"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 23 de março de 2016

RECADO AOS CORRUPTOS

A VERDADEIRA FACE DO EXÉRCITO BRASILEIRO

EXÉRCITO MANDA RECADO A NAÇÃO

'Exército Brasileiro' manda recado a nação! - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=G-NQfaQ3GqM
7 de set de 2015 - Vídeo enviado por CONTRA A NOVA ORDEM MUNDIAL
A qualquer momento teremos um conflito armado com as forças leais ao desgoverno petista” Militares ...

23 de março de 2016
postado por m.americo

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE MG NEGA TÍTULO DE CIDADÃO HONORÁRIO A SÉRGIO MORO

BASE DO GOVERNADOR FERNANDO PIMENTEL (PT) IMPEDIU HONRARIA

BASE DO GOVERNADOR FERNANDO PIMENTEL (PT) IMPEDIU HONRARIA AO JUIZ. FOTO: ESTADÃO CONTEÚDO


A Assembleia Legislativa de Minas Gerais negou nesta terça-feira, 22, título de cidadão honorário ao juiz Sérgio Moro, que conduz a Operação Lava Jato na 1ª instância, em Curitiba. 
O requerimento foi apresentado pelo deputado Sargento Rodrigues (PDT) na Comissão de Segurança Pública da Casa, que conta com cinco integrantes e foi negado por três votos a dois.

Além de Rodrigues, apoiou a homenagem o deputado João Leite (PSDB). Foram contra a concessão do títulos os parlamentares Durval Ângelo (PT), Cristiano Silveira (PT) e João Alberto (PMDB), todos da base do governador Fernando Pimentel (PT) na Casa. 

Na justificativa do pedido, Sargento Rodrigues, que é presidente da comissão, afirmou que a homenagem seria em função da atuação do juiz em "operações que buscam o enfrentamento de crimes contra a Nação".

Em resposta, a Comissão de Direitos Humanos, que é presidida por Cristiano Silveira, aprovou nesta quarta-feira, 23, manifestação de repúdio a Sérgio Moro "em razão das gravíssimas irregularidades cometidas pelo magistrado no processo da Operação Lava Jato, com a divulgação das gravações telefônicas entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff para a Rede Globo de Televisão". "E a interceptação realizada fora do horário determinado para seu fim, expondo a presidente da República a perigo de lesão, em afronta inclusive ao artigo 1º, III, da Lei número 7.170/83 - Lei de Segurança Nacional".

A manifestação de repúdio foi aprovada com os votos de Silveira, Rogério Correia (PT) e Professor Neivaldo (PT). 
A comissão também tem cinco integrantes, mas a sessão foi aberta e a votação foi realizada apenas com os três parlamentares, por maioria.


23 de março de 2016
diário do poder

PF ACHOU "ACORDO" ENTRE ODEBRECHT, ANDRADE GUTIERREZ E CAMARGO CORREA

CARTEL DE EMPREITEIRAS

TERMO DE AJUSTE ESTAVA ASSINADO POR EXECUTIVOS DAS TRÊS EMPREITEIRAS


A Polícia Federal apreendeu com o presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, um "termo de ajuste" assinado por ele e dois executivos da Andrade Gutierrez e da Camargo Corrêa – três empreiteiras acusadas de cartel e corrupção na Petrobras. O documento de 2002 tem oito itens com acertos entre as partes referentes a obras públicas, como no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos.

O documento é de dezembro de 2002 e foi anexado junto com a superplanilha de doações da Odebrecht, dentro do procedimento da Operação Acarajé, deflagrada em 22 de fevereiro – que tinha como alvo o marqueteiro do PT João Santana. Ele foi indiciado nesta terça-feira (22), pela PF pelo recebimento de US$ 7,5 milhões em conta secreta na Suíça. Os valores teriam como origem o cartel que atuava na Petrobras, entre as empresas a Odebrecht, que repassou US$ 3 milhões do total.

O documento em poder do executivo da Odebrecht indica aos investigadores da Lava Jato composições de negócios entre as três empresas concorrentes. Cita compromisso entre "CC", Camargo, e "CNO", Odebrecht por causa de "Campos novos" e "Licitação em BSB", o "acordo de Palmas", "preferência na escolha de lote no projeto CMSP Linha 4", o "contrato de Cumbica – Pátio TPS-3 ou 3ª pista", entre outros.

O documento pode ajudar a força-tarefa da Lava Jato nas acusações que devem começar a ser montadas neste ano de cartel contra empreiteiras acusadas de fraudes e desvios na Petrobras. Até aqui, as ações penais imputam aos acusados os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Falta o pacote de processos por cartel e fraudes licitatórias.

Na terça-feira, a PF deflagrou a 26ª fase da Lava Jato, em decorrência das descobertas feitas anteriormente na fase 23, Acarajé. A partir do repasse de valores suspeitos ao marqueteiro do PT, a Lava Jato chegou à secretária Maria Lucia Tavares, que era uma das responsáveis pelos pagamentos de propina da Odebrecht. Presa desde o dia 22 de fevereiro, ela fechou delação premiada e levou os investigadores a um departamento montado na empresa para cuidar dos pagamentos e da contabilidade da corrupção.

Todo departamento de pagamentos paralelos teria sido organizado sob controle do presidente afastado Marcelo Bahia Odebrecht, que na terça-feira anunciou sua intenção de fechar colaboração. Odebrecht está preso desde 19 de junho de 2015 em Curitiba. Ele foi condenado no mês passado pelo juiz federal Sérgio Moro a 19 anos de prisão. Na terça-feira foi confirmado pelo grupo que os executivos estão negociando acordo de colaboração com a Lava Jato.

Das três empreiteiras, executivos da Andrade Gutierrez e da Camargo Corrêa fecharam acordo de colaboração premiada com a Lava Jato.



23 de março de 2016
diário do poder

NOVO MINISTRO DA JUSTIÇA FOI ACUSADO PELA PF NO MENSALÃO



Aragão tentou obstruir investigação de Duda Mendonça












Faz sucesso na internet a folha corrida do novo ministro da Justiça, divulgada pela Folha de S. Paulo. Durante a juventude, Eugênio Aragão chegou a participar do grupo terrorista de luta armada MR-8, entre 1978 e 1980. Recentemente, no decorrer do processo do mensalão, o procurador Eugênio Aragão foi acusado pela Política Federal de obstruir investigações sobre o publicitário Duda Mendonça, marqueteiro de Lula. E agora Eugênio Aragão está com sua posse contestada no Supremo, por ser integrante do Ministério Público.
Vejam outras informações da Folha:
Aos 54 anos de idade, e com mais de 25 anos de carreira no Ministério Público Federal, Aragão é um homem acostumado à controvérsia. 
Em 2005, um relatório interno da Polícia Federal acusou Aragão de atuar em conjunto com o DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional) na tentativa de “criar obstáculos” para o acesso da polícia a documentos sobre a movimentação financeira do publicitário Duda Mendonça no exterior.
Responsável pela campanha que elegeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002, Duda recebeu R$ 11 milhões do esquema do mensalão no exterior, mas acabou inocentado pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do ano passado.
A PF acusou Aragão e o DRCI de “influenciar” autoridades dos EUA a não repassar documentos sobre as contas de Duda Mendonça. O caso foi levado ao Conselho Superior do Ministério Público Federal, que encontrou “indícios de punibilidade”, mas mandou arquivar o processo. Aragão afirma que foi absolvido pela “negativa de existência do fato” e que não fez nada para ajudar Duda.
Em 2006, Aragão foi flagrado em conversas telefônicas gravadas por uma operação da Polícia Federal pedindo a ajuda do ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP) para conquistar uma vaga no Superior Tribunal de Justiça.
De acordo com a gravação, Aragão pediu a Greenhalgh que falasse sobre o seu caso com o ministro Gilberto Carvalho, então chefe de gabinete de Lula e hoje chefe da Secretaria-Geral da Presidência. Na conversa grampeada, Greenhalgh diz que teria falado com Lula e “um monte de gente” se soubesse do seu interesse pela vaga no STJ.
23 de março de 2016
Mário Assis Causanilhas

GOVERNO TENTA CONVENCER EMBAIXADORES DA LOROTA DO "GOLPE"

O governo do PT – que endossou o impeachment de Collor e subscreveu as propostas para o impedimento também dos ex-presidentes Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso – passou a abominar este recurso aberto pela Constituição.

Quando chega a vez de a oposição propor o mesmo procedimento contra a presidente Dilma Rousseff, o partido posa de vestal, choramingando lágrimas de crocodilo, jurando à opinião pública brasileira e internacional uma virgindade que já há tempos perdeu.

Nesse processo, os governos do Partido dos Trabalhadores reduziu as instituições do Estado brasileiro a marionetes, bonequinhos operados por agremiação política que perdeu a compostura, na mesma trilha que levou ao enriquecimento ilícito de muitos de seus associados e ao desmonte de empresas como a Petrobras, outrora o orgulho de todo o Brasil!

O Itamaraty – que desde 2003 mantém chanceleres para efeitos meramente decorativos (uma vez que quem efetivamente dá as cartas e as instruções nessa área é um assessor de segundo escalão do Palácio do Planalto) – esse não passa de palco de manobras das aspirações petistas.

No governo Lula os diplomatas que voltavam do exterior e buscavam lotação no Brasil, eram obrigados a frequentar a “escolinha do Professor Raimundo”, processo de lavagem cerebral inventada pelo então secretário-geral, embaixador Samuel Pinheiro Guimarães Neto, para doutrinar os funcionários do MRE na cartilha comunista do partido no poder.

Samuel defende abertamente o uso pelo partido de milícias armadas para resistir às forças da ordem pública. Depois que saiu do Itamaraty, já aposentado, passou a prestar biscates ao Planalto, o último deles, no valor de R$ 56 mil, para fazer o que Itamaraty faria de graça, no cumprimento de sua obrigação: propor subsídios técnicos envolvendo a integração regional e extrarregional do Brasil no Mercosul (Mercado Comum do Sul), Unasul (União de Nações Sul-Americanas), Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos) e Brics.

Agora, com muita discrição, o Itamaraty convocou os embaixadores estrangeiros sediados em Brasília para uma audiência reservada com o Advogado Geral da União, José Eduardo Cardozo, para convencê-los de que o processo de impeachment contra Dilma não passa de uma tentativa de golpe. Usar os recursos e o prestígio de uma entidade como a Casa de Rio Branco para a defesa de alguém acusado de crime de responsabilidade, é inaceitável.

Que não digam seus altos funcionários que foram obrigados a isso pelo Planalto. Quando se tem coragem e dignidade, sempre é possível dizer não!



23 de março de 2016
Editorial do Diário do Poder

NOTA AO PÉ DO TEXTO

O Itamaraty, tão logo soube da iniciativa sem autorização de um funcionário, desautorizou a divulgação do texto enviado as Embaixadas.
m.americo

PROMOTORES INVESTIGAM LAVAGEM DE DINHEIRO NA COMPRA DE UNDADES BANCOOP



PROCEDIMENTO CRIMINAL

ENTRE OS CITADOS NOS DOCUMENTOS ESTÃO ROSEMARY NORONHA E WAGNER FREITAS



A BANCOOP FOI CRIADA NOS ANOS 1990 POR UM NÚCLEO DO PARTIDO DOS TRABALHADORES


Os promotores do Ministério Público de São Paulo que, no início de março, pediram à Justiça a prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriram procedimento criminal complementar para investigar suposta lavagem de dinheiro na compra de apartamentos da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop). São citados antigos aliados do ex-presidente e quadros do PT e da CUT.

Em documento anexado à nova investigação dos algozes de Lula são mencionados o presidente da Central Única dos Trabalhadores, Wagner Freitas, a amiga de Lula Rosemary Noronha, sua filha, Mirele Nóvoa de Noronha Oshiro, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e o ex-segurança de Lula Freud Godoy, entre outros.

A Bancoop foi criada nos anos 1990 por um núcleo do Partido dos Trabalhadores, agremiação que está sob fogo cerrado da força tarefa da Operação Lava Jato por suspeita de ter sido favorecido no esquema de propinas que se instalou na Petrobrás entre 2004 e 2014.

Na primeira etapa dos trabalhos, os promotores do Ministério Público de São Paulo denunciaram criminalmente 16 investigados, entre eles o ex-presidente Lula, sua mulher, Marisa Letícia, o filho mais velho do casal, Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, o empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.

Os promotores Cássio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique de Moraes Araújo acusam Lula por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Sob alegação de que o ex-presidente (2003/2010) promoveu 'ataques ao sistema de Justiça' e teria tentado obstruir a ação dos órgãos de fiscalização, requereram sua prisão preventiva - a 4.ª Vara Criminal da Capital mandou o procedimento para as mãos do juiz federal Sérgio Moro, da Lava Jato.

Nesta segunda etapa da investigação, aberta no dia 18 de março, os promotores miram em 'possíveis irregularidades envolvendo condomínio de construção e ligação com a OAS no residencial Jardim Anália Franco, entre outros'. Eles apuram 'possibilidade de lavagem de dinheiro na modalidade dissimulação da origem do dinheiro para aquisição de bem imóvel ou, então, para alguns na modalidade ocultação de bem imóvel, ou, ainda, como fruto de possível produto de estelionato envolvendo pessoas e movimentos ligados ao Partido dos Trabalhadores.

Os promotores juntaram ao novo procedimento o relato de Sandra Aparecida Gomes. Ela disse que em um hotel na Alameda Santos o PT ocupa um flat com estrutura de escritório. Sandra afirmou que numa reunião com Vaccari Neto, então na presidência da Bancoop (2005/2010) ficou sabendo que a cooperativa 'quebraria', mas seriam salvas algumas torres e que o tríplex (referência ao imóvel no Condomínio Solaris, no Guarujá, que seria de Lula) 'iria efetivamente para o chefe e também para a OAS Empreendimentos'.

Por meio de sua assessoria de imprensa, Vagner Freitas informou que 'pagou pelo apartamento, tem a escritura e vai levá-la ao Ministério Público'.(AE)


23 de março de 2016
diário do poder

MORO PÓE SOB SIGILO "SUPERPLANILHA" DA ODEBRECHT COM VALORES PARA POLÍTICOS

LISTA ENCONTRADA PELA PF TEM NOMES LIGADOS ÀS PRINCIPAIS SIGLAS DA BASE ALIADA E DA OPOSIÇÃO

LAVA JATO ACHOU SUPERPLANILHA DA ODEBRECHT COM VALORES PARA POLÍTICOS E PARTIDOS (FOTO: FÁBIO RODRIGUES POZZEBOM/ABR)


O juiz federal Sérgio Moro decretou na tarde desta quarta-feira, 23, sigilo sobre a superplanilha da Odebrecht que cita ao menos 200 políticos e partidos como supostos destinatários de valores da empreiteira. O magistrado pediu ao Ministério Público Federal que se manifeste sobre “eventual remessa” da documentação ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O documento foi encontrado após devassa da Polícia Federal na residência de um dos executivos-chave do esquema de propinas na empreiteira, Benedicto Barbosa Silva Junior, no Rio de Janeiro. Foram sete arquivos onde aparecem inúmeras planilhas e tabelas, algumas separadas por Estados e regiões do Brasil e outras por partidos, com nomes dos principais políticos do País.

Também há inúmeras anotações manuscritas fazendo referência a repasses para políticos e partidos, acertos com outras empresas referentes a obras e até documentos sobre “campeonatos esportivos”, que lembram documentos semelhantes já encontrados na Lava Jato e revelaram a atuação de cartel das empreiteiras em obras na Petrobras.

As buscas fazem parte da 23ª fase da Lava Jato, a Acarajé, que teve como alvo o casal de marqueteiros João Santana e Monica Moura que atuaram nas campanhas de Lula (2006) e Dilma Rousseff (2010 e 2014) e também o executivo da Odebrecht, apontado pelos investigadores como o canal de Marcelo Odebrecht para tratar de doações eleitorais e repasses ilícitos a políticos.




23 de março de 2016
diário do poder

AÇÃO SOBRE NOMEAÇÃO DE LULA DEVE FICAR COM GILMAR MENDES, DIZ TEORI

MINISTRO EMITIU O ENTENDIMENTO EM RESPOSTA AO PRESIDENTE DO STF

DEFESA DE LULA HAVIA PEDIDO QUE AÇÃO NÃO FICASSE COM GILMAR MENDES (FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO)

O relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Teori Zavascki, disse que considera que não necessariamente precisa ficar com todas as ações que questionam a nomeação do ex-presidente Lula para a Casa Civil. Em resposta ao presidente da Corte, Teori disse ainda que entende que o mandado de segurança do PPS e do PSDB sobre o caso deve prosseguir com o relator sorteado, ministro Gilmar Mendes.

A resposta de Teori não é uma decisão final, mas sim um retorno a um pedido de informações de Lewandowski após questionamento da defesa do Lula para saber quem deve ser o relator do caso. A questão ainda terá que ser decidida pelo presidente do tribunal, que poderá encaminhar o caso ao plenário

Para os advogados, como Teori já estava com uma ação mais ampla sobre a nomeação, movida pelo PSB e pelo PSDB, ele deveria ser relator. A defesa apontou que o PSDB quis fugir da relatoria do Teori e apresentou uma nova ação, um mandado de segurança, para trocar de relator.

Gilmar Mendes já proferiu uma liminar que suspendeu a posse de Lula na semana passada. No entendimento do ministro, a ida de Lula para o ministério é uma “espécie de salvo conduto” para que ele se livrasse de um eventual pedido de prisão que fosse proferido pelo juiz federal Sérgio Moro. Com a posse, Lula tem benefício do foro privilegiado e só pode ser julgado pelo STF.



23 de março de 2016
diário do poder

MY WEB DAY ERA O "MANUAL DA PROPINA" DA EMPREITEIRA ODEBRECHT

DELATORA REVELA SISTEMA DE COMPUTADOR PARA "GERENCIAR" PROPINA


A EMPREITEIRA TINHA O MY WEB DAY, O SISTEMA DA CORRUPA. FOTO: JF DIORIO/AE


Primeira funcionária da Odebrecht a firmar um acordo de delação premiada e contar o que sabe sobre o complexo esquema de pagamentos de propinas da empreiteira envolvendo agentes públicos, políticos e licitações na Petrobras em outras áreas do governo federal, Maria Lúcia Guimarães Tavares mantinha em sua residência o manual completo do software desenvolvido pela própria empreiteira e que foi usado para gerenciar a contabilidade das propinas das empresas do grupo.

Rotulado de My Web Day, o sistema fazia parte do dia a dia de trabalho de Maria Lúcia na sede da empreiteira, em Salvador (BA). Em sua residência foi encontrado o manual de 62 páginas que detalha as funcionalidades do sistema de informação desenvolvido pela própria Odebrecht para uso interno na década de 1990.

Após a deflagração da Operação Xepa, os executivos da empreiteira decidiram, nesta terça-feira, 22, colaborar com as autoridades.

Maria Lúcia fechou acordo de delação premiada com a força-tarefa da Lava Jato. Suas revelações deram suporte para a 26ª etapa da investigação, deflagrada na terça-feira, 22. O impacto da Xepa acabou levando a própria Odebrecht admitir fazer o que chamou em nota de 'colaboração definitiva'. Oficialmente, é a primeira vez que a grande empreiteira coloca seus executivos no caminho da delação.

My Web Day permite, dentre outros, o gerenciamento de contratos da empresa de forma minuciosa, identificando os tipos de contrato, natureza do serviço, período de vigência, além de outros caminhos. Trabalhando na Odebrecht desde 1977, e desde 2010 no setor de Operações Estruturadas, Maria Lúcia Tavares revelou que o sistema era utilizado por ela e seus superiores para fazer a "contabilidade paralela" da empresa.

"Esclarece que seu dia normalmente iniciava com uma checagem de seu e-mail funcional para verificar pendências; que então logava em um sistema chamado My Web Day, da Odebrecht, que era utilizado apenas pelo setor de Operações Estruturadas até onde sabe; que se outros setores da empresa utilizavam o My Web Day não era com a mesma finalidade", afirmou Maria Lúcia. Nos próprios informativos internos da Odebrecht há o registro de que o sistema teria sido encerrado totalmente em 2012 e substituído por um outro mais moderno desenvolvido em conjunto com a empresa americana Oracle.

Maria Lúcia foi presa em 22 de fevereiro deste ano, na 23ª etapa da Lava Jato denominada Acarajé, em referência a uma das expressões utilizadas por ela e outros funcionários da Odebrecht para designar os pagamentos de propinas em dinheiro vivo da empreiteira. Na ocasião, sua casa foi alvo de buscas, e a PF encontrou, além de inúmeras planilhas e registros da "contabilidade paralela", o manual do sistema desenvolvido para aprimorar a gestão da empreiteira e que acabou sendo desvirtuado para operar a movimentação de dinheiro ilícito.



23 de março de 2016
diário do poder

AINDA A OPERAÇÃO ACARAJÉ

PF ENCONTRA LISTA DA ODEBRECHT COM REPASSES PARA MAIS DE 200 POLÍTICOS

LAVA JATO ENCONTRA COM EXECUTIVO DA ODEBRECHT TABELA COM 200 NOMES DE POLÍTICOS, VALORES, CONTAS, PARTIDOS, APELIDOS ETC



A LAVA JATO CUMPRIU MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO ONTEM, TERÇA (22). FOTO: ROVENA ROSA/ABR


A Polícia Federal apreendeu planilhas que listam repasses da empreiteira Odebrecht para mais de 200 políticos de 18 partidos políticos, segundo o blog de Fernando Rodrigues. 
Os documentos estavam com Benedicto Barbosa Silva Júnior, presidente da Odebrecht Infraestrutura, em dois endereços ligados ao executivo, nos bairros do Leblon e Copacabana, no Rio de Janeiro.

A operação é um desdobramento da 23ª fase da operação Lava Jato, que acabou com a prisão de João Santana, marqueteiro de Dilma e Lula, e sua mulher, Mônica Moura. 
O cartel das empreiteiras da Lava Jato aparece, de forma cifrada, como "Sport Club Unidos Venceremos", em referência à partilha do esquema de corrupção que afanou bilhões da Petrobras.

As planilhas são detalhadas e trazem nomes, cargos, partidos, valores recebidos e apelidos de cada político.
Também foram encontrados comprovantes bancários, bilhetes manuscritos e textos impressos, alguns fazem menção a obras públicas, como a "Linha 3 do Metrô do Rio de Janeiro".

Os apelidos encontrados pela PF são curiosos: Eduardo Cunha é "Caraguejo"; Jaques Wagner, "Passivo"; José Sarney, "Escritor"; Renan Calheiros, "Atleta". 
Nelas aparecem nomes fortes como de Aécio Neves (PSDB) e Romero Jucá (PMDB). O ex-candidato a Presidência, falecido em 2014, Eduardo Campos (PSB) também está na lista.

Em algumas tabelas aparecem doações de campanhas que estão registradas no Tribunal Superior Eleitoral, sendo mencionados os CNPJs e números das contas dos partidos políticos.

Aparecem as doações feitas na campanha eleitoral de 2012, eleições de prefeitos e vereadores, tendo divergências com as informações declaradas no Sistema de Prestação de Contas Eleitorais do TSE.

A Contrutora Noberto Odebrecht doou em 2010 o montante de R$ 5,9 milhões para partidos e comitês de campanhas. 
Em 2012 foram R$ 25.490,000 para comitês de campanha e partidos políticos, para a candidatura de Luiz Marinho (PT), prefeitura de São Paulo, o valor foi menor R$ 50 mil. Existem também dados da campanha de 2014, quando a soma das doações ficou em R$ 48.478.100, valor que foi dividido entre comitês e candidaturas individuais.

Veja as planilhas que foram apreendidas durante a Operação Acarajé:

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23 de março de 2016
diário do poder

INVESTIGAÇÃO GERAL


OPOSIÇÃO ACIONA PGR PARA INVESTIGAR DILMA, LULA E MINISTROS
APÓS GRAMPOS, OPOSIÇÃO QUER INVESTIGAR DILMA, LULA E MINISTROS



APÓS GRAMPOS, OPOSIÇÃO QUER INVESTIGAR DILMA, LULA E MINISTROS. FOTO: LULA MARQUES/PT


Líderes de partidos da oposição na Câmara anunciaram nesta quarta-feira, 23, que entraram com três representações na Procuradoria Geral da República (PGR) pedindo que o órgão investigue a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da SIlva, o ministro Edinho Silva (Comunicação Social) e Jaques Wagner (chefe de gabinete da Presidência), com base nos grampos de conversas telefônicas entre eles divulgados com autorização da Justiça na semana passada.


Uma das representações será mais "ampla" e pede a investigação de Dilma, Lula, Wagner e Edinho por obstrução à Justiça. Nas outras duas, eles acusam separadamente o chefe de gabinete da Presidência e o ministro da Comunicação Social de crime de advocacia administrativa e atos de improbidade administrativa - por terem colocado seus cargos à disposição para que Lula assumisse e movimentado a administração "em favor da defesa dos interesses do ex-presidente".

Para o líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy (BA), as conversas telefônicas interceptadas e divulgadas posteriormente mostram que Dilma e os ministros usaram seus cargos para defender interesses particulares.

"Isso é muito grave. A Presidência da República está tentando obstruir a Justiça", afirmou. "O PT e o Palácio do Planalto estão usando a Presidência como se fosse a sede do partido", criticou o líder do DEM, deputado Pauderney Avelino (AM).

Os líderes da oposição criticaram a decisão do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), de determinar em decisão liminar (provisória) que o juiz federal Sérgio Moro, que conduz as investigações da Operação Lava Jato na primeira instância, envie à Corte os áudios do ex-presidente Lula interceptados. Em sua decisão, Teori fez crítica à divulgação por Moro das conversas telefônicas, a qual chamou de "indevida".

"O ministro Teori deverá arcar com as consequências da decisão", rebateu Pauderney Avelino. De acordo com o parlamentar, uma dessas consequências deverá ser a derrubada da decisão do ministro pelo plenário do Supremo.

O líder do DEM disse entender que as gravações são "legais", pois quem estava sendo investigado era o ex-presidente Lula, que não tinha foro privilegiado. "Dilma e ministros foram captados fortuitamente. O alvo era o Lula", disse.

Mensalão

No rol de representações, o vice-líder da oposição na Câmara, Raul Jungmann (PPS-PE), anunciou que ingressou com representação na PGR pedindo o desarquivamento de inquéritos referentes ao processo do mensalão do PT. O deputado pede que nova investigação seja aberta contra Lula.

A representação tem como base trechos da delação do ex-líder do governo no Senado Delcídio Amaral (sem partido-MS), na qual ele diz que o ex-presidente era o autor intelectual do mensalão. (AE)


23 de março de 2016
diário do poder

WALTZ ACROSS TEXAS WITH RAM - CHRIS STAPLETON


Waltz Across Texas with Ram | Chris Stapleton - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=KJQVOlnleuk


23 de março de 2016