"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

DILMA ROUSSEFF FURA TETO DA INFLAÇÃO

Estelionato eleitoral comprovado: inflação a 6,84%, juros a 11,25% e PIB a 0,24%.
 
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) encerrou outubro com alta de 0,43%, após avanço de 0,49% em setembro, por conta de preços de alimentação, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta segunda-feira. Em 12 meses, o indicador acumula alta de 6,84%. No ano, a alta acumulada é de 5,38%. Em meio a sinais de mais pressão sobre a inflação, o Banco Central na semana passada elevou a taxa básica de juros Selic para 11,25%, comprovando o estelionato eleitoral cometido por Dilma. Além disso, hoje os analistas estimaram o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano em míseros 0,24%. As mentiras eleitoreiras não duraram uma semana.

PSDB E AS MANIFESTAÇÕES: AGORA FALOU QUEM TEM MANDATO


 À direita Álvaro Dias, ao centro Antônio Imbassahy, juntos com Aécio e Carlos Sampaio: quem tem voto, fala. Quem não tem, cala.

O senador Álvaro Dias (PSDB-PR), um dos vice-presidentes do PSDB, disse neste domingo, 2, que acredita que havia "adeptos do próprio governo infiltrados" no protesto realizado no sábado, em São Paulo e no qual manifestantes pediram uma intervenção militar no País.

"Só para descaracterizar e enfraquecer o movimento", afirmou o senador tucano. "O que vimos na rua foi esse sentimento de inconformismo, por isso o pedido de impeachment. Mas essa coisa militar foi plantada. Fica para mim a suspeição de que foi algo encomendado. Algo como aconteceu nas manifestações de junho do ano passado, com infiltrações que descaracterizaram o movimento."

''Cautela''
 
Para o líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Antonio Imbassahy (BA), o ato em defesa do impeachment de Dilma Rousseff, realizado menos de uma semana depois de a presidente ser reeleita, mostra que o "sentimento de indignação continua muito forte" contra a petista. Segundo ele, porém, a defesa da saída da presidente precisa ser vista com "cautela".

"É preciso aguardar fatos concretos que confirmem esse suposto envolvimento de Dilma com os escândalos da Petrobrás", afirmou. Sobre as manifestações que pediam intervenção militar, o líder do PSDB limitou-se a dizer que "não existe regime melhor do que a democracia".

(Estadão)
 

GOLDMAN E GRAZIANO NÃO ME REPRESENTAM

Representam a Oposição que renasceu com Aécio? Certamente não!
 
São de uma completa falta de sintonia com a sociedade as declarações de Alberto Goldman e Xico Graziano contra as manifestações de rua ocorridas no dia de ontem. Os dois não têm delegação popular e representatividade para desqualificar dezenas de milhares de pessoas que foram às ruas.

Não falam pela Oposição, muito menos pelo eleitor do PSDB. Não concordam com algumas teses defendidas pelos manifestantes? Têm direito. Mas não podem colocar todos os opositores no mesmo saco para desqualificar este movimento espontâneo surgido depois que as urnas foram abertas.

A Oposição nunca teve o suporte de gente na rua e isso indica que o discurso do PSDB mobilizou as pessoas. Os dois infelizes tucanos deveriam ouvir Ronaldo Caiado, eleito senador pelo DEM, em sua entrevista dada para a revista Veja:

Nós temos que fazer oposição aqui no plenário da Câmara ou do Senado com preparo, com grandes debates, desmistificando o governo. Mas isso é insuficiente. Nós não podemos perder esse momento de afloramento das pessoas espontaneamente foram para as ruas e espontaneamente declararam apoio ao Aécio Neves.
O apoio era a uma ideia. Essa ideia hoje anti-PT é uma ideia real no Brasil. Nós não podemos desativar o processo político nesses quatro anos, senão, não sobreviveremos em 2018. Nossa militância tem de tomar conhecimento da necessidade de estar na discussão político-eleitoral e buscar adesão à tese em que o Brasil pode ter outro modelo de governo: um governo aberto para outros países desenvolvidos do mundo, não ficar com essa política rasteira de Bolívia, Venezuela, Argentina, porque isso só faz deteriorar a nossa imagem.
Nesse processo de quatro anos nós não podemos tirar o pé do acelerador. Nós temos que criar uma militância que tenha um preparo intelectual para debater. Não vai ter essa anestesia de hoje até a eleição. A oposição não vai renascer em 2018 às vésperas da eleição.

Obviamente, ninguém tem o direito de cobrar de Aécio Neves que ele agasalhe um pedido de impeachment de Dilma, mas qualquer brasileiro pode exigir  que ele clame por investigações transparentes e completas dos crimes cometidos na Petrobras e do uso da máquina pública pelo PT e pela presidente da República na campanha eleitoral, que podem, sim, levar ao processo de impeachment.  

Ninguém tem o direito de exigir que Aécio Neves declare, peremptoriamente, que houve fraude nas eleições sem que provas concretas e incontestáveis sejam apresentadas, mas é importante, sim, que ele cobre respostas em nome do seu eleitorado, como vem fazendo o PSDB ao pedir auditoria no processo de contabilização dos votos da eleição presidencial.

As manifestações dos tucanos Alberto Goldman e Xico Graziano foram precipitadas e desrespeitosas em relação ao sentimento de justa revolta dos brasileiros que votaram em Aécio Neves. Dão munição para um processo de desqualificação das manifestações de ontem, comandado pelo PT com o auxílio de grande parte da Imprensa.

Que este pensamento não comprometa a solidariedade e apoio que Aécio Neves deve prestar aos manifestantes, que exercem um direito democrático e expressam a indignação dos brasileiros diante de tanta corrupção e do crescente aparelhamento da máquina pública. É o que se espera de um líder que teve 51 milhões de votos.
Que oriente os seus eleitores, mas que jamais os desrespeite como os dois infelizes tucanos desrespeitaram. 

04 de novembro de 2014
in coroneLeaks

REAÇÃO DO PT SÓ AUMENTA SUSPEITAS DE FRAUDE NAS URNAS ELETRÔNICAS: AUDITORIA JÁ!!!




Recebi várias denúncias com evidências de fraude nas urnas eletrônicas, que circulam pelas redes sociais. Minha opinião sempre foi a de que pode ter ocorrido manipulação pontual, aqui e acolá, mas não o suficiente para decidir o pleito. Se bem que a vitória foi bem apertada, e bastava adulterar algumas urnas para mudar o resultado…
 
Mas eis o que tem realmente me encasquetado, além do fato de que países desenvolvidos com tecnologia bem mais avançada que a nossa rejeitam as urnas eletrônicas (algum motivo devem ter): a reação do PT.
Afinal, sabemos que o “partido” (está mais para um ajuntamento criminoso) é capaz de tudo. Se houvesse a chance de mexer nas urnas, sem dúvida o faria. E reagiram da pior forma possível ao pedido de auditoria feito pelo PSDB.
 
Humberto Costa (PT-PE) disse agora no Senado que é um absurdo o PSDB pedir auditoria das urnas e que o TSE deve rejeitar esse pedido. Disse isso quase babando de raiva, exalando autoritarismo em cada frase em defesa da democracia. Por que o PT teme tanto essa auditoria? Se não deve, por que teme?
 
Não seria melhor pedir logo essa auditoria para dissipar quaisquer dúvidas?
Afinal, circulam pelas redes sociais várias denúncias com evidências de fraude, vídeos suspeitos, testemunhas oculares que presenciaram coisas estranhas, etc. Não seria melhor dar mais transparência ao processo todo para calar os “golpistas”? Ou será que os golpistas estão do lado de lá, ao lado do senador petista?
 
Eu, que achava possível ter tido fraude, mas que nem estava dando tanta importância assim ao assunto, agora estou com a pulga atrás da orelha. Uma pulga gigantesca, instalada pela reação histriônica e quase apavorada do próprio PT.
Quem teme tanto assim, só pode dever muito…

04 de novembro de 2014
Rodrigo Constantino

GOVERNADOR COMUNISTA QUER REVOLUÇÃO CAPITALISTA.

Ou: Operação violino. Ou ainda: O país da piada pronta



Dizem que o Brasil é o país em que o traficante cheira, o cafetão tem ciúmes e a prostituta tem orgasmos. Acrescentaria mais essa agora: e o comunista quer um choque de capitalismo.
Flávio Dino, eleito para governar o Maranhão após derrotar o clã Sarney, pretende adotar uma gestão capitalista que fomente a iniciativa privada no estado, que é um dos mais pobres do país após décadas de coronelismo.
 
Em entrevista à Folha, Dino, que teve o apoio dos tucanos e a oposição do PT, quer seguir a linha de Deng Xioping, o chinês pragmático que fez importantes reformas liberalizantes em seu país, também controlado por comunistas.
Seu desafio é liderar uma “revolução democrática burguesa”, o que é mesmo revolucionário em um país cujo governo “progressista” é o mais reacionário de todos.
 
“Garantir o cumprimento da lei, dos contratos, incentivar os investidores privados, novas formas de organização do Estado que contemplem a participação popular, mas que permitam também de outro lado o desenvolvimento daqueles que querem empreender, querem investir”, diz o “Deng Xioping do Maranhão”. O líder chinês adotou a máxima pragmática de que não importa a cor do gato, desde que ele pegue o rato.
 
Para o governador eleito, as administrações das últimas décadas no Maranhão tiveram “medo do capitalismo” porque haveria nesse sistema a “concorrência, o livre mercado, o fim a privilégios”. Por que, então, não mudar o nome do partido? Porque é “bonito”, diz o governador eleito. Ou seja, fica declarada a operação violino: pegar o governo com a mão esquerda e tocá-lo com a direita.
Aguardemos.
O Brasil é realmente sui generis. O país da piada pronta, em que comunistas querem dar um choque de capitalismo e têm como oposição os socialistas do PT aliados dos coronelistas tradicionalmente associados à direita. É o samba do crioulo doido mesmo…

04 de novembro de 2014
Rodrigo Constantino

AS BANANAS DO FORO DE SÃO PAULO, SEGUNDO O DEPUTADO JAIR BOLSONARO

“Isso é uma palhaçada, mas é muito sério”


Eu já falei do Foro de São Paulo e do decreto 8.243, ambos detonados abaixo pelo deputado Jair Bolsonaro. Mas nada tenho a dizer sobre o resto do seu discurso. É que, depois de tanto tratar de Gaza, Israel, Hamas, Estados Unidos e agora Iraque, eu queria apenas voltar a falar um pouco do Bananão, e não encontrei tema mais emblemático. Depois do “Mais médicos”, será que chegou a vez do “Mais bananas”? Para o PT, de fato, ”somos todos macacos”. Divirtam-se.

https://www.youtube.com/watch?v=kHE30PG5Zhs&feature=player_embedded

JAIR BOLSONARO (PP-RJ): …Sr. Presidente, eu sou deputado federal do sexto mandato lá do Rio de Janeiro, mas eu fui criado no Vale do Ribeira, mais especificamente [no] Eldorado Paulista. Eu quero voltar pela segunda vez aqui, porque eu estive agora no Vale do Ribeira, em vários municípios; estive lá na Abavar – Associação dos Bananicultores do Vale do Ribeira, e o problema lá beira o terrorismo. Por quê? Acredite se quiser: “Instrução normativa número 3 de 2014″, publicada no D.O. [Diário Oficial] de 21 de março, por coincidência o dia do meu aniversário. Essa instrução é do Ministério da Agricultura.

Permite a importação de bananas do Equador diretamente para o Ceagesp – [Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de] São Paulo. Pelo que eu aprendi nos bancos escolares, Equador sequer faz divisa com o Brasil. A distância em linha reta são 4.300 quilômetros. Por estrada, 6.2oo [na verdade, 6.221] quilômetros. Arredondando os números, um caminhão gastaria para ir e voltar 6.000 litros de óleo diesel. Pagaria pedágio, salário do motorista, manutenção do caminhão, seguro… Eu não entendo como essa banana pode chegar de forma competitiva lá.

Eu não posso falar um palavrão aqui sobre quem teve a ideia de baixar essa instrução normativa. Com toda certeza, foi da companheira Dilma Rousseff, porque o Equador faz parte do Foro de São Paulo.

Além da importação da banana, vamos importar pragas, como o moko da banana e a sigatoka negra. Prejudicam-se no Vale do Ribeira, e mais especialmente Santa Catarina e Bahia, aproximadamente 2 milhões de trabalhadores. Eu sei que no PT não tem trabalhadores. É no nome apenas. É um nome de fantasia. Mas prejudica 2 milhões de trabalhadores.

Outra coisa também que é uma piada. Acabei de conversar agora há pouco com o Tiririca. A questão, já que o Tiririca é de São Paulo, seria pra ele. O certificado fitossanitário, pelo [que está] publicado em D.O., será emitido pelo… Equador! Ou seja: se eu vou vender uma coisa aqui agora pra qualquer um de vocês, pro [deputado federal] Chiquinho Escórcio [PMDB-MA], eu vou falar que essa coisa minha tá ruim? “Tá boa, Chiquinho, pode comprar!”

Isso é uma palhaçada, mas é muito sério.

Só o Vale do Ribeira: cidades como Miracatu, Jacupiranga, Eldorado Paulista, Sete Barras, Juquiá, Iporanga – estariam arruinados seus comércios. Eu entendo que até isto está acontecendo, eu posso supor, porque como ali faz parte da Mata Atlântica, cada vez mais a sanha ecológica se faz presente no local; como agora [que] ampliaram a estação ecológica da Jureia, que não só… Posso concluir, sr. presidente? Um minuto?… prejudica a questão do turismo ali em especial Cananeia, Iguape, Ilha Comprida, mas prejudica os bananicultores, que cada vez mais são impedidos de praticar a cultura da banana.

Assim sendo, sr. presidente, eu espero que depois das eleições… concluindo, sr. presidente… essa casa aqui vote um projeto de decreto legislativo, que não seja tão difícil, como esse, para sustar os efeitos decreto 8.243, o decreto bolivariano que cria os conselhos “sovietes” ou “populares” no nosso país, que anulam o trabalho do Congresso Nacional, e nós podemos então, nós que não [nos] intitulamos, não usamos o nome “trabalhadores”, podemos efetivamente ajudar os trabalhadores do Brasil e em especial os banicultores de Santa Catarina, Bahia e Vale do Ribeira. Muito obrigado, sr. Presidente.

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=LH3MOXN63mM

JAIR BOLSONARO (PP-RJ): Sr. Presidente, prezado Deputado Inocêncio Oliveira, eu confesso que eu queria falar sobre outro assunto aqui, mas depois de ouvir o Deputado do PT do Paraná, Dr. Rosinha, praticamente implorar que o Ministério da Agricultura conceda cotas de importação de banana do Equador, confesso que fui obrigado a vir rebatê-lo aqui.

Porque eu sou brasileiro, eu sou patriota. Agora, quando o Dr. Rosinha pede cotas de importação de bananas do Equador equivalente ao que é comercializado por semana em São Paulo, ele comete, no meu entender, uma série de crimes contra os trabalhadores e bananicultores do Brasil.

Em linha reta, da capital do Equador à capital do Estado de São Paulo são 4.300 quilômetros. Por estrada, são 6.221 quilômetros. E ali do lado, em direção a Curitiba, pegando a BR-116, temos o Vale do Ribeira, uma região em que, com exceção de Cajati, basicamente a economia vem da banana. É a primeira região drasticamente afetada, caso o Brasil abra esse precedente de importação de banana do Equador.

Eu perguntaria: como é que ficam ali os bananicultores, a economia de Eldorado, Iporanga, Registro, Sete Barras, Miracatu, Juquiá, entre outras cidades? Estariam arruinando a economia dessa região, que já é uma economia bastante deficiente.

Mais ainda: ao importar banana do Equador, o Governo brasileiro vai estar importando também pragas da banana, como, por exemplo, a sigatoka negra e o moko da bananeira. Tanto é verdade que as pragas estão sendo importadas que, desde o plantio da banana até a sua colheita, aqui no Brasil, fazem-se oito aplicações de fungicidas; enquanto no Equador são de 30 a 40 aplicações.

Eu repito: é mais um crime que o Governo do PT está fazendo contra o trabalhador brasileiro. Por quê? Vejamos as consequências imediatas da importação da banana do Equador: afeta diretamente os bananicultores no equivalente a 2 milhões de empregos; em relação à economia, sabemos que a banana é uma cultura que não é muito rendosa; quanto às questões fitossanitárias, como eu disse, estaremos importando pragas.
Agora, será que Dilma Rousseff, agora com o apoio do Deputado Dr. Rosinha, que é integrante do Parlamento do Mercosul, que em 2008 foi Presidente do Parlamento do Mercosul, quer importar banana do Equador porque esse país faz parte do Foro de São Paulo?

Mais grave ainda, Sr. Presidente, para concluir: há muito, o morador do Vale do Ribeira clama por uma barragem a montante do Rio Ribeira de Iguape, levando-se em conta a de Eldorado, para exatamente conter as enchentes que, de época em época, arrasam a plantação de banana na várzea do Rio Ribeira.

E há 2 anos, agora, o que é que com o dedão da FUNAI foi feito ali na região de Eldorado, especificamente na Barra do Taquari? Centenas de índios foram transportados para lá, ou seja, daqui a pouco vão pedir a demarcação de uma extensa área indígena naquela região, o que inviabilizará qualquer sonho de construir uma barragem naquela região.

Dilma Rousseff, eu não lhe faço um apelo, porque eu conheço o seu passado. Peço a Deus que a tire da Presidência e coloque um patriota, um brasileiro, no ano que vem, caso contrário o Brasil brevemente não será “venezualizado”, será, sim, “cubanizado” com suas propostas de apoio a ditadores e ditaduras da América Latina.
Obrigado, Sr. Presidente.

04 de novembro de 2014
Veja

JOAQUIM BARBOSA

DILEMAS DE DILMA

O Bradesco seria uma espécie de banco do povão. Já o Itaú Unibanco, de “dona Neca”, o das elites. Isso passa no marketing?

Os líderes chineses têm uma habilidade especial para adotar políticas pró-mercado com uma retórica de esquerda para agradar esse lado do Partido. Vire à direita, dê sinal à esquerda — tal é o ensinamento.
Pois parece que a presidente Dilma está com o mesmo dilema, invertido: como seguir pela esquerda, mas dando sinal à direita?

A campanha foi claramente pela esquerda. Atacou as elites e os ricos, incluídos os empresários que só pensam no lucro, e especialmente os banqueiros, acusados de tirar comida da mesa dos pobres. Demonizou o mercado financeiro.

Também disse que tentar reduzir a inflação para algo como 3% ao ano, ou mesmo para a meta oficial de 4,5%, geraria um desemprego enorme. Ou seja, para ela, quanto menos inflação, mais desemprego.
Também atacou a proposta de controle dos gastos públicos, dizendo que isso também é tirar comida dos pobres, pois comprometeria os programas sociais.

Reeleita, a presidente prometeu diálogo com todos os setores, incluídos empresários, bancos e mercado. Acenou com mudanças na política econômica e confirmou que terá um novo ministro da Fazenda. Entre os nomes citados, que teriam sido até indicados por Lula, há nada menos que dois banqueiros, Henrique Meirelles e Luiz Trabuco.

Meirelles foi presidente mundial do Bank Boston, presidente do Banco Central nos oito anos de governo Lula, com uma gestão claramente ortodoxa e independente, e hoje dirige e participa de conselhos de grandes companhias privadas. É um quadro do capital.
Trabuco é simplesmente o presidente do Bradesco, o segundo maior banco privado nacional, um dos maiores da América Latina.

Nomear qualquer um deles seria para Dilma o dilema chinês: virar à direita, precisando então dar um sinal à esquerda militante que a carregou na campanha. Como nomear um banqueiro e/ou grande executivo privado depois de ter dito que um dos problemas do baixo crescimento do país estava na pouca disposição dos bancos privados de conceder empréstimos e das empresas de investir?

Nunca se pode menosprezar o marketing. Já tem gente dizendo, nos círculos governistas, que Trabuco, por exemplo, não é um banqueiro, mas um bancário — um simples funcionário que fez carreira dentro da instituição. Quem sabe ele tem uma carteirinha de filiado ao sindicato dos bancários?

Ou seja, o Bradesco, embora privado e com o capital em bolsa, seria uma espécie de banco do povão. Já o Itaú Unibanco, de “dona Neca”, assessora de Marina, seria o banco das elites.
Que tal? Passa? Temos alguma chance no marketing?

O problema é que seria preciso mostrar que o Bradesco age no mercado — emprestando, aplicando — pensando no povo, enquanto os outros bancos privados pensariam só em espoliar os clientes.
E aí não dá. O Bradesco age na praça exatamente como o Itaú e como qualquer outro banco privado. Igualzinho. Quer saber de lucro e de valorização de suas ações na Bolsa. Zela pelo seu dinheiro. Para isso Trabuco foi eleito presidente.

E, por falar nisso, Meirelles também caberia na categoria bancário. Afinal, ele entrou no Boston como trainee e lá foi subindo. Mas a esquerda petista nunca acreditou nisso. Passou o tempo do governo Lula tentando derrubar Meirelles. O próprio Mantega tentou mais de uma vez e quase conseguiu emplacar Luiz Gonzaga Belluzo na presidência do BC.

Tudo considerado, Dilma cai no dilema oposto: seguir na esquerda, manter as palavras da campanha, nomear um ministro da Fazenda desse lado, Mercadante, por exemplo, mas com um sinal à direita.
O que querem o mercado, os industriais, os comerciantes, os banqueiros, os investidores, os empresários do setor de serviços e da infraestrutura, mais boa parte da classe média que votou em Aécio? Querem menos inflação, menos juros e mais investimento privado, ou seja, mais crescimento.

Isso exige ajuste fiscal, ou seja, economia no Orçamento, superávit primário maior, gastos contidos. Essa austeridade é condição para segurar a inflação. Quanto maior a austeridade das contas públicas, menor a taxa de juros necessária para derrubar a inflação.

De todo modo, não há como escapar de juros altos por um tempo, mesmo porque muitos preços, represados, precisarão ser elevados (gasolina, diesel, energia elétrica, tarifas de transporte urbano etc.).

Em economia, confiança é essencial. As pessoas precisam acreditar que o governo fará o que diz que vai fazer.

Ora, um ministro da Fazenda vindo da esquerda, um novo Mantega, um Mantega mais esperto, conseguiria dar os sinais à direita?
Dilemas difíceis levam à paralisia. No caso da presidente Dilma, isso seria apenas trocar o ministro e manter tudo como está, dobrando aposta na “nova matriz”, essa de hoje, como disse na campanha.

04 de novembro de 2014
Carlos Alberto Sardenberg é jornalista


 

"PROJETO A CAMINHO DA DERROTA"

 

A presidente Dilma começou seu governo, em 2011, aparentando relativa independência frente ao seu criador, o ex-presidente Lula. Disse que daria à sua gestão um perfil administrativo e que não transigiria com a corrupção. Representava à época o figurino de gerentona e faxineira. Era tudo uma farsa, mera encenação para consumo dos ingênuos — e não faltaram os que acreditaram que a criatura era não só diferente do criador, como até, se fosse preciso, romperia politicamente com ele. Em quatro anos deixou um país com crescimento zero, um governo paralisado e marcado por escândalos de corrupção.

Agora o figurino que está tentando vestir é o da presidente que deseja dialogar com os partidos e a sociedade. Mais uma farsa. Todo mundo sabe que Dilma não gosta de política. Nunca gostou. Na juventude transformou oposição à ditadura em confronto militar — com trágico resultado.
Quando chefiou a Casa Civil do presidente Lula foi elogiada pelo estilo de durona. Era a mãe do PAC, uma tocadora de obras. A coordenação política governamental era tarefa do próprio Lula. Quando assumiu a Presidência, Dilma fez questão de demonstrar diversas vezes o absoluto desinteresse — até mais, enfado — pelas tarefas políticas. Ela não gosta de ouvir. Decide por vontade própria.

No discurso de comemoração da vitória, a presidente já deu sinais de como pretende governar nos próximos quatro anos. E insistiu na proposta de reforma política petista que, entre outras coisas, despreza o papel constitucional do Congresso.
O governo elabora as mudanças e busca, via plebiscito, o apoio popular. Para o PT a negociação só interessa quando os opositores já entram derrotados e tem de aceitar as imposições petistas.

Dilma liderou a campanha eleitoral mais suja da história. No primeiro turno usou da mentira para triturar a candidatura de Marina Silva.
Guardou para a fase final da campanha os ataques à honra de Aécio Neves. E tudo sem qualquer problema de consciência. Assim como Lula, Dilma passou a ter como princípio não ter princípio. O importante era ganhar. Quem fez o que ela fez na campanha tem condições morais de dialogar com a oposição?
 
Dificilmente a reforma política — ou qualquer outra reforma proposta pelo governo — vai ocupar espaço na agenda política. O escândalo do petrolão é de tal monta que poderá ter um (inicialmente) efeito destrutivo e saneador (caso as apurações forem até as últimas consequências).
O encaminhamento das investigações comandadas pelo juiz Sérgio Moro já desnudou que o assalto dos marginais do poder à Petrobras é o maior caso de corrupção da história do Brasil. E vai atingir os três poderes da República chegando até, segundo depoimento do doleiro Alberto Youssef, o Palácio do Planalto.
 
A oposição acabou sendo arrastada a exercer o seu papel pelo eleitorado. A crise de identidade foi resolvida ainda durante a campanha eleitoral. Diferentemente das duas últimas eleições presidenciais, desta vez tivemos uma campanha mais politizada e com participação popular.
Fracassou a interpretação de que as manifestações de junho de 2013 tinham sepultado a “velha política.” Pelo contrário, basta recordar as discussões nas redes sociais, o acompanhamento de toda a campanha, a excelente audiência dos debates televisivos, principalmente no segundo turno, e a permanência do interesse pela política após o 26 de outubro.
 
O cenário econômico é péssimo. Nem o doutor Pangloss diria que as coisas vão bem. O quadriênio Dilma conseguiu desorganizar as contas públicas, estourar a meta de inflação, colocar em risco a saúde das empresas e dos bancos estatais e paralisar a economia do país. E qualquer processo de negociação política é muito mais difícil nessa situação, pois o governo teria de ceder. E ceder faz parte da política, e Dilma odeia a política.
 
Na atual conjuntura aceitar o aceno do governo é jogar na lata de lixo 50 milhões de votos. De votos oposicionistas. De eleitores que estão indignados com o — usando a expressão do ministro Celso de Mello citada no julgamento do mensalão — projeto criminoso de poder petista. Não há desejo sincero de diálogo.
As palavras de Dilma não correspondem aos fatos. O que dizer de uma presidente que demonizava a adversária imputando a pecha de defensora dos banqueiros e — dias após à eleição — aumenta a taxa de juros e convida um banqueiro para o Ministério da Fazenda? É esperteza ou falta de caráter?
 
O PT venceu a eleição presidencial mas está longe de caminhar para ter o controle dos três poderes — sonho acalentado pelo partido. Perdeu 20% das cadeiras da Câmara dos Deputados e no Senado manteve o mesmo número de assentos. Tudo indica que não terá a presidência de nenhuma das duas Casas no próximo biênio.
E a melhoria qualitativa da bancada oposicionista deve criar situações embaraçosas para o governo — e não faltam temas para explorar. Por outro lado, a composição do Executivo federal terá de ser ainda mais partilhada com os partidos que dão sustentação ao governo, enfraquecendo o projeto petista.
E se for aprovada a PEC da bengala ainda este ano, a presidente Dilma perderá a oportunidade de nomear, devido à expulsória, cinco novos ministros para o STF, acabando com o sonho petista — e verdadeiro pesadelo nacional — de transformar aquela Corte em um puxadinho do Palácio do Planalto.
 
Já estamos em 2015, um ano de 14 meses. Ano agitado, o que é bom para a democracia. E tudo que é bom para a democracia é ruim para o PT. Vamos ter muitas surpresas. O projeto autoritário petista caminha para a derrota política: são os paradoxos da História.

04 de novembro de 2014
Marco Antônio Villa, Historiador. O Globo

DIAS TOFFOLI AMEDALHADO

O vitorioso Dias Toffoli dedica o troféu ao casal de padrinhos e é acusado por Marilena Chauí de ser classe média desde criancinha


ToffoliHSV

“Dedico este troféu ao padrinho Lula, que me ensinou o que não aprendi na Faculdade de Direito, à madrinha Dilma, com quem aprendi que não é preciso dizer coisas que tenham começo, meio e fim para ser entendido, e aos senadores que fizeram a única sabatina em que não fui reprovado”, emocionou-se José Antonio Dias Toffoli no discurso (escrito por um professor de português não identificado) que celebrou a conquista do título de Homem sem Visão de Outubro.

O vencedor da disputa mensal (com 4.392 Votos — 71% do total) creditou o triunfo ao bom desempenho como presidente do Tribunal Superior Eleitoral.

Toffoli acha que, durante a campanha eleitoral, mostrou que é possível decidir com imparcialidade sempre a favor do governo.
Elegante, cumprimentou a derrotada Marilena Chauí. “A honraria me comoveu sobremaneira por ter enfrentado na enquete a única filósofa especializada em besteirol do Brasil e do mundo”, ressaltou o ministro do Supremo Tribunal Federal presenteado com uma toga em retribuição aos bons serviços que prestou ao PT como advogado de criminosos irrecuperáveis.

Segundo um bedel da USP condenado pela reitoria a vigiar os alunos de Marilena Chauí, a candidata contemplada com  1.802 votos recusou-se a participar da cerimônia de premiação para deixar muito claro que o ódio à classe média se estende aos companheiros de seita.

“Se eu perdesse para o Lula, que é torneiro-mecânico e ilumina o mundo quando fala, eu ficaria até feliz’, esbravejou Marilena ao saber do resultado da eleição. “Pro Toffoli não dá. Ele é classe média desde criancinha. Comigo é só povão. Há mais sabedoria nm baile funk do que numa sessão do Supremo”.

A eleição de novembro já começou, leitores-eleitores! E vai ser uma das mais animadas do ano!
Como sempre, que vença o pior!

04 de novembro de 2014
Augusto Nunes, Veja

A ÚLTIMA LEITERIA DO RIO ANTIGO




A última leiteria do Rio Antigo
por Rose Esquenazi
 

Lindaura, a mulher de Noel Rosa, contava que certa vez, nos anos 30, o compositor a deixou mofando numa leiteria do Centro do Rio e escapuliu para a boemia. Noel instruiu o garçom a distrair Lindaura com coalhadas e arroz-doce – um expediente para que a moça não fosse atrás dele. Às tantas, enjoada de tanta merenda, ela teve que pedir ao prestativo garçom dinheiro para pegar o bonde de volta para casa. O marido só reapareceu dois dias depois.

As leiterias – que também preparavam creme de maisena e gemadas revigorantes – eram comuns na cidade. Hoje, só uma resiste, na rua da Ajuda, em frente à estação Carioca do metrô: a Leiteria Mineira, cujo ano de fundação nem seus atuais sócios sabem ao certo, mas há quem diga que foi inaugurada em 1907. Originalmente a casa funcionava na Galeria Cruzeiro, demolida em 1957 para dar lugar ao gigantesco edifício Avenida Central. O estabelecimento foi então transferido para a avenida São José, ali perto, e em 1982 fixou-se no endereço atual. Há cerca de trinta anos foi comprado por antigos garçons, que recentemente legaram o negócio aos filhos.

O administrador de empresas João Alberto Lima da Costa, filho de João da Silva Costa, e o advogado José Augusto Pereira, filho de Gaspar Francisco de Oliveira, têm a mesma idade, 52 anos, e aceitaram a ordem natural das coisas. Atuais sócios da Mineira, os dois chegam cedo para organizar a turma de cozinheiros e garçons. E lembram-se da luta dos pais portugueses, que nos anos 50 começaram a trabalhar na casa como ajudantes, lavando prato e vendendo queijo e manteiga no varejo.

Toda a mercadoria vinha de Minas Gerais, em produções artesanais. Consumia-se muita manteiga Sinhá, Real e Aviação – a clientela ainda não tinha sido apresentada ao terrível colesterol. Os vendedores faziam embrulhos caprichados, colocando toquinhos de madeira no laço do barbante, para que o freguês não ferisse os dedos na hora de carregá-los.
 
Milton Teixeira, historiador do Rio, diz que há poucos estudos sobre as leiterias. “A mãe de tudo foi a padaria. Em 1816, já existiam seis. Atendiam aos navios e eram especializadas em biscoitos, do latim biscoctus, que quer dizer ‘cozidos duas vezes’ – para que não apodrecessem nas viagens.” As padarias surgiram com a importação de farinha de trigo dos Estados Unidos. “Antes, só se comia pão feito de farinha de mandioca e de peixe, heranças dos índios”, disse Teixeira.

As leiterias, por sua vez, surgiram com a pasteurização do leite, no início do século XX. O produto vinha em latões de 50 litros e era servido gelado. Gaspar Oliveira, que morreu em 2013, dizia que o leite de antigamente tinha outro gosto, e que a Saúde Pública não dava mole. “Os fiscais viviam aqui para fiscalizar o leite. Se descobrissem que o dono havia colocado água no latão, multavam na hora.”

Antes da pasteurização, o tempo era de vacas magras. Sem gelo ou isopor, com frequência os leiteiros saíam pelas ruas da cidade acompanhados da vaca e do bezerro. “Quando a mão do ordenhador já não mais ordenha o leite recalcitrante, empacado na glândula mamária da leiteira, lá vem o bezerrote para o trabalho de sucção, que é tanto mais violento quanto maior é a ânsia do triste em libar o alimento que tanto lhe recusam”, registrou o jornalista Luiz Edmundo no livro O Rio de Janeiro do Meu Tempo. A proibição desse tipo de venda, decerto pouco higiênica, coincidiu com o surgimento das leiterias.
 
Nas paredes da Mineira, reproduções de artigos da imprensa testemunham a longevidade do local. Um deles, provavelmente dos anos 30, é da revista Fon-Fon: “Sempre à cata de assumptos novos e constantemente munida de sua Kodak, a revista Fon-Fon entrou há dias na espaçosa Leiteira Mineira, não só para saborear uma deliciosa coalhada, como também para apanhar um ou mais aspectos da afrancezada casa, hoje o ponto obrigatório de todos os apreciadores do bom leite.”
 
Na então capital do país, o estabelecimento tinha um movimento frenético, recebendo os frequentadores dos cinemas e teatros do Centro, aos quais também oferecia refeições ligeiras.
O garçom mais antigo, José Gomes, 75 anos e há 51 na leiteria, tem na cabeça todos os fregueses famosos. “Conheci os pais deles e agora conheço os netos”, conta o português de Trás-os-Montes, que serviu muitos almoços a Roberto Marinho. “Ele gostava de comidas leves, como o peixe grelhado com creme de espinafre, e mamão de sobremesa.” Marinho – fica a dica – viveu até quase 100 anos.
 
A lista inclui políticos de todas as tendências, entre eles Leonel Brizola, o “homem da capa preta” Tenório Cavalcanti, Carlos Lacerda, Tancredo Neves. Hoje aparecem por lá atores como Othon Bastos e Renata Sorrah. Jogadores de futebol são habitues porque o Tribunal de Justiça Desportiva fica no prédio vizinho.
 
Nos anos 80, a disseminação do leite longa vida e dos iogurtes foi um golpe mortal: as leiterias fecharam uma a uma, inclusive as célebres Bol, Silvestre e Gibi. “O modelo de negócio não é mais o mesmo. Antes havia uma pequena produção de laticínios em fazendas de Minas; hoje é tudo industrializado. Os produtores vendem em grande quantidade para os supermercados, barateando os preços”, explica o sócio João Alberto Costa.
 
Quando percebeu que a Mineira também fecharia as portas, um grupo de garçons fez uma oferta e conseguiu “um preço camarada”. Hoje com trinta funcionários, a leiteria abandonou a venda de queijo e manteiga e expandiu o serviço de café, almoço e lanche para os engravatados do Centro. A coalhada – salve! – ainda é caseira, preparada por Gabriel Nogueira de Oliveira, 75 anos, há 44 na casa. A receita é dele mesmo, que usa miolo de pão de forma e leite integral. O arroz-doce e o mingau de Cremogema também resistem bravamente.
 
O sócio José Augusto Pereira conta que atualizar o negócio não foi fácil. “Há um conflito de gerações, mas aos poucos introduzimos os cartões de crédito e alguns pratos, como o frango grelhado com creme de milho”, diz ele, que se diverte com as dúvidas dos que telefonam para a Mineira querendo saber exatamente o que funciona lá. “Eles não entendem o que é uma leiteria, mas explico que é um restaurante atípico, um à la carte rápido.”

04 de novembro de 2014
in Revista Piauí

ALOPRAÇÃO NO BARRACO DA DINDA...

O PT aloprou pra valer, mas, pela primeira vez, fala a verdade: resolução do partido confessa querer a reforma política para se impor como partido único, prega a revolução cultural para conquistar a hegemonia e deixa claro que proposta de diálogo de Dilma é uma farsa


O PT, finalmente, fala a verdade — pode não ser toda ela, mas é parte dela ao menos. Nesta segunda, a Comissão Executiva Nacional do partido divulgou uma resolução espantosa (clique aqui para ler a íntegra). Trata-se de um dos textos mais rancorosos e esquerdopatas desde que o partido chegou ao poder, em janeiro de 2003.
Vale dizer: 12 anos no comando do país, com chance de chegar a 16, não aplacaram, como diria o poeta, a fúria do algoz. Ao contrário. O texto tem, reitero, ao menos a virtude da sinceridade:

a: deixa claro que a disposição para o diálogo do governo Dilma é uma farsa;

b: confessa que seu objetivo é promover o que chama “revolução cultural” para construir a “hegemonia”;

c: evidencia que o objetivo da reforma política é mesmo aniquilar ou subordinar as demais vozes da sociedade.
 
Eu nunca tive dúvida a respeito desses propósitos. Mas havia quem tivesse. Agora, não precisa ter mais. Os petistas o confessam.
 
Entre outras barbaridades, pode-se ler no documento: “A oposição, encabeçada por Aécio Neves, além de representar o retrocesso neoliberal, incorreu nas piores práticas políticas: o machismo, o racismo, o preconceito, o ódio, a intolerância, a nostalgia da ditadura militar”. Uma única mentira constrange; uma borrasca delas assume certo tom de comicidade. Note-se que não vai acima o perfil de um partido adversário, mas o de uma força que tem de ser eliminada.
 
Esse é o partido que terá o comando do governo, ao qual pertence a presidente Dilma Rousseff, que diz querer o “diálogo” com a oposição. Mais: Aécio obteve 48,36% dos votos — 51.041.155. Quer dizer que metade do eleitorado votou no racismo, no machismo, no ódio, na intolerância e na nostalgia da ditadura? Um texto como esse é um acinte e um disparate. Essa gente está no comando do país, o que explica muita coisa.
 
Reitero, no entanto, que não falta à resolução ao menos a virtude da sinceridade. O texto confessa: “É urgente construir hegemonia na sociedade, promover reformas estruturais, com destaque para a reforma política e a democratização da mídia”.
 
O leitor pouco familiarizado com alguns termos próprios da política pode não identificar, mas o PT está se referindo à “revolução gramsciana”, numa referência ao teórico comunista italiano Antonio Gramsci. Na mesma resolução, o partido deixa claro: “Para transformar o Brasil, é preciso combinar ação institucional, mobilização social e revolução cultural”.
 
O que é “hegemonia”? É a ditadura perfeita. Prefiro citar o próprio Gramsci, que a definiu como ninguém. Para que você entenda a referência, é preciso saber que ele chamava o partido que comandaria a sociedade como o “Moderno Príncipe”. Leiam o que escreveu:

“O Moderno Príncipe, desenvolvendo-se, subverte todo o sistema de relações intelectuais e morais, uma vez que seu desenvolvimento significa, de fato, que todo ato é concebido como útil ou prejudicial, como virtuoso ou criminoso, somente na medida em que tem como ponto de referência o próprio Moderno Príncipe e serve ou para aumentar o seu poder ou para opor-se a ele. O Moderno Príncipe toma o lugar, nas consciências, da divindade ou do imperativo categórico, torna-se a base de um laicismo moderno e de uma completa laicização de toda a vida e de todas as relações de costume”.
 
Entenderam? A revolução cultural gramsciana, que conduz à hegemonia, esta que o PT agora diz abertamente querer, faz do “partido” a única verdade possível. Desaparecem os valores e a moral.
 
Será crime o que o partido definir que é crime. Será virtude o que o partido definir que é virtude. Toda ação, diz Gramsci, deve ser analisada apenas segundo um critério: ela serve para aumentar o poder do partido ou para combatê-lo? Se servir para aumentar, não importa o que seja, é bom; se servir para combatê-lo, não importa o que seja, é ruim.
 
Mensalão, aloprados, roubalheira na Petrobras??? Aumentam o poder do partido? Então são virtudes.
E o PT dá o caminho da sua busca pela ditadura perfeita. Está lá na resolução:
- reforma política, precedida de um plebiscito, através de uma Constituinte exclusiva;
- democracia na comunicação, com uma Lei da Mídia Democrática — isso quer dizer “censura”;
- retomada do projeto que entrega a administração federal a conselhos populares.
 
A resolução do PT retira a máscara do segundo governo Dilma e deixa claro que aqueles que embarcarem nessa conversa estarão pondo a corda no próprio pescoço. Assim, tudo o que os políticos comprometidos com a democracia representativa puderem fazer para que os petistas não assumam o comando da Câmara deve ser feito.
 
Para encerrar, observo: não se iludam os líderes do PMDB. O partido está na mira da “revolução cultural” petista, cuja hegemonia, obviamente, só poderia ser conseguida com a destruição da legenda aliada.
 
Espalhem o texto. Agora não há mais disfarce. É projeto ditatorial mesmo! Mas não vão conseguir.
PS: Aí o idiota diz: “O Reinaldo acha que o PT é comunista!”. Não! Eu não acho! Quando vejo Lula e Zé Dirceu, penso em outros tipos… Em comunistas, não! Nunca disse que o PT é comunista. Digo que é autoritário com pretensões totalitárias. Isso, eu digo.
 
04 de novembro de 2014
Reinaldo Azevedo

POPULISMO AUTORITÁRIO: PROJETO DE TRANSFORMAR BRASIL EM VENEZUELA SEGUE CURSO

 

Com a vitória apertada de Dilma, sob suspeita de fraude nas urnas eletrônicas, segue em curso no Brasil o projeto bolivariano tocado pelo PT de nos transformar na próxima Venezuela. Ainda há, pasmem!, aqueles que se negam a enxergar isso. Acusam quem o diz de paranoico, reacionário, golpista ou algo do tipo. E, claro, atiram no mensageiro, especialmente a revista Veja.
 
Mas Veja não faz nada além de manter sua independência do governo e praticar jornalismo sério. A edição que chegou às bancas este fim de semana é prova disso. A começar pela entrevista nas páginas amarelas, com o proprietário do último jornal independente venezuelano. O que ele diz – e atenção: é ele quem diz, não a Veja – deveria ser levado muito a sério por todos que têm apreço pela democracia e liberdade de imprensa. Por exemplo, logo na primeira pergunta:
 
Veja 01
 
O leitor pode ser daqueles que automaticamente repete que o PT olha mais para os pobres, que os “neoliberais” são insensíveis, que milhões saíram da miséria graças aos programas assistencialistas do governo. Mas com um pingo de reflexão, tenho certeza de que mesmo essas pessoas saberão, no fundo, que da forma pela qual foi estruturado, o Bolsa Família tem mantido os pobres na pobreza, e pelo terrorismo eleitoral feito pelo PT, representam o novo voto de cabresto.
 
Foi assim, com base nesse populismo autoritário, que o chavismo avançou na Venezuela, e o bolivarianismo em outros países latino-americanos. Como a imprensa independente aponta os fatos incômodos, investiga e joga luz sobre os podres do governo, costuma ser o primeiro alvo dos populistas autoritários. A máquina de difamação para desqualificar esses veículos da imprensa é colocada em uso, como diz Miguel Henrique Otero:
 
Veja02
 
Essa tática precisa ser compreendida pelo leigo: o governo tenta intimidar os jornalistas independentes de forma a obter seu silêncio e ficar com o caminho livre, com uma imprensa dominada apenas pelo “jornalista” chapa-branca. Tipo aqueles que aparecem até em lista de doleiro do próprio PT. Os que ousam manter sua independência, que se recusam a ser “neutralizados”, sofrem perseguição. E o mesmo ocorre com políticos de oposição:
 
Veja03
 
Além de jornalistas e políticos de oposição, juízes que preservam sua autonomia precisam ser destruídos também, calados, afastados. A reportagem de capa da Veja mostra justamente como Sergio Moro, magistrado responsável pelo escândalo do Petrolão, tem sido alvo de manobras do governo para ficar longe do processo que pode fazer o mensalão parecer pequeno.
Segue um trecho:
 
Veja04
 
Existem outras táticas, como tentar jogar o caso para o Rio e neutralizar o trabalho da Polícia Federal até aqui. É importante ter em mente que os envolvidos, principalmente os do PT, farão de tudo para não deixar que esse escândalo termine como o mensalão, e que aquele seja realmente um “ponto fora da curva” em nossa história de impunidade.
Uma vez mais, a estratégia utilizada pelos corruptos tem sido a de atacar o mensageiro, para não ter que rebater a mensagem:
 
Veja05
 
Mas se o PT continua tentando impor uma agenda bolivariana em nosso país, parece que finalmente a oposição está mais acordada. Declarações como a de Aloysio Nunes, de que não haverá trégua, apontam nessa direção. Na Veja desta semana há também uma entrevista com Aécio Neves, que reforça a mensagem:
 
Veja06
 
“O Brasil perdeu o medo do PT”, disse o candidato tucano derrotado. É verdade, e isso representa uma mudança muito importante. Mas não ter medo não é o mesmo que negligenciar a ameaça. Na verdade, devemos enfrentar o PT com coragem, mas com a clara convicção de que estamos lidando com uma turma capaz de tudo pelo poder, que ignora os preceitos éticos e o próprio jogo democrático nesse objetivo.
 
É fundamental compreender o que o PT deseja e quais métodos está disposto a usar, para não ser pego de surpresa. O projeto petista é o populismo autoritário, de preferência totalitário, como vem sendo implementado na Venezuela, Argentina, Nicarágua, Equador e Bolívia. Quem ainda não se deu conta disso precisa abrir os olhos, vencer a alienação, não cair no jogo sujo deles. Escutem o que o próprio ditador Maduro disse, felicitando a importante vitória de Dilma para a revolução “progressista” no continente:
Infelizmente, noto que muitas pessoas boas, mas alienadas, já repetem como um autômato que não confiam na Veja, pois é “partidária” e tudo mais. Como diz a Carta ao Leitor desta edição, o partido da revista é o Brasil, a verdade. Só que isso costuma incomodar bastante quem está no poder, especialmente se for um grupo corrupto e autoritário ao extremo.
 
A tática petista será desqualificar não só o jornalismo independente, como também todo aquele que votou na oposição. Somos a “elite branca”, os “ricos insensíveis”. O Brasil tem 51 milhões de ricos? Seria tão fantástico quanto acreditar que temos 54 milhões de miseráveis famintos, os dependentes do Bolsa Família. Claro que não é nada disso, mas é assim que o PT apela ao populismo autoritário. Como conclui J.R. Guzzo em sua coluna da Veja desta semana:
 
Veja07
 
Sim, estamos com a consciência tranquila, ao contrário daqueles que deram seu voto a Dilma e contribuíram com esse projeto autoritário e corrupto de poder. Mas não vamos relaxar. Não vamos cochilar. Vamos, ao contrário, reagir, lutar, defender nossa democracia, cobrar investigações e punições aos crimes de corrupção, independência de poderes, liberdade da imprensa. Os bolivarianos não vencerão!
 
04 de novembro de 2014
Rodrigo Constantino

O BODE, A SALA E O FEDOR FUTURO


O bode na sala

 
Quem não se lembra da famosa historinha do bode na sala? Cansados da sala apertada, a mulher e os filhos de um trabalhador reclamam sem parar, para que ele resolva o problema. Por falta de meios de fazê-lo (ou por incompetência e má fé), o homem traz um velho bode para conviver com a família na sala.
 
Com o passar do tempo, o fedor terrível exalado pelo bode, o calor intenso e o aperto ainda maior, proporcionado pelo tamanho do novo hóspede, concentram as reclamações da família sobre a pobre criatura.
 
Como solução, o homem retira o bode da sala e imediatamente, um novo ar toma conta da casa. As brigas e reclamações acabam. A sala agora parece mais ampla e arejada e a família parece feliz e satisfeita com a sua “nova” situação.
 
É exatamente assim que a presidente Dilma e nossos amigos petistas parecem estar governando o país. Diante do enorme fiasco das contas públicas, afundadas por um déficit histórico (nunca antes visto na história “dessepaís”), a solução maravilhosa de Dilma e Cia Ltda foi… trazer um bode para a sala, aumentando o tamanho do buraco ao alterar a meta de superávit.
 
No país dos bodes e das salas apertadas, não é nenhuma novidade o uso dessa política fantasiosa para tratar dos problemas sérios que ameaçam a estabilidade econômica tão duramente conquistada por nós. Desde a piora nos índices, Dilma e a equipe petista elaboraram verdadeiras mágicas e manobras milagrosas para mascarar uma situação que o país vive há um bom tempo.
 
Foram exportações fictícias (as plataformas da Petrobrás, exportadas para ela mesma) e manobras “criativas” na contabilidade das contas públicas (contabilização dos recursos do BNDES como parte do caixa do Tesouro e outras “cositas más”). Tudo para impedir que o brasileiro enxergasse a realidade da destruição dos cofres públicos, da perda do controle inflacionário e do rumo galopante ao fundo do poço que nossos “amados líderes” determinaram.
 
Como se não bastasse o enorme déficit em nossas contas, causado pela incompetência e pela má fé dos que estão no poder, nosso governo ainda escolhe este excelente momento econômico do país para fazer mais caridade aos nossos “amigos” bolivarianos com nossos bolsos.
 
leão faminto
 
Além de mais dinheiro para Cuba, o governo perdoa dívida de US$20 Bilhões da Venezuela, aumenta os juros e… pasmem… parece quere ressuscitar a famosa “CIDE” como forma de aumentar a arrecadação.
 
Assim, para 2015 (e talvez para os próximos quatro anos) na grande sala chamada Brasil, o que se pode esperar mesmo é inflação em alta, gastos descontrolados, impostos novos (ou velhos de volta) e muita corrupção para aproveitar o que ainda sobrou do nosso sangue, suor e lágrimas.
 
Para a corja maldita que se apropriou de nossa nação, o único futuro que interessa é o deles. Este será perfumado por riquezas e fortunas das mais variadas.
 
Quanto ao resto de nós, aqueles que trabalham para viver e pagam os impostos escorchantes que sustentam a corja, ficaremos felizes em ficar apenas livres do bode; ao invés de ver nosso passado econômico dantesco retornar rapidamente e transformar o perfume do nosso futuro brilhante em um fedor insuportável.
 
E você, o que pensa disso?
 
04 de novembro de 2014
in visão panorâmica

RETRATO DO BRASIL

LULA/DILMA: CONTRA FATOS NÃO HÁ ARGUMENTOS!!!
 
Obras do PT em 12 ANOS de governo (com NOSSOS impostos):

Hidrelétrica na Nicarágua (US$ 800 milhões)http://exame2.com.br/mobile/mundo/noticias/dilma-libera-construcao-de-usina-hidreletrica-da-nicaragua
E
E
http://www.epochtimes.com.br/governo-brasileiro-perdoa-dividas-ditaduras-africanas/#.VDMLLn-9KSN


Obras PROMETIDAS e NÃO CUMPRIDAS pelo governo Lula/Dilma:
Trem bala SP-RJ prometido em 2009 por Dilma para a Copa http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1107200921.htm

Transposição do Rio São Francisco
http://m.youtube.com/watch?v=22zWep8cBh4

- Brasil confirma que empréstimos de US$ 875 milhões a Angola e Cuba são secretos - http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/conteudo.phtml?id=1403509

- Brasil oferece R$ 1,2 bilhão em crédito para Cuba- http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2014/01/1403346-brasil-oferece-r-12-bilhao-em-credito-para-cuba.shtml

- Incompetência: Dilma faliu lojinha de 1,99 nos anos noventa (reportagem da RBS TV) - http://m.youtube.com/watch?v=_yFc3EkU0W0

- Cinismo: Lula criticava bolsas e programas sociais antes de ser presidente!! http://m.youtube.com/watch?v=83WUqpvddq8

- Petrobrás cai de 12ª para 120ª em ranking de maiores empresas - http://economia.estadao.com.br/noticias/geral%2cpetrobras-cai-de-12-para-120-em-ranking-de-maiores-empresas%2c180109e

- Nosso país ficou em penúltimo lugar no ranking global de qualidade de educação em 2012 -http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/11/121127_educacao_ranking_eiu_jp.shtml

- Brasil lidera ranking da violência contra professores - http://www.dm.com.br/texto/188979-brasil-lidera-violencia-contra-professores

- Nosso país é campeão MUNDIAL em IMPOSTOS sobre MEDICAMENTOS! http://noticias.band.uol.com.br/jornaldaband/videos/2014/02/17/14866143-brasil-e-lider-em-impostos-sobre-medicamentos.html

Conta de luz em 2015 vai subir para cobrir para cobrir rombo das térmicas - http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2014/03/governo-aumenta-conta-de-luz-em-2015-para-cobrir-rombo-das-termicas.html

- Tarifa de energia elétrica deve subir até 30% em 2015 - http://www.dgabc.com.br/Noticia/785137/tarifa-de-energia-eletrica-deve-subir-ate-30-em-2015

- Brasil segue com o pior retorno do imposto pago em prol do bem estar - http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/04/brasil-se-mantem-como-o-pais-com-o-pior-retorno-de-aplicacao-de-impostos.html

- Brasil deixa de cobrar calote da Venezuela no valor de US$ 20 BILHÕES-
http://veja.abril.com.br/noticia/economia/petrobras-abriu-mao-de-cobrar-calote-da-venezuela

- Na América Latina, Brasil será um dos países com menor crescimento econômico este ano.
trecho Alagoas x Sergipe. Obra abandonada. Pura lavagem de dinheiro.

- Pesquisa do IBGE derruba três mitos do governo Dilma sobre o emprego - http://dinheiropublico.blogfolha.uol.com.br/2014/04/18/pesquisa-do-ibge-derruba-tres-mitos-do-governo-dilma-sobre-o-emprego/

Contra fatos não há argumentos!
 
04 de novembro de 2014