"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

MIX - ESSE VÍDEO ABALOU A IDEOLOGIA DE GÊNERO NO BRASIL


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Mix - ESSE VÍDEO ABALOU A IDEOLOGIA DE GÊNERO NO BRASIL22 de novembro de 2018

ESSE VÍDEO ABALOU A IDEOLOGIA DE GÊNERO NO BRASIL


ESSE VÍDEO ABALOU A IDEOLOGIA DE GÊNERO NO BRASIL


22 de novembro de 2018

: URGENTE BRASIL! POLÍCIA FEDERAL REVELA: "BOLSONARO NA MIRA DO CRIME".

JOSÉ NEUMANNE PINTO ENQUADRA MINISTROS DO STF


José Nêumanne Pinto ENQUADRA ministro do STF


22 de novembro de 2018

ADOLESCENTES DOUTRINADOS E ALIENADOS QUE INVADEM AS ESCOLAS (ASSISTAM O VÍDEO)


Adolescentes doutrinados e alienados que invadem as escolas. (Assistam o vídeo!)


22 de novembro de 2018

AUGUSTO NUNES HUMILHA PESADO GLEISI HOFFMANN E GUILHERME BOULOS PASSA VERGONHA


Augusto Nunes Humilha PESADO Gleise Hofmann e Guilherme Boulos passa VERGONHA.


22 de novembro de 2018

ISSO (OU SERIA "ISSA"??) FOI PRESIDENTA DO PAÍS...

SITE INGLÊS ACUSA DILMA E CUBA DE PROMOVEREM TRABALHO ESCRAVO


SITE INGLÊS ACUSA DILMA E CUBA DE PROMOVEREM TRABALHO ESCRAVO

22 de novembro de 2018

MOURÃO: A SEGURANÇA POLÍTICA E ADMINISTRATIVA DE BOLSONARO E DO GOVERNO QUE SE INSTALA

MORO TERÁ DE INSTRUIR BOLSONARO A ADMITIR QUE O PODER DO GOVERNO TEM LIMITES

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Charge do Paixão (Gazeta do Povo)
O jornalista Claudio Bojunga escreveu o roteiro, Silvio Tendler dirigiu o filme e Wagner Tiso criou a trilha sonora do documentário “Jango”, lançado em 1984, no final da ditadura militar. Quando ouviu a música-tema criada por seu amigo dos tempos das Geraes, Milton Nascimento ficou encantado, colocou letra, mudou o título e gravou “Coração de Estudante”: “Quero falar de uma coisa / Adivinha onde ela anda / Deve estar dentro do peito / Ou caminha pelo ar / Pode estar aqui do lado / Bem mais perto que pensamos / A folha da juventude / É o nome certo desse amor / Já podaram seus momentos / Desviaram seu destino / Seu sorriso de menino / Quantas vezes se escondeu / Mas renova-se a esperança / Nova aurora a cada dia / E há que se cuidar do broto / Pra que a vida nos dê / Flor, flor e fruto / Coração de estudante / Há que se cuidar da vida / Há que se cuidar do mundo / Tomar conta da amizade / Alegria e muito sonho / Espalhados no caminho /Verdes, planta e sentimento / Folhas, coração / Juventude e fé”.
Sempre que se aproxima uma troca de presidentes, lembro esta magnífica canção, que reproduz a ansiedade de todos para que a vida se transforme. Interessante notar que esse sentimento existia até mesmo quando não havia eleição nem democracia. Cada novo presidente-general era sempre saudado com a esperança de que as coisas iriam melhorar.
RENOVA-SE A ESPERANÇA – Também com Jair Bolsonaro a esperança dos brasileiros está se renovando. Este sentimento é verdadeiro. Quem já passou muitas vezes por ele sabe que é uma sensação que depois vai se esvaindo. É como a noite de 31 de dezembro, quando os brasileiros organizam a maior festa do mundo. É uma felicidade só, que depois vai se esvaindo com a volta da rotina do dia a dia.
Muitos brasileiros, algo em torno de 20% da população adulta, sonhavam com uma intervenção militar que varresse os três apodrecidos poderes e colocasse as coisas em seu devido lugar. Foi um sonho tão forte que acabou se concretizando pela metade, através das vitória de Jair Bolsonaro. De uma forma ou de outra, os militares voltaram ao poder, mas foi através do voto direto, a mais democrática das eleições.
MÃOS AMARRADAS – Acontece que Bolsonaro chega ao poder com as mãos amarradas. Sua equipe econômica pensa que descobriu a pólvora e pode mudar tudo de uma hora para outra, como fez João Figueiredo, que disse: “Prendo e arrebento quem for contra a reabertura democrática”. Era bravata pura. Pouco depois, no atentado ao RioCentro, a bomba explodiu no colo do sargento e do capitão que se tornaram terroristas oficiais. Junto com o carro Puma, foram para o espaço também as ilusões do general Figueiredo.
Bolsonaro assume amarrado da cabeça aos pés por um cipoal de leis e regras paralisantes que protegem as elites e a nomenclatura estatal com generosas renúncias fiscais e armaduras salariais cheias de penduricalhos.
O HOMEM-FORTE – Não vai ser nada fácil enfrentar essa gente. Por isso, o homem-forte do governo não é Paulo Guedes, que ficará na História como mais um economista perdido nas próprias ideais. Quem terá o protagonismo na trama é o ex-juiz Sérgio Moro, o homem certo no lugar certo. Já fez muito pela pátria e muito mais há de fazer, à frente do superministério da Justiça. Além de avaliar o que se pode fazer e o que não se deve nem pensar em fazer, Moro dirá também como o governo e os brasileiros terão de proceder.
Em tradução simultânea, Bolsonaro vai chegar ao poder cheio de fake news, tipo “prendo e arrebento”. Mas essa fase ilusória logo vai passar e todos então cairemos na real, inclusive o próprio presidente, que terá de se adaptar às circunstâncias, porque até mesmo o poder tem limites.
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P.S. 1
 – Como o editor da Tribuna é daqueles que não podem passar mais de 15 minutos sem falar mal de alguém, temos de afirmar que vai ser difícil aguentar um chanceler que é capaz de tornar público o seguinte pensamento: “Tenho 29 anos de serviço público e sou também escritor. Quero ajudar o Brasil e o mundo a se libertarem da ideologia globalista. Globalismo é a globalização econômica que passou a ser pilotada pelo marxismo cultural. Essencialmente, é um sistema anti-humano e anticristão. A fé em Cristo significa, hoje, lutar contra o globalismo, cujo objetivo último é romper a conexão entre Deus e o homem. O projeto megapolítico significa abrir-se para a presença de Deus na política”.
P.S. 2 – Como se vê, trata-se de um embaixador de criatividade invulgar, só comparável à de Dilma Rousseff, aquela que sonhava em estocar vento, era alucinada com a mandioca e via um cachorro atrás de cada criança. Bolsonaro precisa se livrar desse chanceler o mais rápido possível, porque as “teorias” dele já estão correndo o mundo, desmoralizando a diplomacia brasileira e o próprio país(C.N.)

22 de novembro de 2018
Carlos Newton

NOTA AO PÉ DO TEXTO

Exceto o governo do PT, cuja esperança jamais se esvaiu, e foi preciso Cid Gomes proferir a sentença - "Lula tá preso, seus babacas...", - ou então temos que admitir que a omissão ou conivência  foi grande... diante do silêncio crítico ante os governos Lula/Dilma.
Uma organização criminosa tomou conta do país, durante quase 20 anos, e parece que os sábios 'comentarista e críticos' estavam todos dormindo. Não se ouviu um pio, até a chegada do juiz Sérgio Moro e seu trator, com a operação lava jato. Aí, todos acordaram e se deram conta de que algo havia descarrilado... Uma barulheira infernal acordou o STF que se posicionou, bem a história todos conhecemos...
Bolsonaro se tornou uma espécie de Judas em dia de malhação. As inúmeras 'bolinhas de cristal', aquelas mesmas que trovejaram o fracasso da candidatura Bolsonaro, e deram com os burros nágua, agora assumem ares circunspectos de profetas prevendo catástrofes e apocalipses. Não importa quem seja, qualquer nome que o homem indique, terá sempre uma vírgula fora do lugar. Ou muitas...
A derrocada da esquerda não apenas no Brasil, mas na América Latina, e possivelmente no ocidente, é irremediável. É imperdoável. Um desastre político de dimensões incalculáveis...
Irremediável também, é a ascensão da direita, possivelmente por muitos anos. E Bolsonaro jamais será perdoado pelos esquerdopatas que não aceitam a perda do poder. Estavam indo bem com o país já quase totalmente anarquizado, arruinado, tudo já em frangalhos, quase pronto para o bolivarianismo, ou chavismo , essa "democracia" tão apreciada pelo lulopetismos e seus seguidores, quando surge Bolsonaro, disposto a varrer o lixo para o devido lugar da história. E o povo, cansado da eterna mesmice política de quase 200 anos, encantou-se com o poder de dar um pé na bunda das carniças, que até agora não conseguiram entender o que aconteceu e ficam passando a mão no traseiro, com ar abestalhado e cheio de impropérios.
O presidiário já se acostumou ao 8m². Os demais, quando começarem a chegar, certamente também se acostumarão. Boião de graça, o que sempre lutaram para alcançar... Tudo nos conformes...
Não tem jeito mesmo, né?
m.americo

AO ESCOLHER BEBIANO, BOLSONARO COMEÇA A MONTAR O NÚCLEO DURO DO PLANALTO

Bebianno se apresentou a Bolsonaro como um fã
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, escolheu o advogado e ex-presidente do PSL Gustavo Bebianno como ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República. Bebianno é um dos principais aliados de Bolsonaro e foi o responsável por negociar a filiação do eleito ao PSL. Ele é também o primeiro nome da legenda indicado para ocupar um ministério.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira, dia 21, em Brasília, após reunião de Bolsonaro com toda a equipe do governo de transição. Ficarão a cargo de Bebianno, a exemplo do modo como é hoje, a Secom (Secretaria de Comunicação), o PPI (Programa de Parcerias de Investimentos) e a EPL (Empresa de Planejamento e Logística). “Ter participado de toda a campanha já foi um privilégio para mim e agora é uma honra receber mais essa responsabilidade, olhando e trabalhando para o Brasil”, disse o futuro chefe da Secretaria-Geral.
ANÚNCIO – Segundo ele, uma de suas principais atribuições será acompanhar o trabalho de todo o governo por meio da modernização do Estado. “Então o nosso interesse é que o contribuinte, pagador de impostos, e a população brasileira sejam bem atendidos em tudo aquilo que o governo tem a oferecer em termos de serviços e até produtos”, disse. A escolha de Bebianno foi anunciada pelo futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, após reunião no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), onde funciona o gabinete de transição.
“Foi um dos coordenadores da campanha presidencial. Um homem que está extremamente preparado e é de absoluta confiança do presidente da República para administrar essa importante pasta”, disse Onyx. Bebianno, cujo ministério abriga a Secom, disse que o futuro governo ainda não tem um nome definido para a secretaria.  “Não. Alguns nomes estão sendo estudados. O filho do presidente, Carlos Bolsonaro, é uma pessoa que sempre esteve à frente dessa comunicação. Desenvolveu um trabalho brilhante”, disse, em referência a um dos filhos do eleito, responsável pela estratégia das redes sociais durante a campanha.
“E talvez, sem ele, a campanha não tivesse se desenvolvido tão bem. Aliás, é um trabalho que já se desenvolve há muitos anos, até bastante antes da pré-campanha. Então isso será discutido ainda com ele, com o presidente, e esse nome será encontrado”, disse.
Apesar dos elogios, ao longo da corrida presidencial, Bebianno foi criticado pelos filhos de Bolsonaro indiretamente pelas redes sociais.
NEGOCIAÇÃO –  O futuro ministro disse que não há uma definição sobre se Carlos permanecerá em Brasília auxiliando o pai. Ele é vereador no Rio de Janeiro, mas está licenciado desde agosto do cargo. Bebianno se aproximou de Bolsonaro em 2017 e, em janeiro deste ano, assumiu a presidência do PSL. Ele foi um dos responsáveis por negociar a filiação do eleito à legenda, que antes negociava migrar para o PEN, hoje rebatizado de Patriota.
O advogado atuou como uma espécie de “faz-tudo” durante a campanha: controlou a arrecadação e os gastos, a definição de estratégias jurídicas, a agenda e até o contato com a imprensa.
Ele se apresentou a Bolsonaro como um fã, dizendo que sua motivação em apoiá-lo era seu nacionalismo. O advogado chegou a prometer que deixaria o Brasil caso Bolsonaro não fosse eleito.
Antes de se aproximar do presidenciável, Bebianno trabalhou em um dos maiores escritórios de advocacia do país, o de Sergio Bermudes, com sede no Rio de Janeiro. Bebianno é fluminense e morou a vida toda no bairro do Leblon, na Zona Sul do Rio, dedicando-se à advocacia e às lutas de jiu-jítsu.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Bebianno levou praticamente dois anos para ganhar a confiança de Bolsonaro, a quem chama até hoje de “capitão”. Além dos filhos do presidente eleito, Bebianno foi um dos poucos a ser autorizado a permanecer na UTI do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, durante a recuperação de Bolsonaro. Na época, chegou a se mudar provisoriamente do Leblon para um hotel em São Paulo. A primeira tentativa de aproximação com Bolsonaro foi em 2015, quando Bebianno enviou um inbox pelo Facebook para Carlos Bolsonaro, o “02”, pedindo providências contra um decreto assinado, na época, por Dilma. Não teve retorno. Depois, em 2017, Bebianno se apresentou a Jair e se ofereceu como advogado voluntário para sua pré-campanha. A oferta não foi aceita de início. Bebianno, não desistiu. Cercou Bolsonaro em eventos e começou a “encantá-lo” enumerando problemas em sua defesa em casos no STF, sobretudo em relação ao caso envolvendo a deputada Maria do Rosário. Ganhou confiança e passou a participar das reuniões na casa da Barra da Tijuca. Daí pra frente, cresceu no conceito do ex-capitão, virou uma espécie de pau pra toda obra e fiel escudeiro. A “perseverança” rendeu frutos. Nomeado, provavelmente não dormirá pelos próximos dias tamanha a satisfação. (M.C.)

22 de novembro de 2018
Talita Fernandes e
Gabriela Sá Pessoa

Folha

CAIADO DIZ QUE, SEM AJUDA FEDERAL, OS GOVERNOS ESTADUAIS PODEM FICAR INVIÁVEIS

Caiado diz que a crise dos Estados realmente é muito grave
O governador eleito de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), afirmou em entrevista à Folha que a tendência de seu partido é integrar a base do governo de Jair Bolsonaro (PSL). “Hoje a posição será assumir 100% a base de apoio do presidente eleito”, disse Caiado. O senador negou qualquer mal estar na sigla devido às indicações de Onyx Lorenzoni (DEM-RS) para a nova Esplanada e elogiou a articulação política do futuro ministro da Casa Civil. Para ele, Onyx está implementando um “novo modelo” de negociação com os parlamentares, que não vão se adaptar “do dia para a noite”. 
Seu partido vai assumir os ministérios da Casa Civil, Agricultura e Saúde. O DEM vai dar apoio formal ao governo?Faço parte da executiva do partido e vou encaminhar para que a votação seja de apoio completo ao governo Bolsonaro.
O presidente do DEM, ACM Neto, tem dito que as indicações não são partidárias, mas do presidente eleito, e isso tem criado ruído na sigla. Como o sr. avalia esse mal estar?Conversei com ACM Neto no fim de semana e ele disse que querem colocar como se houvesse uma indisposição [na sigla], mas não procede. O partido apoia 100% os nomes que hoje fazem parte do governo [eleito] e, com o reconhecimento dos quadros, o partido tem tudo neste momento — eu não antecipo por uma questão de [votação na] executiva—, mas hoje a posição será assumir 100% a base de apoio do presidente Jair Bolsonaro.
O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, falou em dar uma ‘prensa’ nos parlamentares para aprovar a reforma da Previdência. A estratégia do novo governo é de ofensiva sobre o Legislativo?Foi uma falha da utilização do termo. Não é ofensiva, pelo contrário. Você viveu por 30 anos um processo de total asfixia do Congresso. Que dia que o Congresso teve voz? Você está implantando outro conceito, no qual os 513 deputados se sintam pelo menos em condições de sentar e opinar sobre as matérias. É mais trabalhoso? Sim, mas por que não experimentar se o outro modelo não deu certo?
Pelo menos 14 estados excederam o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal nos gastos com pessoal e não conseguem administrar a crise. Bolsonaro vai ceder para ajudar os governadores?Há a possibilidade, já que teve um sinal positivo do Banco Mundial, de poder renegociar essas dívidas dos estados, para que haja um espaço fiscal para os estados terem acesso a algum crédito e sair desse colapso financeiro. O ministro Paulo Guedes (Economia) disse aos governadores da possibilidade, mas que tem uma apreensão porque o reajuste desses empréstimos é por taxa cambial e amanhã poderá trazer também um desequilíbrio nas contas dos estados. Dentro dessa operação de cessão onerosa, temos que ver o que pode ser repassado. O governo eleito assumiu o compromisso de público que uma parcela repassará aos estados e municípios.
O atual ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, sinalizou que não há espaço para a União salvar os estados. Disse que já aprovou lei para alongar a dívida, deu carência para o pagamento e criou o regime de recuperação fiscal. Por que Bolsonaro conseguiria fazer diferente?A diferença é enorme entre um governo [Temer] que não tem as credenciais que tem Bolsonaro: legitimidade, credibilidade e apoio popular. Não é o Guardia quem vai falar sobre as diretrizes que vão ser tomadas, quem vai falar é o Paulo Guedes.
O sr. acha que haverá apoio popular para flexibilizar a Lei de Responsabilidade Fiscal para que os estados gastem mais?Estamos sem condição nenhuma de atender às necessidades básicas dos estados, porque não temos empréstimo, não temos aval da União, arrecadação capaz de arcar com as despesas. Então, sinto muito, vou ter que fechar escola, hospital…
Isso é ameaçar a população com o fechamento dos serviços públicos em troca de apoio…Não é questão ‘de’, é questão de que você vai perceber isso como cidadão. Por que não podemos ceder mais aqui [Lei de Responsabilidade Fiscal] se estamos entrando no governo agora?
Bolsonaro falou objetivamente que vai flexibilizar a lei? Qual seria a mudança?Objetivamente, não. Por isso eu trabalharei fortemente esses 50 dias que temos antes do recesso. Se é possível mudar a Lei de Responsabilidade Fiscal, por que não? Mesmo que ela tenha um prazo determinado. Entre elas [mudanças], a questão do teto, quais os cortes que deverão ter, as exigências para o governador ter o aval da União…
O presidente eleito sinalizou que está estudando essa proposta?Ele disse que a situação do governo federal também é difícil, mas que aquela demanda feita por nós tinha que ser estudada pela área econômica.
Bolsonaro disse que estava se encontrando com os governadores eleitos ‘por consideração’ e que aquilo que os estados querem, ‘dinheiro’, ele também quer. Não é frustrante começar uma reunião assim?É o estilo dele. Ele vai mudar por que foi eleito presidente da República? A liturgia do cargo ele vai saber cumprir, a forma de se comunicar, aí cada um tem a sua.

22 de novembro de 2018
Marina Dias

Folha