"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

MINISTRA DE DILMA ARTICULA CONTRA AS APAES, ATENDENDO ORIENTAÇÃO DA PRESIDENTE



A ministra acima esteve como relator da emenda que preve o fechamento das Apaes, e  REAFIRMOU O COMPROMISSO DA PRESIDENTa DA REPÚBLICA EM MANTER A PREFERENCIA DO GOVERNO PELAS ESCOLAS PÚBLICAS, segundo nota do jornal Estado de S. Paulo.
 
28 de agosto de 2013

O BRASIL PADECE DE UM MAL-ESTAR DIFUSO


 
A inspiração do título deste artigo me veio da leitura de um texto de autoria do economista André Lara Resende. Intitulado “O mal-estar contemporâneo”, saiu publicado recentemente no suplemento semanal de fim de semana do jornal “Valor”, e tenta compreender, com o talento dos Lara Resende, esta terrível doença espiritual que o romantismo chamou “le mal du siècle”, aplicada ao Brasil lulopetista.
 
Para Chateaubriand, em “Le Génie du Christianisme”, o grande mal apareceu devido à discrepância entre o verdadeiro objeto do desejo humano, que considerava infinito, e os objetivos que os seres humanos poderiam na realidade alcançar.
Botando a lupa no Brasil de hoje, não será difícil flagrar esse “mal-estar difuso”, disseminado país afora em doses de dolorida insatisfação da alma, envolvida não só em melancolia, mas também de impaciência com o mundo como é, com os obstáculos que se colocaram ao cumprimento do desejo do ser humano.
 
Entre nós, Lara Resende coloca o foco da questão na esfera da economia para observar que, a partir do segundo ano do governo petista, acalmados os mercados financeiros, sempre assustados com uma reviravolta à esquerda, entrou em cena o lulopetismo, e passou a pôr em movimento o que se denominou “o seu projeto”, se é que existiu.
Este, na opinião do autor, que adoto integralmente, “revelou-se flagrantemente retrógrado”: desenterraram o nacional-desenvolvimentismo, de raízes estatais, fizeram renascer a sobrevalorização cambial e promoveram a desindustrialização.
Na esfera político-partidária, caprichou-se no banquete da corrupção generalizada, na qual se fartaram os vetustos fregueses do poder, especialistas “na lógica dos escândalos”.

ESTOCADA

Vale transcrever a estocada : “O projeto nacional-desenvolvimentista combina o consumismo das economias capitalistas avançadas com o produtivismo soviético. Ambos pressupõem que o crescimento material é o objetivo da atividade humana. Aí está a essência de seu caráter anacrônico”.
Esquerda petista, base aliada, seu nome é anacronismo.
Há que terminar, o espaço é curto, venha o economista José Alexandre Scheinkman, desde 1999 professor da Universidade de Princeton:

1) Contenção do preço de gasolina: funcionou como imposto para o etanol. Qualquer economista teria entendido isso. Será que os Estados Unidos iriam criar um imposto para software de telefone?

2) Conteúdo nacional na indústria de petróleo: vai encarecer a produção de petróleo e atrasar no pré-sal. Toda barreira tem alto custo.

3) Dólar: O câmbio tem a ver com o que acontece não só com o cenário externo. Existe desânimo com o Brasil. Quando o governo faz truque nas contas fiscais, cria-se desconfiança sobre a seriedade do país, e metas fiscais soam como mentiras.

4) Inflação: A ideia é de que o teto da meta tenha virado o centro da meta.

5) Manifestações: Há uma classe política que parece autista em relação a esses problemas e uma cultura de dar privilégios a grupos, sem pensar no preço para a sociedade.
Ah! Voraz “mal du siècle”. (transcrito de O Tempo)

HOJE É DIA DE BONS JOGOS

   
1

Nesta semana, os técnicos mais badalados do Brasileirão são Renato Gaúcho, do Grêmio, e Vágner Mancini, do Atlético-PR. Em outros períodos, foram Cristóvão Borges, Caio Júnior, Marquinhos Santos, Dunga e outros.

Os preferidos costumam mudar a cada rodada. Bastam duas ou três derrotas seguidas para um “ótimo trabalho” desaparecer. Como Cruzeiro e Botafogo se mantêm na frente desde o início, Marcelo e Oswaldo são sempre elogiados. Nestes dias, Marcelo mais que Oswaldo.

Cruzeiro e Botafogo têm jogado um futebol eficiente, com muita troca de passes e triangulações. Outra qualidade das duas equipes é não depender de um único artilheiro. O Cruzeiro, mesmo sem ter um craque, possui um elenco maior e melhor que o do Botafogo, ainda mais sem Vitinho.

Fluminense, São Paulo e Inter não seguem o modelo atual, jogado pela maioria dos times brasileiros e de todo o mundo, com meias e atacantes pelos lados, que atacam, marcam e fazem duplas com os laterais, na defesa e no ataque. Preferem um modelo de dez a 15 anos atrás, período em que o futebol brasileiro ficou para trás.
Obviamente, há várias maneiras de vencer. Mais importante que o sistema tático é a qualidade dos jogadores e a competência na execução do que foi planejado.

Hoje e amanhã, teremos jogos decisivos pela Copa do Brasil. O Flamengo, ao contrário do que se esperava, regrediu nos últimos jogos.
O Cruzeiro é muito melhor, mas, com o Maracanã lotado, o Flamengo pode fazer uma partida heroica, como é frequente em times e seleções que jogam em casa. O mesmo pode ocorrer no Independência.
O Atlético, além de ter um bom time, quer reviver as viradas da Libertadores, com o estilo Galo Doido, de muita pressão e de jogadas aéreas.

Outro clássico, na sexta-feira, será entre Chelsea, dirigido por Mourinho, e Bayern, sob o comando de Guardiola, o melhor time do mundo, pelo que jogou na última temporada. A única mudança é que, com Guardiola, o time joga com um volante e dois meias, em vez de dois volantes e um meia. Já o estilo continua o mesmo, com mais troca de passes em velocidade e jogadas aéreas da linha de fundo.

O que define o estilo de uma equipe não é somente o técnico, são, principalmente, os jogadores.
Encerro com minhas homenagens a Deco, um craque, que encerrou a carreira, e a Di Sordi e Gilmar, campeões do mundo, que morreram nesse fim de semana. Na Copa de 1966, eu começava, e Gilmar terminava a carreira da seleção. Foi o maior goleiro da história do futebol brasileiro.

COPA DO BRASIL
 
Cruzeiro, contra o Flamengo, e Atlético, contra o Botafogo, têm hoje jogos difíceis e decisivos.
O Cruzeiro já mostrou que também joga bem fora do Mineirão. Marcelo muda os meias, e o time continua bem. Apenas Fábio é insubstituível. Éverton Ribeiro, o mais habilidoso e criativo dos meias, também faz falta.
Dedé tem feito ótimas partidas, mas, de vez em quando, comete erros importantes. É estranho. Bruno Rodrigo é inferior, mas é muito mais regular.

O maior problema para o Atlético é que jogadores, dirigentes, Cuca, comissão técnica e torcedores já têm um álibi, uma explicação, uma desculpa, caso o time seja eliminado. Vão dizer que o foco está no Mundial de Clubes. Neste momento, é preciso esquecer que Marrocos existe.

RÚSSIA TEM PROVAS DE QUE OS REBELDES SÍRIOS É QUE USARAM ARMAS QUÍMICAS

Paul Craig Roberts parece doido, mas não é doido. Afinal, nunca passou de liberal. Mas é liberal do tipo que despreza a imprensa-empresa (chama-a de ‘presstitute’, onde “press” é “imprensa” em ing., e o resto traduz-se facilmente) e que se sente sinceramente indignado com o que vê acontecer no mundo — sem tomar conhecimento do que a imprensa-empresa tente inventar.

E se há coisa que não existe no Brasil é a indignação REAL de liberais REAIS: no Brasil, os liberais são “de segunda mão” (grande Roberto Schwarz!) e a respectiva ‘indignação ética’, idem. No Brasil, o que mais tem é ‘ético’ fascista metido a liberal, como D. Eliane ‘Navio Negreiro’ Cantanhede, e só esses têm voz nos veículos da imprensa-empresa local.

Então, PCR assusta os habituados à escrita ‘jornalística’ que se faz de ‘isenta’. Mas ele é, sim, é muito bem informado (por isso o acompanhamos e traduzimos seguidamente).

Ontem, PCR escreveu — e traduzimos — que os EUA temem que os inspetores da ONU descubram as pegadas dos EUA e seus aliados no ataque com armas químicas, na Síria. Parece coisa de doido (ou de esquerdista-doente-infantil). Afinal, os EUA & aliados nunca fariam tal coisa — como reza a ‘ciência’ de panacas como William Waack e Demétrio Magnoli.

 Hoje, pelo Facebook, Pepe Escobar distribuiu a seguinte msg:

 (https://www.facebook.com/pepe.escobar.77377?hc_location=stream).

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MUITO IMPORTANTE: OS ‘REBELDES’ FIZERAM ‘AQUILO’

Khalil Harb, do jornal As-Safir, acaba de confirmar há alguns minutos, para o jornalista Claudio Gallo, meu grande amigo, o que foi publicado há dois dias, em árabe, citando uma fonte russa.

Segundo a fonte, o embaixador da Rússia no Conselho de Segurança da ONU, Vitaly Churkin, já apresentou provas conclusivas (documentos e imagens de satélites russos) de dois foguetes carregados com produtos químicos, disparados de Douma, área ocupada pelos ‘rebeldes’ sírios, que explodiram em East Ghouta. Morreram ‘rebeldes’, além de civis – inclusive aquelas crianças que aparecem nas capas dos jornais e revistas da imprensa-empresa ocidental.

A prova é conclusiva, diz a fonte russa. O próprio Lavrov, ontem, já dera indicações de que havia algo importante. Por isso, precisamente, não há resolução do Conselho de Segurança da ONU contra a Síria. E por isso, precisamente, Washington não quer que os inspetores descubram coisa alguma.

E isso, precisamente, foi o que Paul Craig Roberts escreveu em sua coluna, ontem. Acertou, na mosca.

CANDIDATOS E PARTIDOS ESTÃO A TREZE MESES DAS URNAS DE 2014


 
 A praticamente treze meses da sucessão presidencial de 2014 e das eleições para os governos estaduais e candidatos acentuam os movimentos para disputar os pleitos nas melhores condições que possam alcançar. As condições para chegar ao Planalto, inclusive, passam por etapas nos principais colégios eleitorais do país, que São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Na edição de 26 de agosto, a Folha de São Paulo publicou três reportagens envolvendo os dois temas essenciais.

Diógenes Campanha escreveu sobre obstáculos no caminho da candidatura do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no rumo do Palácio dos Bandeirantes. Fábio Zambeli a respeito do esforço da ex-senadora Marina Silva em obter as 492 mil assinaturas exigidas para a criação do Rede Sustentável. Aguirre Talento e Daniel Carvalho focalizaram os esforços que estão sendo projetados e coordenados no PSB para tornar o governador Eduardo Campos mais conhecido do eleitorado no país. Vamos por etapas. 
Em São Paulo, a candidatura de Alexandre Padilha é fundamental para o fortalecimento da reeleição da presidente Dilma Rousseff. Uma decolagem ruim de Padilha, mesmo com o apoio explícito do ex-presidente Lula, pode complicar o favoritismo de Rousseff. Afinal ele enfrentará o governador Geraldo Alckmin, sem dúvida um candidato de peso, que pode adicionar votos para o nome a ser indicado, Aécio Neves ou José Serra, na hipótese de um segundo turno. Aliás pode acrescentar no primeiro também, na medida em que uma fração, por menor que seja, pode se tornar capaz de assegurar uma segunda convocação às urnas.
 PEZÃO VAI MAL
O mesmo problema de reflexo baseia-se em Minas Gerais. Quem, do PT, enfrentará a tentativa de reeleição de Antonio Anastasia? Minas é o segundo colégio eleitoral brasileiro. No Rio de Janeiro, terceiro colégio, está havendo uma nítida divisão colocando o PT, de um lado, com Lindberg Farias, e o PMDB de Sérgio Cabral de outro, com Luiz Fernando Pezão. O desgaste do atual governador funciona para impedir qualquer ação da presidente Dilma Rousseff para afastar Lindberg, que igualmente a apoia. Existe ainda um terceiro nome no páreo, o de Anthony Garotinho, que apareceu com 15 pontos em recente pesquisa do Datafolha, apenas dois degraus abaixo do senador do PT. Pezão atingiu apenas 8% das intenções de voto.
Marina Silva anunciou ter alcançado já 250 mil assinaturas para o seu Rede Sustentável, mas necessita entregar ao Tribunal Superior Eleitoral uma relação, sem duplicidade de nomes, da ordem de 492 mil eleitores concordando com o surgimento da nova legenda. Marina Silva solicita que o TSE inicie o exame do processo enquanto consegue colher as assinaturas restantes. O mínimo de concordâncias em nove estados já foi alcançado. Mas faltam 242 mil assinaturas. Têm que ser totalizadas até 5 de outubro, um ano antes das eleições de 2014. A tarefa não é impossível, porém não se pode hoje dizer que será fácil. Um enigma. Marina Silva, com 26 pontos no IBOPE, é a segunda colocada, a dez pontos de Dilma Rousseff em matéria de intenção de votos.
Finalmente a movimentação no PSB, uma vez que Eduardo Campos é o menos conhecido nacionalmente dos pré-candidatos. Inclusive existem dúvidas se deixará o governo de Pernambuco até 5 de abril, seis meses antes do pleito, para realmente tentar o voo para o Planalto. Essa dúvida certamente significa um complicador. Como se constata, à medida  em que o tempo passa, a movimentação aumenta. E as escolhas nos estados ganham em importância, sobretudo porque um desastre em São Paulo, outro em Minas Gerais, pode assegurar o segundo turno, principalmente se Marina Silva estiver presente entre os candidatos.
 
28 de agosto de 2013
Pedro do Coutto

LULA E DILMA: UM CASO DE POLÍCIA

Olavo de Carvalho, em um artigo recente diz:
 
“Há até quem negue que Dilma ou Lula sejam comunistas, mas faz isso porque não sabe exatamente o que é um comunista e, como em geral os liberais, imagina que é questão de ideais e ideologias. Na verdade, um sujeito é comunista não porque creia em tais ou quais coisas, mas porque ocupa um lugar numa organização que age como parte ou herdeira da tradição revolucionária comunista, com toda a pletora de variedades e contradições ideológicas aí contida.”
 
Logo depois, no mesmo artigo, ele afirma que para um sujeito falar com alguma propriedade sobre o movimento comunista, deve antes ter estudado por um programa de leitura que abrange algumas dezenas de autores* e que “pode ser cumprido em quatro ou cinco anos por um bom estudante”.
 
Há uma “ligeira” confusão aí, porque presume-se que para um sujeito “ser” comunista, ele tem que saber muito mais do que alguém que se propõe apenas a “falar com alguma propriedade” sobre o comunismo.
Como não consta que Lula, que não lê porque dá dor de cabeça, ou Dilma, que não consegue sequer lembrar o que acabou de ler ontem (vide episódio na campanha eleitoral onde ela teve que perguntar a uma assessora qual o livro que acabara de ler no dia anterior), tenham lido ao menos um dos escritores citados por Olavo, fica difícil enquadrá-los como comunistas.
 
É claro que Olavo exagerou, e muito, nas suas exigências, como é de costume, mas eu concordo que algum estudo seja fundamental para se poder falar sobre alguma ideologia política e, muito mais, para se poder executá-las.
E é por isso que discordo veementemente de quaisquer rótulos políticos que se imponham sobre Lula e Dilma: eles simplesmente não são nada exatamente pela total falta de preparo de ambos.
Lula, quando muito, é esperto o suficiente para se fazer passar por qualquer coisa para agregar apoios por interesse, já Dilma, nem isso.
 
Analisar ambos pelos seus conteúdos ideológicos é pura perda de tempo: eles não são um caso de política e sim de um “caso de polícia”.

*(1) Os clássicos do marxismo: Marx, Engels, Lênin, Stálin, Mao Dzedong.
(2)  Os filósofos marxistas mais importantes: Lukács, Korsch, Gramsci, Adorno, Horkheimer, Marcuse, Lefebvre, Althusser.
(3)  Main Currents of Marxism, de Leszek Kolakowski.
(4)  Alguns bons livros de história e sociologia do movimento revolucionário em geral, como Fire in the Minds of Men, de James H. Billington, The Pursuit of the Millenium, de Norman Cohn, The New Science of Politics, de Eric Voegelin.
(5)  Bons livros sobre a história dos regimes comunistas, escritos desde um ponto de vista não-apologético.
(6)  Livros dos críticos mais célebres do marxismo, como Eugen von Böhm-Bawerk, Ludwig von Mises, Raymond Aron, Roger Scruton, Nicolai Berdiaev e tantos outros.
(7) Livros sobre estratégia e tática da tomada do poder pelos comunistas, sobre a atividade subterrânea do movimento comunista no Ocidente e principalmente sobre as "medidas ativas" (desinformação, agentes de influência), como os de Anatolyi Golitsyn, Christopher Andrew, John Earl Haynes, Ladislaw Bittman, Diana West.
(8)  Depoimentos, no maior número possível, de ex-agentes ou militantes comunistas que contam a sua experiência a serviço do movimento ou de governos comunistas, como Arthur Koestler, Ian Valtin, Ion Mihai Pacepa, Whittaker Chambers, David Horowitz.
(9)  Depoimentos de alto valor sobre a condição humana nas sociedades socialistas, como os de Guillermo Cabrera Infante, Vladimir Bukovski, Nadiejda Mandelstam, Alexander Soljenítsin, Richard Wurmbrand.
 
28 de agosto de 2013

BESTIALÓGICO DIÁRIO


“80% dos equipamentos que usamos são importados. Por que a gente pode importar um equipamento de ressonância magnética e não pode importar um médico?”

Senador Cristovam Buarque (PDT-DF) que, de vez em quando, nos brinda com asneiras tão absurdas que chego a duvidar que um sujeito desses faça jus a um prestígio intelectual tão grande.
 
28 de agosto de 2013

PATRIOTADAS NA ONU

 
Ao “cavar” sua nomeação para chefiar a Missão do Brasil nas Nações Unidas, o ex-chanceler Antonio Patriota parece pretender transformar aquele posto, um dos mais importantes da diplomacia, em uma reserva familiar.
 
Ele próprio havia premiado o irmão Guilherme para o cargo de nº 2 da Missão, em Nova York, e a mulher dele, conselheira Erica, para trabalhar com o maridão.
 
A lei proíbe subordinação direta de familiares? Dane-se a lei! Vá ser patriota assim na... lá mesmo!
 
Aliás, Patriota, ainda por cima, queria nomear o mano Guilherme para a Missão do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio, em Genebra, mas Dilma barrou. Mais por antipatia do que propriamente por apego às leis.
 
28 de agosto de 2013

A INÚTIL TENTATIVA DE DEFENDER A "PROFESSORA" ILANA VIANA, UM ANIMAL FEROZ


Pois é. Dona Tissya Moto resolveu defender Ilana Viana, aquele animal feroz que se diz “professora” - só se for de palavrões e maus modos - que ofendeu até a quinta geração dos policiais no Ceará. Vamos ver o que ela disse. Respondo depois.
 
“Para quem está condicionado à obediência, à subordinação e à subserviência, a violência sempre parte do oprimido, quando contesta, com revolta e indignação mais do que justas, a tirania dos corruptos escudada na policial truculência. Claro, todo mundo se acha no direito - diz o provérbio “o cão danado , todos a ele!”-, de escrachar uma mulher, uma professora, etc. Mas Roberto Pessoa disse coisa bem mais grave, sem metáforas alusivas às práticas homoeróticas para reforçar no imaginário a servidão, a passividade e a subordinação...E ninguém tem coragem de enfrentar Roberto Pessoa. Até onde é sabido, a professora não é títere da oligarquia infame que assola o Estado, nem representante dos interesses da corporatocracia que destrói a natureza e faz pior com o ser humano. E por isso, a anti-esquerda atolada até o âmago na tirania, encurralada na lama do fascismo e da servidão voluntária; rói os ossos da carniça midiática dos capatazes, e digere a ração cultural e vacinas ideológicas anti-políticas... Fornecidas pelos pecuaristas econômicos e veterinários religiosos, criadores e pastores do gado alienado e servil.”
 
Então, vamos lá dona Tissya Moto.
 
Se a senhora acha que eu escrachei uma “mulher”, está muito enganada. No título do post eu fui bem claro quando falei em animal feroz. Aquilo que vocifera no vídeo - que eu repito aqui, só para lembrar - jamais pode ser considerado humano. Caminhar sobre dois pés e emitir sons que se assemelham a palavras, os papagaios o fazem, e até melhor, porque não são tão grotescos.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=AYjtPSAvyjI
 


Quanto a esse tal de Roberto Pessoa, que apito ele toca? Se é o ex-prefeito de Maracanaú que teve parte dos seus bens decretados indisponíveis por fazer promoção pessoal através de propaganda paga com dinheiro da Prefeitura, no ano eleitoral de 2012, e que foi do PFL, do PL e agora é do PSB, me poupe. Um sujeito com um currículo desses, principalmente se nos ativermos às suas peregrinações partidárias, somadas a uma renúncia ao cargo de prefeito, não merece a mínima consideração. Se for um homônimo, por favor, esclareça quem é ele, porque, seja quem for, não existe isso de “ninguém tem coragem de enfrentar Roberto Pessoa”.
 
Quanto à “oligarquia do Estado”, que a senhora se refere, se for a do estado do Ceará dos Gomes, eu concordo, são uns pústulas, e se for a do Estado (Brasil) dos petralhas, eu também concordo, mas, como fica subentendido no seu comentário, parece que a senhora é, no mínimo, mais uma esquerdopata que apoia essa corja que tomou conta do país.
Engano crasso o seu em dizer que a “anti-esquerda” engole todos os sapos que a senhora cita (aliás, pode chamar de direita que eu assumo com muita convicção). Muito pelo contrário - eu falo por mim e por alguns outros -, a direita, a verdadeira, não mancomuna com Sarneys, Malufs, Renans, Collors, Barbalhos et caterva, como faz a esquerda. A direita, a verdadeira, na contramão do que a senhora diz, não aceita tiranias, mas já a esquerda adora um Fidel, um Kim Jon, um Stalin, um Pol Pot. Chega a ser patético a senhora acusar a direita de “servidão voluntária” e ser “gado alienado e servil” quando isso é um monopólio da esquerda, público e notório.
 
Quanto às suas metáforas finais, trata-se de um exercício retórico tão pobre quanto as suas ideias. Simplesmente ridículas e inúteis.
 
Não é tentando defender atitudes como a de Ilana, que a senhora vai convencer alguém que essa coisa nefasta que se chama esquerda é algo digno de respeito, mas muito pelo contrário, a senhora, com isso, joga ainda mais lama em uma ideologia moralmente irrecuperável.
 
28 de agosto de 2013

SUPREMO REDUZ MULTA DE VALÉRIO E REJEITA RECURSOS DE GENOÍNO E HENRY


Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitaram na tarde desta quarta-feira os embargos de declaração apresentados à Corte pelo ex-presidente do PT José Genoino e pelo deputado Pedro Henry (PP-MT), ambos condenados no processo do mensalão.

No início da sessão, no entanto, os magistrados acolheram parcialmente os recursos do publicitário Marcos Valério, decidindo rever o valor da multa que lhe foi aplicada. Por outro lado, eles resolveram manter o tempo de prisão imposto ao operador do mensalão.
Assim sendo, o publicitário mineiro terá que pagar R$ 3,06 milhões de multa — em vez dos R$ 3,2 milhões ou dos R$ 2,7 milhões que apareceriam de forma equivocada no acórdão — e ainda passar 40 anos, quatro meses e seis dias na cadeia.

GENOINO: 6 ANOS E 11 MESES
 
Genoíno, que foi condenado a 6 anos e 11 meses de cadeia por corrupção ativa e formação de quadrilha, pedia que sua pena fosse revista. Em seus embargos de declaração, alegava haver “contradições e omissões” no julgamento, denunciava o “cerceamento da defesa” devido a curto prazo disponibilizado para a análise dos recursos e afirmava que sua condenação havia sido baseada “em presunções, não em provas”.
 
A Corte rejeitou os embargos de declaração do petista por maioria, mas determinou que seja feito um pequeno ajuste no acórdão: o nome do advogado do caso.
 
Ao pronunciar seu voto, o ministro Luís Roberto Barroso fez uma defesa da figura de Genoíno, homem que, segundo ele, “jamais lucrou com a vida política”. A ministra Cármen Lúcia também se pronunciou nesse sentido, lembrando que o julgamento do mensalão se baseou em fatos e não na história de vida dos réus.
 
RECURSOS DE HENRY
 
O deputado Pedro Henry pedia, por sua vez, a absolvição pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Em seus embargos de declaração, alegava que o acórdão teria várias contradições. Em seus recursos, indicava ainda a necessidade de substituir o ministro Joaquim Barbosa na relatoria do processo.
Os embargos apresentados à Corte por seus advogados foram rejeitados por unanimidade.
 
PENA DE VALÉRIO
 
O principal debate do dia aconteceu depois que o ministro Ricardo Lewandowski acolheu o recurso em que Marcos Valério solicitava a redução da pena pelo crime de formação de quadrilha.
O ministro concordou com o réu ao enxergar “uma supervalorização das circunstâncias judiciais quanto ao crime de quadrilha”. Ele acabou, no entanto, sendo vencido na votação da Corte.
 
— Este réu (Valério) era o pivô de todas as tramas, o elo de união entre os chamados núcleos — ressaltou Joaquim Barbosa, rejeitando o mesmo recurso. — Ele tinha ligação com o chamado núcleo financeiro, núcleo político e transitava, tinha relações íntimas e não republicanas com quase todos os réus deste caso.

PIETRO UBALDI, O ESPÍRITO E A MATÉRIA

De vez em quando, aparece alguém, com um ar de outro mundo, que desce à Terra para acelerar o desenvolvimento humano. Quanto mais adiantados forem seus ensinamentos e ideias, maior será a possibilidade de ser incompreendido, contestado e perseguido.
Não se quebram paradigmas impunemente. Três pregos e duas tábuas no alto da colina podem esperar o precursor de ideais.

Leonardo não era compreendido quando desenhava helicópteros; Galileu mal escapou da fogueira por ensinar que a Terra roda em volta do Sol; só depois da morte, Van Gogh foi reconhecido como um gênio da pintura; passaram-se dois séculos da descoberta da luneta antes que ela fosse adotada pelos cientistas; o cristianismo penou 300 anos para ser aceito em Roma, e os cristãos gastaram o mesmo período para se desculpar pelas barbaridades contra índios e negros em terras brasileiras.
 
Os melhores ideais chegam, levantam polêmicas, atraem raros discípulos e demoram séculos para ser comumente aceitos. A verdade custa a triunfar. Se os últimos serão os primeiros e se a humanidade é sempre a mesma, significa que neste momento os precursores continuam incompreendidos pelas multidões, como no passado.

PARA DAR FRUTOS

Ainda não chegou a vez de Helena P. Blavastky, de Charles Leatbeader, de Rudolf Steiner saírem das catacumbas modernas. Das mesmas catacumbas onde o pensamento do italiano Pietro Ubaldi é guardado para dar frutos às próximas gerações. Esse pensador terminou sua existência aqui, no Brasil, deixando uma obra monumental e fiéis discípulos.

A principal obra de Ubaldi, “A Grande Síntese”, revela os dogmas cristãos, da luz à escuridão que cerca o ser humano, mostra de onde veio e para onde vai. Comprova os laços que ligam o espírito à matéria e mostra como todas as coisas e todos os fenômenos são facetas de uma única e indivisível realidade.

Assusta ao sustentar que a dor é uma passagem obrigatória para a evolução, mas quem consegue passar o umbral dos primeiros e densos conceitos do pensador italiano avança por uma interminável caminhada, na qual a compreensão e o despertar de um estado vívido de consciência conseguem dar outro sentido à vida. Um estado de consciência que será comum na humanidade num futuro ainda distante.

COMPORTAMENTO BIPOLAR E PARASITÁRIO SOBRE A "RIQUEZA" DOS MÉDICOS

   
 
Fico abismada quando leio matérias que dizem que todas as pessoas que são médicas não trabalham e só querem se encher de dinheiro sem trabalhar; e que as pessoas que querem ser ou que são médicas querem apenas ganhar dinheiro.

Nas soleiras da aposentadoria, tenho a honra de dizer que nunca faltei, nem sequer cheguei atrasada em toda a minha vida laboral. Em nenhuma profissão as pessoas são iguais, por que deveriam ser em medicina? Ganhar dinheiro com o suor do próprio trabalho nunca foi crime ou pecado, mas parece que para quem faz medicina é! Em tempo: não sou pobre, mas não enriqueci!

Será que confundem o exercício da medicina com sacerdócio de graça, que não existe em nenhuma religião, ou “profissão de fé” de não receber pelo trabalho realizado? Ou é má-fé inominável? Num país capitalista os salários são regulados pelo mercado. Assalariados não impõem quanto vão ganhar, por que só médicos teriam de dizer que querem menos do que paga o mercado, que aqui é majoritariamente precarizado: sem carteira assinada e sem concurso público?

Os planos/convênios de saúde ficaram milionários porque médicos recebem por “produção”, sem lenço e sem documento, sob as bênçãos de todos os governos, até hoje! Conhece algum convênio em que, mesmo em hospitais próprios, médicos são funcionários? E não fomos nós quem estabelecemos o mercado assim, abrindo mão de direitos trabalhistas, regra tão arraigada que o governo dela compactua, tanto que no programa Mais Médicos não se paga salários, se dá bolsas! Ou trabalhamos assim, ou nada!

GENERALIZAÇÕES

Há uma expectativa cultural leviana de que médicos são ricos ou vão ficar, e há certeza que querem ficar. São generalizações furadas. A aura cultural da sociedade exige de que médicos ganhem bem, morem bem, tenham carros sempre novos e top de linha e se vistam nos trinques – que suas mulheres andem na última moda, que as médicas se vistam como modelos.
Quem não se encaixa no figurino imaginário fracassou porque os bons mesmo ganham rios de dinheiro, pois o mito da medicina profissão liberal diz que temos um consultório abarrotado de pagantes!

Quase sempre quem faz algum trabalho para médicos cobra “os olhos da cara”. Um bombeiro fez um pequeno reparo hidráulico num apartamento em meu prédio e cobrou R$ 30. O mesmo serviço no meu apartamento cobrou R$ 100)!
A vizinha havia dito que eu era médica! Em geral, quem já trabalhou para nós, sendo regiamente pago, adquire o direito eterno de telefonar a qualquer hora da noite para uma “consultinha telefônica”; trocar a receita do “remédio controlado” da vizinha; quer 0800 sempre e, sinceramente, crê que merece favores infinitos e quando trabalhou para nós “meteu a faca”!
E a parentada toda VIP é outro departamento, a querer para o saco e para o bisaco 24 horas por dia!

Há um comportamento bipolar generalizado em relação a médicos de tirar proveito, meio sanguessuga e parasitário, que se revela até em festas: “Ah, pode dar uma olhadinha aqui?”. Ora, a olhadinha 0800 é uma consulta… no meio da festa! Ai que fadiga!

(transcrito do jornal O Tempo)

A ÉTICA DO SUCESSO: TODO O RESPEITO À DIVERSIDADE

                 
 
O sucesso tornou-se imposição cultural. O fracasso se execra. Ao êxito se associam a euforia, a alegria, a felicidade.
Ao insucesso, a depressão, o abatimento, a tristeza. Então se levanta no horizonte a luz fulgurante do triunfo a atrair-nos todo o tempo.
Ela ilumina-nos o cotidiano de modo que não permanece nenhum rincão escuro sem que não seja penetrado por ela.
 
Ao exercer tanto fascínio sobre nós, esquecemos facilmente qualquer outra circunstância que envolva a vontade de sair-nos bem. No cotidiano acontece que não raro o nosso êxito se constrói à custa do fracasso de outro ou, pelo menos, em cima dele. As vitórias trazem a sequela da derrota do adversário. As manchetes vivem a contrapor tal jogo. Que digam os atleticanos e cruzeirenses.
 
As crianças, bem pequeninas, experimentam já a disputa em busca do sucesso, desde a frequência de melhor escola até nas avaliações escolares. Tudo se mede a partir da escala de rendimento. À medida que se cresce e se entra na selva de competições, a força do êxito se faz maior. Não há limite para tal campo: vida profissional, vida afetiva, vida social, vida familiar. Tudo se mede pela hierarquia milimétrica das vitórias, dos triunfos.

Sob o olhar da ética, o quadro se modifica. Em vez do próprio sucesso, surge outra pergunta: para que e para quem ele traz vantagens ou desvantagens? E, a partir daí, se julga o valor de tal desejo e realização. Existem triunfos que nos conduzem à arrogância, a julgar-nos superiores aos outros e assim a agir.
Nada nos faz romper a barreira ética da igualdade fundamental de todos os seres humanos a ponto de considerarmos outros inferiores. Além do mais, há mistério nas pessoas que não nos permite entendê-las totalmente, mesmo quando lhes detectamos comportamentos repreensíveis. Elas são mais que os próprios atos. Ninguém se identifica totalmente com determinado agir, nem para bem, nem para mal.

BEM E MAL

Atravessa todas as ações humanas certa ambiguidade no jogo de bem e mal. Naturalmente, não na mesma medida, mas o suficiente para tirarmos da ocular o juízo peremptório sobre nós mesmos e sobre os outros. A ética aproxima-nos do respeito à diversidade, aos problemas alheios que talvez lhes tenham provocado insucessos. E, mesmo os próprios triunfos se devem a tantas outras pessoas, circunstâncias independentes de nós e a dons recebidos. Atribuí-los ao esforço e ao mérito pessoal soa, não raro, pretensioso.

A ética conduz-nos mais longe. Desperta-nos o sentimento de cuidado precisamente para aqueles aos quais a realidade tem reservado dificuldades, momento difíceis e de malogros. Em vez de compararmo-nos com eles em tom de superioridade, conduz a atitude oposta de compreensão, ajuda e presença.

O sucesso não merece ser considerado o valor decisivo da existência. Conta muito mais a proximidade com os desventurados a fim de animá-los em face do que lhes acontece. Abre-se-lhes então espaço de esperança e confiança não só em si, mas no valor transcendente que os habita. E a fé cristã traz acréscimo à ética ao sinalizar que no fracassado da cruz Deus realizou a maior vitória para a humanidade: sua salvação e essa terminou na vida pela ressurreição.

(transcrito de O Tempo)

28 de agosto de 2013
João Batista Libânio

MINISTROS DA SAÚDE E DAS RELAÇÕES EXTERIORES IRÃO À CÂMARA PARA EXPLICAR CONTRATOS DE CUBANOS

 

Programa na mira – Os ministros da Saúde, Alexandre Padilha, e das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, irão à Câmara dos Deputados para explicar os termos da contratação de médicos cubanos que atuarão no Brasil.

As Comissões de Fiscalização e Controle e de Relações Exteriores aprovaram nesta quarta-feira (28) requerimentos de convite apresentados pelos deputados federais Mendonça Filho (PE), Fábio Souto (BA) e Claudio Cajado (BA), todos do Democratas.

Os parlamentares pedem explicações sobre o acordo do País com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), que não assegura direitos básicos aos profissionais cubanos, como conta bancária própria, asilo político, de trazer suas famílias e de acesso aos benefícios da previdência social.

Esse contrato exclui os médicos de ilha comandada pelo ditador Fidel Castro dos direitos do programa “Mais Médicos”, que serão concedidos aos profissionais de outras nacionalidades. “Todas essas informações, se verdadeiras, são inconcebíveis em um Estado Democrático de Direito. O Congresso deve ter ciência de todas essas tratativas, já que pairam sobre o acordo sérias dúvidas quanto à sua legalidade”, pontuam os deputados Fábio Souto e Claudio Cajado no requerimento de convite.

“Não podemos afastar supostas violações não só a legislação trabalhista brasileira, como as normas internacionais fixadas pela Organização Internacional do Trabalho e ratificadas pelo Brasil”, reiteram os parlamentares. Os deputados baianos reforçam que o contrato envolve um volume expressivo de recursos, R$ 511 milhões, que também demanda atenção por parte do parlamento.

“Essa operação com o governo cubano é absurdamente nebulosa. Ela envolve situação de quase escravidão. Os médicos cubanos que virão ao Brasil, virão sem se submeter ao Revalida que é o exame que determina se o profissional está qualificado para exercer a profissão no Brasil. Ao mesmo tempo, vão receber apenas de 25% a 40% do salário, de R$ 10 mil e vão ficar com o passaporte preso. É um regime que não condiz com a realidade democrática brasileira. O Brasil não pode tolerar relações de trabalho dessa ordem”, concorda o deputado Mendonça Filho.

28 de agosto de 2013
ucho.info

PROXIMIDADE DE ATAQUE LIDERADO PELOS EUA NÃO ABALA APOIO RUSSO À SÍRIA

 

Cabo de guerra – Por mais de dois anos e meio, a Rússia vem bloqueando, juntamente com a China, todas as tentativas de aprovação de sanções mais duras contra o regime de Bashar al-Assad no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Nem mesmo a comoção internacional que se seguiu ao ataque químico em Damasco e a iminência de uma ação militar americana serviram para suavizar a postura de Moscou.

Pelo contrário. Poucas horas depois da acusação do uso de gás venenoso, a primeira reação do governo russo foi de culpar a oposição a Assad. “No início da manhã de 21 de agosto, foi lançado a partir de posições dos insurgentes um foguete de fabricação caseira que continha uma substância química tóxica até agora não bem definida. Tudo isso leva à conclusão de que estamos lidando mais uma vez com uma provocação planejada”, disse a chancelaria em nota publicada na imprensa estatal.

Cinco dias depois, o chanceler russo, Serguei Lavrov, chamou de histeria as acusações do Ocidente. E criticou Washington, Londres e Paris por falarem, supostamente sem provas, de “evidências irrefutáveis” do emprego de armas químicas.

Analistas políticos ligados ao Kremlin insistem em insinuar que os EUA e seus aliados estariam defendendo interesses ilícitos. Por exemplo, o editor da revista A Rússia na política global, Fyodor Lukyanov, foi citado pelo jornal Kommersant com a seguinte consideração em tom de ironia:

“Assad e seus generais devem estar loucos por, justamente agora, se colocarem de tal forma na linha de fogo com o emprego de armas químicas contra a população civil. No entanto, para a oposição, que não pode apresentar nenhum sucesso digno de menção, o escândalo em torno do uso de armas químicas vem na hora certa. É improvável que a comissão internacional considere os opositores de Assad como culpados”.
Discursos similares

O presidente da Comissão de Política Exterior da Duma (câmara baixa do Parlamento russo), Alexei Pushkov, disse à emissora de TV Rossiya 24 que os EUA estariam na iminência de uma guerra. “Eles consideraram Assad culpado, mesmo antes de os resultados dos inspetores das Nações Unidas tenham sido divulgados. Isso significa que lado americano só aceitará o veredicto de culpado”, afirmou.

O cientista político e pró-reitor da Universidade Plechanov, Serguei Markov, delineia o seguinte cenário no site da emissora liberal Echo Moskvy: “As provocações contra a Síria vão seguir o mesmo padrão do Iraque – notícias falsas sobre armas de destruição em massa. A guerra contra a Síria deverá seguir então o padrão líbio – bombardeios e apoio aos rebeldes. Nossos colegas no Ocidente não têm nenhuma reserva moral quando se trata de seus interesses”, disse Markov.

Inúmeros acordos unem Rússia e Síria. Numa longa entrevista exclusiva para o jornal russo ligado ao Kremlin Izvestia, Assad elogiou Moscou pelo cumprimento dos contratos bilaterais firmados.

O ditador evocou o destino comum dos povos russo e sírio. A entrevista mostra claramente como as posições oficiais de autoridades russas, de cientistas políticos fiéis ao Kremlin e do chefe de Estado sírio se assemelham no raciocínio e na escolha de palavras – também para Assad os opositores na Síria são “terroristas”.

“Após o colapso da União Soviética, os EUA acreditavam que a Rússia estaria destruída para sempre”, disse Assad, que ressaltou que, desde a chegada de Vladimir Putin ao poder, a Rússia vem ganhando força. “O objetivo dos EUA é reduzir a importância da Rússia no mundo, também fazendo pressão na questão da Síria. No entanto, a Rússia defende os princípios que persegue há pelo menos cem anos. São os princípios da soberania e da não interferência em assuntos internos de outros Estados”. (DW)

28 de agosto de 2013
ucho.info

BARROSO DIZ QUE GENOÍNO NÃO LUCROU COM A VIDA PÚBLICA. ROBESPIERRE TAMBÉM NÃO!


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso defendeu, durante a sessão desta quarta-feira, a figura de José Genoino, ex-presidente do PT e um dos condenados no processo do mensalão. Para ele, Genoino é um homem que “jamais lucrou com a vida política”.

Eu lamento condenar alguém que lutou contra a ditadura quando isso implicava grandes riscos, alguém que participou da Constituição democrática do país e que é um homem que, segundo todas as fontes confiáveis, leva vida modesta e jamais lucrou com a vida política.

O ministro adere, pelo visto, à tese de que a corrupção só é execrável quando visa ao enriquecimento pessoal. Mas isso não é verdade! Larápios muitas vezes são menos perigosos do que seres imbuídos de ideologia fanática, que partem da premissa de que seus nobres fins justificam quaisquer meios.

Robespierre, não custa lembrar, foi apelidado de “O Incorruptível”. Isso não o impediu de degolar milhares de inocentes e instaurar o Terror na França. Tampouco consta que Lênin ou Hitler fossem ladrões de galinha, interessados em acumular bens e riqueza para si próprios. Eram almas sedentas pelo poder.

A ideologia pode ser bem mais arriscada para a democracia do que a roubalheira. Genoino, não vamos esquecer, lutou a vida toda pelo regime comunista, que sempre deixou um rastro de miséria, escravidão e terror por onde passou. Comunistas sempre foram mais perigosos do que simples corruptos.

O PT demonstrou ser uma ameaça bem maior do que o PMDB para nossa República. Barroso, ao endossar o discurso do próprio PT, de que seu histórico estava salvo pois os líderes do mensalão não o praticaram para encher o próprio bolso, comete um grande equívoco.

Em sua fala, Barroso atacou, mais uma vez, o sistema político brasileiro, ao qual classificou como “indutor da criminalidade”:

De um lado, há parlamentares eleitos em campanha com custos estratosféricos que transformam o Parlamento num balcão de negócios. Não é de se estranhar que foram condenados nesse processo, por corrupção passiva, lideranças de vários partidos. Enquanto que, por outro lado, foram condenados por corrupção ativa líderes do governo querendo implementar sua agenda política.

Para o ministro, “o sistema politico reprime o bem e potencializa o mal”.

Se não alterarem o sistema eleitoral e partidário, essa lógica de compra e venda irá continuar como água torrencial que escorre. A corrupção encontrará caminhos nos desvios — disse, citando possíveis caminhos: o financiamento eleitoral, emendas orçamentárias que beneficiam empresas de fachada, licitações superfaturas, subfaturadas ou cartelizadas.

Uma vez mais, Barroso equipara o mensalão a casos comuns de corrupção, de desvio de recursos, o que não é verdadeiro. Foi uma tentativa de golpe na democracia. Ao culpar o sistema, o ministro alivia a intenção nefasta dos mensaleiros, que montaram uma quadrilha para usurpar o poder democrático e concentrá-lo todo em suas mãos. Barroso presta um desserviço ao país agindo dessa forma.

28 de agosto de 2013
Rodrigo Constantino

MAIS MÉDICOS CUBANOS: NEGÓCIO BILIONÁRIO É AINDA PIOR

São R$ 510 milhões no total – e uma comissão milionária para a organização chefiada por um dentista de extrema confiança do regime.

 
ATUALIZAÇÃO: como tem gente que não acredita de forma alguma, aí vai o CONTRATO OFICIAL – está aqui (em pdf). Aproveito para destacar também isso e isso. Como fica, DCE da Internet?

MAIS ATUALIZAÇÃO: análise da cláusula quarta, sobre aplicação da LEGISLAÇÃO BRASILEIRA ao contrato (no fim do texto, leiam que é importante)

padilhadilma Mais médicos cubanos: o negócio bilionário é ainda piorde bobo, só a cara e o jeito de andar
 
Escrevi aqui (quem ainda não leu, peço que preste atenção nesse arrazoado, está bem completo e fundamentado) sobre o fato da importação de médicos cubanos não ser relacionada a ideologias ou à saúde pública, mas sim um repasse bilionário (pois é, bilionário) à ditadura castrista.

Mas a exportação de vítimas do regime é ainda pior.
O chefão da OPAS (que intermedeia a relação entre governo do Brasil e ditadura cubana) é um dentista (sim, dentista) cubano da mais alta confiança da ditadura. Ocupou vários cargos subordinados aos Castro.
 
O próprio site da organização traz uma minibiografia do chefe:
“Dr. Joaquin Molina iniciou sua carreira em 1977 como dentista e, posteriormente, como Gerente de Cidade, na província de Las Tunas, em Cuba. Em 1981 foi nomeado professor no Instituto Superior de Ciências Médicas de Havana entre 1984 e 1989, trabalhando para o Ministério da Saúde Pública de Cuba como um oficial da Estomatologia Nacional, atuando mais tarde como coordenador de Cooperação Técnica Internacional.” (grifos nossos)
E pelo simples fato de fazer esse meio-de-campo, a OPAS ganhará quase VINTE E CINCO MILHÕES DE REAIS. Isso mesmo.  São 5% do total de MEIO BILHÃO.
Considerando que os médicos ficam com apenas 30% do valor total a eles direcionado (e isso quando muito, pois em outros países não ficam nem com 10%), a ditadura levará R$ 350 milhões.
 
Muitos ainda parecem não entender a empolgação de alguns partidos com esse negócio bilionário. Vale lembrar que no ano que vem há eleições.
Desnecessário desenhar.
APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA 

O contrato, na cláusula quarta, diz que a lei brasileira se aplica quanto aos direitos CIVIS e PENAIS – suprimem a lei trabalhista, contrariando todo nosso ordenamento jurídico, pois TODO E QUALQUER TRABALHO PRESTADO é regido pela lei trabalhista brasileira.
O Ministério Público deve se encarregar disso.
Mas o alento vem do fato de que, uma vez (obviamente) abarcados pelas leis CIVIS brasileiras, os cubanos TEM GARANTIA de ir e vir, casar e até mesmo realizar atividades diversas no país – mais ainda, são protegidos de afrontas como cárcere privado e subordinação a uma ditadura. Agrega-se a isso, por óbvio, também nossa legislação penal que não apenas sustenta tais garantias como também PUNE quem as impede (no caso, o empregador direto, a ditadura cubana).
Nesse sentido, vale REITERAR essa campanha. Clique aqui e faça sua parte. Não apenas a lei dá suporte como também o contrato assinado, que dá garantia aos direitos civis e penais dos médicos explorados pela ditadura.

28 de agosto de 2913
 Gravatai Merengue

O HUMOR DO DUKE

 
20 de agosto de 2013

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE

 
 
20 de agosto de 2013


GLEISI E GENERAL DO GSI TERÃO DE EXPLICAR A DEPUTADOS A CONTRATAÇÃO DE ASSESSOR PEDÓFILO

 

Pode falar – Ainda ministra da Casa Civil, a petista Gleisi Hoffmann e o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, general José Elito Carvalho Silveira, terão de explicar na Câmara dos Deputados como se deu a contratação de assessor acusado de abusar sexualmente de menores.

Requerimento do deputado federal Fernando Francischini (PR), aprovado nesta quarta-feira (28) pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, solicita informações dos titulares sobre a contratação de Eduardo Gaievski, suspeito de obrigar adolescentes à prestação de favores sexuais em troca de dinheiro na época em que era prefeito de Realeza, no interior do Paraná, entre 2005 e 2012.

De acordo com denúncias do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Ministério Público do Paraná, o ex-assessor de Gleisi Hoffmann teria cometido diversos crimes contra adolescentes da cidade de Realeza. Segundo depoimentos, Gaievski, que está foragido, pagava entre R$ 150 e R$ 200 a meninas pobres para manter relações sexuais com elas. Exonerado da Casa Civil no último sábado (24), Gaievski era encarregado de coordenar importantes programas sociais do governo, como o de combate ao crack e o de construção de creches.

“Esse é um caso absurdo. Estamos chocados com o fato de a Presidência da República nomear alguém que responde por estupro de meninas, e o pior: ser encarregado pela ministra para cuidar de políticas públicas de combate ao crack e construção de creches, cujos destinatários são exatamente os jovens”, declarou Francischini.

O parlamentar quer que Gleisi e José Elito expliquem como a Presidência da República pode contratar alguém com um histórico como o de Gaievski. Em entrevista, a ministra alegou estar chocada com o caso e levantou preocupação com a “vulnerabilidade” dos órgãos de controle.

Se a Casa Civil tivesse realizado uma consulta no cartório, por certo encontraria uma lista com 12 ações contra Eduardo Gaievski. A certidão obtida pelo portal “UOL” inclui o inquérito policial sobre exploração sexual, uma indenização por dano moral e três por reparação de danos.

O escândalo, sem precedentes na história do Palácio do Planalto, colocou Gleisi Hoffmann na primeira lista de demissões do governo da companheira Dilma. A ideia da presidente era despachar a chefe da Casa Civil no início de 2014, mas o entrevero envolvendo o pedófilo Gaiveski antecipou a degola.

28 de agosto de 2013
ucho.info

PSDB DE SÃO PAULO PEDE EXPULSÃO DE WALTER FELDMAN


 


 
O diretório municipal do PSDB de São Paulo aprovou na noite desta terça-feira (27), por unanimidade, um pedido de expulsão do deputado federal Walter Feldman, um dos coordenadores do processo de criação da Rede Sustentabilidade.
O pedido terá de passar pelos diretórios estadual e nacional para ser aprovado.
O presidente do partido na capital, Milton Flávio, disse à Folha que a decisão se deve ao fato de Feldman não ser apenas um apoiador do novo partido de Marina Silva, mas um dirigente e pré-candidato ao governo do Estado.
"O diretório entendeu, por unanimidade, que essa postura é incompatível com a permanência do deputado no partido", disse Flávio, que é ligado politicamente ao secretário estadual de Energia, José Anibal.
Feldman disse à Folha que a decisão municipal difere da postura que o PSDB nacional adotou em relação à Rede.
"Tenho tido um diálogo o mais transparente possível com a direção nacional do partido. Nunca deixei de comunicar todos os meus passos na criação da Rede", afirmou.
Ele negou que esteja em discussão sua eventual candidatura pela sigla de Marina e considerou "obscurantista" a decisão do diretório municipal tucano.
 
"Não estranho que uma atitude dessas seja tomada por um diretório comandado pelo Milton Flávio, e ela em nada combina com a postura dos grandes lideres tucanos, como FHC, Geraldo Alckmin, Aécio Neves e José Serra", afirmou.
 

28 de agosto de 2013
VERA MAGALHÃES
EDITORA DO PAINEL - Folha
in MOVCC

PLANALTO IGNOROU CERTIDÃO CONTRA ASSESSOR

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Ex-assessor especial Eduardo André Gaievski (Fonte: Reprodução/Veja/Facebook)

A coluna tem em mãos uma ‘Certidão Positiva - Para efeitos civis’, que bloquearia a contratação de Eduardo André Gaievski em qualquer órgão público
A Casa Civil do Planalto ignorou certidão contra o ex-assessor especial Eduardo André Gaievski que beira uma ficha corrida policial. Bastava uma simples consulta no cartório. A coluna tem em mãos uma ‘Certidão Positiva – Para efeitos civis’, que bloquearia a contratação do petista em qualquer órgão público. Foi expedida dia 3 de maio deste ano pela Comarca de Realeza (PR), após consulta. A certidão discrimina 12 ações (!) contra Gaievski desde 2010, entre elas o inquérito policial com delito de ‘exploração sexual’, distribuído em 23 de janeiro de 2013 – mês em que ele assumiu o cargo no Palácio.

Lista
Entre as ações registradas pela Comarca, há uma indenização por dano moral e três por reparação de danos. Gaievski foi prefeito de Realeza de 2005 a 2008.

Sei de nada!
A ministra Gleisi Hoffmann diz que não sabia das denúncias contra o assessor, que consultou ‘a Abin, poder Judiciário, cartórios e órgãos’, que ‘não existia nada’.

Cadê você?
Gaievski era até ontem foragido da Justiça. Ninguém consultou sua ficha, pelo visto. As assessorias da Casa Civil e da Abin não se pronunciaram até o fechamento da coluna.

Defesa
O ex-assessor seria candidato a deputado estadual em 2014 e coordenador da campanha de Gleisi ao governo do Paraná. A amigos, ele disse que isso é retaliação de promotores.

28 de agosto de 2013
Leandro Mazzini, Coluna Esplanada