"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 31 de maio de 2018

DESCORTINA-SE UM NOVO CENÁRIO PARA A ECONOMIA BRASILEIRA

Logo após rompermos este ano, parece-me que a nossa atividade econômica começou a fraquejar, esboçando-se uma possível mudança no cenário econômico. Neste primeiro trimestre, apresentamos um crescimento de 0,4% em relação ao último trimestre do ano passado, feitos os ajustes sazonais diante de uma expectativa de 0,3% o que de certa forma, não podemos considerá-lo um crescimento, mas quase uma estabilidade.

No final do ano passado, as projeções iniciais de crescimento para este exercício fixavam-se em torno de 3%. Hoje, admite-se um desempenho inferior a 2%, logicamente que dependente das urnas de outubro, da escolha do futuro Presidente, passando necessariamente por um Congresso consciente e altamente comprometido com as reais necessidades de mudanças que os brasileiros pacientemente vêm aguardando.

No último trimestre do ano passado, a economia brasileira começava a dar sinais de que a retração passaria a fazer parte de um trágico passado que aparentemente conseguimos superar, mas a sociedade ainda se encontra absolutamente abalada e tolerando as suas terríveis consequências. A princípio, diante das últimas projeções divulgadas, ela não está demonstrando a recuperação que foi prevista pelos analistas para 2018.

Como decorrência, o consumo das famílias, que representa 60% do PIB (Produto Interno Bruto), ainda não está reagindo, em virtude do desemprego mais elevado do que se imaginava. A expectativa era de que ele apresentasse um melhor desempenho desde o início do ano, diante do fato concreto de que o endividamento das mesmas caiu durante os últimos trimestres de 2017. Todavia, o endividamento imobiliário continua elevado, o que limita o espaço relativo ao orçamento para que as famílias retomem o consumo com maior voracidade.

O comportamento sistemático da queda da inflação vem realmente refletindo a fragilidade da nossa atividade econômica. Lembro-me de que no começo do ano, a inflação baixa era um claro indicativo de que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) poderia encerrar 2018 variando, outra vez, abaixo da meta estabelecida pelo Banco Central (BC).

Diante da vulnerabilidade configurada na atividade econômica e os aspectos declinantes na trajetória da inflação, as sucessivas flexibilizações monetárias foram tecnicamente perfeitas e indispensáveis. Em função disso, aguardava-se que o Copom (Comitê de Política Monetária) prosseguisse reduzindo os juros. As declarações do presidente do BC e a própria Ata da reunião realizada pelo Comitê em março passado, tranquilamente, apontavam nessa direção.

Por isso mesmo, os analistas do mercado estavam praticamente convictos de que no último encontro do Comitê, realizado há dias atrás, a taxa Selic (taxa básica de juros da economia) seria mais uma vez cortada em 0,25 ponto percentual, o que efetivamente não ocorreu, causando, repentinamente, uma notável inquietação no mercado financeiro, já totalmente digerida por ele e pelos agentes econômicos.

Essa inesperada deliberação do Copom aconteceu quando já estávamos praticamente envoltos num contexto de grandes mudanças no ambiente da economia mundial. A cada dia que passa, as evidências vão se fortalecendo de que o Fed (Banco Central dos EUA) deverá continuar elevando a taxa de juros norte-americana nos próximos trimestres, diante da indiscutível recuperação da economia do país. Em função disso, a remuneração dos títulos do tesouro norte-americano vem sofrendo contínuas altas, provocando um significativo reposicionamento dos investimentos globais.

A consequência disso, nada mais é do que o movimento de depreciação das moedas, o que vem ocasionando o fortalecimento inevitável do dólar no âmbito mundial. O maior impacto, sem dúvida, tem sido sobre as moedas dos países emergentes como o nosso, as quais, nas últimas semanas, vêm registrando acentuadas depreciações. Exatamente por isso é que vários bancos centrais dessas economias subiram suas taxas de juros, na tentativa de refrear a desvalorização das suas respectivas moedas.

Aliado a isso, o preço internacional do petróleo, nos últimos meses, tem avançando consideravelmente. Essa situação deverá impor pressões inflacionárias adicionais na economia internacional, o que fatalmente deverá contribuir ainda mais com o movimento de aperto monetário pelos bancos centrais ao redor do mundo.

Obviamente temos que considerar que as condições econômicas no país são bem diferentes daquelas conferidas a outras economias. Como já foi dito, a economia brasileira segue caminhando lentamente e, em determinados momentos, patinando, mas com a inflação ainda distante da meta prevista. Parece-me que esse quadro, por si só, seria bastante favorável para que a nossa autoridade monetária aprovasse mais um novo corte dos juros.

Porém, no balanço dos riscos examinado pelo Copom, essa agitação externa foi amplamente considerada, vindo a sobressair-se sobre o contexto do ambiente econômico doméstico. Essa avaliação deve-se ao fato de que o Real segue o exemplo recente de outras moedas de economias emergentes que foram igualmente levadas a uma inevitável depreciação.

É importante lembrar que o BC fomentou sucessivos cortes na meta da taxa da Selic desde outubro de 2016, deixando-a no menor patamar histórico desde a implantação do Plano Real, em 1994. Naturalmente, os resultados positivos desses cortes ainda estão por vir e, seguramente, poderão acontecer em maior simetria nos próximos trimestres.

Vale ressaltar, também, que a perigosíssima situação fiscal preterida pelo governo, apesar de ter deixado de ser uma questão eminentemente conjuntural de curto prazo, continuará sendo, no longo prazo, um vultoso problema a ser equacionado. Se por acaso esse tema não está presente no debate atual, certamente ganhará força total num futuro bem próximo.

Por fim, rompe a greve dos caminhoneiros, que foram capazes de tornar reféns o governo e toda a sociedade brasileira, instalando o caos no país, aos gritos de “Fora Temer”. Tudo parou, houve queda aterrorizante nas vendas, a renda foi estancada, o faturamento de todos os setores da economia tornou-se achatado e a arrecadação de impostos também mergulhou no abismo. As medidas apresentadas para tentar por fim ao confronto, como redução de tributos, subsídios e reserva de mercado deverão agravar o rombo nas contas públicas que já vinha sendo insustentável.

Evidentemente tudo isso deixará sequelas na inflação, intensificando sua trajetória de alta já esperada para os próximos meses. Na atividade econômica, o ritmo lento e gradual que vinha se apresentando na sua recuperação pode ter sido interrompido, anunciando o precipício. Em meio à queda na confiança nacional, o medo soma-se às incertezas dos brasileiros. Assim, enquanto o Brasil segue em direção a uma eleição crucial, o “apocalipse da greve” revela o quanto o contrato social da Nação está fragmentado.


31 de maio de 2018
Arthur Jorge Costa Pinto é Administrador, com MBA em Finanças pela UNIFACS

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31 de maio de 2018

ÚLTIMO VÍDEO DO CANAL: ARRUMAR AS MALAS OU LUTAR ATÉ O FIM!

CORONEL DO EXÉRCITO PEDE PRISÃO DE TEMER E SAÍDA DE GEN. VILLAS BOAS APÓS ACATAR ORDEM COTRA GREVEN



CORONEL DO EXÉRCITO PEDE PRISÃO DE TEMER E SAÍDA DE GEN. VILLAS BOAS APÓS ACATAR ORDEM CONTRA GREVE
31 de maio de 2018

URGENTE! FIM DO FORO PRIVILEGIADO! NADA É O QUE PARECE!



URGENTE! FIM do FORO PRIVILEGIADO! NADA é o QUE PARECE!

31 de maio de 2018

TODOS PODEM SER PRESOS AGORA! DECRETADO POR UNANIMIDADE O FIM DO FORO PRIVILEGIADO



TODOS PODEM SER PRESOS AGORA! DECRETADO POR UNANIMIDADE O FIM DO FORO PRIVILEGIADO

31 de maio de 2018

A MENTIRA DO FIM DO FORO PRIVILEGIADO


A MENTIRA DO FIM DO FORO PRIVILEGIADO.

31 de maio de 2018

CORONEL DO EXÉRCITO PEDE PRISÃO DE TEMER E SAÍDA DE GEN. VILLAS BOAS APÓS ACATAR ORDEM CONTRA GREVE



CORONEL DO EXÉRCITO PEDE PRISÃO DE TEMER E SAÍDA DE GEN. VILLAS BOAS APÓS ACATAR ORDEM CONTRA GREVE
31 de maio de 2018

MILHARES DE PESSOAS NA FRENTE DO PLANALTO EM BRASÍLIA CONTRA O GOVERNO (GREVE DOS CAMINHONEIROS)



MILHARES DE PESSOAS NA FRENTE DO PLANALTO EM BRASILIA CONTRA O GOVERNO (GREVE DOS CAMINHONEIROS)
31 de maio de 2018

CAMINHONEIROS AMEAÇAM INVADIR BRASÍLIA E TOMAR O CONGRESSO!


CAMINHONEIROS AMEAÇAM INVADIR BRASILIA E TOMAR O CONGRESSO!!!


31 de maio de 2018

MANIFESTANTES INVADEM MINISTÉRIOS EM BRASÍLIA



Manifestantes invadem Ministérios em Brasília

31 de maio de 2018

BRASÍLIA AGORA - O QUE A GLOBO NÃO MOSTRA



BRASILIA AGORA O QUE A GLOBO NÃO MOSTRA
31 de maio de 2018

BRASÍLIA AGORA POVO INVA - DE NOTÍCIA ATUALIZADA



BRASILIA AGORA POVO INVADE NOTICIA ATUALIZADA 31/05
31 de maio de 2018

LEGADO DE DILMA E TEMER, DÉFICIT FISCAL CHEGA A R$ 124,9 BILHÕES EM 12 MESES

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Charge do Nani (nanihumor.com)
O rombo nas contas públicas chegou a R$ 5,4 bilhões nos quatro primeiros meses do ano, conforme dados divulgados pelo Tesouro Nacional. Apesar do resultado negativo, somente em abril o governo acumulou superávit de R$ 7,2 bilhões. O saldo positivo só não foi maior porque o governo desembolsou R$ 10,7 bilhões para custear precatórios e o cumprimento de sentenças judiciais.
No quarto mês do ano o rombo da Previdência Social totalizou R$ 12,1 bilhões e no acumulado do ano já chega a R$ 61,2 bilhões. Nos últimos 12 meses, o déficit fiscal totalizou R$ 124,9 bilhões , o equivalente a 1,84% do Produto Interno Bruto (PIB). Para o ano, a previsão é de uma necessidade de financiamento de R$ 152,8 bilhões, o correspondente a 2,19% da geração de riquezas no país.
Na avaliação do Tesouro Nacional, os sucessivos déficits nas contas da Previdência Social têm retirado espaço para a realização de políticas sociais e de investimentos públicos. Para se ter uma ideia, nos últimos 12 meses encerrados em abril, o rombo da Previdência Social e do Regime Próprio de Previdência do Servidor (RPPS) totalizou R$ 282,2 bilhões.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– A ser verdadeira esta conta da Previdência (nunca se sabe…), é preciso fazer uma reforma de verdade, sem privilégio para nenhuma categoria profissional, mas esta meta é um sonho impossível no país dos privilégios, dos carros chapa branca, das mordomias e dos penduricalhos.(C.N.)

31 de maio de 2018
Antonio Temóteo
Correio Braziliense

VEIO EM BOA HORA O RECADO DE CÁRMEN LÚCIA SOBRE A GRAVIDADE DO MOMENTO

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“A democracia é o único caminho”, disse a ministra
Depois de dez dias de crise, a ministra Cármen Lúcia decidiu falar. 
A presidente do Supremo Tribunal Federal rompeu o silêncio para manifestar “profunda preocupação” com o país. Disse que o Brasil vive um “grave momento político, econômico e social”. 
A chefe do Judiciário mandou um recado a quem aproveita o tumulto para pregar uma ruptura institucional. Sem mencionar as faixas que pedem “intervenção militar”, ela disse que não existe saída fora da Constituição. “Não há escolha de caminho. A democracia é o único caminho legítimo”, afirmou.
De forma sutil, a ministra lembrou que a última “intervenção militar”, a de 1964, submeteu o país a uma longa ditadura. “Regimes sem direitos são passados de que não se pode esquecer, nem de que se queira lembrar”, disse.
SEPARAÇÃO DE PODERES – É a segunda vez em menos de dois meses que o Supremo se vê obrigado a rebater sugestões de interferência militar na política. 
Em abril, o ministro Celso de Mello reagiu a um tuíte do comandante do Exército na véspera de um julgamento importante.
Para ele, a manifestação do general Villas Bôas foi “claramente infringente do princípio da separação de poderes”. “Insurgências de natureza pretoriana, à semelhança da ideia metafórica do ovo da serpente, descaracterizam a legitimidade do poder civil instituído e fragilizam as instituições democráticas”, advertiu.
EM BOA HORA – Cármen demorou, mas seu recado ainda vem em boa hora. Parte do movimento dos caminhoneiros embarcou no discurso autoritário da extrema direita. Como o governo e o Congresso são os alvos da revolta, resta o Judiciário para rebater a pregação golpista.
Para evitar mais tumulto, a presidente do Supremo deveria desistir de uma má ideia que surgiu em seu gabinete: ressuscitar o debate sobre o parlamentarismo. 
Ao marcar o julgamento de uma ação que adormece na Corte desde 1997, a ministra abriu caminho a uma mudança de regime sem consulta popular. 
Isso não seria uma intervenção militar, mas também teria cheiro de golpe.
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Gilmar Mendes, sempre ele, não esperou 24 horas para dar outro habeas corpus a Paulo Preto. O ministro é daqueles que não deixa um líder ferido na estrada.

31 de maio de 2018
Bernardo Mello Franco
O Globo

ERA SÓ O QUE FALTAVA: A POLÍTICA DE PREÇOS DA PETROBRAS SERÁ MANTIDA POR PARENTE

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Charge do Paixão (Gazeta do Povo)
O Palácio do Planalto divulgou nota nesta quarta-feira (30) na qual afirmou que o governo vai “preservar” a política de preços da Petrobras. A política de preços da Petrobras é um dos pontos criticados pela greve dos caminhoneiros. Desde julho do ano passado, a estatal promove os reajustes com base na variação do dólar e dos preços do petróleo no mercado internacional.
A nota oficial desta quarta-feira informa que o governo “tem compromisso com a saúde financeira da Petrobras”. O texto cita também que a redução no preço do óleo diesel, como foi acordado entre o governo e grevistas, não altera a política de preços da estatal.
SÓ O DIESEL – “As medidas anunciadas pelo governo para garantir a previsibilidade do preço do óleo diesel, que teve seu valor reduzido ao consumidor, preservaram, como continuaremos a preservar, a política de preços da Petrobras”, disse a nota.
Na terça (29), durante entrevista à emissora oficial TV Brasil, Temer havia dito que poderia reexaminar a política de preços da Petrobras.
A fala do presidente deixou dúvida se ele disse “não podemos reexaminá-la” ou “nós podemos reexaminá-la”. Consultada, a assessoria de comunicação do Planalto informou que Temer disse “nós”.
DISSE TEMER – “Convenhamos, a Petrobras se recuperou ao longo destes dois anos. Estava em uma situação, digamos, economicamente desastrosa há muito tempo. Mas nós não queremos, digamos, alterar a política da Petrobras. Nós podemos reexaminá-la, mas com muito cuidado”, declarou o presidente na entrevista.
O trecho da fala do presidente na entrevista provoca dúvida de compreensão, mas segundo assessoria da Presidência, ele disse: ‘Nós podemos reexaminá-la, mas com muito cuidado’.
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Depois saiu a nota desmentindo a possibilidade de examinar a política de preços da Petrobras. Quer dizer, o Palácio do Planalto emite nota desmentindo o próprio presidente da República. Reina a esculhambação no governo e la nave va, cada vez mais fellinianamente(C.N.)

31 de maio de 2018
Guilherme MazuiG1, Brasília

BRASILEIROS REAGEM E SURPREENDEM POLÍTICOS, PRESSÃO AUMENTA


BRASILEIROS REAGEM E SURPREENDEM POLÍTICOS, PRESSÃO AUMENTA
31 de maio de 2018

MINISTRO MARCO AURÉLIO TEVE A FILHA NOMEADA DESEMBARGADORA POR DILMA ROUSSEFF

Ministro Marco Aurélio teve a filha nomeada desembargadora por ...

https://www.diariodobrasil.org/ministro-marco-aurelio-teve-a-filha-nomeada-desemba...
10 de abr de 2018 - O título era : “Filha de ministro do STF é nomeada ao TRF após derrotar nomes experientes”. Resumindo o texto: Dilma Rousseff nomeou, no ...

31 de maio de 2018
m.americo