"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 17 de julho de 2017

A MELHOR PALESTRA DO MUNDO - FÍSICA QUÂNTICA E ESPIRITUALIDADE

CAI DE VEZ A MÁSCARA DE CIRO GOMES E DO PDT

UM GRANDE NEGÓCIO CHAMADO POBREZA

DIFERENÇA DA CHEGADA DO LULA E BOLSONARO NO AEROPORTO

Diferença da chegada do Lula e Bolsonaro no aeroporto

  • 6 horas atrás
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17 de julho de 2017
postado por m.americo

17 DE JULHO DE 2017

SÓ OS INTELECTUAIS DE GALINHEIRO DEFENDEM O PINGUÇO

Só os intelectuais de galinheiro defendem o pinguço.

  • 1 dia atrás
  • 4.282 visualizações
16/07/2017 - O PT, mesmo com o nome e o currículo na latrina, ainda tem como cabos eleitorais alguns comunistas tidos como intelectuais de galinheiro. Eles persistem na ps
17 de julho de 2017
postado por m.americo

EMPRESÁRIO LEVA CORTADA FENOMENAL DE SÉRGIO MORO AO TENTAR JUSTIFICAR PROPINA MILIONÁRIA

RECORD ANUNCIA QUE DELAÇÃO DE PALOCCI INCRIMINA A REDE GLOBO


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Ilustração reproduzida do Arquivo Google
A Rede Record entrou no páreo da luta da Rede Bandeirantes no combate à tentativa de desesperada da Rede Globo de derrubar o governo Temer a qualquer custo. A emissora promete uma “reportagem-bomba” a ser exibida no “Domingo Espetacular” deste domingo (dia 16). O programa levará ao ar detalhes da delação do ex-ministro Antonio Palocci que envolvem a concorrente.
Em chamada, o apresentador Paulo Henrique Amorim adianta a matéria: “Os detalhes da delação premiada que podem colocar um grande grupo de comunicação no meio do escândalo da operação Lava Jato. O ex-ministro Antonio Palocci negocia contar tudo ao juiz Sérgio Moro”. Há cerca de uma semana, a coluna Radar-On-Line da Veja informava que o ex-ministro Antonio Palocci havia incluído em seu pacote de delação um anexo inteiro sobre os controversos benefícios fiscais colhidos pela Rede Globo durante o governo do ex-presidente Lula.
“Prestes a ser concluída, a delação de Antonio Palocci tem um anexo que entra e sai da versão final — sobre questões fiscais da Rede Globo”.
“DESESPERO” – A nota lembra que Moro “condenou o ex-ministro a 12 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro”. Talvez isto explique o desespero de João Roberto Marinho, que foi ao Instituto Lula pedir que o petista se candidatasse à Presidência em 2014 no lugar de Dilma e a tentativa recente da emissora e de seus satélites de derrubar o presidente Michel Temer.
A Globo, que trata os vândalos do PT como manifestantes e tem desprezado o trabalho do juiz Sérgio Moro, deve ter muito a explicar sobre os bilhões em benefícios que colheu dos cofres públicos com a ajuda de Lula e Dilma. Dinheiro suado do contribuinte.
Segundo informações da revista “Veja”, um anexo da delação que está sendo negociada fala sobre questões fiscais da Rede Globo. A chamada do “DE” diz também que Palocci poderá falar sobre supostas “sonegações, leis encomendadas e empréstimos milionários envolvendo dinheiro público”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– O Império conta-ataca, diria George Lucas. No caso, o Império é o Planalto, que está investindo contra a Globo, através das concorrentes – a Band e a Record. Como diria Silvio Santos, que logo também vai entrar na briga, é tudo por dinheiro. No caso, dinheiro do contribuinte, que ajuda a sustentar os grandes veículos de comunicação do país. Quanto à verdade, parece que está lá fora, como no slogan da série Arquivo X, e ninguém sabe mais o que é ficção ou realidade. (C.N.)


17 de julho de 2017
Deu no site Imprensa Viva

E O SOL COMEÇA A PARECER QUADRADO...


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Charge do Elvis (Humor Político)
Enquanto Lula, condenado, excitava sua militância em overdose de si mesmo, pus-me a pensar sobre os caminhos que o levaram do torno da Villares ao trono da República e, daí, ao escorregador moral cujo mais provável término parece ser a porta da penitenciária. Creio que essa trajetória encontra importante pista na resposta à seguinte pergunta: qual o bem de maior valor concedido por qualquer vendedor no balcão da corrupção política? Não, não é o que ele materialmente entrega. Não é o contrato, a Medida Provisória, o financiamento privilegiado.
O mais valioso é aquilo a que ele renuncia em si para fazer essa entrega. Todo ser humano sabe que sua liberdade deve estar orientada para o bem, para a verdade, para a conduta digna. Desde algum lugar, a consciência emite conhecidos sinais de recusa à mentira, ao vício, ao ato ilícito. A corrupção, portanto, envolve a venda disso, a venda da consciência em troca de algo.
SEM AMOR PRÓPRIO – Nessa mercancia, o corrupto vai alienando sua integridade, sua dignidade, seu amor próprio. Nunca é um ato singular, a corrupção. Na política, a pluralidade de atos dessa natureza constrói e consolida muitas carreiras. Mais adiante, nas últimas cenas dessas tragédias humanas, possivelmente vão-se os amigos, a família e a própria liberdade.
É bom saber, portanto, que a corrupção não funciona como um precipício onde há uma única e decisiva queda, mas como um escorregador por onde o corrupto resvala pouco a pouco, vendendo sempre o mesmo bem de Fausto: sua consciência, sua alma.
O desconhecimento que temos ou a pequena importância que atribuímos aos primeiros movimentos nesse escorregador moral ajuda a corrupção a se disseminar nos níveis quase demográficos constatados em nosso país. Trata-se de algo semelhante ao observado em tantos vícios que criam dependência a partir das primeiras e pequenas doses. Faz lembrar, também, às enfermidades adquiridas por desinformação. Os indivíduos desconhecem o mal que aquilo lhes causará no tempo.
HOMEM DA MALA – Rodrigo Loures, saindo furtivamente à calçada da pizzaria, escrutinando a rua e correndo para o carro com a mala que recebera de um emissário da JBS é imagem bem recente de tragédia clássica: o homem que se percebe como vilão, malgrado os aparatos do poder e o reconhecimento social. Não era ele o homem do homem?
Todo corrupto, porém, antes de ganhar triplex, sítio em Atibaia, conta corrente com alcunha na Odebrecht ou em nome de empresas offshore, “trust” na Suíça, mala de dinheiro, efetivou outras operações comerciais nas quais amordaçou a voz da consciência. E sempre a teve como mercadoria de troca. Para o político, a moeda com que a consciência é comprada pode ser sonante. Mas pode, também, ser voto na urna, emenda parlamentar, prestígio, poder, ou algumas dessas mordomias que a vida pública proporciona.
A MENTIRA – São muitas as formas da corrupção política e eu estou cada vez mais convencido de que a mentira (corrupção da verdade) é a primeiríssima em todas as piores biografias. As demais se vão encadeando por aí, umas às outras, sem que qualquer delas fique para trás, plasmando personalidades desprezíveis.
O corrupto completo, o corrupto de aula de Direito Penal, cujas escorregadas acabam muito perto da porta da cadeia, fala como um falsário, corrompendo a lógica e a razão; distorce os fatos, corrompendo a história; difama adversários, jogando sobre eles seus próprios erros e lhes corrompendo a imagem. Por aí vão, na pluralidade de seus negócios, até que um Sérgio Moro apareça no caminho e o sol comece a parecer quadrado.

17 de julho de 2017
Percival Puggina

APATIA DAS RUAS FAVORECE AS MANOBRAS DO PLANALTO PARA PRESERVAR O PODER


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Charge do Sponholz (sponholz.arq.br)
A pressão popular parou, não há protestos nas ruas nem panelas sendo batidas. O sociólogo Bruno Borges, professor da Universidade de Brasília (UnB) explica o motivo da apatia. “Em todo o mundo, especialmente nos países ocidentais, há uma onda de negação das instituições e da política como espaço de resolução de conflitos. Essa realidade potencializa a tendência.” Internamente, afirma Bruno, há um sentimento de esgotamento na população. Diante de uma democracia muito recente, o país viveu momentos intensos de mobilização na década de 1990 — com o impeachment do ex-presidente Fernando Collor — e a iniciada em 2013, que culminou na saída de Dilma Rousseff do poder.
“Duas vivências que não conseguiram proporcionar uma terceira via. A partir daí, tudo piorou. Passamos a questionar o Executivo, o Legislativo e até o Judiciário. A sociedade questiona o seu poder de organização, porque não se chega a uma representatividade. Há um desgaste natural, desconfiança e constrangimento”, explica Borges.
REDES SOCIAIS – O sociólogo, porém, lembra que, apesar de não haver pressão nas ruas, existe um forte assédio pelas redes sociais.
“É uma pressão real. O político mais novo reconhece isso e acompanha. Não é o fato político a que a gente está acostumado. A rua tem força para tirar um governo. A internet talvez não tenha, mas é uma força que não podemos deixar de considerar”, acrescenta.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Pelo visto, só restou a internet, com sites e blogs independentes que alimentam as discussões nas redes sociais. É salutar o crescimento da importância da internet, pois significa a definitiva democratização das informações. A internet está mudando o mundo, de uma maneira positiva e surpreendente. (C.N.)

17 de julho de 2017
Natália Lambert e Paulo de Tarso Lyra
Correio Braziliense

CRÍTICA AOS FUNDADORES DA FISSURA ENTRE O SER HUMANO E A NATUREZA


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Ilustração do Duke (O Tempo)
Quero apresentar um livro que, brevemente, sairá traduzido no Brasil: “A Pachamama e o Ser Humano”, de Eugenio Raúl Zaffaroni, bem conhecido no Brasil nos meios jurídicos. É um reconhecido magistrado argentino, ministro da Suprema Corte de 2003 a 2014 e professor emérito da Universidade de Buenos Aires.
O presente livro se inscreve entre as melhores contribuições de ordem ecológica e filosófica que se tem escrito ultimamente. Ele se situa na esteira da encíclica do Papa Francisco “Laudato Si” sobre o cuidado da Casa Comum. Zaffaroni aborda a questão da ecologia integral, em especial da violência social, e particularmente contra os animais, exibindo uma informação admirável de ordem científica e filosófica.
UM CORTE LETAL – O mais importante do livro é a crítica ao paradigma dominante, surgido com os pais fundadores da modernidade dos séculos XVI e XVII, que, ex abrupto, introduziram uma profunda fissura entre o ser humano e a natureza. O contrato natural, presente nas culturas desde tempos imemoriais, do Ocidente e do Oriente, sofreu um corte fatal e letal.
A Terra deixou de ser a Magna Mater dos antigos, a Pachamama dos andinos e a Gaia dos contemporâneos, portanto algo vivo e gerador de vida, para ser transformada numa coisa inerte (“res extensa” de Descartes), num balcão de recursos colocados à disposição da voracidade ilimitada dos seres humanos. Clássica é a formulação de René Descartes: o ser humano é o “maître et possesseur” da natureza, vale dizer, é o senhor e dono da natureza. Ele pode fazer dela o que bem entender. E o fez.
A cultura moderna se construiu sobre a compreensão do ser humano como “dominus”, como senhor e dono de todas as coisas. Estas não possuem valor intrínseco, como vão afirmar mais tarde a Carta da Terra e, com grande vigor, a encíclica papal. Seu valor reside apenas em poder estar a serviço do ser humano.
A DOMINAÇÃO – O projeto é o do poder entendido como capacidade de dominação sobre tudo e sobre todos, a partir de quem mais poder possui. No caso, os europeus, que realizaram a aventura do submetimento da natureza, da conquista do mundo, da colonização de nações inteiras, do genocídio, do ecocídio e da destruição de culturas ancestrais. E o fizeram usando a força brutal das armas, da espada e também da cruz. Hoje em dia, com armas capazes de extinguir a espécie humana.
Zaffaroni rastreia o surgimento desse projeto civilizatório e o faz com grande riqueza bibliográfica. Enfrenta com coragem e com grande liberdade crítica os presumidos corifeus do pensamento moderno, como Hegel, Spencer, Darwin e Heidegger. Hegel tornou-se o expoente maior do etnocentrismo. Spencer, com seu biologismo, estabeleceu a raça branca como superior, o que acabou por legitimar o colonialismo.
PREDADORES HUMANOS – Zaffaroni aborda a questão do animal visto como sujeito de direitos. O autor é duro na constatação “de que nos convertemos nos campeões biológicos da destruição intraespécie e nos depredadores máximos extraespécie”.
A América Latina foi a primeira a inaugurar um constitucionalismo ecológico, inserindo nas Constituições do Equador e da Bolívia os direitos da natureza e da Mãe Terra. Anteriormente, e também por primeiro, foi o México a introduzir em sua Constituição de 1917 os direitos sociais.
Zaffaroni nos traz uma brilhante e convincente perspectiva, crítica severa por um lado, mas cheia de esperança por outro. Vale lê-lo, estudá-lo e incorporar em nossa compreensão sua visão de uma ecologia holística e profundamente integradora de todos os elementos da natureza e do universo.

17 de julho de 2017
Leonardo Boff
Tempo

QUE REI SOU EU?


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Charge do Toni (acaricaturadobrasil.com.br)
Luis Augusto de França sabia. Ele foi o Rei Luis XIV que iluminou a França durante 72 anos, de 1643 a 1715. Foi o Rei Sol que deixou o Palácio de Versailles como símbolo do poder, da grandeza, da beleza e da pompa. Ele dizia: “Eu sou a Lei, eu sou o Estado. A Lei, a Justiça, a Ordem, tudo se resume na minha vontade. L´État c´est moi.”
Agora, no Brasil, surge um novo Rei Sol. Quer dizer, um “Rei Só”. Um Rei na cadeia que a justiça deixou fora da prisão “para não criar comoção popular”. “Depois de condenado a 9 anos e meio de prisão, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se preocupou em passar o recado de que a sentença não mudará os seus planos de disputar a Presidência da República em 2018.”:
NO JOGO – “Se alguém pensa que, com essa sentença, me tiraram do jogo, pode saber que eu estou no jogo. Quero dizer ao meu partido que, até agora, não tinha reivindicado, mas vou reivindicar, de me colocar como postulante à Presidência da República em 2018. Quem acha que é o fim do Lula vai quebrar a cara. Quem tem o direito de decretar meu fim é o povo brasileiro”, Lula, que manteve a tática de atacar o juiz Sérgio Moro: “Moro prestará conta para a História. Ela vai dizer quem estava certo e quem estava errado”.
Lula quis se comparar a Fidel Castro quando disse que a história o absolveria. Esqueceu que Fidel foi condenado por ser um revolucionário que lutava contra uma ditadura cruel e por isso teve o apoio do povo cubano. Lula foi condenado por corrupção, por receber propina, lavagem de dinheiro. A sentença do Moro deu mais de 200 páginas.
PARA OS POBRES – Numa prévia do discurso que gostaria de adotar na eleição, se a Justiça Eleitoral deixasse que ele fosse candidato – até o fim do ano ele estará definitivamente condenado pela 4ª Região em Porto Alegre – voltou a dizer que só ele tem condições de governar para os pobres.
“Senhores da casa grande, permitam que alguém da senzala faça o que vocês não têm competência de fazer”.
Esqueceu de dizer que ele e Dilma é que jogaram o Brasil no buraco em que eles deixaram e ainda precisaremos de algum tempo para tirá-lo de lá.
NOVO REI SOL – Era o que faltava. Lula quer dar uma de Rei Sol: “O novo lema do PT é: eleição sem Lula é fraude. A estratégia dele agora é antecipar o calendário eleitoral e unir a esquerda em torno dele”. Quer fazer a campanha direto do xadrez? No próximo ano Lula já estará sem direito político nenhum.
“O desafio para Lula até o segundo semestre de ano que vem será conter a ansiedade dos petistas. O senador Lindbergh Farias (RJ), por exemplo, não conseguiu seguir a orientação de não admitir publicamente a hipótese de plano B para 2018 e defendeu que o PT boicote uma eventual eleição sem a presença de Lula.”
CULPA DA MÍDIA – “Lula voltou a criticar a mídia. Acusou a imprensa de “disseminar o ódio” e afirmou que foi alvo de mais de 20 horas de reportagem do Jornal Nacional da TV Globo e capa de dezenas de revistas.”
Ele terá oportunidade de explicar o resto quando for julgado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, no segundo semestre. Ai o país vai saber que seus crimes são muito mais numerosos do que se imaginava. Por enquanto é só o começo. No Peru já há dois ex-presidentes na cadeia. Logo logo será na Venezuela. Lula não precisará mais perguntar que rei sou eu: será o Rei do Xadrez.

17 de julho de 2017
Sebastião Nery

SEM INTERVENÇÃO MILITAR, SERÁ PRECISO IR ÀS RUAS EXIGIR UMA NOVA CONSTITUIÇÃO


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O mediador deste blog afirma que “o país está entregue ao crime organizado, esta é a realidade.” Ora, caros leitores e comentaristas da “Tribuna da Internet”, em hipótese alguma podemos aceitar que fiquemos sob o crime organizado, isto é intolerável. Muito oportuna a observação feita pelo comentarista Rogerio Izquierdo, de que o principal problema do país seja de natureza ética/moral, com a falta destes elementos essenciais ensejando a perda da coesão social.
O nós contra eles é o exemplo crucial dessa perda de coesão social. Vemos a falta de ética e moral em todos os níveis da nação (federal, estadual e municipal) com cargos públicos ocupados por indivíduos que exibem questionáveis habilidades de gestão e demonstram interesses escusos.
BLINDAGEM DE LULA – Dois dias depois da sentença condenatória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, exarada pelo juiz federal Sérgio Moro, o deputado federal Vicente Cândido (PT-SP), relator da reforma política na Câmara dos Deputados, propôs que seja aprovada uma emenda que proíba a prisão de candidatos até oito meses antes da eleição, o que, induvidosamente, pode vir a beneficiar o recém condenado ex-presidente, caso o Tribunal Regional Federal decidir manter a condenação de Lula à prisão em meio ao período eleitoral.
Será que esta excrescência não preocupa o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas? Como poderá o povo brasileiro impedir que essas excrescências sejam formuladas e, sobretudo aprovadas por essa desclassificada classe política que temos?
DIZ A CONSTITUIÇÃO – Segundo o parágrafo único do art. 1º da Constituição Federal: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.
Já o art. 142 estabelece que “As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”.
Ora, volto a afirmar que o maior poder constitucional é do povo brasileiro, a ele devem obediência todos os outros poderes. Infelizmente, ainda não nos demos conta disso.
DITADURA CIVIL – O povo brasileiro trabalhador, composto de homens e mulheres de bem e do bem, não quer ditadura militar, mas também não quer a ditadura civil em que vive atualmente nossa amada pátria Brasil.
Este país só vai mudar realmente se todos os homens e as mulheres de bem e do bem retornarem maciçamente às ruas, praças e avenidas para exigir a estruturação de um novo Brasil, com uma nova Constituição enxuta e extirpada de todas as excrescências atuais, como o foro privilegiado para parlamentares e autoridades.
Não se pode negar que o Brasil que temos atualmente está falido ética e moralmente. Por isso, existe o clamor por uma intervenção que os militares não aceitam fazer.

17 de julho de 2017
João Amaury Belem

QUE FUTURO TEM O ACORDO TRUMP-PUTIN EM RELAÇÃO A SÍRIA?


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Enfim, surge alguma esperança de paz para a Síria
O conflito entre EUA e Rússia por causa da Síria parece ter-se acalmado depois da recente reunião no G-20 entre Putin e Trump. Algum tipo de acordo foi feito, mas não se sabe nem os objetivos nem os compromissos que se criam. Um dos objetivos atuais é derrotar o Estado Islâmico (ISIS). No encontro entre os presidentes Trump e Putin em Hamburgo ficou acertada uma trégua, para a área sudoeste da Síria.
POSIÇÕES – O governo sírio controla a cidade de Deraa; vários grupos insurgentes patrocinados por dinheiro estrangeiro, incluindo a al-Qaeda e o ISIS, ocupam as fronteiras na direção de Israel e Jordânia. Houve alguns combates sérios ali, depois de recentes ataques pela al-Qaeda contra a cidade de Baath, perto do Golan. Durante esses combates, a força aérea de Israel várias vezes garantiu apoio a grupos da al-Qaeda, atacando o exército sírio.
Nos termos do acordo para a trégua, os russos garantem que o governo sírio e aliados suspendem os combates; e os EUA garantem que Israel, os vários grupos do chamado Exército Sírio ‘Livre’, da al-Qaeda e do ISIS ficam quietos. A trégua já dura vários dias, sem novidades e sem provocações. Os EUA parecem ter forte influência sobre todos esses participantes.
UMA BASE DESERTA – A leste da área de Deraa, na província de Sweida, o Exército sírio continuou as operações contra vários grupos apoiados pelos EUA. No período de poucos dias, ganhou muito terreno, enfrentando fraca resistência, inclusive encontrou uma base norte-americana deserta, cuja existência não era conhecida publicamente. É possível que uma parte secreta do acordo para a trégua de Deraa permita que o Exército Árabe Sírio libere toda a área próxima da fronteira da Jordânia em direção leste até o posto de fronteira ocupado pelos EUA na passagem de al-Tanf.
A base norte-americana em Tanf perdeu qualquer viabilidade depois que o Exército Sírio tomou todo terreno ao norte dela e milícias iraquianas bloquearam o acesso pelo outro lado da fronteira. Os EUA treinaram alguns mercenários sírios em Tanf e planejavam mandá-los para o norte, na direção de Deir Ezzor. Como essa via está agora bloqueada, alguns dos mercenários treinados foram recentemente transferidos por ar para a base Shadadi no nordeste da Síria onde terão de lutar sob comando curdo.
Outros recusaram-se a se deslocar para o norte. O grupo Jaysh Maghawir al-Thawra, antes chamado de Novo Exército Sírio, é constituído principalmente de homens locais que provavelmente não querem deixar a família e não aceitam lideranças curdas. Os EUA devem mandá-los para casa e deixar a área.
MOVIMENTAÇÃO – Na quinta-feira, dia 13, começou um novo movimento de duas pinças pelo ISIS contra o sítio de Deir Ezzor. Forças militares sírias e aliados moveram-se em direção leste das posições que tinham em Palmyra, e para sudeste, das posições que tinham ao sul de Raqqa. Um movimento adicional contra Deir Ezzor pode vir de forças sírias mais a sudeste, perto da fronteira iraquiana.
A força aérea do Iraque recentemente fez ataques contra posição do ISIS em áreas de Deir Ezzor. A ação foi feita em acordo com o governo sírio. Pode ser sinal de que forças iraquianas se unirão à luta para libertar a cidade, com mais um movimento para sudoeste, a partir de suas posições perto de Tal Afar. Os militares norte-americanos já desistiram, pelo menos por hora, do sonho de atacar e ocupar Deir Ezzor, servindo-se das forças que os ‘representam’ naquela área.
CALMA RELATIVA – O oeste e o norte da Síria andam relativamente calmos. Um muito comentado ataque turco, que estaria próximo, contra áreas ocupadas pelos curdos, não aconteceu. Áreas controladas principalmente pela al-Qaeda na província de Idleb permanecem sem comando. Gangues da Al-Qaeda, do ISIS, de turcomenos, uigures, curdos e grupos locais do Exército ‘Livre’ Sírio mantêm, todas elas, pequenos ‘feudos’ na área. Assassinatos e ataques de grupo contra grupo acontecem diariamente. Não há motivo algum para que o governo turco intervenha nessa confusão.
O acordo entre Trump e Putin para a Síria pode ter objetivos mais amplos do que já divulgado publicamente. Por enquanto, parece que as partes concordaram em áreas de influência com os EUA, ocupando o nordeste atualmente sob controle do YPG curdo, ‘representante’ local dos EUA. Há mais bases ali em construção, que perfazem hoje oito ou nove. Pelo menos três delas têm pista de pouso. Há pedido tramitando no Congresso dos EUA para legalizar a construção de mais bases. É óbvio que os militares norte-americanos planejam permanecer na área mesmo depois de o ISIS ter sido derrotado.
EM MINORIA – Na Síria os curdos não passam de minoria em praticamente todas as áreas que controlam atualmente. Não são unidos e o YPG, único grupo ‘parceiro’ dos EUA, é grupo de marxistas anarquistas radicais, cuja única legitimidade é a força. A área é cercada por todos os lados, e todos os vizinhos circundantes opõem-se à autonomia dos curdos.
Os esforços dos EUA para se imporem na área não têm qualquer probabilidade de sucesso. Usar os curdos como Cavalo de Troia é expediente que dificilmente dará certo. O Departamento de Defesa, parece, ainda não aceitou esse fato. E pode ainda tentar sabotar qualquer projeto que Trump e Putin tenham conseguido construir juntos. (artigo enviado por Sergio Caldieri, tradução da Vila Vudu)

17 de julho de 2017
Deu no site Moon of Alabama

PADILHA FRACASSA AO TENTAR ESCAPAR DE FACHIN EM INQUÉRITO NO SUPREMO


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Padilha queria ser investigado por um outro ministro
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, tentou se livrar do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), mas fracassou. Em uma das investigações das quais é alvo, ele pediu que o inquérito fosse redistribuído para outro juiz, alegando que os fatos narrados não guardavam relação com desvios da Petrobras. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se manifestou contra, e Fachin indeferiu a solicitação.
A investigação foi aberta em abril para apurar se Padilha e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) pediram propina à Odebrecht em nome do PMDB e de Michel Temer a pretexto de campanhas eleitorais.
JANTAR NO JABURU – Entre os fatos narrados pelos delatores está o jantar no Palácio do Jaburu, em 2014, em que foi acertada uma doação de R$ 10 milhões. O encontro teve Temer, vice-presidente que buscava reeleição, Padilha e Cláudio Melo Filho, ex-diretor da empreiteira. Padilha e Moreira são dois dos mais próximos auxiliares do presidente.
A Odebrecht delatou ainda que parte dos pagamentos feitos ao grupo teve o objetivo de obter benefícios na Secretaria de Aviação Civil – a empreiteira tinha interesse em negócios em aeroportos. Antes de virar ministro desta gestão, Moreira chefiou a Secretaria da Aviação Civil entre 2013 e 2015, quando foi substituído por Padilha.
CUNHA ENVOLVIDO – Além de Padilha, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso no Paraná, pediu a redistribuição do inquérito – ele também é um dos alvos.
Os argumentos foram os mesmos apresentados pelos advogados de Padilha: que as suspeitas não têm relação com a operação do esquema na Petrobras.
De acordo com Janot, porém, a conexão existe pela relação com outro inquérito que tramita no Supremo sob a relatoria de Fachin e investiga a atuação de uma suposta quadrilha do PMDB da Câmara dos Deputados. Os relatos dos colaboradores indicam que Cunha e seu operador Lúcio Funaro participaram do esquema.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Enquanto houver foto privilegiado, a impunidade está garantida. A diferença entre Padilha e Cunha é que um tem foro privilegiado e chefia a Casa Civil, o outro perdeu o foro e está na cadeia. De resto, têm trajetórias semelhantes, com uma exceção, Padilha comete graves crimes ambientais e Cunha ainda não entrou nesse ramo. (C.N.)

17 de julho de 2017
Camila Mattoso e Letícia Casado
Folha