"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 16 de março de 2015

O 15 DE MARÇO

Olavo de Carvalho: “Essa é a primeira manifestação autenticamente popular no Brasil. (...) O povo mesmo que se levantou. Isso evidentemente graças ao fenômeno da internet. E aí a gente entende porque o governo está tão ansioso em controlar a internet.

Esse é o acontecimento mais importante da história do Brasil. Nunca o povo brasileiro teve a chance de se pronunciar com seu próprio coração.


16 demarço de 2015

EMENDAR-SE, O GOVERNO NÃO VAI






ARTIGOS - GOVERNO DO PT


Para resolver tais casos, a Constituição disponibiliza o processo de impeachment. Que tem lei própria.
A mobilização em favor do impeachment é ato de respeito próprio. É questão de decoro nacional. Expiação ante o mundo civilizado.

Nada seria mais danoso às carreiras ligadas ao Direito e à Justiça do que a unanimidade das opiniões jurídicas. Vale o mesmo para a imprensa. Nas sociedades livres, a divergência integra o ser social. Não existe ponto sem contraponto. E é por aí que muitos trabalham. As sociedades submetidas ao totalitarismo funcionam ao contrário: dissentir, pensar diferente do rebanho ou de seus pastores, gera consequências que vão dos adjetivos pejorativos às sentenças de morte. Por isso, a afirmação de que o impeachment da presidente Dilma constitui demanda ridícula, golpista, sem fundamento jurídico, não é uma sentença final, irrefutável. É apenas uma das posições possíveis perante o assunto.
Com apenas 7% da opinião pública a seu favor, a permanência de Dilma no poder nada tem a ver com democracia, mas com Estado de Direito. É este que a sustenta contra aquela. Para resolver tais casos, a Constituição disponibiliza o processo de impeachment. Que tem lei própria. Que é um instituto de natureza eminentemente política, nem surdo nem mudo, com motivações éticas e regras claras. Golpe, só não percebe quem não quer, foi dado ao país antes, durante e depois da eleição. Antes, com governança irresponsável, com franquias à corrupção, com esbanjamento dos recursos públicos para fins eleitorais, com negligência no controle dos gastos, com a ruína da aritmética. Durante, com repetição de despudoradas mistificações, com ocultação da realidade nacional, com a estratégia serial killer de reputações e a imputação aos adversários das maldades que o governo viria a cometer. Depois, no agir como se o dia 27 de outubro nada tivesse a ver com o dia 26. E transcorresse noutro país, sob outra realidade, perante outro povo. Mas o que é isso, companheira?
A presidente, por tudo que fez e deixou de fazer, precipitou a nação no descrédito e nos afundou numa crise em que não deveríamos estar. A improbidade se instalou no governo como quem reclina a poltrona e põe os pés sobre a mesa. É um seriado de infinitos episódios. Milhões de brasileiros que não perceberam isso antes compreenderam agora, em dois meses. Emendar-se, o governo não vai! Então, a mobilização em favor do impeachment é ato de respeito próprio. É questão de decoro nacional. Expiação ante o mundo civilizado. Contrapor que isso causaria faniquitos em Stédile e outros como ele, não é argumento. É afofar a cama dos brutamontes! Para isentar-se de qualquer culpa por toda improbidade praticada em sua gestão, seria necessário que a presidente estivesse muito longe daqui, comandando, quem sabe, outro país e outro governo. No Brasil, não vejo como.
16 de março de 2015
Percival Puggina
Publicado no jornal Zero Hora.

REFORMA POLÍTICA É GOLPE!




As Manifestações estão sendo um sucesso mas...
Se engana quem acha que o Foro de São Paulo vai se render fácil assim, espere uma reação deles nos próximos dias, creio que uma linha de ação do Foro sera forçar a aprovação da reforma politica com a desculpa de "ser a resposta as manifestações" isto é tudo que o PT precisa para se perpetuar no poder, fiquem ligados nos próximos dias.

HORA MARCADA

Se Dilma implementar medidas contra a corrupção, o governo do PT para em questão de semanas


dilma_rousseff_486Nos últimos tempos têm sobrado no País discursos moralistas por parte de políticos, em especial os de oposição, mas é impossível pensar a existência da política sem considerar a possibilidade de corrupção. Tal tese pode parece esdrúxula e acintosa, mas essa é a realidade nacional. Quem conhece o universo político brasileiro, assim como de muitos outros países, sabe que nossa afirmação é verdadeira. Para chegar a essa conclusão basta consultar um marqueteiro sobre uma campanha eleitoral, não importando o cargo em disputa.
Considerando que uma campanha presidencial com chances reais de sucesso, no Brasil, pode custar aproximadamente US$ 400 milhões, é mentirosa intenção da presidente Dilma Rousseff de em breve adotar medidas duras de combate à corrupção. Entre o que fala e presidente e o que de fato fará há uma enorme distância. Afinal, ninguém embarca em uma aventura bilionária apenas e tão somente por patriotismo e diletantismo.
Fosse verdadeira a intenção da presidente de acabar com a corrupção no País, o que é impossível, o primeiro passo seria reduzir o número de ministérios, alguns dos quais entregues de porteira fechada a partidos da chamada base aliada. Além de um visível choque de gestão, Dilma estaria diminuindo a possibilidade de roubalheira, como aconteceu na Petrobras.
Não faz muito tempo, Dilma, em mais um de seus muitos discursos desconexos, disse que o Brasil vive o momento do presidencialismo de coalizão. Na verdade, o que a presidente faz com os partidos aliados é o mesmo que os mais afoitos fazem com garotas de programa. Contratam para determinado serviço, por tempo estipulado, e nada mais. É assim, na esteira do proxenetismo político, que o Brasil tem “avançado”, se é que assim pode ser rotulada a crise que chacoalha o País.
Por ser o Brasil uma democracia que abriga a livre manifestação do pensamento, Dilma pode dizer o que quiser, mas não deve esperar que a população acredite em suas palavras, sempre incensadas pela mitomania palaciana.
No momento em que Dilma, cumprindo sua promessa do momento, lançar um plano de combate à corrupção o seu governo para em questão de semanas. Isso porque a base aliada no Congresso Nacional só funciona à base do escambo, exigindo do governo um punhado de cargos em troca de apoio político. Como os cargos não são concedidos apenas para saciar a vaidade desse ou daquele político, fica claro que roubar é o objetivo de nove entre dez legendas.
Na verdade, o que Dilma pretende com esse anúncio mentiroso é criar uma cortina de fumaça para desviar a atenção da opinião pública, que devera voltar às ruas em breve para mais uma manifestação ruidosa e contundente.
Ademais, se o desejo de Dilma é realmente combater a corrupção, que a presidente explique aos brasileiros as medidas que adotará em relação à “companheirada” flagrada nos escândalos do Mensalão do PT e do Petrolão. Afinal, lançar medidas para punir os corruptos vindouros seria algo como suicídio político. Enfim…
16 de março de 2015
ucho.info

SEM DESCULPA

Denúncia contra tesoureiro e prisão de Duque confirmam roubalheira do PT, afirma deputado


joao_vaccari_03Enquanto o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) age de forma arrogante diante do protesto de quase dois milhões de pessoas que foram às ruas no domingo (15) e ignora a gravidade da situação do País, a Justiça, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal deram mais um exemplo de trabalho sério ao prender Renato Duque, ex-diretor da Petrobras, e denunciar o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
A avaliação foi feita nesta segunda-feira (16) pelo líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PR), que deixa claro que a operação e a denúncia já estavam planejadas. “Não foi nada deflagrado pela pressão das ruas, mas não deixa de ter um caráter simbólico, até pedagógico. Mesmo com o roubo escancarado, o governo do PT insiste em não aprender, em não se desculpar”, criticou.
Além do tesoureiro petista, Duque, que escondeu em Mônaco R$ 70 milhões desviados da Petrobras por meio do esquema de superfaturamento mediante pagamento de propina, também é alvo da denúncia. “O cerco está se fechando. Não há mais espaço para o governo se esconder diante do marketing e da mentira. A Justiça, o Ministério Público e a Polícia Federal estão dando um exemplo para o país e hoje são das poucas instituições que contam com a confiança dos brasileiros. Enquanto isso o Planalto vive no mundo de Lula, ou melhor, no mundo da lua, o que acaba sendo a mesma coisa”, afirmou o deputado.
Para Rubens Bueno, o Congresso também precisa reagir com rapidez para se diferenciar das atitudes de um governo federal completamente desmoralizado. “A CPI da Petrobras tem que avançar imediatamente nas quebras de sigilo de políticos, dirigentes partidários e ex-funcionários da estatal que são alvo da investigação da Operação Lava Jato. Também precisa fazer acareações, como a pedida pela deputada Eliziane Gama (PPS-MA), para colocar frente a frente Vaccari, Duque e o ex-gerente da Petrobras, Pedro Barusco, que já relatou com detalhes como o dinheiro de empreiteiras ia parar no caixa do PT. Vamos ver quem fala a verdade, já que Barusco disse com todas as letras que a propina financiou a campanha da presidente Dilma em 2010”, defendeu o líder do PPS.
Na opinião do parlamentar, outra obrigação do Congresso é aprovar ainda este ano uma reforma política que tenha no escopo mecanismos para evitar e punir com rigor os partidos e políticos que se utilizam de caixa dois de campanha. “A operação Lava Jato revela com exatidão esse grave problema. O dinheiro desviado pela Petrobras ia para o bolso de políticos e caixas de partidos. Tudo isso precisa ser mudado e o Congresso tem que cumprir o seu papel sob o risco da completa desmoralização”, avalia o deputado.

16 de março de 2015
ucho.info

CEGOS GUIANDO CEGA... DESESPERO OFICIAL

A arrogância cegou a presidente e seus estafetas de plantão, afirma o líder do Democratas


miguel_rossetto_02Senador pelo Democratas de Goiás e líder do partido no Senado Federal, Ronaldo Caiado comentou as recentes declarações dos ministros José Eduardo Martins Cardozo (Justiça) e Miguel Rossetto(Secretaria Geral) em nome da presidente da República, Dilma Rousseff, sobre os ruidosos protestos que mobilizaram o País neste domingo (15).

“Confesso que imaginei que, ao voltar da Avenida Paulista, onde hoje estive de 14h até as 19h com aquela multidão, e pelo que vi na televisão em outras capitais do País, o governo teria humildade de admitir o momento político em que vivemos e falaria algo de diferente do que já vem tentando falar. 
Se os porta-vozes da presidente Dilma tivessem a mínima sabedoria para entender o que aconteceu não teríamos uma entrevista tão desconectada da realidade e mais uma vez essa tentativa de jogar a responsabilidade na reforma política. A arrogância, aliada à corrupção, cegou a presidente e seus ministros”, declarou o parlamentar.

Caiado repudiou a afirmação de que o ato que tomou as ruas das principais cidades brasileiras teria menor valor porque só teria representado a parte do eleitoral que não votou em Dilma nas últimas
eleições.


“Foi extremamente deselegante com todos os brasileiros a definição rasa dos manifestantes como somente pessoas que não votaram nela. Quer dizer que não interessa mais ao governo ouvir 51 milhões de brasileiros em relação às decisões à frente do País? Pela lógica do ministro, hoje Dilma só governa então para 7% da população, que é o número revelado na última pesquisa de pessoas que ainda aprovam a sua gestão”, comparou.

Caiado afirma que, uma vez que a Presidência se recusa em dialogar com a população, o dever recai agora sobre os dois outros poderes republicanos.

“A responsabilidade agora recai 100% sobre os ombros do Congresso Nacional e do Judiciário. Se a Dilma, ao estilo Luís XIV, é insensível ao clamor popular, esses dois poderes têm que tomar as decisões e preservar o estado democrático de direto no País. 

Saio de hoje convencido sobre a necessidade de levá-la para a lista dos investigados. É o mínimo que se espera da Procuradoria e do Supremo
Tribunal Federal”, defendeu.


16 de março de 2015
ucho.info

A NECESSÁRIA MENTIRA E O PÂNICO DA VERDADE

E no pronunciamento oficial do governo após as manifestações....



Gente, tem coisas que nos levam a um quase orgasmo, ver a cara de bunda do Sinistro porquinho, José Eduasno CarBozo tentando explicar o inexplicável após as manifestações de rua de ontem foi  a melhor parte do dia.

O trolóló e o mesmo de sempre, eles querem aplicar a velha reforma política da cartilha vermelha onde só o PT poderia se dar bem, querem financiamento público de campanha, que hoje, nos moldes em que se encontra a política Tupiniquim, só seria bom para os partidos da esquerda. E em suma, repetiram o mesmo mantra de após as manifestações do "gingante acordou" em 2013.

Nada mudou nas fileiras vermelhas, apenas a contrariedade visível em ter que vir diante das câmeras de TV e fazer o trabalho sujo que deveria ser feito pela mandatária mór do país, a presidANTA Jumenta dentuça.

Mas, acontece que nossa querida presidANTA anda mais assustada que criança em fila de vacinação, é vaiada até quando para diante de um espelho e do alto de seus 7% de aprovação, certamente ela viria à TV para ficar balbuciando em um inteligível Dilmês na tentativa de enrolar o povão que levaria a população a loucura.

O panelaço comeu solto durante a "coletiva" dos dois bate paus vermelhos. Imaginem com a Dentuça na TV, o panelaço certamente iria se transformar no maior movimento coletivo de atirar aparelhos de TV pelas janelas do Brasil.

O que vimos durante o blá blá blá vermelho foi mais do mesmo e a nítida impressão que os vermelhinhos já perceberam que a chapa esquentou feio para eles.

Agora, ouvir o tal Sinistro Roseta dizer que quem foi as ruas contra o governo da Jumenta era em sua maioria composto por pessoas que não votaram nela é digno do Nobel de inteligência. Espero que ele tenha chegado a essa conclusão sozinho, pois apenas uma pessoa com viés de genialidade poderia concluir algo tão brilhante. Quase ninguém teve essa idéia, aposto!!

É óbvio que a maioria dos que estavam nas ruas não votaram na Jumenta, afinal os que votaram ou estão envergonhados, ou não querem perder a bolsa esmola porra!!! Ministro, vá tomar no seu cú!!

O Sebento desapareceu, os Black Bostas nem deram as caras, a Jumenta enfiou aquela cara de anta em algum buraco, e sobrou para os dois otários.

Ver o Sinistro CarBozo dizer que irão desenvolver mecanismos para o efetivo combate a corrupção e que as punições virão, me deu engulhos de chutar a TV, o filho da puta esteve metido em tudo que foi maracutaia obscura para abafar o PTrolhão, encontrou com o outro bate pau do governo, o tal Janot na ARGHentina antes da lista com os nomes dos políticos envolvidos no escândalo ser divulgada, faz "lobby" junto ao STF para alisar pra cumpanherada, e logo ele vem falar em punição? Tá de brinqueixom tchomi?
Só por essas declarações o povo deveria voltar para as ruas ontem mesmo!!! 

Definitivamente eles tem certeza de que o povo é burro, estão tão cientes da impunidade e tão fora de conexão com a realidade do país que vomitam essas sandices na maior desfaçatez do planeta como se fosse uma verdade absoluta.

Se a Jumenta não quiser cair vai ter que demitir essa camarilha de cretinos, desmontar metade desse gigantesco ministério, e acima de tudo, se afastar do EX presidente Sebento.

O PT em 12 anos quebrou o Brasil, o povo não vai aguentar mais quatro anos de Jumentices e vai acabar partindo para o pau literalmente.

Eles continuam mentindo soberanos diante de uma patuleia movida a pão com "mortandela", mas a parcela da elite branca, os das varandas gourmet, os reacionários coxinha já enfiaram 2 milhões nas ruas, espero que ao menos um lampejo de inteligência faça com que esses bandidos do poder tenham lucides para darem no pé enquanto ainda é tempo.

Agora os próximos movimentos serão do congresso nacional que certamente irá ter uma legião de ratos de gravata abandonando o barco vermelho e do STF que será que irá trabalhar pela constituição, ou continuará se prostituindo para o partido?

E no mais...

16 de março de 2015
omascate

ESTOURARAM O PROPINODUTO DO PT: VACCARI É DENUNCIADO PELO MPF


Dados divulgados pelo MPF nesta segunda-feira, 16. Foto: Ricardo Brandt

(Estadão) O Ministério Público Federal denunciou à Justiça nesta segunda feira, 16, o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Vaccari consta da lista de 27 alvos da nova denúncia da Procuradoria da República no âmbito da Lava Jato. É a primeira acusação formal contra Vaccari e também a primeira contra o ex-diretor da estatal, Renato Duque, preso nesta segunda feira, no Rio, na Operação ‘Que País é esse?’.

A denúncia anunciada nesta segunda feira pela Procuradoria é relativa à Operação My Way, nona fase da Lava Jato, deflagrada em fevereiro. Um dos delatores da Lava Jato afirmou à Polícia Federal e à Procuradoria que Vaccari arrecadou até US$ 200 milhões para o PT. “Temos evidências de que João Vaccari tinha consciência que esses pagamentos eram feitos a títulos de propinas”, afirmou Deltan. 

A força-tarefa constatou que Vaccari se encontrava com regularidade com Renato Duque, ex-diretor de Serviços da estatal petrolífera, “para acertar os valores devidos”. O relato do empresário Eduardo Leite, vice-presidente da construtora Camargo Corrêa, foi decisivo para o oferecimento da denúncia contra o tesoureiro do PT. “Ele revelou que se encontrou com Vaccari e que este pediu doações oficiais eleitorais a título de propinas.”

Também tiveram peso na acusação contra Vaccari, os depoimentos de quatro delatores da Lava Jato: Augusto Mendonça, Pedro Barusco (ex-gerente de Engenharia da Diretoria de Serviços da Petrobrás), Paulo Roberto Costa (ex-diretor de Abastecimento da estatal) e o doleiro Alberto Youssef.

O procurador Deltan Dallagnol ressalta que o Ministério Público Federal jamais fará denúncia com base exclusivamente em delações premiadas. O procurador, que coordena a força tarefa da Lava Jato, informou que foram apuradas doações para o diretório nacional do PT e outras para diretórios locais. Ele ressaltou que “não existe uma vinculação a determinadas campanhas”.

Também está entre os denunciados o empreiteiro José Aldemário Pinheiro, o Léo Pinheiro, da OAS, o doleiro Alberto Youssef, e o operador de propinas Mário Góes. Em fevereiro, Vaccari foi conduzido coercitivamente à sede da Polícia Federal em São Paulo. Na ocasião, o tesoureiro do PT negou qualquer irregularidade. Seu advogado, Luiz Flávio Borges D’Urso, afirma que ele não praticou atos ilícitos e que está à disposição da Justiça.

O empresário Adir Assad é outro da lista de denunciados. Empresas de fachada por ele controladas teriam sido usadas pelo doleiro Youssef para dar fluxo a propinas a políticos do esquema montado na estrutura da Petrobrás entre 2003 e 2014.

16 de março de 2015
in coroneLeaks

O FIO DO BIGODE E OUTROS FIOS...


carlos_brickmann_13Oposição e situação estão de acordo num ponto: o culpado da crise é Aloizio Mercadante, que acumula as funções de chefe da Casa Civil, ministro mais poderoso, principal articulador político oficial e papagaio de pirata de Dilma.
A crise é tamanha que, quando oposição e situação ficam de acordo, fazem o acordo errado. Mercadante não é nenhuma Brastemp, exceto num ponto em que é insuperável, o de papagaio de pirata. Mas o nome da crise é Dilma Rousseff.
Não foi Mercadante que obrigou a Petrobras a importar petróleo caro e vendê-lo barato, não foi Mercadante que segurou Mantega na Fazenda (aliás, adoraria derrubá-lo, para ficar no lugar dele), não foi Mercadante que obrigou a presidente a isolar-se em seu gabinete e levar um ano para receber credenciais de diplomatas estrangeiros. Nem foi Mercadante que a obrigou a ser grosseira com o embaixador da Indonésia, um país amigo, e a criar uma crise desnecessária.
O problema de Dilma é que se acha oniscienta – sabe tudo, dos jogadores que devem ser convocados para a Seleção até as aplicações, pacíficas ou bélicas, da energia nuclear. Decide sozinha; e, para ela, bom ministro é o que obedece sem discutir. Tirar Mercadante, tirar Pepe Vargas, seja lá quem for Pepe Vargas, não adianta. Pode ser difícil para ela aceitar a realidade, mas não existe dilmismo. Politicamente, o que existe é Lula, cabendo a ela apenas manter a poltrona ocupada. Aceitar a vida como ela é e seguir o líder é a solução para Dilma, se ainda houver tempo.
Mas justo Dilma acreditará que alguém saiba mais do que ela?
Didi…
Dilma foi ao Rio, na quinta, inaugurar um terminal portuário. Beleza: a área, com 500 metros de frente para o porto, foi entregue sem licitação a duas empresas, a Multiterminais e a Libra. A Libra tem dívida de quase R$ 2 bilhões com o Porto de Santos – ou seja, o Governo Federal. A presidente inaugurar o terminal de uma empresa devedora do Governo Federal, em área concedida sem licitação, não é algo que lhe tenha sido proposto por Mercadante.
É típico de Dilma.
…Dedé…
A presidente recebe Toffoli em audiência, logo depois que o ministro muda de turma no Supremo para comandar o julgamento dos políticos do Petrolão. Toffoli, que foi advogado do PT, consultor da CUT, assessor do PT na Câmara Federal, subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil no Governo Lula (o ministro era José Dirceu), advogado geral da União, esteve com Dilma e os ministros Aloizio Mercadante e José Eduardo Cardozo. Segundo explicaram, não se discutiu o Petrolão: Toffoli apenas mostrou sua proposta de criar um registro único para todos os cidadãos.
É verdade, mas não toda a verdade: parece que conversaram também sobre receitas de pudim. O Coelho da Páscoa confirma tudo.
…Muçum…
O relator da CPI do Petrolão, o ex-ministro Luiz Sérgio, do PT do Rio, formulou a seguinte pergunta a Pedro Barusco, o gerente da Petrobras que fez delação premiada e já devolveu algo como R$ 200 milhões ao Tesouro:
“O crime compensa?”
Não, não compensa. O pessoal continua roubando porque gosta de sofrer.
…Zacarias
Cesare Battisti, condenado na Itália à prisão perpétua por quatro assassínios, vivendo no Brasil por decisão do presidente Lula, que negou sua extradição, mas ameaçado de deportação por ordem judicial, foi preso e, poucas horas depois, libertado por habeas corpus.
Até aí, normal. O que não é normal foi a ordem do prefeito petista Fernando Haddad para que o secretário municipal de Direitos Humanos, Eduardo Suplicy, fosse buscá-lo na prisão. Que é que a Prefeitura paulistana tem com o caso? Algum outro preso libertado por habeas corpus mereceu a mesma gentileza? Ou a bondade só vale para acusados de terrorismo?
O desejo do PMDB
O colunista Lauro Jardim (http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/), numa análise irretocável:
De um conhecedor das profundezas da alma do PMDB:
“O PMDB não quer o impeachment de Dilma. O PMDB quer que Dilma precise desesperadamente do PMDB”.
Previsão
Fernando Gabeira: “Não vejo outro caminho a não ser uma crise prolongada”.
Lembranças
Joaquim Barbosa: “1- quem diria em maio de 1789 que aquele convescote estranho realizado em Versalhes iria desembocar na terrível revolução francesa? 2) em 15/11/1889, nem mesmo o general Deodoro da Fonseca tinha em mente derrubar o regime imperial sob o qual o Brasil vivia. Aconteceu; 3) nem o mais radical bolchevique imaginaria lá pelos idos de 1914 que a 1ª Guerra Mundial facilitaria a queda do regime czarista da Rússia”.
Por que Joaquim Barbosa publicou essas três notas sobre História? “Porque no Brasil pouca gente pensa nas voltas e nas peças que a História dá e aplica”.
É ler as frases e imaginar o que é que o ministro Barbosa anda pensando.
16 de março de 2015
Carlos Brickmann é jornalista e consultor de comunicação.

LULA É UM REFLEXO DA NOSSA IGNORÂNCIA POLÍTICA



Cascais, Portugal - Alguns leitores que têm acompanhado as minhas críticas ao governo e ao PT acham que sou pessimista quando ao destino do país e que preciso ajudar com ideias para o país sair dessa crise moral e econômica. Bobagem, não sou político nem me proponho a salvar o mundo. Imagina! Sou apenas um jornalista, observador crítico desse momento. A massa que foi em peso às ruas nesse domingo tem a resposta para o desgoverno: impeachment já. Desde que sai da vida sindical no Rio tenho me empenhado como jornalista em contribuir para o fortalecimento da nossa estabilidade democrática.

A minha experiência como ex-sindicalista, leva-me a algumas observações. A primeira delas é que nao existe diferença entre o pelego jornalista e o pelego metalúrgico. A outra é que no Brasil o sindicato virou um meio de vida, de prosperidade e de poder para os oportunistas que transformam essas entidades de classe num instrumento de manipulação política com o dinheiro do contribuinte através do imposto sindical.

Quando compus a diretoria do Sindicato dos jornalistas do Rio uma das primeiras decisões foi abrir mão da imunidade que nos permitia ficar à disposição do sindicato. Achávamos que a nossa luta começava pelas redações, portanto, não deveríamos fugir do nosso local de atuação. Até então, a regra era que a diretoria estava dispensada do trabalho diário. Um ócio oficializado.

A CUT na época estava em formação, o Lula lá no ABC tentava marcar posição com as greves. O general Golbery, o bruxo da ditadora, manipulava a imprensa, os sindicatos, os empresários e os políticos. E nós, todos juntos, brigávamos contra a direita fardada. Ah, é verdade, ainda existiam a direita e a esquerda. Os comunistas, que lutavam por uma sociedade igualitária com o proletariado no poder, escondiam, por conveniência, o genocídio na URSS, sob o comando de Stalin, e os fuzilamentos e as perseguições na ditadura castristas e na Romênia do ditador Nicolau Ceausescu. Éramos felizes e motivados por uma luta ideológica que muitas vezes nem sabíamos de onde vinha nem imaginávamos para onde ia, mas que nos motivava a uma briga comum contra a ditadura militar. Ganhamos!

Meus Deus, ganhamos, mas como fomos manipulados pelas circunstâncias de vivermos em um país que continuou obscuro e amordaçado pela falta de cultura, o analfabetismo e a miséria O Lula, que hoje mantém e financia esse exército vermelho com o dinheiro do povo, foi fruto dessa nossa ignorância. Achávamos que um operário seria capaz de conduzir a nação à prosperidade e ao desenvolvimento sem tentar insuflar o povo para um conflito de classes, como ele vem fazendo pelo país.

O PT, que hoje vive na lama da corrupção, foi criado para que nós, brasileiros, tivéssemos orgulho dos nossos trabalhadores, da classe operária e do seu poder de luta. Mas hoje, o que constatamos é que esse partido, que se vendeu ao brasileiros como o representante da classe trabalhadora, pode nos levar a uma tragédia civil, a exemplo do que ocorreu na URSS do Stalin no início do século passado.

Lula, na verdade, é um reflexo da nossa fragilidade política. Ora, a história mostra que quando o povo está fraco abraça qualquer coisa que vê à frente, como uma tábua de salvação, como aconteceu na Alemanha de Hitler, na China de Mao, na Itália de Mussolini, na Espanha de Franco e no Portugal de Salazar.

A passeata dos camisas vermelhas pelas ruas do país assemelhou-se a dos camisas negras de Mussolini. A nossa foi organizada pelos pelegos das centrais sindicais que hoje vivem às custas do dinheiro público do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhadores). Alimentam-se desses recursos para defender as falcatruas de um governo que eles se aliaram como cúmplice dessa nefasta corrupção.

Felizmente, nesse histórico dia 15 de março, os brasileiros acordaram e foram às ruas pedir o afastamento da Dilma. Não houve sequer um conflito porque o povo, ao contrário dos baderneiros vermelhos, sabe respeitar a democracia. Viva o povo brasileiro!


16 de março de 2015

Jorge Oliveira

PANELAÇO PARA A DILMA E PARA O JORNAL NACIONAL

'JORNAL NACIONAL' ABRE GRANDE ESPAÇO PARA DILMA E GANHA PANELAÇO
AO EXIBIR DILMA DEMORADAMENTE, 'JORNAL NACIONAL' TOMOU PANELAÇO




DILMA GANHOU GENEROSO ESPAÇO NO "JORNAL NACIONAL",
E AMBOS TOMARAM PANELAÇO EM TODO O PAÍS. 
(FOTO: JOSÉ CRUZ/ABR)


Pela primeira vez em 46 anos de história, o "Jornal Nacional", da TV Globo, foi alvo de um panelaço em quase todo o território brasileiro, enquanto dedicava os primeiros 10 minutos do primeiro bloco de reportagens à divulgação dos discursos da presidenta Dilma Rousseff. Não há precedentes de espaço tão longo a uma única pessoa.

Por meio das redes sociais, os internautas registraram o movimento em diversos bairros de cidades brasileiras: nos bairros de Perdizes, Vila das Mercês e do Pacaembu, em São Paulo, no Leme, no Rio de Janeiro, nas Asas Sul e Norte, Brasília, Setor Pedro Ludovico, em Goiânia (GO), em Porto Alegre (RS), no bairro de Boa Viagem e Aflitos, em Recife (PE) e vários outros.

Foram registrados, também, gritos de "fora Dilma", "Cala a boca, Dilma". Os internautas dispararam diversos comentários principalmente no Twitter, com críticas à presidenta.


16 de março de 2015
diário do poder

100 MOTIVOS PARA PROTESTAR


'Por que você está aqui hoje?' VEJA fez essa pergunta a 100 pessoas que neste 15 de março participaram das manifestações contra o governo Dilma. 
Clique AQUI para ir ao site de Veja e lá veja todos os vídeos com as entrevistas. Vale a pena conferir!

16 de março de 2015
in aluizio amorim

ONTEM, OS POLÍTICOS FORAM POUPADOS PELO POVO E MASSACRADOS PELO PT E POR DILMA



As manifestações de ontem, que reuniram mais de dois milhões de pessoas nas ruas de todo o Brasil, atacaram Lula, Dilma e o PT. O tema corrupção, abordado de forma ampla, não foi dirigido diretamente aos políticos, nem quando os manifestantes lotaram o gramado em frente ao Congresso Nacional. Citaram Renan Calheiros ou Eduardo Cunha? Não. Mas citaram Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli, ministros do STF que, segundo os manifestantes, tem uma ligação além do desejável com o governo petista. Os políticos foram poupados pelo povo.

À noite, ao contrário, Dilma Rousseff, sitiada e assustada, mandou os seus ministros jogar a culpa de todas as mazelas para cima dos políticos. Atirou para cima de deputados e senadores a responsabilidade pela corrupção, tendo em vista o financiamento privado de campanhas. Ficou muito nítido no discurso de José Eduardo Cardozo, da Justiça, e Miguel Rossetto, da Secretaria da Presidência. A culpa é dos políticos e por isso o caminho para acabar com a corrupção começa pela reforma política. Para eles, a corrupção não está dentro do Governo, mas sim no Congresso Nacional. Como se o PT não fosse o partido que instalou uma verdadeira quadrilha que extorque empresas privadas e empresas públicas há 12 anos, para sustentar os mensalões e petrolões.

A partir de hoje, o Congresso Nacional tem a obrigação de retribuir esta espécie de trégua que o povo concedeu aos políticos no dia de ontem não aceitando as artimanhas do PT, que só tem um objetivo: salvar a própria pele, dando sustentação a um governo desesperado e falido. Que as investigações na CPI da Petrobras sejam sérias. Que as reformas de qualquer natureza sejam conduzidas pelo Legislativo. Que o Congresso Nacional assuma o comando deste país desgovernado. Façam isso ou o próximo protesto, que terá proporções ainda maiores, será contra deputados e senadores, sem exceção.

16 de março de 2015
in coroneLeaks

DILMA TRANSFORMA BRASIL EM PIADA LÁ FORA




Nosso país foi motivo de chacota no Last Week Tonight, com John Oliver, que passa na HBO dos EUA e Canadá. O panelaço da semana passada, contra a presidente do Brasil, foi destaque no programa. Os americanos e canadenses rolaram de rir do inusitado que é ter uma presidente como Dilma Rousseff. Mas a síntese do programa está perfeita.

16 de março de 2015
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INDICE DE ANALFABETISMO PARA DE CAIR E FICA EM 8,7% DIA PNAD

Mais da metade da população analfabeta do país está na região Nordeste.

Sul e Sudeste apresentaram taxas de 4,4% e 4,8%, respectivamente.




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Analfabetismo no Brasil (1992-2012) (VALE ESTE) (Foto: Editoria de arte/G1)

















A taxa de analfabetismo no Brasil parou de cair. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada nesta sexta-feira (27), em 2012, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade foi estimada em 8,7%, o que correspondeu ao contingente de 13,2 milhões de analfabetos. Em 2011, essa taxa foi de 8,6% e o contingente foi de 12,9 milhões de pessoas.
Esta é a primeira vez que a taxa de analfabetismo aumenta em 15 anos. A última vez que o índice subiu em relação ao ano anterior foi em 1997. A partir de então, o índice vinha apresentando queda constante.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a variação de 0,1 ponto percentual de 2011 para 2012 está dentro do "intervalo de confiança", e não significa necessariamente que o analfabetismo aumentou, e sim que se manteve estatisticamente estável.
Em relação aos dados regionais, em 2012, as regiões Sul e Sudeste apresentaram taxas de analfabetismo de 4,4% e 4,8%, respectivamente, tendo a região Sudeste mantido a mesma taxa que no ano anterior. Na região Centro-Oeste, a taxa foi de 6,7%. Na região Norte, o índice é de 10,0%.
A região Nordeste registrou taxa de analfabetismo de 17,4% entre as pessoas de 15 anos ou mais de idade em 2012, 0,5 ponto percentual acima da taxa de 2011 (16,9%). 

O Nordeste concentra mais da metade (54%) do total de analfabetos de 15 anos ou mais de idade do Brasil, um contingente que somava 7,1 milhões de pessoas. Mas analisando a evolução em 8 anos, a maior queda da taxa de analfabetismo foi verificada na região Nordeste, de 5,1 pontos percentuais (22,5%, em 2004, para 17,4%, em 2012).
No Centro-Oeste a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade passou de 6,3% em 2011 para 6,7% em 2012, o que também não foi estatisticamente significativo. No Brasil, a taxa foi estimada em 8,7%, frente a 8,6% em 2011 e 11,5% em 2004. Em 2012, havia no país 13,2 milhões de analfabetos com 15 anos ou mais de idade.
A taxa de analfabetismo no país tem se mostrado maior nos grupos de idades mais elevadas em todas as regiões. Entre aqueles que tinham de 15 a 19 anos de idade, a taxa foi de 1,2%, contra 1,6% entre os de 20 a 24 anos, 2,8% no grupo de 25 a 29 anos, 5,1% de 30 a 39 anos, alcançou 9,8% para as pessoas de 40 a 59 anos e foi de 24,4% entre os com 60 anos ou mais de idade.
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selo Pnad analfabetismo (Foto: Editoria de arte/G1)
Para IBGE, só a próxima Pnad poderá confirmar aumento do analfabetismo. "Ao longo do tempo a tendência foi de redução como um todo,  com taxas em níveis estáveis entre a  população idosa. O resultado de 2012 não é significativo em relação a 2011, pode ter acontecido por conta da amostragem probabilística. No ano que vem é que se vai ver se a taxa permanece estável ou continua na tendência de queda", disse a presidente do IBGE, Wasmália Bivar.
Em nota, o Ministério da Educação afirmou que "o analfabetismo de jovens e adultos vem sendo reduzido no Brasil — passou de 11,5% em 2004 para 8,7% em 2012", e destacou que "na faixa de 15 a 19 anos, a Pnad de 2012 registra taxa de analfabetismo de 1,2%, muito inferior à média geral, o que demonstra a efetividade das políticas em curso para a educação básica".
O MEC diz ainda que "na análise dos dados da Pnad deve-se considerar a dificuldade de identificar variações significativas no intervalo de um ano para outro, consideradas a metodologia usada e a natureza do fenômeno medido.
Nesse caso, a análise da série temporal apresenta uma visão mais adequada do fenômeno em questão. O Ministério da Educação monitora com atenção os dados de evolução do analfabetismo no país e dará continuidade aos esforços no sentido de romper com o ciclo de produção do analfabetismo".
Brasileiros sem instrução


Ainda de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), diminuiu o número de brasileiros que não tem nenhuma instrução ou menos de um ano de estudo entre 2011 e 2012. Em 2011, 11,5% da população, o equivalente a 19,1 mihões de pessoas de 10 anos ou mais de idade se encaixam neste perfil. 
Um ano depois, a situação melhorou um pouco: as pessoas com até um ano de instrução representam 9% da população ou 15,1 milhão.
O estudo investiga dados sobre população, migração, educação, emprego, família, domicílios e rendimento.
Foram ouvidas 362.451 pessoas em 147.203 domicílios. Segundo o IBGE, a população residente em 2011 no país era de 196,9 milhões.
Os maiores índices de pessoas de 10 anos ou mais de idade sem instrução se concentram na região Nordeste, seguida por Sudeste. Confira os números na tabela abaixo:
Pessoas sem instrução ou com menos de um ano de estudos
NorteNordesteSudesteSulCentro-OesteBrasil
20111.863.0008.636.0005.594.0001.781.0001.300.00019.173.000
20121.385.0007.082.0004.268.0001.335.0001.058.00015.128.000
Fonte: Pnad 2012/ IBGE

A pesquisa aponta também uma diminuição na taxa de analfabetismo funcional, representada pela proporção de pessoas de 15 anos ou mais com menos de quatro anos de estudo. Caiu de 20,4% (2011), para 18,3% (2012).
No ano passado foram contabilizados 27,8 milhões de pessoas nestas condições.
Em contrapartida à ligeira recuperação nas taxas de brasileiros com pouco ou nenhum estudo, o índice de analfabetismo entre pessoas com 25 anos ou mais aumentou. Subiu de 10,6% em 2011 para 10,7% em 2012.
Ensino superior

O percentual de pessoas com nível superior completo aumentou de 11,4%, em 2011, para 12,0%, em 2012. Assim, em 2012, havia 14,2 milhões de pessoas com nível superior completo, 6,5% a mais que em 2011.

16 de março de 2015
IBGE
Do G1, em São Paulo