"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 12 de abril de 2015

NOVAS MANIFESTAÇÕES CONFIRMAM A DESAPROVAÇÃO DO GOVERNO DILMA


Em Copacabana, mais uma concentração impressionante contra o governo

Quase um mês depois dos protestos que levaram multidões às ruas nas principais cidades do país contra o governo Dilma Rousseff, os movimentos que pedem o impeachment da presidente voltaram a se manifestar neste domingo.
Desde o início da manhã, em 18 Estados, além do Distrito Federal, foram registrados atos públicos contra o governo. Nas diferentes manifestações, mais uma vez havia muitas pessoas que usavam roupas verdes e amarelas, outras portavam bandeiras do Brasil. Cerca de 25 mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar, protestaram em Brasília, na Esplanada dos Ministérios.
No Rio, com faixas pedindo o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e, em menor número, a intervenção militar, milhares de pessoas ocuparam a orla de Copacabana. Os insatisfeitos gritavam palavras de ordem e o Hino Nacional foi puxado por dois carros de som que seguiam pela praia mais famosa do Rio. Por volta de 14h, o público começou a se dispersar na altura da Rua Figueiredo Magalhães. Houve protesto também em Niterói.
A PM anunciou que não vai divulgar a estimativa de público da manifestação. De acordo com a Globo News, os organizadores estimam que 25 mil pessoas foram às ruas do Rio neste domingo. Pelo menos 400 policiais fizeram policiamento na orla.
Em São Paulo, o ato teve início oficialmente às 14h, mas desde o início da manhã manifestantes já se concentravam na Avenida Paulista – embora em número inferior ao protesto anterior, em 15 de março, que foram as maiores realizadas na capital desde os comícios pelas Diretas Já, em 1984.

NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É bobagem ficar perdendo tempo para calcular quantas pessoas saíram às ruas, até porque esta estimativa não tem regras, é dificílima de fazer. O importante foi a pesquisa Datafolha divulgada sábado, dando conta de que 63% dos brasileiros já apóiam o impeachment. Isso significa que o governo Dilma Rousseff não existe mais, pois não tem base no Congresso nem apoio popular. Ou seja, não tem o menor futuro. (C.N.)

12 de abril de 2015
Deu nos sites dos jornais

63% DOS BRASILEIROS JÁ APOIAM O IMPEACHMENT DE DILMA



Pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada neste sábado (11/4), mostra que 63% dos brasileiros apoiam a abertura de um pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Os entrevistados responderam à seguinte pergunta: “Considerando o que se sabe até o momento a respeito da Operação Lava- Jato, o Congresso deveria abrir um processo de impeachment para afastar Dilma da Presidência?”. Apesar da maioria favorável ao processo, poucas pessoas sabem o que aconteceria após o afastamento da presidente.
Somente 37%, por exemplo, sabem que o cargo passa a ser imediatamente do vice-presidente. Quando este subgrupo é levado a mencionar o nome do vice, metade erra, ou seja, apenas 13% que querem o impeachment sabem que quem assume é o vice e que o nome dele é Michel Temer (PMDB). Neste subgrupo, outros 12% favoráveis ao impeachment de Dilma responderam que Aécio Neves assumiria no lugar dela.
Outra constatação é que, pela primeira vez, o tema corrupção aparece no mesmo patamar de saúde entre as maiores preocupações dos brasileiros, com 22% e 23%, respectivamente. Dos entrevistados, a grande maioria (75%) apoia os protestos contra Dilma. Para 57%, ela sabia do esquema de corrupção na Petrobras. Outros 26% dizem acreditar que ela estava ciente, mas não poderia impedir os atos ilícitos.
Apesar de grande parte defender o impedimento de Dilma, poucos acreditam que ela seria afastada. Dos entrevistados, 64% não acreditam no afastamento da presidente. O levantamento foi concluído na última sexta-feira, a dois dias das manifestações marcadas para este domingo (12/4). Foram ouvidas 2.834 pessoas. A margem de erro é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

12 de abril de 2015
Deu na Folha

EM MEMÓRIA DOS PIONEIROS DO NOSSO DESEVOLVIMENTO

















Pondo de lado os aspectos criminais, a cargo da Justiça, a derrocada da Petrobrás deveria colocar o Brasil diante de uma oportunidade de mudança no modelo de governança de suas empresas estatais. Mas tudo indica que são pouquíssimas as chances de isso ocorrer, por duas razões. A primeira é a sólida e atávica resistência a mudanças na administração pública brasileira. A segunda é que o País nunca perde a oportunidade de perder uma oportunidade. Portanto, depois de tantos exemplos de descontrole dessas empresas, provavelmente tudo continuará na mesma.
Argumenta-se que corrupção e crimes contra o patrimônio ocorrem tanto no setor púbico quanto em empresas privadas. Em parte isso é verdade, mas empresas privadas que perdem mais de 30% da sua capitalização de mercado em menos de cinco anos, por gestão temerária ou desfalques em seu patrimônio, simplesmente quebram ou têm sua direção demitida pelos acionistas. Por outro lado, países mais desenvolvidos mostram que estatais podem ser impecavelmente conduzidas por quadros dirigentes profissionais e oferecer transparência à sociedade.
A questão, pois, não é a de contrapor empresas públicas e privadas, mas, sim, entender melhor que uma estatal é patrimônio da sociedade, e não de governos, partidos ou grupos. Fazer dos quadros dirigentes de uma empresa pública moeda de troca para sustentar a chamada governabilidade do País é a cínica desculpa de sempre para a captura do patrimônio público por grupos que se julgam ungidos por deuses.
NOVA GOVERNANÇA
A oportunidade que se abre é a de dotar as empresas estatais de nova governança que, de fato, leve em conta o equilíbrio entre os interesses do Estado, da sociedade e do mercado. Isso só pode ser alcançado com profissionalismo e transparência perante empregados, contribuintes, consumidores e fornecedores, tanto no País como no exterior. Trata-se, ainda, de modificar substancialmente a gestão dessas empresas, ou seja, o conjunto de ações e métodos voltados internamente para o uso mais racional dos recursos humanos, materiais e financeiros nos planos e projetos escolhidos como prioritários para a sua competitividade.
Cabe, aqui, uma distinção entre empresas públicas e sociedades de economia mista, ambas estatais e pessoas jurídicas de direito privado. São sociedades empresariais em que o Estado tem o controle acionário e fazem parte da administração indireta. Enquanto as empresas públicas são constituídas por capital exclusivamente público, as de economia mista são, em geral, sociedades por ações em que coexistem o capital público (majoritário) e o privado. De acordo com a Constituição federal, as estatais podem prestar um serviço público – sem serem titulares do serviço prestado – e explorar uma atividade econômica, em casos excepcionais de relevante interesse coletivo ou imperativo da segurança nacional.
E OS MINORITÁRIOS?
No caso da Petrobrás, mais da metade das ações com direito a voto pertence ao Estado, que indica seu corpo diretor. Mas ela tem suas ações negociadas em Bolsa e é listada na de Nova York. Ou seja, a governança e a gestão da empresa devem tanto dar satisfação a seus acionistas minoritários (no País e no exterior) quanto oferecer transparência na divulgação de seus planos, projetos, ações e balanços. Foi justamente o desprezo absoluto em prover informações, transparência e cuidado com os interesses dos acionistas minoritários que levou a Petrobrás à derrocada. Como explicar a investidores e pequenos poupadores e acionistas espalhados pelo mundo que a empresa – para usar expressão recente de Ruy Castro – era “comandada por gatunos e sob a vista grossa do poder”?
Dizer a esta altura que a Petrobrás é intocável e “vítima” de um complô da mídia, dos especuladores, do imperialismo e da maldade do Coringa é escarnecer da inteligência. É, sobretudo, insultar a memória dos pioneiros do desenvolvimentismo brasileiro: Jesus Soares Pereira, Inácio Rangel, Rômulo de Almeida e Horta Barbosa.
(artigo enviado pelo comentarista Mário Assis)

12 de abril de 2015
Josef Barat
O Estado de S.Paulo

NA AVENIDA PAULISTA, OS RETRATOS DE UM PAÍS EM CRISE



iu sua renda familiar cair de R$ 8 mil para R$ 4 mil
Rafael Kudo virou ambulante e viu sua renda despencar
















As manifestações contra o governo Dilma Rousseff de 12 de abril foram menores do que as de 15 de março. Mas os problemas de quem protestou desta vez talvez sejam bem maiores do que há um mês. E vão piorar daqui em diante.
Na avenida Paulista, encontramos, “de cara”, vários retratos do atual cenário de desaceleração da renda, precarização do trabalho e aumento do desemprego.
São as mais recentes “heranças malditas” do governo Dilma. Elas estavam escamoteadas e distantes da população até a reeleição por políticas insustentáveis, que agora cobram seu preço com desemprego e empobrecimento via recessão.
Os últimos dados de renda e emprego do IBGE mostram que os brasileiros vão perdendo ganhos de salário e se tornando desempregados em velocidade crescente. As empresas também substituem funcionários mais caros por mais baratos em ritmo e volume maiores. E uma coisa leva à outra.
CALCULANDO A TAXA
A taxa de desemprego depende, basicamente, de duas variáveis: número de vagas disponíveis e total de pessoas procurando trabalho, algo que pode variar rapidamente.
Se a renda de uma família diminui por causa da inflação, por exemplo, é possível que um dos filhos que só estudava precise voltar a trabalhar. Isso contará no cálculo do desemprego, já que mais gente estará atrás de trabalho, fazendo subir a taxa.
No momento, há uma confluência negativa de dois fatores: mais gente procurando empregos e milhares de empresas fechando vagas. É isso que explica o salto de 5,3% para 5,9% na taxa de desemprego entre janeiro e fevereiro. E os 7,3% no trimestre encerrado em fevereiro.
Humberto Santos, 57, diz que movimento de clientes chegou a cair pela metade nos últimos meses
Humberto Santos reclama da redução do número de clientes
EXEMPLOS NA RUA
O exemplo de Rafael Kudo, 35, que vendia lanches e bebidas na Paulista no protesto: de empregador, virou empregado, aumentando a taxa de desemprego. Ex-dono de uma confecção que quebrou, teve de procurar com a mulher trabalho terceirizado em uma empresa concorrente do mesmo ramo. Nos finais de semana, trabalha como ambulante. Sua renda familiar (variável) despencou de algo entre R$ 8.000 e R$ 10.000/mês para R$ 4.000.
Dono de um auto elétrico, Humberto Santos, 57, também reclama da queda na renda com o movimento menor de clientes. Só não demite porque têm os três filhos como funcionários.
Já o estudante de história Ederson Maurício, 29, perdeu o emprego de R$ 1.800 líquidos/mês de monitor de qualidade em uma montadora. Agora faz bicos. No protesto, vendia cerveja com a namorada, Aline, agente de turismo que ganha R$ 2.000/mês.
ATÉ APOSENTADOS
Mesmo quem já parou de trabalhar está perdendo. Caso das aposentadas Maria Santos, 66, e Rosa Lia, 73, que cortaram lazer, alimentos e vestuário. Como outros 10 milhões de aposentados que recebem mais de um salário mínimo por mês, elas tiveram seus benefícios reajustados em 6,23% neste ano, abaixo da inflação oficial dos últimos 12 meses, de 8,13%.
A bronca contra a corrupção, revelada antes da reeleição de Dilma, tem sido o grande mote das últimas manifestações. Mas a reprovação à presidente só despencou de 20% da população em outubro para 60% agora depois que as vidas de Rafael, Humberto, Ederson, Maria e Rosa começaram a piorar.

12 de abril de 2015
Fernando Canzian
Folha

QUAL O RUMO DAS MANIFESTAÇÕES?


O que é preciso evitar é que o governo e a mídia manipulem as manifestações, dizendo que as ruas querem a "reforma política popular" que eles próprios pretendem implementar.

O legado do PT no poder foi o de ter tirado as bases morais da democracia brasileira e provocar a maior crise política (crise sistêmica), nunca antes vista na história do País, em que não há o mínimo de confiança entre representantes e representados, em todos os níveis, em todos os aspectos. As instituições se tornaram simulacros, esvaziadas quase que inteiramente de qualquer vigor para fazer valer a defesa de princípios e valores humanos, sendo instrumentalizadas para os fins perversos de uma facção de poder, que utiliza a democracia como método revolucionário. Os que tem postos de decisão nas instituições optam pelo silêncio, por declarações ambíguas, pelo cinismo e por formas abomináveis de covardia. Os que detém algum poder nas instituições, preferem deixar serem usados e até prostituídos ou fazer de conta que vivem no melhor dos mundos possíveis, segundo a lógica de Pangloss. Muitos sabem que estão reféns desta facção de poder, mas preferem a omissão, o politicamente correto, até mesmo o recurso à mentira, ao marketing e tudo mais, na mais abjeta cumplicidade com o mal. Nunca se viu uma população inteira sem saber o que fazer, sem saber ao que se ater, sem confiar seja lá em quem for, por que não há lideranças, não há rumo, apenas a realidade gelatinosa [por isso perigosa] por extrair a perspectiva projetiva da realidade nacional. Muitos tombam no conformismo, sentindo-se impotentes diante do quadro que aí está, as poucas vozes conscientes vão sendo aquietadas, sofrendo até a exaustão, de muitas formas, enquanto se acentua, cada vez mais, a corrosão dos valores.
A Presidente Dilma Roussef age como se não houvesse crise, os convocados à CPI dizem que nada sabiam, que nada fizeram, que tudo é golpismo da oposição. Nem mesmo Sófocles se inspiraria tanto para escrever uma tragédia tão intensa. Todas estas personagens que frequentam as CPIs e vão e voltam ao Palácio do Planalto parecem mesmo viver "nas nuvens", como diria Aristófanes. Perderam o chão da realidade e vivem num teatro que não se sabe mais se é trágico ou cômico, mas que é terrível, porque ninguém sabe como irá terminar.
Há o apelo falacioso das forças revolucionárias pela "democracia direta", por uma reforma política que é apenas retórica, para radicalizar ainda mais o processo de desmonte das insitituições, de acirramento das vulnerabilidades, para que a facção de poder, em meio ao pântano que se tornou o cenário político, junto a outras forças, inclusive internacionais, possam se mover com mais avidez de poder, de controle, manipulação e perversão social. Nesse contexto, os fracos não podem mais contar com a legislação, pois que a lei se tornou a arma do forte, com seus embustes cada vez mais sofisticados, com suas hermenêuticas mais favoráveis aos que tem o poder, o mando, e as astúcias dos que assaltaram o Estado brasileiro e o aparelharam, vão conduzindo a uma consoliação ainda maior da facção de poder, ideologicamente cada vez mais à esquerda, com todo o populismo e o clientelismo, e toda espécie de trapaças que fariam Maquiavel se empalidecer diante de tanto pragmatismo e imoralidade.
Resta saber que rumo irão tomar as manifestações de rua, que desde o dia 1º de novembro vem clamando pelo "Fora Dilma, "Fora PT", "Fora Foro de São Paulo", etc. A indignação da população não pode ser convertida astutamente pelos marqueteiros do Palácio do Planalto como argumento a justificar a agenda que o próprio governo quer implantar, com o pretexto de combater a corrupção, que eles mesmos fizeram chegar a um nível tão extremo, com o mensalão, petrolão e tudo mais. O que é preciso evitar é que o governo e a mídia manipulem as manifestações, dizendo que as ruas querem a "reforma política popular" que eles próprios pretendem implementar, com o discurso já defendido pela CNBB, por exemplo, em seu documento 91, ainda em 2010, de radicalização da democracia. Não se sabe quem são títeres e quais forças exatamente estão os movendo. O fato é que o tempo atual requer vigilância, pois não será tão fácil libertar o Brasil da facção de poder que o levou a esta crise sistêmica.

12 de abril de 2015
Hermes Rodrigues Nery

O ESCÂNDALO CRIMINOSO QUE SE OCULTA NOS PORÕES DO BNDES

A ESCANDALOSA E CRIMINOSA TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS DO BNDES PARA BENEFICIAR DITADURAS COMUNISTAS E EMPREITEIRAS BRASILEIRAS NO EXTERIOR









Na sequência três obras financiadas com recursos dos BNDES: porto de Mariel em Cuba, via-expressa em Luanda, Angola e ponte sobre o rio Orinoco, na Venezuela. Lá no site von Mises, estão as fotos de 20 obras gigantescas de infraestrutura custeadas com recursos que pertencem ao povo brasileiro. É um indecência, quando se sabe que o Brasil está esse lixo e o governo do PT não investe um tostão em obras urgentes aqui no Brasil. Trata-se, é claro, de lavagem de dinheiro. Chegou a hora de por um fim a tudo isso! Fora PT!

Transcrevo aqui parte da matéria do site do Instituto Ludwig von Mises Brasil, com link para leitura completa que faz um levantamento, inclusive com fotografias, das obras financiadas com recursos do BNDES no exterior, justamente em países como Venezuela, Cuba, Argentina, Nicarágua e ditaduras africanas comunistas, como Angola, por exemplo. Coincidentemente, as obras foram realizadas por empreiteiras brasileiras que também estão envolvidas no petrolão. Incrível é que o "primeiro-ministro" da Dilma, o Michel Temer, esteja em campo no Congresso para impedir a criação da CPI do BNDES destinada a investigar tudo isso, o que por si só já é um ato criminoso de lesa Pátria. Leiam e visitem o site do Instituo Ludwig von Mises Brasil que vale a pena. Informação de primeira qualidade:

Não é novidade para ninguém que o Brasil tem um problema grave de infraestrutura.

Diante dessa questão, o que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) faz? Financia portos, estradas e ferrovias — não no Brasil, mas em diversos países ao redor do mundo.

Desde que Guido Mantega deixou a presidência do BNDES e se tornou Ministro da Fazenda, em abril de 2006, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social tornou-se peça chave no modelo de desenvolvimento proposto pelo governo.

O BNDES, quando despido de toda a propaganda ideológica, não passa de uma perniciosa máquina de redistribuição de renda às avessas. Uma vez que você entende como realmente funciona este suposto banco de desenvolvimento, torna-se claro seu mecanismo espoliativo.

Originalmente, os recursos do BNDES eram oriundos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador — fundo destinado a custear o seguro-desemprego e o abono salarial). Só que, dado que os recursos do FAT advêm das arrecadações do PIS e do PASEP, na prática os recursos do BNDES eram originados dos encargos sociais que incidem sobre a folha de pagamento das empresas. Esse dinheiro era então direcionado para as grandes empresas a juros subsidiados.

Este arranjo, por si só, já denotava um grande privilégio. Por que, afinal, as pequenas empresas devem financiar os juros subsidiados das grandes empresas?

O problema é que essa matriz, já ruim, foi alterada para pior a partir de 2009. Se antes o BNDES se financiava exclusivamente via impostos, agora ele passou a se financiar também via endividamento do Tesouro, o que significa que ele se financia via inflação monetária.

Funciona assim: como o BNDES não tinha todo o dinheiro que o governo queria destinar a seus empresários favoritos — como o multifacetado Senhor X —, o Tesouro começou a emitir títulos da dívida com o intuito de arrecadar esse dinheiro para complementar os empréstimos.

E quem compra esses títulos? O sistema bancário. Como ele compra?
Criando dinheiro do nada, pois opera com reservas fracionárias.

O gráfico a seguir mostra a evolução dos empréstimos do BNDES, atualmente com um saldo de R$615 bilhões. Observe a guinada ocorrida em meados de 2009, quando essa nova modalidade foi implantada.
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O gráfico a seguir mostra a evolução dos empréstimos do BNDES, atualmente com um saldo de R$615 bilhões. Observe a guinada ocorrida em meados de 2009, quando essa nova modalidade foi implantada:




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12 de abril de 2015
in aluizio amorim

GLOBO PERDE PATROCINADORES COM AUDIÊNCIA DESPENCANDO


Com piores audiências já registradas em várias atrações, Rede Globo perdeu mais de 1/3 de seus patrocinadores e a tendência é perder mais com o ibope do SBT e Record em alta


Por Redação

No último sábado (4), a novela das 9 da TV Globo ("Babilônia") alcançou o pior ibope de todos os tempos para o horário: média de 20,2 pontos no Ibope (Isso no Ibope, imagine quando o instituto Gfk começar a medir nos próximos dias).
 

O recorde negativo anterior do horário também era da "Babilônia", média 21,5 pontos.
 

Na segunda-feira (6), dia em que a audiência costuma ser maior do que no sábado, a situação não melhorou muito: média de 23 pontos, muito abaixo do que as novelas do horário costumavam pontuar.
 

Enquanto isso a TV Record comemora o aumento da audiência da novela "Os dez mandamentos". De acordo com dados preliminares, marcou 13,9 pontos de média com picos de 16,1 na segunda-feira.
 

Por conta da queda, a Globo está perdendo anúncios de empresas nos intervalos comerciais. Parte dos intervalos estão sendo preenchidos com propaganda da própria novela para tentar aumentar a audiência.
Consequentemente está perdendo dinheiro. Nem o BV salva. O Eike Batista começou a decair assim.
 

O problema é que nos outros horários em que a propaganda da novela é veiculada, a audiência da Globo também anda baixa, o que não ajuda muito.
Parece que de tanto invocarem urubus nos noticiários da emissora, eles já sobrevoam o Projac (estúdio onde são gravadas as novelas) à espera de carniça da audiência moribunda.


12 de abril de 2015
in graça no país das maravilhas

DÁ NOJO...

A Justiça ignora a suspeição do Ministro Dias Toffoli e vai permitir que ele julgue os corruPTos do Petrolão.



É preciso que o povo cobre essa deslealdade nas manifestações de rua. Isto é, se ainda existir Justiça nesse país.

Sempre aprendi na experiência da justiça, que o juiz que está preso à amizade, ou é ligado a determinada agremiação, tendo sido advogado dele, devia para bem de sua consciência e a da coletividade, dar-se por suspeito. É o caso do Ministro Toffolli. Não é bondade, é obrigação de Magistrado. Nenhum colega percebeu sua suspeição, para julgar o caso da Lava-Jatos. O que talvez me faça cego, surdo e mudo. Ou o instrumento de suspeição foi suprimido do código e eu não sei. Se na anterior instância, cabe recurso. Na superior, o julgador resolve por sua conta e é fato consumado. Até a astúcia do governo é fato consumado. E a Petrobras ainda não abriu todas as suas entranhas. Há algo podre no reino da Dinamarca.


O Ministro Toffolli, petista reconhecido, ex-advogado do PT, defensor de Dirceu, no Mensalão incrivelmente não se deu por suspeito. Depois foi colocado a dedo, como Presidente do Supremo Tribunal Eleitoral, para o decisório das eleições e ninguém pareceu se dar conta, nem seus confrades, quando é evidente a sua suspeição. Porque ninguém se arreda de seu passado. Nem o passado se arreda do presente. E o que repete e se repete não é acaso, é objetivo e este governo não é confiável. E nada do que diz, cumpre. Quer apenas permanecer no poder.


Tal Ministro não contente em dirigir as eleições, e era a pessoa menos indicada, com sua vinculação com o partido vencedor, lulista convicto, após entrevista com Dilma, que evita o contacto humano, a não ser para seu interesse ,entrevista estranha, apresenta-se como o novo juiz dos casos da Lava-Jatos. Será que não repara a reação geral? Será que o Supremo não está se dando conta disso, ou tudo é permitido? Até quando abusará de nossa paciência? Quem julgará os julgadores?


12 de abril de 2015
in graça no país das maravilhas

APRENDENDO COM O POVÃO



A queda abrupta na audiência da TV Globo ilustra algo que venho dizendo aqui há semanas: a revolta popular não é só contra meia dúzia de políticos ladrões, nem só contra a sra. Dilma Rousseff, o PT ou mesmo o Foro de São Paulo: é contra toda a elite que os protegeu e os legitimou no poder à força de mentiras e desconversas.
Sempre de joelhos ante as modas estrangeiras mais idiotas, e manipulados por intelectuais ativistas que, a despeito da sua mediocridade, sempre deslumbraram as suas mentes ainda mais medíocres, os donos dos nossos meios de comunicação puseram todos os seus formidáveis recursos a serviço de uma “revolução cultural” cuja simples existência ignoravam e que foi, aliás, concebida precisamente para ser levada a cabo por idiotas úteis que a ignoravam.
Antonio Gramsci é bastante explícito quanto a esse ponto: não se trata de “conquistar corações e mentes”, como afirmou esse asno pomposo que ocupa o Ministério da Educação, mas, bem ao contrário, de fazer com que “todos sejam socialistas sem sabê-lo”, de dominar o “senso comum” a tal ponto que massas inteiras da população repitam chavões e slogans sem ter a menor idéia da sua origem e da sua função num plano estratégico de conjunto.
A diferença entre o antigo militante proletário conquistado para a causa do comunismo e o moderno servidor da revolução cultural é tão imensurável que, por si, basta para ilustrar a elasticidade psicopática da mente revolucionária, sempre pronta a trocar de atitude, de discurso e de valores cada vez que julga isso necessário para o aumento do seu poder. O primeiro decorava manuais de marxismo-leninismo, era hipersensível ao menor desvio da ortodoxia partidária e proclamava orgulhosamente sua condição de comunista militante, sacrificando bens, vida, honra e liberdade, tudo pela causa. Em volta dele existiam, é claro,  alguns idiotas úteis sem cultura marxista, que se associavam à luta por motivos subjetivos totalmente estranhos ao marxismo, que levavam o militante genuíno às gargalhadas.
Na militância gramsciana, as proporções inverteram-se:  o grosso da contingente compõe-se de idiotas úteis, os militantes doutrinados reduziram-se a uma discreta elite dirigente que não faz a menor questão de que seus seguidores saibam por que a seguem.
Os motivos subjetivos, que antes eram apenas acréscimos acidentais ao corpo da luta revolucionária, tornaram-se a propaganda oficial, que na mesma medida perdeu toda unidade e coerência, estilhaçando-se numa poeira alucinante de chavões e cacoetes mentais desencontrados, bons para todos os temperamentos e preferências, incluindo a expressão histérica das insatisfações mais fúteis que o marxista puro-sangue de antigamente desprezava como “pequeno-burguesas”.
A pessoa e os feitos do sr. Jean Wyllys ilustram esse estado de coisas da maneira mais didática que se pode imaginar. Na sua ânsia de juntar num front comum tudo quanto lhe pareça anti-ocidental e anticristão, ele exige que as escolas esmigalhem de vez os cérebros das crianças com aulas simultâneas de gayzismo e de islamismo.  Cada pequeno brasileiro será portanto informado de que ele deve fazer aquilo que, se ele fizer, será punido com pena de morte.
Às vezes as pessoas clamam contra a “doutrinação marxista” nas escolas, mas “doutrinação” é eufemismo: os tempos da doutrinação já passaram. O que ali se faz é infinitamente mais destrutivo do que qualquer doutrinação. Pascal Bernardin, no livro Maquiavel Pedagogo (v.https://www.facebook.com/maquiavel.pedagogo/videos), descreveu em minúcias como as técnicas adotadas na educação das crianças hoje em dia são calculadas para induzir mudanças de comportamento sem passar pela aprovação consciente. Não se trata de “conquistar corações e mentes”, mas de adestrar os corpos no aprendizado da macaquice.
O apelo à consciência é cada vez mais reduzido, ao ponto de que aquele que passou por esse treinamento se torna incapaz de perceber as mais grotescas incoerências no seu discurso, mesmo quando elas tornam irrealizável na prática aquilo que ele proclama como seu sonho e ideal. O sr. Jean Wyllys é o produto perfeito e acabado de um sistema de ensino montado para produzir idiotas úteis em escala industrial.
É evidente que, abolido o confronto ideológico explícito, dissolvida a ortodoxia marxista num farelo de esterótipos para todos os gostos, cada freguês podendo escolher à vontade os “direitos humanos”, a “anti-homofobia”, o “anti-racismo”, o culto de uma lendária superioridade espiritual do Oriente, a mitologia indigenista, a liberação das drogas, os delírios da New Age, o ressentimento feminista, o islamismo ou tudo isso de uma vez, o mero fato de um sujeito ser pessoalmente um bilionário capitalista, e eventualmente o dono de uma rede de canais de TV, não o torna imune, no mais mínimo que seja, à contaminação de uma lepra mental que assume todas as formas e o assalta por todos os lados.
Foi assim que os donos da mídia, sem percebê-lo nitidamente, e até mesmo negando-o peremptoriamente, se tornaram servidores da “revolução cultural” que os abomina e despreza ao ponto de imaginá-los – pasmem! – responsáveis pelos movimentos de protesto anti-PT. O sr. João Pedro Stedile proclamando “A Globo fez tudo isso”, ao mesmo tempo que os manifestantes escorraçavam os repórteres da Globo a cusparadas – eis uma cena representativa da confusão monstruosa que o gramscismo produziu na mente brasileira.
Enquanto os “intelectuais” e “formadores de opinião" mostravam cada vez mais nada entender do que estava acontecendo, exemplificando eles próprios o estado de turva inconsciência reinante, o povão, quase por milagre, apreendeu a unidade oculta por trás dos rostos cambiantes e inumeráveis do seu inimigo, e se voltou contra ele com uma determinação e uma coragem admiráveis.
Domingo ele vai nos dar mais uma lição a respeito.

12 de abril de 2015
Olavo de Carvalho

A FORÇA DO POVO NAS RUAS!

NINGUÉM MAIS QUER SABER DO PT! #FORA DILMA #FORA PT!


Se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão! No Rio de Janeiro, o protesto à beira mar regado a samba. Niguém suporta mais o PT!
O blog foi prejudicado nesta manhã por um período longo de instabilidade e lentidão da Net. Agora que a velocidade está melhor dá para operar o blog que neste momento se prepara para seguir com armas e bagagens para o trapiche da av. Beira Mar Norte, aqui em Florianópolis, onde irá rolar o protesto contra o PT e Fora Dilma! agora à tarde, em ato marcado para as 16 horas. A galera já esstá no 'esquenta' preparando a indumentária e os cartazes e faixas.

Enquanto isso, dou uma palhinha do que está rolando no Rio de Janeiro, em Copacabana, sob o embalo do clássico samba de Bezerra da Silva "Se Gritar Pega Ladrão", conforme mostra o vídeo abaixo.

Segundo se pode constatar no noticiário dos grandes portais os protestos alcançam todo o Brasil. Calcula-se que o Fora Dilma!, Fora PT! ocorre em mais de 400 cidades. Em algumas, como em Campinas, segundo informa O Antagonista, o protesto está levando às ruas dessa importante cidade paulista mais manifestantes do que no mês passado.

A grande expectativa é São Paulo, capital, onde a PM decidiu interditar toda a Av. Paulista que será transformada num território livre para o mega protesto. 

No que respeita à cobertura da grande mídia, pode-se notar que a maioria continua tentando minimizar os protestos. No Twitter muitos ativistas reclamam da Rede Globo, e daqueles tradicionais comentaristas chatos e aduladores do PT que fazem plantão na Globo News. Nem liguei a TV para não estragar o meu almoço daqui a pouco.

Para concluir: o que se pode constatar é que Lula, Dilma e seus sequazes estão aniquilados. Há pouco via no Facebook um vídeo que mostrava manifestantes sapateando sobre uma camiseta vermelha do PT.

Ah!, a Falha de S. Paulo e suas pesquisas continuam tentando aliviar a derrocada do PT. O nível de psicopatia desse jornalismo chulé é vergonhoso. 

O blog recomenda a todos que vão em massa para as ruas. A salvação do Brasil e dos brasileiros dependente fundamentalmente da expulsão do PT do poder e, posteriormente, a cassação de seu registro partidário. Isto é o mínimo para iniciar a depuração do Brasil. E isso dependente basicamente da força popular!
Todos nas ruas, galera!




12 de abril de 2015
in aluizio amorim

PRAZO ESGOTADO

OS VAGABUNDOS, LADRÕES E MENTIROSOS SÓ SAIRÃO DO PODER NO PAU. A VIA LEGAL E DEMOCRÁTICA JÁ ESTÁ SE ESGOTANDO.

Os protestos ocorridos em pelo menos 22 Estados da Federação, segundo informa o site da revista Veja, contra o PT e exigindo o impeachment da Dilma, é a demonstração inequívoca que o povo brasileiro não tolera mais a permanência dos petistas em qualquer instância do Estado. Ao mesmo tempo mostra o divórcio entre os eleitores e os políticos e seus partidos. E não há exceção.

Esse movimento gigantesco que leva às ruas milhares de brasileiros de norte a sul do país é inaudito na história do Brasil. Acresce a isso o fato de que toda essa movimentação política é realizada por meio das redes sociais e não há um só dedo de político ou de partido político, nem mesmo de ONGs, e entidades correlatas.


O volume de pessoas nas ruas é significativo e avassalador e não há liderança. Aqui e ali aparecem alguns nomes por trás desses movimentos tocados pela internet. Entretanto, os políticos na verdade não têm nem coragem de colocar a ponta do nariz nas ruas. Eles preferem os assépticos gabinetes do Congresso Nacional onde traçam as estratégias para ludibriar o povo brasileiro. Destaque para os dois picaretas que dirigem o parlamento, Renan Calheiros e Eduardo Cunha, que acendem sempre uma vela para Deus e outra para o diabo. Neste caso, o diabo é Lula e sua corriola que continua falando grosso e cuspindo no chão no plenário da Câmara e do Senado. Renan e Cunha permitem isso e por trás dos panos fazem de conta que não está acontecendo nada.


Neste momento é o Congresso Nacional que mantém a Dilma no poder e o Lula como primeiro ministro. Michel Temer é apenas um boneco de luxo da Dilma, já que vive de lamber o rabo do Lula.


Além do Congresso Nacional, ajuda a manter a Dilma no Planalto a maioria da grande mídia brasileira. A totalidade dos jornalistas - basta ler o que escrevem lá na Folha de S. Paulo, Estadão e O Globo, que são os principais. Sem falar nas redes de televisão lideradas pela Globo. 


Entretanto, mesmo levando pau do PT, do PMDB e dos jornalistas a serviço do Foro de São Paulo dentro das redações, o povo brasileiro descobriu o gosto pelas ruas. Descobriu que está sendo enganado por esses canalhas encastelados em Brasilia e em todos os órgão públicos. Descobriu que a sua desgraça é quando faz as contas no final do mês e que isso se deve a esses esses ladrões. 


E finalmente descobriu que a maior mentira do século é o PT que permanece no poder pelo roubo dos cofres públicos, dinheiro com o qual se locupleta e divide o butim para comprar o apoio dos canalhas à disposição no Congresso ou no Judiciário.


Pelo que se nota, ou seja, pela desfaçatez com a qual a classe política trata o povo brasileiro, é que a roubalheira é muito maior do que se sabe até agora. Esses vagabundos não estão tentando aliviar o lado da Dilma, do Lula e do PT de graça.


Nessa nave de ladrões não estão apenas os canalhas liderados por Renan e Eduardo Cunha. Estão todos os políticos, incluindo aqueles que se dizem de oposição.

Para resolver tudo isso só se o povo se levantar em armas. Com passeatas educadas e pacíficas esses lazarentos jamais abandonarão o poder.
O que não pode é o povo brasileiro estar servindo de moeda de troca entre esses políticos safados e a bandalha do PT.

Alguma coisa terá de acontecer e isso não deve demorar muito.


12 de abril de 2015
in aluizio amorim