejas em sua madrinha. Iniciadas as férias de final de ano, Marisela pôde falar com seu pai que lhe comentou que havia comprado uma fazenda de gado em Puerto Lleras, Meta.
 
Ansiosa por sair do minúsculo espaço de intrigas, invejas, maus tratos e humilhações, pediu a seu pai que a levasse a essa fazenda para passar férias. As extensas planuras, o clima cálido, o ar puro, o gado, as paisagens e em geral a vida aberta como uma flor em primavera impressionaram Marisela, que rogou a seu pai que a deixasse ali até que terminassem as férias.
 
Como o pai não tinha nenhum interesse em cuidar de sua filha e lhe importava muito pouco qual fosse sua sorte, aceitou o pedido da jovem e ele voltou a Bogotá.
Uma semana depois de estar lá, Marisela descobriu a verdade. Seu pai comprou a fazenda para cultivar coca com a aparência de criar gado. A descoberta a desalentou mais, quando descobriu que o local era freqüentado por terroristas da Frente 43 das FARC para cobrar a quota de gramagem e, além disso, atuavam como co-administradores do negócio ilícito em que seu pai estava metido.
 
Até esse momento os conceitos que Marisela tinha a respeito das FARC e do narco-tráfico eram esses dois que a rádio e a televisão projetavam.
Chorou muito ao evidenciar que o único ser que ela tinha na vida, quer dizer, de quem dependia seu futuro, estivesse implicado em tratos com as organizações delitivas mais procuradas pelas autoridades. Ela intuía que nesse espaço sombrio do delito, seu pai poderia morrer ou ser capturado, e ela ficaria desamparada no mundo.
 
A aparência exterior de menina da cidade chamou a atenção dos terroristas que comentaram ao cabeça do grupo que na fazenda de Narváez havia uma jovem muito bonita, que falava inglês e queria conhecer um acampamento das FARC. O cabeça foi até a fazenda e entrevistou Marisela. Como o delinqüente foi a primeira pessoa que ouviu os problemas que afligiam Marisela, surgiu entre os dois uma espécie de simpatia compreensiva.
 
O experiente terrorista lhe referiu haver estudado alguns semestres de sociologia na Universidade Nacional, que também era bogotano, que provinha de uma família bem de vida e que evidenciara que o dinheiro não era tudo. Depois lhe propôs que entrasse na guerrilha, já que nesses dias seqüestraram dois norte-americanos na serra da Macarena e ela podia servir-lhes como intérprete.
 
A incauta jovenzinha lhe disse que não desejava ser guerrilheira, que simplesmente tinha curiosidade em conhecer um acampamento guerrilheiro por dentro para saber como se vivia lá, já que o conceito que ela tinha das FARC era o de pessoas que causavam muitos danos ao país.
 
O habilidoso cabeça a enganou ao dizer que aceitava levá-la à guarida para que conhecesse de perto como se vivia lá, mas quando chegaram ao local outros terroristas lhe disseram que ela não poderia voltar à sua casa assim sem mais nem menos, porque a partir desse momento já era considerada uma guerrilheira das FARC.
 
Nesse momento apareceu a amante do cabeça e disse a Marisela que se alistasse porque seria integrada a um curso político-militar para jovens de sua idade, que iniciaria em três dias, ao cabo dos quais chegaram 27 camponeses adolescentes como Marisela para compartilhar com ela os ensinamentos iniciais da guerra de guerrilhas.
 
Seu pai voltou a Puerto Lleras um mês mais tarde, com a finalidade de retornar a Bogotá com Marisela, porém, como os administradores da fazenda lhe comentaram que sua filha andava com a guerrilha, ele negou-se a pagar a quota de gramagem se não lhe devolvessem sua filha.
 
Os terroristas da Frente 43 das FARC o assassinaram e ocultaram a verdade a Marisela, até dois meses antes dela escapar da guerrilha, quando um deles que a cortejava lhe confessou a verdade, já que os delinqüentes a tinham convencido de que seu pai não havia voltado à região porque estava desgostoso, porque ela havia entrado para as FARC.
 
Durante os três primeiros meses de treinamento Marisela chorava muito. Deixou de comer, adoeceu de uma infecção intestinal e quase morre. Era muito duro para uma menina de sua idade, criada em meio às comodidades citadinas, amoldar-se à inóspita vida da selva.
 
Com cinismo, os terroristas repetiam que seu pai manifestava que se a visse era capaz de matá-la. Como não tinha outra alternativa, aceitou permanecer nas FARC para não conviver com sua madrinha em Bogotá.
Terminado o curso, Marisela foi enviada à Frente 27 dirigida por Pablo Catatumbo [2], que lhe pôs o olho desde quando chegou à sua guarida. A primeira noite Catatumbo foi à tenda de Marisela propor que dormisse com ele porque, segundo suas palavras, amancebar-se com o chefe da Frente lhe daria certo status entre os terroristas, além de alguns privilégio dos quais os demais não gozavam.
 
Catatumbo estava bêbado e falava incoerências. Assustada, Marisela o esbofeteou e gritou em busca de ajuda. Arnulfo, o relevante, convenceu Catatumbo para que passasse ao repouso. No dia seguinte Catatumbo reuniu todos os terroristas para comunicar-lhes que na noite anterior Marisela havia tentado matá-lo, e que ele mesmo a fuzilaria quando lhe fizessem o conselho de guerra, depois que voltasse do Secretariado de uma reunião com Tirofijo. Ordenou que a amarrassem e pariu para Casa Verde.
 
Era tal a fragilidade e a aparência inofensiva de Marisela que o segundo cabeça dispôs que a soltassem e quando Catatumbo voltou, o convenceu de que não a assassinasse. Nesses dias chegou à guarida a concubina de Catatumbo, uma médica graduada que trabalha como professora em uma Universidade em Bogotá.
 
A amante do chefe terrorista permaneceu um mês no lugar e tomou certo apreço a Marisela, que não se atreveu a contar-lhe que Catatumbo tentou violentá-la e queria fuzilá-la. Além disso, para evitar que os demais bandoleiros soubessem a verdade, Catatumbo coordenou no Secretariado a transferência de Arnulfo para uma das Frentes que delinqüem em Cundinamarca.
 
A visita da amante de Catatumbo à guarida coincidiu com a execução do plano de limpeza interna das FARC, ordenado por Jacobo e Tirofijo, denominado pelos cabeças comunistas com o mote de Plano Condor fariano. Essa foi a razão para a reunião que motivou a ausência intempestiva de Catatumbo, o depravado sexual.
Dos crimes ordenados por Pablo Catatumbo, o que mais impressionou Marisela foi o de um menino de 9 ou 10 anos de idade, fuzilado por intrigas de “Emilio cancharina”, um cabeça de esquadra rude, muito dado às piadas e às intrigas para ganhar a confiança de Catatumbo e do Mono Jojoy.
 
Uma tarde a esquadra de cancharina regressou à guarida, depois de recolher a economia [3]. Todos os terroristas haviam carregado pesados sacos, inclusive o menor de idade a quem também lhe colocaram cargas de duas arrobas cada ciclo. Estavam esgotados e queriam preparar um refresco para beber. Como o menino era o menor de todos, cancharina lhe ordenou:
- Vai, chino, e apanha a água no rego.
“Envie outra pessoa para cumprir a tarefa, porque estou muito cansado”. Ofuscado, o ignorante cabeça deu um tapa na cara do infante e depois lhe golpeou em várias partes do corpo com a parte plana de um facão.
Dolorido pelos golpes o menino lhe gritou:
- Velho filho da puta aproveitador, um dia desses eu vôo daqui e lhes trago o Exército para que peguem todos vocês.
 
Ferido em seu orgulho e arrogância, cancharina ordenou que o amarrassem e o levaram à tenda. Marisela presenciou o tremendo golpe e depois o forjado informe de cancharina a Catatumbo, dizendo que o menino lhe havia apontado com um fuzil para matá-lo, que tinha um irmão na Polícia e outros no DAS, portanto, tratava-se de um infiltrado pelo inimigo que a qualquer momento podia traí-los.
 
Catatumbo e sua amante estiveram de acordo que, ao assassinar esse menino, os demais infiltrados cairiam com rapidez, se sentaria um precedente e se informaria aos camaradas Manuel e Jacobo que o Plano Condor estava em plena execução, porque já estavam detectando e justiçando os infiltrados.
 
Em menos tempo do que Marisela esperava, os cabeças convocaram o conselho de guerra. As acusações do promotor contra o menino foram aterradoras. Até o acusaram de imaturidade revolucionária produzida pela alienação mental que o inimigo lhe causou.
 
No momento de fazer a exposição de sua defesa o infante implorou:
- Senhor Pablo, lhe peço que contem à minha mãe lá em Fuente de Oro e que me ponham uma cruz onde me enterrarem.
As desesperadas frases do indefeso menor de idade não comoveram Catatumbo, mas afetaram sim a Marisela, que temia que por não ter permitido que Catatumbo a violentasse, poderia se sentar no banco dos acusados, com o terrível agravante de que a versão do cabeça seria a válida e que a que dariam credibilidade para tomar as mortíferas decisões nos conselhos de guerra.
 
Devido a que Arnulfo era a única testemunha dos fatos e já não estava ali para declarar a seu favor, Marisela também votou contra sua vontade pelo fuzilamento do menino. A votação contra o traidor criminoso foi unânime, porque ninguém queria reconhecer méritos em quem “atentou contra a vida de um camarada comandante”.
 
Marisela também presenciou o assassinato de Rosalba Reyes, vulgo Carmen, uma camponesa do povo [4] nascida e criada em Fuente de Oro-Meta. Quando tinha 16 anos, Rosalba foi namorada de um agente de polícia, mas o fardado foi transferido para Barranquilla e ela jamais voltou a saber nada dele.
 
Completados os 17 anos, Rosalba ingressou nas FARC convidada por um primo que raspava folha de coca e a negociava em Puerto Toledo-Meta. A desditosa jovem carregava na mochila a foto de seu primeiro amor, e algumas cartas platônicas que lhe escrevia dizendo que por ele voltaria à vida civil, ou até informava onde se encontrava.
 
O Plano Condor continuava de pé. Uma manhã, Catatumbo ordenou a revisão das mochilas de todos os terroristas, com tanta má sorte para Carmen que cancharina encontrou a foto do agente de polícia e as cartas. A trama foi urdida de imediato.
 
Imputaram-lhe denúncias por delitos graves contra as FARC. Culparam-na de ser infiltrada, pertencer a uma rede de inteligência inimiga, de ser traidora, etc. Nessa mesma tarde Wilson, um terrorista natural de San José del Guaviare a fuzilou, do mesmo modo como crivou de balas o menino de 10 anos.
 
Outra situação aberrante foi a experimentada por Isabel, uma jovem terrorista órfã de pais que ingressou na Frente 27 das FARC em Vistahermosa-Meta. A jovem padecia de transtornos emocionais e psíquicos. Na guarida circulava um exemplar da revista Semana, na qual havia a foto de um agente de polícia.
Ingênua, Isabel recortou a fotografia e a guardou dentro de sua mochila porque, segundo ela, se parecia com seu pai. Leicer se deu conta de que a jovem carregava consigo a tal foto e a delatou a Catatumbo, que mandou procurar a mochila e a convocatória imediata de um conselho de guerra, para aplicar a justiça revolucionária aos traidores do movimento armado.
 
Desta vez a amante de Catatumbo interveio asseverando que Isabel não tinha os cinco sentidos em ordem, então, prorrogou-se o assassinato da inocente vítima, a quem se lhe tomou o armamento e lhe designaram funções de rancho e lavagem de roupas. Uma semana depois Wilson surpreendeu Chiqui, como chamavam Isabel, fornicando com outro terrorista que nesse momento se encontrava de guarda ou sentinela.
A acusação foi imediata contra os dois traidores que, segundo Catatumbo, estavam de acordo com o Exército para deixar os soldados passarem por esse setor para a guarida.
 
Em um acelerado conselho de guerra, ambos foram declarados culpados e fuzilados por Wilson “o carniceiro”. Além disso, Marisela observou que mediante este procedimento demencial, Pablo Catatumbo, também conhecido com os cognomes Aníbal ou Hernán, cumpriu ao pé da letra as instruções do Plano Condor, e ordenou o assassinato de aproximadamente 50 terroristas das Frentes 26, 27 e 43. Depois foi delegado pelo Secretariado das FARC em Caracas e Tlaxcala, para falar de paz e direitos humanos com delegados do governo nacional.
 
Quando Tirofijo resolveu suspender os assassinatos nas guaridas, porque haviam ultrapassado ao cometer excessivos crimes e violações contra os direitos humanos, Pablo Catatumbo e Martín Sombra [5] fizeram uma assembléia com os sobreviventes para esclarecer-lhes que nem todos os assassinados eram infiltrados, senão que entre eles havia lumpen, quer dizer, uma escória social que deviam eliminar, para o bem do movimento armado e sua projeção política na vida colombiana.
 
Por sua parte, Marcelino Trujillo Bustos, vulgo Martín Villa, um dos terroristas mais antigos das FARC e que também participou dos assassinatos, afirmou que assim impediram a sabotagem do inimigo e a infiltração de qualquer pessoa no movimento.
 
As justificativas do massacre foram tão descabidas quanto atrozes. Marisela pensou em suicidar-se, mas como mantinha a fé em Deus e para ela seguiam vigentes os conceitos religiosos que lhe inculcaram no colégio, suportou a tortura de permanecer nas FARC.
 
Entre os jovens sacrificados caíram alguns filhos de reconhecidos auxiliadores da guerrilha no Meta, a quem mentiram ao lhes dizer que seus filhos morreram em combates contra o Exército. Sem dúvida, a estruturação marxista-leninista do cartel das FARC os converte nos mestres da mentira e do engano.
 
Terminada a assembléia, Marisela falou com José Antonio Vargas, vulgo Esteban, cabeça da Frente 26, para que a levasse para lá, já que tinha medo que Catatumbo a assassinasse. Esteban intercedeu por Marisela e Catatumbo aceitou sua transferência.
 
Porém, antes de partir ela teve que esperar para assistir ao conselho de guerra e fuzilamento de Elkin, outro terrorista menor de idade que, por descuido com o material, perdeu as peças de um fuzil e foi acusado de fazê-lo de propósito, para que o inimigo os atacasse e os surpreendesse sem as armas suficientes para se defender. Para ler a história completa faça clic aqui (http://www.luisvillamarin.com/obras/conflicto-colombiano/1/31-la-selva-roja.html).

Notas da tradutora e do autor:
[1] Natural de Cali (G.S.)
[2] Em junho de 1992, a Revista Semana informou que entre os processos na Justiça norte-americana contra narco-traficantes há um contra Pablo Catatumbo, porta-voz das FARC em Tlaxcala, México, investigado pelo plantio de papoula e a produção de heroína por parte de uma Frente das FARC. Jairo Bárcenas diz que Catatumbo desertou das FARC, porém que Jacobo o localizou no México de onde o trouxe e lhe perdoou a falta.
[3] Remessa.
[4] Pessoa nascida em uma vereda, e que vive na área urbana do município ao qual pertence.
[5] Anos mais tarde carcereiro de militares, policiais e dirigentes políticos seqüestrados pelas FARC.
 
Cel. Luis Alberto Villamarín Pulido
Tradução: Graça Salgueiro

OAB E SUA INSÓLITA COMISSÃO DA VERDADE SOBRE A ESCRAVIDÃO NEGRA. MAS SOBRE O PETROLÃO, NADA...

Artigos - Governo do PT 
A tarefa, é claro, tem que envolver o governo petista. Qualquer outro, mandaria a OAB cuidar da própria vida. Mas sabe bem a OAB que se o governo não participar não aparece dinheiro para a colheita.

A recente decisão tomada pelo Conselho Federal da OAB me fez ver como esses devaneios históricos transitam no Brasil. Devagar e sempre. Demoram mas vão para onde os querem levar. As motivações para que avancem são muitas e graves: é tudo questão de privilégio, poder e dinheiro.


A notícia me lembrou de um artigo que escrevi em 1999, para o Correio do Povo. Estávamos, no Rio Grande do Sul, sob o governo petista de Olívio Dutra, nosso conhecido Exterminador do Futuro. A Secretaria de Educação, totalmente dedicada à conquista gramsciana da hegemonia, lançara uma cartilha que tratava obviedades históricas como achados ideológicos do governo popular e democrático.
O texto que escrevi a respeito dessa cartilha tinha por título "Aqui são outros quinhentos" e, lá pelas tantas, dizia assim:
"Doravante, de acordo com o livrinho vermelho dos pensamentos da SEC, passa-se a ensinar a grande novidade de que havia índios no local do desembarque ocorrido em 21 de abril de 1500, atribuindo-se a esse episódio, portanto, o nome de Invasão. Tal verdade histórica estabelece uma conveniente referência para homologar as práticas do MST. Nesse livreto é ensinado ao povo que o país chamado Brasil, constitui, há cinco séculos, um sinistro e gigantesco usucapião lançado contra os primitivos e legítimos proprietários."

E prossegui, ironizando: "Também é denunciado, ali, que os ancestrais dos negros e mulatos foram trazidos para a América como escravos, nos infectos porões de navios negreiros. Quem ler a cartilha fica com a impressão de que antes do governo popular e democrático, a versão dominante é a de que os negros aportaram ao Brasil como turistas, a bordo de confortáveis transatlânticos. Só a democracia popular e participativa do governo petista teria permitido arrancar o véu da mentira e revelar para a História, que os escravos, inclusive, trabalhavam de graça e eram frequentemente maltratados."

Passados 15 anos, chega a vez da OAB. Transitando ao largo de bibliotecas inteiras, toneladas de livros escritos sobre o tema em diversos idiomas, propõe ela que o governo crie uma Comissão da Verdade sobre a escravidão. A tarefa, é claro, tem que envolver o governo petista. Qualquer outro, mandaria a OAB cuidar da própria vida. Mas sabe bem a OAB que se o governo não participar não aparece dinheiro para a colheita.

Enfim, na perspectiva dos pais da ideia, tudo se passa como se a vinda dos escravos africanos fosse um mistério insondável, um autêntico naufrágio da verdade que agora, felizmente, sob um governo que sabe muito bem criar e se beneficiar de cisões e ressentimentos, será "resgatada" dos mais profundos abismos da história universal. Parolagem político-ideológica que a Secretaria de Educação do governo Olívio Dutra iniciou no Rio Grande do Sul há 15 anos e que, agora, poderá render um "fundo de reparação" cuja conta, como sempre, virá para a sociedade. Como será com a farra do "Petrolão", a respeito do qual a OAB nada diz.

01 de dezembro de 2014
Percival Puggina

O NEXO IRÃ - CUBA - VENEZUELA


 Notícias Faltantes - Foro de São Paulo
 
Na Venezuela e na Bolívia o Irã deu mais um passo, ao desenvolver uma presença militar através de acordos conjuntos nas indústrias de defesa. Na Venezuela, a zona zero desta atividade é o estado Aragua, onde El Aissami é o governador.


Meus leitores lembrarão que em julho os Estados Unidos solicitaram às autoridades locais a prisão e a extradição do general venezuelano Hugo Carvajal, por suspeita de tráfico de drogas com as guerrilhas colombianas. Carvajal foi detido mas a Holanda interveio, rechaçou o pedido de extradição e o deixou em liberdade.
 
O general havia sido enviado para ser o cônsul venezuelano na ilha e difundir propaganda bolivariana. Teria sido uma importante detenção de inteligência para os Estados Unidos. Por isso não foi muito surpreendente que o ministro de Relações Exteriores venezuelano na ocasião, Elías Jaua, e a esposa do presidente Nicolás Maduro, Cilia Flores, celebrassem a decisão da Holanda recebendo o avião no qual Carvajal regressou a Caracas.
A terceira pessoa de alto nível no comitê de boas-vindas no aeroporto - o governador do estado Aragua, Tarek Zaidan El Aissami Maddah, parecia fora de lugar porque não pertence ao governo nacional. Bem, isso se não se leva em conta seu currículo: parte mestre das relações com o Oriente Médio, parte revolucionário cubano honorário e parte chavista altamente ambicioso, El Aissami é o sonho tornado realidade para Teerã e Havana. Isso o converte em um homem influente na Venezuela.
 
Embora o presidente Barack Obama seja pressionado por ativistas de esquerda para mudar a política dos Estados Unidos sobre Cuba antes da próxima Cúpula das Américas que será celebrada em abril no Panamá, suas opções são limitadas por leis que requerem a aprovação do Congresso para realizar mudanças. Não obstante, uma decisão importante em suas mãos é eliminar Cuba da lista de estados que patrocinam o terrorismo do Departamento de Estado dos Estados Unidos. Antes que o presidente faça isso, os norte-americanos devem estar a par das acusações de um analista de segurança da região sobre o trabalho de El Aissami a favor do islam radical e respaldado por Cuba.
 
O ocidente está ciente da crescente presença do fundamentalismo islâmico na América, porém as autoridades poderiam estar subestimando a ameaça. Joseph Humire é um analista de segurança e co-editor de Iran’s Strategic Penetration of Latin America (algo assim como A penetração estratégica do Irã na América Latina), um livro publicado este ano. Em uma entrevista na semana passada em Nova York, Humire descreveu o progresso considerável do Irã, ao longo de três décadas, em estabelecer operações na região.
 
As etapas iniciais do processo incluíram agentes clandestinos que usaram mesquitas para fazer conexões no interior das comunidade muçulmanas, e depois aproveitaram essas relações para ter acesso à riqueza e ganhar proeminência política. Nos lugares onde estas primeiras incursões foram exitosas, assinala Humire, o Irã abriu embaixadas e estabeleceu acordos comerciais que permitem aos agentes criar negócios, que podem ser utilizados como fachadas para operações encobertas.
 
Na Venezuela e na Bolívia o Irã deu mais um passo, ao desenvolver uma presença militar através de acordos conjuntos nas indústrias de defesa. Na Venezuela, a zona zero desta atividade é o estado Aragua, onde El Aissami é o governador.
 
Havana aplaude a intervenção islâmica. Desde o surgimento do chavismo, Cuba proporcionou serviços de inteligência à Venezuela e seus aliados regionais, principalmente Nicarágua, Bolívia e Equador. Humire diz que também forneceram tecnologia da informação para passaportes, o que permitiu a esses países tramitar documentos a pessoas do Oriente Médio, outorgar documentos novos e manter em segredo suas verdadeiras identidades. Cuba utilizou esta capacidade para intercambiar informação com países afins, inclusive Rússia e Irã.
 
Criado na Venezuela por um pai nascido no Líbano e doutrinado pelo movimento estudantil de esquerda Utopia 78, na Universidade de Los Andes, foi ministro do Interior entre 2008 e 2012. Segundo um informe de junho de 2014 do Center for a Secure Free Society, com sede em Washington, do qual Humire é diretor executivo, “autoridades regionais de inteligência” acreditam que o escritório de El Aissami utilizou tecnologia da informação desenvolvida pela segurança estatal cubana, para outorgar a 173 pessoas do Oriente Médio novas identidades venezuelanas que são extremamente difíceis de rastrear.
 
O informe, Canada on Guard: Assesing the Immigration Threat of Iran, Venezuela and Cuba (algo como Canadá em guarda: avaliando a ameaça imigratória do Irã, Venezuela e Cuba), assinala que autoridades de inteligência da região acreditam que “entre as pessoas mais notáveis” que receberam documentos falsos de Caracas estavam Suleiman Ghani Abdul Waked, um importante membro do Hizbolah libanês. O mesmo informe, que cita entrevistas com autoridades de inteligência latino-americanas anônimas, sustenta que El Aissami construiu “um conduto terrorista criminoso que traz militantes islâmicos à Venezuela e países circundantes, e envia fundos ilícitos da América Latina ao Oriente Médio”. Humire me disse que o governo venezuelano qualificou o informe como propaganda norte-americana.
 
Aragua é a sede de Parchin Chemical Industries (PCI) e Qods Aviation, duas empresas das Forças Armadas iranianas que têm sociedade com a indústria militar venezuelana, segundo Iran’s Strategic Penetration of Latin America. PCI é fabricante de explosivos, munição e propulsores de mísseis. Qods é produtor de veículos aéreos não-tripulados. Ambas companhias foram sancionadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, sob a Resolução 1747.
 
O capítulo escrito por Humire assinala que Havana agora “tenta cancelar sua dívida com o Irã”, para receber assistência econômica de Teerã. Esta ajuda, sem sombra de dúvida, estará condicionada a um maior acesso iraniano aos países sob a influência cubana, inclusive Venezuela, diz o expert. Provavelmente recorrerão a El Aissami, para que ele os ajude.
 
01 de dezembro de 2014
Mary Anastasia O’Grady
Tradução: Graça Salgueiro