"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

"DOMANDO O PODER AMERICANO"

A tendência inelutável do poder, ensinavam os teóricos do realismo, é jamais ficar ocioso
 

Caía sobre Washington uma chuvinha melancólica no dia em que Nixon renunciou. Confesso que me emocionei com o adeus daquele homem que tinha sido o mais poderoso do mundo e perdia tudo por haver abusado do poder na Guerra do Vietnã e no escândalo de Watergate.
 
A reação do país aos abusos foi indignada e vigorosa. O Congresso impôs limites estritos às operações clandestinas no exterior --contra Angola, por exemplo. No Senado, uma comissão presidida pelo senador Frank Church, que morreria prematuramente, investigou as sistemáticas violações de direitos pelas agências de inteligência.
 
Praticamente tudo o que agora causou espanto nas revelações de Edward Snowden já tinha vindo à luz nos depoimentos à comissão. Soube-se que a quase desconhecida National Security Agency (NSA) possuía de longe o maior orçamento das 16 agências americanas de inteligência. Sua missão era, já então, monitorar todas as comunicações telegráficas e telefônicas, decifrando os códigos das embaixadas estrangeiras, cujas sedes eram violadas por agentes disfarçados de funcionários das empresas de telecomunicação ou de operários incumbidos de reformas.
 
Eu era conselheiro de nossa missão nos EUA e lembro que mandamos todas as informações ao Itamaraty. Quando voltei como embaixador, em 1991, assumi como hipótese que tudo o que eu dizia ao telefone ou transmitia ao Brasil, cifrado ou não, poderia ser facilmente interceptado, dada a superioridade dos meios tecnológicos americanos.
 
Aproveitei a situação para criticar em linguagem não diplomática o que me parecia absurdo na política exterior de Washington (em particular, a campanha de subversão contra o governo legal e eleito de Angola e o apoio à guerrilha da Unita, de Jonas Savimbi). Nunca acreditei que a lei aprovada pela comissão do Senado proibindo as escutas e violações tivesse sido obedecida.
 
De qualquer modo, a questão se tornou acadêmica ao se adotar o Patriot Act, legislação antiterrorista de 2001, após os atentados às Torres Gêmeas. De novo o pêndulo se moveu em favor de privilegiar a segurança em detrimento da privacidade e dos direitos individuais.
 
Desta vez foi pior do que 40 anos atrás. O desastroso epílogo da Guerra do Vietnã e o choque com os métodos criminosos de Watergate haviam desmoralizado a justificativa das agências de espionagem. A sociedade americana, quase de forma unânime, condenou o recurso abusivo a operações clandestinas.
 
Hoje duvido que a maioria americana, traumatizada duravelmente pela ameaça do terrorismo islâmico, opte por abrir mão da espionagem cibernética devido às revelações de Snowden. Assim como não vai querer renunciar aos "drones" para matar à distância, de modo seguro, terroristas reais ou supostos.
 
A tendência inelutável do poder, ensinavam os teóricos do realismo, é jamais ficar ocioso. Domar o poder por meio de estritos freios legais é a essência do processo civilizatório. Contudo, como voltamos a ver, inclusive em prejuízo do Brasil, convém não se fiar nas promessas e lutar para que a lei internacional possa um dia submeter efetivamente o arbítrio dos poderosos.

19 de agosto de 2013
Rubens Ricupero, Folha de São Paulo

KIRCHNER, A DILMA ARGENTINA, SUSPEITA DE LAVAGEM DE DINHEIRO EM PARAÍSO FISCAL

TV põe Cristina Kirchner sob suspeita de lavar dinheiro.  Escala da presidente da Argentina nas Ilhas Seychelles, consideradas um paraíso fiscal, é investigada no país
 
 
BUENOS AIRES - Uma escala feita nas Ilhas Seychelles pelo avião no qual viajava a presidente argentina, Cristina Kirchner, em janeiro, está levantando suspeitas sobre o envolvimento da líder em operações de lavagem de dinheiro. Parlamentares da oposição já exigiram explicações sobre a parada da chefe de Estado no arquipélago considerado um paraíso fiscal e o promotor José María Campagnolli investiga o caso.

 
Oposição exige explicações sobre escala de Cristina - Reuters
Reuters
 
Oposição exige explicações sobre escala de Cristina
 
O Canal Trece - que pertence ao Grupo Clarín, que Cristina qualifica como "inimigo" - revelou a suspeita de fraude na noite do domingo. De acordo com o programa Jornalismo para todos, o governo argentino nunca forneceu informações detalhadas sobre a escala, ocorrida quando a presidente retornava à Argentina de uma viagem em que passou por Cuba e Vietnã.
 
A investigação jornalística afirma que nessas ilhas foi criada a empresa Aldyne, companhia que entre novembro e abril, segundo o promotor Campagnolli, fez vários depósitos, no total de US$ 208 milhões, para a Austral Construciones, de Lázaro Báez, empresário amigo do casal Kirchner, indiciado neste ano por lavagem de dinheiro.
 
O governo de Cristina reagiu com irritação. Nesta segunda-feira, 19, o secretário-geral da presidência da república, Oscar Parrilli, afirmou que o apresentador do programa, o repórter investigativo Jorge Lanata, "é um assassino midiático". Parrilli sustentou que o CEO do Grupo Clarín, Héctor Magnetto, está "liderando a campanha da oposição" para as eleições parlamentares de outubro. "Ao ver esta forma agressiva como o governo está reagindo, tenho a certeza que nossa investigação está indo no caminho certo", respondeu o executivo-chefe do Clarín.
 
As Seychelles foram a parada final de uma viagem que Cristina iniciou em 10 de janeiro em Havana, para visitar o presidente Hugo Chávez, que se tratava de câncer da capital cubana. A Casa Rosada afirmou que a escala nas ilhas durou 13 horas - e não dois dias como afirma a denúncia - e serviu para "o descanso da tripulação". Gerardo Milmann, deputado da oposição, pediu em junho explicações sobre os motivos para a escala. "A Argentina não tem convênios importantes com essas ilhas. No entanto, a presidente passou dois dias ali."

19 de agosto de 2013
Ariel Palacios, correspondente em Buenos Aires - O Estado de São Paulo

TSE JULGA PRESTAÇÃO DE CONTAS DO PT DO ANO DO MENSALÃO

Sessão será nesta terça; partido recorre de multa de 180 000 por falha no uso do Fundo Partidário

 
Cármen Lúcia, ministra do TSE
Cármen Lúcia multou partido em 180 000 reais por falhas na aplicação do Fundo Partidário (Carlos Humberto./ASICS/TSE)

Em meio à segunda fase do julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se prepara para julgar nesta terça-feira, às 19h, mais um capítulo do escândalo. A corte vai levar a plenário recurso do PT envolvendo a prestação de contas do partido relativa a 2003, exatamente o ano em que os petistas deram início à compra de apoio político no Congresso Nacional.
 
Em decisão individual, a ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE, aprovou com ressalvas a contabilidade petista – ainda que nos documentos houvesse registro dos empréstimos bancários fraudulentos que irrigaram o esquema do mensalão. O caso ainda está aberto porque o PT recorreu da decisão da magistrada de impor multa de 180 000 reais por falhas na aplicação de recursos do Fundo Partidário. Para dificultar a fiscalização do tribunal eleitoral, o PT misturou recursos do Fundo Partidário com outras espécies de receita. À época, o então tesoureiro do partido Delúbio Soares já admitia que a legenda havia arrecadado recursos por meio de caixa dois.
 
Pareceres – O recurso do PT será analisado após VEJA revelar que o TSE sumiu com pareceres técnicos que sugeriam a reprovação das contas no período do mensalão e também da campanha da presidente Dilma Rousseff. O desaparecimento dos documentos ocorreu após interferência do ministro Ricardo Lewandowski, então presidente do tribunal.
 
“Desconsiderar as graves e expressivas irregularidades já apontadas pode levar a Justiça Eleitoral ao erro de atestar que a real movimentação financeira e os dispêndios e recursos aplicados nas campanhas eleitorais pelo PT se resumem ao que consta da contabilidade e dos documentos aqui informados”, diz relatório técnico sobre a documentação do PT. Pelas normas da corte, os pareceres técnicos emitidos pelos auditores devem ser encaminhados diretamente para os relatores dos processos. A interferência de Lewandowski, que não era o relator do caso, foi revelada por funcionários da auditoria durante uma sindicância.
 
Cabe agora à atual presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, decidir que providências adotar. Procurada pelo site de VEJA, a vice-procuradora-geral eleitoral Sandra Cureau, que pode pedir a inclusão das novas evidências no processo, não quis comentar o episódio.
 
Caso a prestação de contas seja rejeitada, o TSE pode suspender os repasses do Fundo Partidário aos petistas, um baque de pelo menos 50 milhões de reais, conforme dados de 2012.

19 de agosto de 2013
Laryssa Borges - Veja
 

RIO USARÁ SOFTWARE ANTITERROR PARA IDENTIFICAR BLACK BLOC

MP do Rio compra de software antiterrorismo para identificar mascarados em protestos.  Sistema produzirá prova científica de participação em atos de vandalismo ou agressões durante as manifestações. Rosto é identificado a partir da comparação de medidas, mesmo com uso de tocas, óculos ou partes cobertas

 
O grupo Black Bloc no Rio de Janeiro
O grupo Black Bloc no Rio de Janeiro (Leo Corrêa)

O Ministério Público do Estado do Rio e a polícia estão prestes a identificar, a partir de um programa de computador, os suspeitos de vandalismo e agressões infiltrados entre os manifestantes no estado. Utilizado em aeroportos e em zonas com alto risco de atentados terroristas, um software que compara características biométricas está sendo adquirido pelo MP para uso, principalmente, em ocorrências como a depredação da Assembleia Legislativa do Estado e os ataques a estabelecimentos comerciais.
 
A chegada do sistema significará, na prática, desmascarar os manifestantes que usam o anonimato para promover baderna. O procurador-geral de Justiça do Rio, Marfan Vieira, autorizou a compra do pacote de programas, mas os valores não foram revelados. A compra será feita sem licitação, pois, segundo o MP, só há um fornecedor para esse tipo de produto.
 
Integrante da Comissão Especial de Investigação de Atos de Vandalismo (CEIV), o promotor Paulo Wunder afirmou ao site de VEJA que o software será usado para comparar as imagens captadas em diferentes protestos com as denúncias que chegam à polícia e a outros órgãos públicos. “O software é extremamente sofisticado e permite o reconhecimento mesmo quando parte do rosto está encoberta por um toca, um boné, óculos ou outro tipo de disfarce” afirmou.
 
“Cada pessoa tem uma biometria facial diferente das demais. Assim como a impressão digital e o DNA, a biometria é diferente para cada indivíduo. O reconhecimento biométrico é uma prova científica”, disse. Ou seja, é possível produzir prova contra alguém que seja flagrado cometendo um crime.
 

Os atos de vandalismo deixarão, assim, de ser um delito impossível de punir. Uma das dificuldades da investigação desse tipo de crime é que, a menos que o suspeito seja detido em flagrante, não se tem qualquer pista sobre os autores. A partir do uso do novo sistema, um suspeito de destruição de um ponto de ônibus que, uma semana depois, seja filmado lançando bombas ou destruindo outro local, terá esses delitos adicionados a sua ficha criminal.
 
O software analisa medidas do rosto, como as distâncias entre os olhos, nariz e boca, nariz e orelhas, queixo e olhos, entre outras. Os dados são aplicados em um cálculo matemático e catalogados pelo programa de computador. O recurso é tão eficaz que reconhece diferenças entre pessoas parecidas, como os gêmeos idênticos. Ou seja, cada indivíduo tem a sua identidade facial, identificada por um código.
 
Banco de dados – Inicialmente, o software permitirá apenas saber se um mesmo indivíduo cometeu um ou mais delitos. Mas caso o sistema seja alimentado com o banco de dados do sistema de identificação civil, passa-se a ter não só as medidas e a especificação das medidas do rosto, mas também os dados pessoais do suspeito. Na última sexta-feira, integrantes da CEIV reuniram-se no Ministério Público para discutir a possibilidade de se usar um banco de dados com fotografias que permita o cruzamento das imagens captadas durante os protestos.
 
Uma das possibilidades em estudo é o uso do sistema do Detran – que concentra os dados do cadastro civil no estado do Rio.
 
“Nos Estados Unidos, o software é usado na identificação de suspeitos de terrorismo em aeroportos, por exemplo. À medida que uma pessoa se desloca nos corredores do aeroporto, as câmeras processam a imagem e apontam se ela está cadastrada no banco de dados como procurada pela polícia ou não”, explicou Wunder.
 
Nesta segunda-feira, os promotores envolvidos no projeto se reuniram mais uma vez para decidir detalhes e o pacote de aquisição do software. O MP ainda não tem previsão de quando o sistema começará a ser usado.

19 de agosto de 2013
Pâmela Oliveira - Veja

O HUMOR DO DUKE



19 de agosto de 2013

MUITO PIOR QUE A DISCURSEIRA DA AZÊMOLA, SÃO OS 74% DE ELEITORES...


Essa é imperdivel!!!!!!!!

 -REPASSANDO

Lula, o nosso "ex-comandante", fez uma declaração "histórica", na semana passada, na posse de diretores do Sebrae: 

"Temos que reconhecer que a situação é delicada, e que essa crise é, possivelmente, maior que a crise de 1929. E temos que reconhecer que o Roosevelt só conseguiu resolver a crise de 29 por causa da II Guerra Mundial.
Como não queremos guerra, queremos paz, nós vamos ter que ter mais ousadia, mais sinceridade, mais inteligência, porque... eu não admito que, uma guerra, para resolver um problema econômico, tenha 6 milhões de mortos".
 
COMENTÁRIOS PERTINENTES S/REGISTROS HISTÓRICOS:

1. A Segunda Guerra Mundial não teve absolutamente nada a ver com a crise americana de 1929;

2. A Segunda Guerra Mundial foi motivada pelas condições impostas à Alemanha pelos vencedores da Primeira Guerra Mundial, que durou de 1914 a 1918;

3. A Segunda Guerra Mundial começou em 1939 e terminou em 1945 e os Estados Unidos mandou suas tropas para Europa – entrou na guerra contra a Alemanha - em 1941;

4. A Segunda Guerra Mundial encerrou com 52 milhões de mortos, quase dez vezes mais que o número que o boçal falou;

5. Seis milhões foram as vitimas do Holocausto, patrocinado pelos nazistas. O dito cujo confundiu tudo o que a assessoria dele informou (tenha paciência, não queira que a limitada massa cinzenta dele decore tudo que lhe passam);

6. Em 1929, o mundo não tinha e nem imaginava o que seria uma economia globalizada;     

7.O Presidente Franklin Delano Roosevelt resolveu a crise americana diminuindo custos e impostos e reduzindo drásticamente as despesas do governo.Exatamente ao contrário do que a "antológica anta" e seus ministros não fizeram e que o atual governo também não está fazendo;

8. Pela declaração imbecil, Sua Excia. Metalurgí­ssima, Sr. Luís Inácio Lula da Silva, imagina que a crise só será extinta por meio de uma guerra mundial, mas ele, "o grande pacifista e magnânimo lí­der", não admitirá uma guerra mundial para que a crise seja solucionada, muito menos com 6 milhões de mortos. É mole?

E esse é o cara que atingiu 74% de popularidade...

DÁ para acreditar?

Eu faço parte dos 26% que nem podem ouvir falar no nome dele e do PT & Cia, sem que fiquem com o estômago embrulhado e com ânsias insuportáveis...

DEUS SALVE A NOSSA PÁTRIA!


 Lula, o nosso "ex-comandante", fez uma declaração "histórica", na semana passada, na posse de diretores do Sebrae: ...

"Temos que reconhecer que a situação é delicada, e que essa crise é, possivelmente, maior que a crise de 1929. E temos que reconhecer que o Roosevelt só conseguiu resolver a crise de 29 por causa da II Guerra Mundial.
Como não queremos guerra, queremos paz, nós vamos ter que ter mais ousadia, mais sinceridade, mais inteligência, porque... eu não admito que, uma guerra, para resolver um problema econômico, tenha 6 milhões de mortos".


COMENTÁRIOS PERTINENTES S/REGISTROS HISTÓRICOS:

 


1. A Segunda Guerra Mundial não teve absolutamente nada a ver com a crise americana de 1929;

2. A Segunda Guerra Mundial foi motivada pelas condições impostas à Alemanha pelos vencedores da Primeira Guerra Mundial, que durou de 1914 a 1918;

3. A Segunda Guerra Mundial começou em 1939 e terminou em 1945 e os Estados Unidos mandou suas tropas para Europa – entrou na guerra contra a Alemanha - em 1941;

4. A Segunda Guerra Mundial encerrou com 52 milhões de mortos, quase dez vezes mais que o número que o boçal falou;

5. Seis milhões foram as vitimas do Holocausto, patrocinado pelos nazistas. O dito cujo confundiu tudo o que a assessoria dele informou (tenha paciência, não queira que a limitada massa cinzenta dele decore tudo que lhe passam);

6. Em 1929, o mundo não tinha e nem imaginava o que seria uma economia globalizada;

7.O Presidente Franklin Delano Roosevelt resolveu a crise americana diminuindo custos e impostos e reduzindo drásticamente as despesas do governo.Exatamente ao contrário do que a "antológica anta" e seus ministros não fizeram e que o atual governo também não está fazendo;

8. Pela declaração imbecil, Sua Excia. Metalurgí­ssima, Sr. Luís Inácio Lula da Silva, imagina que a crise só será extinta por meio de uma guerra mundial, mas ele, "o grande pacifista e magnânimo lí­der", não admitirá uma guerra mundial para que a crise seja solucionada, muito menos com 6 milhões de mortos. É mole?

E esse é o cara que atingiu 74% de popularidade...

DÁ para acreditar?

Eu faço parte dos 26% que nem podem ouvir falar no nome dele e do PT & Cia, sem que fiquem com o estômago embrulhado e com ânsias insuportáveis...

DEUS SALVE A NOSSA PÁTRIA!

 
19 de agosto de 2013
in facebook

O HUMOR DO DUKE



19 de agosto de 2013

A FRAGILIDADE DAS FRONTEIRAS DO PAÍS

Apreensão de armamento capaz de derrubar aviões, em SP, mostra a fragilidade das fronteiras do País


(Edison Temóteo - Futura Press)

Perigo na esquina – A escalada da violência em todo o País é de tal forma assustadora, que nem mesmo os desavisados acreditam nos discursos do governo federal sobre o patrulhamento das fronteiras, por onde passam drogas, veículos roubados e armamentos de todos os calibres.

Membro do Foro de São Paulo, grupo que reúne a esquerda chicaneira e criminosa da América Latina, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) passaram a sobreviver financeiramente do tráfico de drogas e do contrabando de armas. O que explica a presença de integrantes das Farc em morros cariocas.

Para mostrar que o governo do PT é omisso – por que não afirmar que é conivente – com os crimes cometidos nas fronteiras, policiais da Ronda Ostensiva Tobias de Aguiar (Rota), divisão de elite da Polícia Militar de São Paulo, apreenderam na noite do último sábado (17) metralhadora antiaérea de calibre .50, capaz de derrubar aeronaves.

O armamento estava com dois homens em uma loja de motocicletas, localizada na Vila Prudente, Zona Leste da capital paulista. Os dois homens foram presos – um deles portava passaporte falso – e, além do armamento, foram apreendidas pedras de diamantes e cerca de R$ 13 mil em dinheiro.

Essa ocorrência mostra a fragilidade da vigilância das fronteiras, o que coloca em risco constante uma população cada vez mais refém do e que vive aprisionada em casa. Enquanto o governo federal fingir que nada de grave ocorre nas fronteiras, como forma de não atrapalhar a fonte de renda das Farc, os brasileiros terão de se acostumar com a ideia de que o pior pode acontecer a qualquer momento.

19 de agosto de 2013
ucho.info

O ESCÂNDALO LEWANDOWSKI

Ministra Cármen Lúcia tem obrigação de julgar o escândalo que envolve Lewandowski, Dilma e o PT

Força total – Os brasileiros precisam pressionar a presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, que decidirá nos próximos dias se investigará ou não a ação do ministro Ricardo Lewandowski no caso do sumiço de documentos que comprometiam o PT e a campanha de Dilma Vana Rousseff.

A um juiz, independentemente da instância em que atua, não cabe a prerrogativa de decidir se uma transgressão deve ou não ser julgada. Cabe ao magistrado cumprir o que determina a legislação vigente, sem privilégio de qualquer natureza, investigando os fatos e punindo os culpados de forma exemplar.

No caso de decidir pela não investigação do escândalo, a ministra concordará com o crime e poderá ser tratada como cúmplice de um caso absurdo, em que Lewandowski usurpou do poder.
Essa é a interpretação rasa do caso em questão, que não pode ser tratado com nenhuma dose de benevolência.
Fosse o Brasil um país minimamente sério e com autoridades responsáveis, Ricardo Lewandowski já estaria preso, uma vez que é inconcebível que um juiz elimine documentos que comprometem pessoas com as quais mantém relacionamento. Fosse bem intencionado, Lewandowski teria se declarado impedido de julgar o caso envolvendo Dilma e o Partido dos Trabalhadores.

O comportamento, altamente condenável, reforça as especulações de que Lewandowski atua na mais alta Corte da Justiça como braço avançado do PT. Depois ninguém entende porque o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, perde a paciência com Lewandowski e o acusa de fazer chicana.

19 de agosto de 2013
ucho.info

PAU QUE DÁ EM CHICO, DÁ EM FRANCISCO



 
19 de agosto de 2013
Ricardo Froes

GASPARI DARIA UM BOM ADVOGADO DE PORTA DE CADEIA

 O napolitano Elio Gaspari, comuna das antigas (ou será mais um ex?...), costuma alternar suas marteladas entre o cravo e a ferradura. Hoje foi a vez da ferradura ao dizer que “Barbosa deve desculpas a Lewandowski”.
 
Leiam a defesa da ideia:
 
“Na quarta o ministro Joaquim Barbosa deveria pedir desculpas ao seu colega Ricardo Lewandowski, diante das câmeras, na corte. Todo mundo ganhará com isso, sobretudo ele e sua posição, que é a de mandar alguns mensaleiros a regimes carcerários fechados. Barbosa desqualificou como “chicana” uma posição de Lewandowski e, instado a se desculpar, encerrou a sessão, como o jogador que leva a bola para casa. Ao perder uma votação, já disse que “cada país tem o modelo e tipo de Justiça que merece”, como se fora um biólogo ucraniano. Já acusara Lewandowski de alimentar “um jogo de intrigas”. Já chamou de “palhaço” um jornalista que lhe fizera uma pergunta, mandando-o “chafurdar no lixo”, e, há poucas semanas, retomou a melodia, chamando-o de “personagem menor”. Meteu-se num debate com o ministro Dias Toffoli condenando o que supunha ser o voto do colega com um argumento dos oniscientes: “Eu sei onde quer chegar”. Não sabia. Toffoli, lembrou-lhe que não tinha “capacidade premonitória” e provou: votava com ele.
 
Barbosa poderá vir a ser candidato a presidente da República. Mesmo que decida não entrar nessa briga, como presidente do Supremo deve respeitar o dissenso, evitando desqualificar as posições alheias, com adjetivos despiciendos. Fazendo como faz, embaraça até mesmo quem o admira.” (...)
 
Como se pode observar, o fato de Barbosa ter dito que Lewandowski estava fazendo chicana não tem a menor importância para Elio, que simplesmente cita uma penca de outros supostos “erros” do ministro em situações que nada têm a ver com o caso para justificar as desculpas públicas que ele recomenda serem dadas pelo presidente do STF.
 
Elio, na sua lógica furada, faz as vezes do típico advogado de porta de cadeia que defende um assassino de mulheres, argumentando que as vítimas eram todas prostitutas. Além disso, canalhices pregressas por canalhices pregressas, sou muito mais o Lewandowski.

Elio já foi melhor nisso...
 
19 de agosto de 2013

AS MENTIRAS DOS DONOS DA VERDADE


“Quem o ministro Joaquim Barbosa pensa que é? Que poderes acredita dispor só por estar sentado na cadeira de presidente do Supremo Tribunal Federal? Imagina que o país lhe será grato para sempre pelo modo como procedeu no caso do mensalão? Ora, se foi honesto e agiu orientado unicamente por sua consciência, nada mais fez do que deveria . A maioria dos brasileiros o admira por isso . Mas é só , ministro.
(...)
JOAQUIM É ASSIM se lhe parece. Sua promoção a ministro do STF em nada serviu para suavizar-lhe a soberba. Pelo contrário. Joaquim foi descoberto por um caça talentos de Lula, incumbido de caçar um jurista talentoso e... negro. ‘Jurista é pessoa versada nas ciências jurídicas, com grande conhecimento de assuntos de Direito’, segundo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.
 
FALTA A JOAQUIM ‘grande conhecimento de assuntos de Direito’, atesta a opinião quase unânime de juristas de primeira linha que preferem não se identificar. Mas ele é negro. Havia poucos negros que atendessem às exigências requeridas para vestir a toga de maior prestígio. E entre eles, disparado, Joaquim era o que tinha o melhor currículo. Não entrou no STF enganado. E não se incomodou por ter entrado como entrou.(...)”
 
O “animus esperneandi” dos críticos que se pretendem baluartes da etiqueta jurídica anda a mil. Agora é Ricardo Noblat que se manifesta perguntando quem o ministro Joaquim Barbosa pensa que é e dizendo bobagens acerca das exigências que capacitam um cidadão a ocupar um cargo de ministro do STF.
 
Noblat se faz de engraçadinho, mas sabe perfeitamente que a legislação prevê que a nomeação dos ministros do Supremo depende somente do Presidente da República, que deve escolhê-los observando somente o critério de idade (entre 35 e 65 anos) e os requisitos de notável saber jurídico e reputação ilibada, nos termos do artigo 101 da Constituição da República de 1988, e que, após a nomeação, passa-se pelo processo de sabatina no Senado Federal prevista no artigo 52, III, da Constituição. Detalhe: a lei exige notável saber jurídico, mas não requer necessariamente um diploma de curso superior.
 
Portanto, como Noblat sabe muito bem, a escolha de um ministro não passa pela definição de um dicionário e sim pela Constituição. Não há nada que exija que o ministro seja um jurista e sim que ele tenha um “notável saber jurídico”, que é bem diferente. Saber vem do latim “sapio” que significa, além de, ter sabor, ter bom paladar, ter cheiro e sentir por meio do gosto, também ter inteligência, ser sensato, conhecer e compreender, noções que embora não impliquem em um diploma, são muito mais abrangentes do que “grande conhecimento de assuntos de Direito”, que definem um jurista. De um ministro do Supremo exige-se (em tese) bem mais que de um simples jurista.
 
Um outro detalhe é a afirmação de Noblat de que falta a Barbosa um grande conhecimento jurídico, baseada, segundo ele, de “opinião quase unânime de juristas de primeira linha que preferem não se identificar”.
Ora, para começo de conversa, todos sabem que Barbosa nunca foi muito benquisto pelos colegas, até mesmo porque anda metendo a mão em vespeiros até então intocáveis, que garantiam uma certa nababia aos juízes. Em vista disso, não é de se estranhar que eles não morram de amores pelo ministro.
 
Mas o pior eu guardei para o final. Como é que um jornalista que se preza pode informar uma opinião “quase unânime” se as pessoas que a emitiram não querem se identificar? Quanta leviandade! Que jornalismo porco é esse? Afinal, está se falando sobre o presidente do Supremo Tribunal Federal e não fazendo fofoca sobre algum artista Global, onde origem e a seriedade das fontes não têm a menor importância.
E é assim que os jornalistas que se julgam donos da verdade mentem...
 
19 de agosto de 2013

"TRENS - O DEVER DA DENÚNCIA"

Em artigos publicados neste espaço opinativo sempre defendi o dever de denúncia da imprensa e seu relevante papel no resgate da ética na vida pública. Foi assim no caso do mensalão. Sobrou, então, muita crítica injusta ao trabalho da mídia. Jornais e repórteres foram acusados da prática de prejulgamento e de descuido com a presunção de inocência. Políticos e governantes devassados pelos holofotes da imprensa em situações delituosas e constrangedoras, seja qual for o colorido partidário, vislumbram atitudes de engajamento onde só há empenho de apuração.
 
Agora um escândalo potencialmente explosivo sacode o coração do tucanato. É surpreendente o que vai aflorando da investigação em curso no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre a formação de cartel em licitações para a compra de equipamentos, construção e manutenção de linhas de trens e metrô em São Paulo. O cartel também atuou em Brasília e o Ministério Público Federal vê impressões digitais do grupo em licitações federais.
 
A reação inicial do governo paulista foi errática. Em vez de enfrentar a denúncia, sem dúvida contundente, adotou a teoria conspiratória de que o Cade, órgão ligado ao Ministério da Justiça, agia como "polícia política" do PT ao vazar, de forma seletiva e a conta-gotas, documentos em seu poder sobre o escândalo. As críticas ao trabalho da imprensa já começam a pipocar. Afirma-se que no amanhecer de uma eleição em que o PT joga todas as fichas para quebrar a hegemonia tucana a imprensa estaria colaborando para a desestabilização do PSDB em São Paulo. Lançam-se, novamente, suspeitas sobre o trabalho dos jornalistas. Esquece-se que não somos pró ou contra nenhum partido, nem fazemos jornalismo seletivo. Nosso compromisso é com a verdade e com o leitor. Nada mais.
 
Tentam jogar nas costas da mídia suposta politização de suas pautas. Imprensa boa, para os políticos, é imprensa a favor. Nosso papel é mostrar a verdade, independentemente de eventuais simpatias ou antipatias. É exatamente isso que faz do jornalismo um dos pilares da democracia. Impõe-se, como é lógico, redobrado cuidado na apuração. Não podemos, e não devemos, fazer uma competição de furos em prejuízo da qualidade. O brilho da manchete não está acima da dignidade das pessoas. É preciso ouvir o outro lado, evitar precipitação, ponderar antes de publicar. Mas isso não significa renunciar ao dever ético da denúncia.
 
Na verdade, os brasileiros assistem, mais uma vez, a uma vertiginosa sucessão de escândalos da novela da corrupção. Mas não devemos perder a esperança. Trata-se de um processo purificador. O Brasil não está pior, mais corrupto. Simplesmente as lentes de aumento da imprensa são mais sofisticadas. Temos mais liberdade de imprensa e de expressão. A democracia ventila tudo. Ficamos sabendo mais das coisas. E isso é bom. Manifesto, portanto, otimismo com as lições do novo escândalo.
 
Os jornalistas, segundo alguns, estariam extrapolando seu papel e assumindo funções reservadas à polícia e ao Poder Judiciário. Outros, preocupados com a possibilidade de tudo terminar em pizza, gostariam de ver repórteres transformados em juízes e agentes policiais. Outros ainda aplaudem nosso trabalho na medida exata em que tentam instrumentalizar nossas pautas como armas de ataque a adversários e inimigos. Estamos fazendo o nosso trabalho. Só isso.
 
O jornalismo, como qualquer atividade humana, está sujeito a erros. Um balanço objetivo, no entanto, indica um saldo favorável ao trabalho da reportagem. Na verdade, a imprensa mais uma vez se tornou uma instância importante no combate aos malfeitos e à impunidade, qualquer que seja o matiz partidário dos supostos envolvidos. A repercussão do mergulho no cerne das irregularidades dá alento à cidadania.
 
Ilude-se quem imagina que tudo ficará como estava. Enganam-se os que pretendem instrumentalizar a imprensa. O Brasil, no mensalão e agora, está passando por uma profunda mudança cultural. O que está em jogo não é um partido, mas a imensa indignação com a impunidade, venha de onde vier. E é aí que nós, jornalistas, e você, caro leitor, podemos desempenhar papel decisivo. É importante que o Ministério Público, no cumprimento de seus deveres constitucionais, se sinta respaldado pela sociedade. Mas é também importante, a exemplo do que ocorreu nas recentes passeatas da cidadania, que a opinião pública não admita tentativas, abertas ou camufladas, de capitalização ou partidarização da indignação pública. Sobretudo, é essencial que o Judiciário, serenamente e sem engajamentos espúrios, esteja à altura do clamor popular.
 
Em nome do indispensável amplo direito de defesa, a efetivação da justiça pode acabar se transformando numa arma dos poderosos de ontem e de hoje e numa sistemática frustração dos mais desprotegidos. Aplica-se aos desvalidos o rigor da lei e se concedem aos afiliados do poder as vantagens dos infinitos recursos que o Direito reserva a quem pode pagar uma boa defesa.
 
A democracia é o melhor antídoto contra o veneno da desigualdade. Os caminhos democráticos lembram as sendas de montanha: o excursionista está sempre subindo, até mesmo quando parece que está descendo. A democracia é um lento aprendizado. Mas funciona. A consequência da corrupção deve ser a punição.
 
A sociedade, ao contrário do que pensam os céticos e pessimistas, pode emergir desses episódios num patamar mais elevado. Graças ao papel da imprensa e ao cumprimento do seu dever de denúncia, seja qual for o desfecho das investigações em andamento, depois delas estaremos melhores. E o efeito cascata, espero, será irreversível.

19 de agosto de 2013
Carlos Alberto Di Franco, O Estado de São Paulo

CASAIS ESPERTALHÕES, ENRIQUECEM JUNTOS!

Oposição cobra explicações sobre faturamento do escritório da mulher de Cabral
 
Oposição vai cobrar explicações sobre faturamento do escritório da mulher de Sérgio Cabral.  Desde o primeiro mandato do governador, banca de Adriana Ancelmo ganha contas de clientes ligados ao estado e aumenta exponencialmente seu faturamento

                                SORRIAM... VOCÊS ESTÃO SENDO FILMADOS!
A advogada Adriana Anselmo e seu marido, o governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral
Cabral e a mulher, Adriana Anselmo, a quem ele chama de Riqueza: ela o representou na posse de desembargadores (Vera Donato/Estadão Conteúdo)
 
 

A oposição a Sérgio Cabral na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) vai cobrar explicações sobre o crescimento no faturamento do escritório Coelho & Ancelmo Advogados Associados, que tem como sócia-presidente a advogada Adriana Ancelmo, mulher do governador. Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alerj, Marcelo Freixo (PSOL) pedirá que o Ministério Público investigue os dados revelados por VEJA desta semana, que mostram a participação expressiva de concessionárias de serviços públicos entre os clientes da empresa. “Os números deixam claro que o número de empresas relacionadas ao estado que passaram a ser clientes do escritório aumentou assustadoramente depois que Cabral assumiu o governo", diz Freixo. "Esse enriquecimento beneficia, direta ou indiretamente, o governador, o que fere a lei de improbidade administrativa.”
 
A reportagem mostra que o progresso no escritório coincide com o início do mandato de Sérgio Cabral. Em 2006, ano em que Cabral foi eleito governador, a empresa tinha tinha receita anual de 2,1 milhões de reais – valor que subiu a para 9,5 milhões de reais no ano passado. Crucial para o sucesso do negócio foi faturamento advindo de concessionárias e prestadoras de serviço ao governo do Rio: atualmente, 60% da receita do escritório de Adriana Ancelmo vêm de honorários recebidos por empresas que, direta ou indiretamente, dependem de pagamentos do estado do Rio. Antes de Cabral assumir o governo do Rio, o valor representava 2%.
Leia também: Os contratos milionários da mulher de Sérgio Cabral
 
Um dos exemplos da mudança ocorrida no escritório Coelho e Ancelmo é a inclusão em seu portfólio de causas de ações trabalhistas da Metrô Rio, concessionária estadual do metrô. Levantamento feito por VEJA mostrou que, antes de Cabral tomar posse, o escritório de Adriana não defendia a concessionária em processos. Hoje, atua em 197 ações desse tipo.
 
O escritório dá a Adriana ganhos mensais de 184.000 reais – valor quase dez vezes superior ao salário do governador do Rio, de 20.600 reais.
 
O deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB) lembrou que, no passado, a OAB não viu ilegalidade no fato de Adriana ser sócia de um escritório de advocacia que tem entre seus clientes empresas relacionadas ao governo. Para o deputado, no entanto, Adriana e seus sócios levam vantagem evidente em relação à concorrencia. “Há no mínimo uma competição desigual, porque outros escritórios não têm a relação de proximidade com o governo que ela tem. Não podemos esquecer que estamos falando de concessionárias do estado. Ninguém pode impedir ninguém de exercer sua profissão, mas o que se está discutindo é uma concessionária contratar uma advogada que é a primeira-dama”, ressalta Luiz Paulo.
 
Para a deputada Janira Rocha (PSOL), os dados publicados por VEJA são suficientes para um pedido de CPI na Alerj. Janira afirmou ao site de VEJA que vai se reunir, na segunda-feira, com parlamentares de oposição para propor a criação da comissão para apurar o que classifica como “favorecimento”. “É, no mínimo, uma imoralidade a primeira-dama ter relações profissionais com concessionárias do estado. O favorecimento está claro. E isso tem que ser apurado em uma CPI”, disse Janira, que também acionará o MP.

19 de agosto de 2013
Veja

GASTO DE DEPUTADOS DO DF COM COMBUSTÍVEL É SUFICIENTE PARA DAR 32 VOLTAS NA TERRA

Gasto distrital com combustível é suficiente para dar 32 voltas na Terra
 
Combustível e divulgação do próprio trabalho são as principais despesas dos parlamentares

 
 
 


Em tempos de pressão popular por austeridade nos gastos públicos e pelo enxugamento da máquina, os deputados distritais bateram recorde de despesas com verba indenizatória.
 
Os 24 parlamentares gastaram R$ 1,88 milhão com essas cotas de janeiro a junho deste ano, 27% a mais do que no mesmo período de 2012 — o maior valor semestral já registrado.
A divulgação da atividade parlamentar e a compra de combustível estão entre as despesas preferidas dos distritais. Para se promover com o eleitorado, eles investiram R$ 658,8 mil.
Já com os R$ 327,3 mil pagos a postos de combustíveis no primeiro semestre, é possível rodar 1,3 milhão de quilômetros — o equivalente a 32 vezes a circunferência do planeta Terra.
O balanço de contratação de consultoria jurídica esconde casos de repasses a escritórios de advocacia para causas particulares. É o caso do deputado Washington Mesquita (PSD), que pagou sua defesa em ações de interesse pessoal com a verba da Câmara Legislativa.

O recordista no ranking de gastos da cota no semestre foi o deputado Benedito Domingos (PP). Na última quinta-feira, a Mesa Diretora decidiu encaminhar um processo contra o distrital à Corregedoria da Casa. Depois de ser condenado por improbidade administrativa em primeira instância pelo Tribunal de Justiça do DF, ele foi alvo de uma representação popular — posteriormente acatada pela Mesa Diretora.
De janeiro a junho, Benedito usou R$ 117 mil. Esse valor é bem próximo ao teto de despesas de cada gabinete, de R$ 20.042 por mês. Em nota, o parlamentar afirmou que a verba indenizatória é usada “a serviço do mandato, dentro do permitido pela Câmara Legislativa”.

Os R$ 327,3 mil gastos com combustível equivalem a 109 mil litros de gasolina — média de 4,5 mil litros por parlamentar entre janeiro e junho. Com o volume, cada distrital teria rodado 54 mil quilômetros no semestre ou 9 mil quilômetros por mês. É como se cada deputado fizesse uma viagem de ida e volta do Oiapoque (AP) ao Chuí (RS), mensalmente.
 
19 de agosto de 2013
Helena Mader - Correio Braziliense

"JOAQUIM BARBOSA SE EXCEDEU NA FORMA, MAS NÃO NO CONTEÚDO".

Em defesa de Joaquim Barbosa


Fonte: Veja

Muitos brasileiros passaram a endeusar o ministro Joaquim Barbosa, visto como uma espécie de “messias salvador”. As pesquisas mostram que vários o querem como Presidente da República. Não tenho a mesma visão, e já deixei isso claro várias vezes.
 
Barbosa me parece irascível demais, destemperado, autoritário até, sem capacidade de respeitar a liturgia do cargo e o lento processo de evolução das instituições. Sem falar das divergências ideológicas: ele votou no PT e defende a social-democracia de esquerda.
 
Dito isso, quero defendê-lo aqui, pois ele está sendo alvo de ataques coordenados por conta de seu linguajar duro na semana passada, quando acusou seu par Lewandowski de fazer “chicana”. A forma pode ter sido inadequada, grosseira, mas o conteúdo faz todo sentido. E querem usar a forma condenável para condenar, junto, o conteúdo. Isso não!

Vejam o exemplo:
 
Por outro lado, chicana, segundo o Aurélio, significa “tramoia; enredo em questões judiciais; ardil; sofisma; contestação capciosa”. É uma acusação grave, qualquer que seja o sentido empregado, máxime quando dirigida a um ministro.
 
Por isso, o incidente ocorrido na última sessão causou espanto. Não se tratou de mais um mero “bate-boca”. Ao examinar uma contradição, o ministro Ricardo Lewandowski foi atacado gratuita e injustamente apenas por exprimir uma opinião divergente sobre questão jurídica estritamente técnica.
 
E, logicamente, não se discute contradição sem analisar o que foi julgado. Não houve discussão nem “bate-boca”. Houve um excesso verbal, seguido de um pedido de retratação. No dia anterior, o alvo fora o ministro José Antonio Dias Toffoli.
 
A “lógica” é a seguinte: quem considera um argumento da defesa é chicaneiro, quer retardar o julgamento, eternizar a discussão e não quer fazer um trabalho sério, em flagrante desrespeito à Suprema Corte.
 
O texto é assinado pelos advogados dos réus condenados pelo mensalão: Celso Vilardi, advogado de Delúbio Soares; José Luis Oliveira Lima, advogado de José Dirceu; e Márcio Thomas Bastoz, advogado de José Roberto Salgado, e que fora ministro do próprio Lula, apontado como um dos mentores da tese (furada) de “caixa dois”, para resumir a tentativa de golpe à democracia a um caso comum de desvio de recursos.
 
A parcialidade do texto é evidente, mas mesmo assim ele merece ser rebatido. Vender a ideia de que Joaquim Barbosa, do nada, resolveu atacar injustamente outros ministros só por discordarem da acusação principal é simplesmente absurdo! Qualquer brasileiro com olhos para enxergar tem visto que esses dois ministros, Lewandowski e Toffoli, têm agido claramente quase como advogados de defesa dos réus.
 
Eles mais parecem petistas infiltrados no STF, para ser sincero. Toffoli deveria inclusive ter se considerado impedido de participar desse julgamento. É a postura deles que prejudica a imagem do STF, muito mais que o destempero (até compreensível, mas mesmo assim errado) de Joaquim Barbosa. A credibilidade do Supremo está em xeque porque alguns ministros não se comportam como ministros isentos, e apelam visivelmente a estratagemas que visam somente ao atraso das punições.
 
Sim, Joaquim Barbosa está certo ao condenar essa “chicana”, esse ardil, essa contestação capciosa para postergar a prisão dos réus já condenados. Ele se excedeu no tom, mas não errou no conteúdo. Que os advogados dos mensaleiros não venham, agora, tentar jogar o bebê fora junto com a água suja do banho.
 
Barbosa merece críticas pela forma que tem agido algumas vezes. Mas Lewandoswki e Toffoli merecem críticas bem maiores, e não porque a divergência seja ruim, e sim porque o partidarismo é absurdo em uma Corte Suprema!

19 de agosto de 2013
Rodrigo Constantino - Veja

"EM UM MUNDO MELHOR"

A verdade da coragem não é querer vencer, mas perder o medo de perder tudo que se tem
 
É possível um mundo melhor? Sim e não. Sim, é possível um mundo melhor a começar por melhores remédios, casas, escolas, hospitais, aviões, democracia (ainda acredito nela, apesar de ficar de bode às vezes).
 
Não, não é possível um mundo melhor porque algumas coisas não mudam, como o caráter humano, suas mentiras e vaidades, sua violência, mesmo que travestida de civilidade, nossas inseguranças, nossa miséria física e mental, nossa hipocrisia. Nossas ambivalências sem cura. Os valores são incomensuráveis. Você até pode achar que na vida vale mais a pena "ser" do que "ter", mas isso pode ser apenas um modo infantil de ver as coisas: não há "ser" sem o "ter" que sustenta tudo.
 
A famosa frase "que vão os anéis e fiquem os dedos" às vezes mais parece ser bem o contrário, "que vão dedos e fiquem os anéis", porque os diamantes são eternos, e os dedos, não.
 
Resumindo: mesmo a tecnologia e a ciência, grandes fatores positivos, podem ser elas mesmas terríveis. Não é outro o sentido de se perguntar "como educar depois de Auschwitz?", como se pergunta o filósofo Theodor Adorno. Mesmo a democracia pode virar coisa de "black blocs" ou demagogos que juram confiar na "sabedoria popular". E isso dá bode.
 
Recentemente revi o filme "Em um Mundo Melhor", de Susanne Bier, de 2010. Trata-se de um filme bastante didático, bom para escolas. Um médico sueco trabalha em algum lugar infeliz da África, enquanto sua família derrete na Dinamarca onde mora.
 
Seu filho é objeto de bullying (chamam-no de "rato" pelo dentes feios que tem e esvaziam o pneu da sua bicicleta o tempo todo). Ele nunca reage. É tímido e tem medo dos mais fortes. Sabe que se reagisse apanharia mais. Muitas vezes, a essência da coragem é perder o medo de sofrer além do que já se sofre. A verdade da coragem não é querer vencer, mas perder o medo de perder tudo que se tem.
 
Escolas de crianças são um escândalo. Um depósito de violência de todo tipo. Um lugar especialmente indicado se quisermos duvidar da existência de Deus usando o famoso argumento a partir do mal ("argument from evil", como dizem os filósofos da religião americanos): se Deus existe e é bom e todo-poderoso, como o mundo pode ser mau como obviamente é?
 
Há todo tipo de resposta para isso, e elas compõem o que em teologia se chama "teodiceia". Qual é o sentido de ser bom na vida? Há garantias de que o bem compensa? Não, não há, nenhuma.
 
Eu concordo com o filósofo Isaiah Berlin: não há teodiceia possível. Os valores são incomensuráveis entre culturas, pessoas, épocas históricas. Qualquer utopia não passa de um surto infantil projetado sobre o mundo. Não vai mais longe do que uma história de Branca de Neve.
 
Voltando ao filme. O médico é contra violência física. E vive isso de modo corajoso, não se pode negar. A vida que leva na África é prova de seu caráter. Enfrenta um sujeito que bate na sua cara na Dinamarca, quando está visitando sua mulher e filhos, de modo digno, revelando a estupidez que está por trás do brutamontes idiota.
 
Ela quer o divórcio porque se sente sozinha, é óbvio, e, aparentemente, além de deixá-la sozinha, ele andou comendo alguém por aí... Santo, mas nem tanto... Você pode salvar o mundo enterrando sua família. Olha aí a incomensurabilidade de que fala Berlin.
 
Ao final, seu princípio de não violência é testado na África e ele perceberá que para tudo existe um basta, e às vezes a violência é tudo que resta. Os pacifistas são também gente infantil.
 
Mas onde está esse mundo melhor no filme? A vida em casa degringola. O filho humilhado encontra um amigo que o protege na escola. Um menino corajoso, decidido e violento, que se move no mundo de modo oposto aos princípios do médico.
 
Na verdade, o menino é um desesperado, solitário, que acaba de perder a mãe de câncer, num processo doloroso que sutilmente o filme parece indicar ter chegado à eutanásia.
 
O mundo melhor parece ser aquele no qual as pessoas podem errar, pedir perdão e ser perdoadas. Um mundo melhor não é um mundo sem violência ou ambivalência, mas um mundo onde existe o perdão.

19 de agosto de 2013
Luiz Felipe Pondé, Folha de São Paulo

PT E PMDB FAZEM REUNIÃO PARA DISCUTIR A GUERRA ELEITORAL

 
Reunião marcada
Segunda-feira, às 20 horas, no Palácio Jaburu, caciques de PT e PMDB, enfim, sentarão à mesa e tentarão encontrar soluções para a guerra eleitoral – já deflagrada em vários estados – envolvendo figuras dos dois partidos.
 
Do lado petista, confirmaram presença até o momento Rui Falcão e Aloizio Mercadante, provável coordenador da campanha de Dilma Rousseff no ano que vem.
 
Michel Temer levará Eunício de Oliveira, Valdir Raupp e, possivelmente, Renan Calheiros e Jader Barbalho, um dos pontos nevrálgicos da relação com os petistas (Leia mais em: Os Barbalho versus PT).
 
A ideia é começar a desenhar uma rota alternativa para impedir que as disputas regionais contaminem a aliança nacional, já abalada. Um interlocutor peemedebista define:
 
- A reunião servirá para sabermos se estamos mais perto de selar a paz ou decretar o divórcio.
19 de agosto de 2013 
Lauro Jardim - Veja

CRISE PERCENTUAL DE CHEQUES DEVOLVIDOS NO BRASIL EM JULHO - DIZ SERASA

 
Cresce percentual de cheques devolvidos no Brasil em julho, diz Serasa.  No acumulado dos primeiros sete meses, o índice segue no maior patamar desde 2009, ano da crise
 
O percentual de cheques devolvidos no Brasil em julho cresceu na comparação anual e mensal, indo na contramão da queda na inadimplência geral dos consumidores, informou nesta segunda-feira a empresa de avaliação de crédito Serasa Experian. No acumulado dos primeiros sete meses, o índice segue no maior patamar desde 2009.
 
 
O Estado com maior índice de devoluções em julho foi Roraima, com 11,73 dos cheques sem fundo. Amazonas está na outra ponta, com percentual de 1,45%.
 
No acumulado de janeiro a julho, o índice de devoluções foi de 2,07%, ou cerca de 10,14 milhões de cheques, segundo a Serasa. Um ano antes, o percentual havia sido de 2,06%.
 
Na semana passada, a Serasa havia informado que a inadimplência do consumidor em julho tinha registrado a segunda queda mensal seguida em julho, em meio a uma atitude mais cautelosa na compra de novos bens e serviços.

Na ocasião, a empresa já havia alertado para aumento nos cheques sem fundo em julho, que ajudou a evitar que o índice de inadimplência caísse mais no mês passado.

19 de agosto de 2013
Reuters

"O REAL FURADO"


 
O dólar está subindo a ladeira e se transformou na mais nova dor de cabeça de uma economia já atolada em problemas. Em quase todos os aspectos, a alta da moeda norte-americana é negativa para o Brasil. E numa coisa ela é especialmente nefasta: a disparada vai doer no bolso dos brasileiros. A alta do dólar é um fenômeno global, causada pelas mudanças recentes na política econômica dos Estados Unidos. Mas está sendo particularmente perversa com o Brasil.
 
O dólar está subindo a ladeira e se transformou na mais nova dor de cabeça de uma economia já atolada em problemas. Em quase todos os aspectos, a alta da moeda norte-americana é negativa para o Brasil. E numa coisa ela é especialmente nefasta: a disparada vai doer no bolso dos brasileiros.
 
Na sexta-feira, o dólar atingiu a mais alta cotação desde março de 2009. Em apenas uma semana, a valorização foi de 5,28%. No ano, a escalada chega a 16,2%. Não há como um aumento desta magnitude não afetar severamente os preços dos produtos e, consequentemente, a nossa inflação.
 
Estima-se que cada 10% de valorização do dólar resulte em mais 0,5 ponto percentual nos índices anuais de preços. Há quem preveja que a cotação chegue a R$ 2,70 até o fim deste ano, o que representaria alta de 13% sobre o valor que a moeda atingiu na semana passada (R$ 2,39).
 
A alta do dólar é um fenômeno global, causada pelas mudanças recentes na política econômica dos Estados Unidos. Mas está sendo particularmente perversa com o Brasil. O real é a segunda moeda que mais perdeu valor no mundo neste ano – apenas o rand sul-africano cai mais. Isso sugere que nossas condições podem estar piores que as de outras economias.
 
Há um mix de razões para explicar a queda do real. O Brasil consome demais, não consegue produzir o suficiente e é forçado a importar. Por isso, tem uma balança comercial desequilibrada – que pode fechar no vermelho depois de 13 anos no terreno positivo – e também um déficit externo muito alto, que se aproxima perigosamente de 4% do PIB – estima-se que chegue a US$ 77 bilhões neste ano e se repita em 2014, de acordo com o Boletim Focus do Banco Central.
 
Nossos produtos ficaram caros demais e perderam capacidade de concorrer no mercado. Nossa perspectiva de crescimento é medíocre, na melhor das hipóteses, e desastrosa, na pior. Nossa inflação está entre as mais altas das economias minimamente organizadas. Tudo isso ajuda a entender por que o nosso real está furado.
 
"O câmbio tem a ver com o que acontece no Brasil, não só com o cenário externo. Existe um certo desânimo com a economia brasileira. Há uma noção de que o Brasil não está indo bem. Quando o governo faz truques nas contas fiscais, cria-se desconfiança sobre a seriedade do Brasil com as metas fiscais”, sintetiza o economista José Alexandre Scheinkman n'O Globo.
 
O mais doloroso é que a alta do dólar vai prejudicar o bem-estar dos brasileiros, piorar sua condição de vida, dificultar a sobrevivência. Grosso modo, com a queda verificada pela nossa moeda neste ano, estamos – todos nós: cidadãos, empresas, governos – 16% mais pobres.
 
O governo petista já admite que o dólar alto veio para ficar – na sexta-feira, Guido Mantega afirmou que a moeda subiu para um "novo patamar” e ajudou a cotação a aumentar um pouquinho mais. O pior é que, dado o estado geral da economia, não há muito que fazer para estancar a sangria.
 
A escalada do dólar chega num momento em que a inflação já está muito alta, lambendo o teto da meta. Se a presidente da República acha que os preços estão "completamente sob controle”, como afirmou precipitadamente há duas semanas, logo verá que o buraco é mais embaixo. E nós é quem vamos pagar o pato...
 
A gestão petista vai provar, da pior maneira, do remédio amargo da imprevidência. Um choque nos preços decorrente da alta do dólar poderia estar sendo amortecido pelo regime de metas, com o auxílio da política monetária. Mas não há mais muita margem para subir ainda mais os juros sem nocautear de vez o crescimento da nossa economia. Este beco não tem saída.
 
19 de agosto de 2013
Instituto Teotônio Vilela