"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

JOSÉ MARCIO DESMASCARA CARECA COMUNISTA

A DEMAGOGIA KARNAL É COMUNISTA E AVILTANTE

O DISCURSO DE CLODOVIL QUE OS POLÍTICOS QUEREM ESCONDER.

JUIZ SÉRGIO MORO DETONA: CORRUPTOS SÃO IGUAIS A ASSASSINOS...

MAIA CALA REBANHO ESQUERDISTA E GERA ÓDIO EM JEAN WYLLYS

DOUTOR ESQUERDOPATA ATACA MORO E LEVA CORTADA

SENSACIONAL! MORO E CARLA ZAMBELLI DESTROEM OS ARGUMENTOS DA ESQUERDA NA COMISSÃO DAS 10 MEDIDAS

MIX - OSWALDO MONTENEGRO: AGONIA

FHC, O VELHO GAGÁ COMUNISTA, CONTINUA A FALAR MERDA IMPUNEMENTE

OS INIMIGOS DA PEC DO TETO

Outra semana decisiva no Congresso Nacional. Há vinte anos abandonei as disputas eleitorais, convencido de que serviria melhor meu país escrevendo e falando do que buscando eleitores. Mesmo assim, esporadicamente, sou acometido de um desejo descabido de estar em Brasília para certas deliberações como o impeachment de Dilma Rousseff ou, agora, a PEC 241. Felizmente é uma vontade que dá e passa, semelhante àquele impulso de acender um cigarro que acomete ex-fumantes como eu em momentos de estresse.

A confissão destes pecadilhos por pensamento vêm à conta da Proposta de Emenda à Constituição mencionada acima e que estabelece teto para os gastos públicos, limitando-os ao reajuste da inflação, por um prazo de 20 anos que poderá ser revisto após 10 anos. Se mesmo com leis de responsabilidade fiscal o gasto público cresce desmedidamente acima da inflação e da arrecadação, somente uma providência rígida e incontornável poderá lhe impor freio. São compreensíveis as reações em contrário. Num país onde 30 dias é longo prazo, falar em 20 anos de ajuste soa como maldição ou sortilégio, principalmente entre aqueles que se acostumaram a gastar jogando a conta para as incertezas do futuro.

Acontece que o futuro, ele mesmo, pode ser de risonhas expectativas ou de fatalidades. Pode estar em alguma dobra remota do tempo ou na batida do relógio, como acontece agora com o Brasil, após 13 anos de petismo no poder. O futuro deixou de ser um prego onde, simbolicamente, estavam penduradas nossas promissórias e veio atropelar-nos, também simbolicamente, como um trem andando em nossa direção. Três anos de tombo no PIB e 12 milhões de desempregados depois, a economia brasileira é um hospital de campanha armado à beira do trilho onde estacionamos.

Pois eis que lá do vale das sombras onde se encontram - logo quem, santo Deus! - o PT e o PCdoB entraram no STF com mandado de segurança contra a PEC 241. Não contentes com o estrago feito, querem que persista. Sobre esse instrumento se debruçarão as sensíveis e corporativas almas dos senhores ministros. Lá da Procuradoria Geral da República, parte uma nota técnica, endereçada ao Congresso Nacional, sustentando a inconstitucionalidade da PEC por "afronta à autonomia dos poderes de Estado".

Não me convencem os estertores ideológicos da dupla que botou o Brasil no vermelho. Por outro lado, nesta pauta, não creio nas motivações constitucionalistas do Ministério Público da União (MPU). Tenho bem presente que sua prodigalidade e patrimonialismo chegou ao cúmulo de requerer o direito de voar em classe executiva, mandando a conta das mordomias correspondentes para a turma da cabine de trás e para a turma da fila do ônibus!

Quando o Congresso estabelece a Lei de Diretrizes Orçamentárias, ele define, na forma da Constituição, os limites de gastos dos poderes e do MPU. Como bem argumenta o governo, se o Legislativo pode limitar por lei as despesas da União com seus poderes e instituições, maior legitimidade terá mediante dispositivo constitucional, como estabelece a PEC 241.

Ela não "congela" coisa alguma. Apenas proíbe corrigir os gastos acima da inflação. Ponto. Uma vez adotada, cria-se estabilidade fiscal para atrair investimentos e a economia crescer. Com a economia, crescem os empregos, a renda das pessoas e a possibilidade de pagar a conta pendurada no prego. No meio do percurso dará, até mesmo, para desarmar o hospital de campanha.



10 de outubro de 2016
Percival Puggina, membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor

GOVERNO FEDERAL DEMITE 6 MIL SERVIDORES POR OFENSA À LEI

DE 2003 A SETEMBRO DE 2016, JÁ FORAM APLICADAS 5.043 DEMISSÕES

O MÊS DE SETEMBRO REGISTROU O MAIOR NÚMERO DE PUNIÇÕES (74). (ABR)

O governo federal expulsou aproximadamente 6 mil agentes públicos por envolvimento em atividades contrárias à Lei nº 8.112/1990 (Regime Jurídico dos Servidores). O dado consta do último levantamento realizado pelo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU), divulgado hoje (10).

O relatório registra que, de 2003 a setembro de 2016, já foram aplicadas 5.043 demissões; 467 cassações de aposentadorias; e 532 destituições de ocupantes de cargos em comissão. Os dados não incluem empregados de estatais como a Caixa Econômica Federal, dos Correios e da Petrobras.

Segundo o ministério, o principal fundamento das expulsões foi a comprovação da prática de atos relacionados à corrupção, com 4.013 das penalidades aplicadas ou 65,4% do total.

Já o abandono de cargo, a inassiduidade ou a acumulação ilícita de cargos são motivos que vêm em seguida, com 1.395 ocorrências. Também figuram entre as razões que mais afastaram servidores proceder de forma desidiosa (ociosa) e participação em gerência ou administração de sociedade privada.

Recorde

O mês de setembro registrou o maior número de punições (74), tanto no comparativo com o mesmo período dos últimos cinco anos, como com outros meses de 2016. Entre as expulsões, destacam-se aquelas aplicadas a 10 servidores do Instituto Federal do Pará (IFPA), envolvidos na Operação Liceu e que responderam por improbidade administrativa; lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional; e valimento de cargo para proveito pessoal.

Os entes federativos com número mais elevado de punições foram Rio de Janeiro (1.052), Distrito Federal (746) e São Paulo (640). Já as pastas com maior quantidade de servidores expulsos foram o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), o Ministério da Justiça e Cidadania (MJC) e o Ministério da Educação (MEC).

Impedimentos

Os servidores punidos nos termos da Lei Ficha Limpa ficam inelegíveis por oito anos. A depender do tipo de infração cometida, também podem ficar impedidos de voltar a exercer cargo público. Em todos os casos, as condutas irregulares ficaram comprovadas após condução de Processo Administrativo Disciplinar (PAD), conforme determina a Lei nº 8.112/1990, que garantiu aos envolvidos o direito à ampla defesa e ao contraditório. (ABr)



10 de outubro de 2016
diário do poder

AÇÃO CONTRA A PETROBRAS NOS EUA FICA PARA 2017

ADIADO NOS EUA O JULGAMENTO QUE PODE ATÉ QUEBRAR A PETROBRAS



A “class action lawsuit” (ação coletiva) de acionistas da Petrobras na Justiça dos Estados Unidos, deve custar à estatal até R$ 320 bilhões, (US$ 98 bilhões), valor exigido no processo. Segundo advogados, o julgamento não deve ser realizado: nunca uma “class action” chegou a ser transitada em julgado nos EUA, acabam em acordo. O julgamento estava marcado para setembro, mas foi adiado e vai ficar para 2017. A informação é da coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Há menos de 8 anos a Petrobras valia mais de US$ 300 bilhões (cerca de R$ 960 bilhões). Agora não chega a US$ 20 bilhões, diz a Reuters.

Réus nos EUA fogem de sentenças em class action porque a Justiça costuma ser rigorosa com empresas que têm ações na Bolsa.

A Petrobras, cujas ações são vendidas na bolsa de NY, é acusada de ignorar regras da SEC, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA.

A Justiça dos EUA aceitou pedidos dos acionistas estrangeiros, mas decidiu que os brasileiros devem acionar a Justiça do Brasil.



10 de outubro de 2016
diário do poder

CORPORATIVISMO NÃO PODE TISNAR PEC DO TETO, DIZ TEMER

TEMER CRITICA REAÇÃO DE QUEM SE LOCUPLETA DOS GASTOS PÚBLICOS

“TODO E QUALQUER MOVIMENTO DE NATUREZA CORPORATIVA QUE POSSA TISNAR A PEC DO TETO NÃO PODE SER ADMITIDO”, DISSE TEMER (FOTO: MARCOS CORRÊA/ PR)


Em jantar promovido ontem com deputados da base aliada do governo, no Palácio da Alvorada, o presidente Michel Temer criticou a manifestação da Procuradoria-Geral da República, que na sexta-feira considerou “inconstitucional” a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) apresentada pelo governo para limitar o aumento dos gastos públicos por 20 anos.

“Todo e qualquer movimento de natureza corporativa que possa tisnar a PEC do Teto não pode ser admitido”, disse Temer, de acordo com relato de participantes do encontro, sem citar diretamente o Ministério Público Federal. “Nós estamos fazendo história e queremos, no último dia do nosso governo, dizer: ‘Salvamos o Brasil'”.

Temer reuniu cerca de 215 parlamentares no Alvorada, além de ministros e assessores. Foi uma estratégia para se aproximar do Congresso e obter quórum alto para a votação em primeiro turno da PEC do Teto, na manhã de hoje. O presidente afirmou que a proposta é fundamental para o ajuste das contas e cobrou fidelidade da base, sob a alegação de que sua aprovação será entendida como um sinal de força do governo para tirar o País da crise.

“Estamos precisando revelar ao País que temos responsabilidade e que estamos cortando na carne”, insistiu Temer. “Estão reunidos aqui 300 parlamentares. Mais oito e já aprovamos a PEC”, completou o presidente, aumentando o número de presentes, numa referência aos 308 votos necessários para a proposta passar em primeiro turno.

Pelos cálculos do governo, apesar da resistência da Procuradoria Geral da República e da oposição, a PEC do Teto deverá ser aprovada hoje com ao menos 350 votos. “Vamos marchar para uma votação muito expressiva dessa emenda constitucional”, disse o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima. Se tudo seguir conforme o cronograma previsto, o último capítulo da votação deve ocorrer no fim do mês, entre os dias 24 e 25.

A nota técnica que a Procuradoria-Geral da República enviou à Câmara causou mal-estar não apenas no governo como entre integrantes da base aliada. Além de considerar “inconstitucional” a proposta que limita os gastos públicos, a Procuradoria argumenta que a emenda enfraquece o Poder Judiciário e ameaça as ações de combate à corrupção no País. Para o Ministério Público Federal, a PEC desrespeita a separação entre os Poderes e tende a transformar o Executivo num “superórgão”.

Contestada pela Secretaria de Comunicação Social (Secom) do governo, a manifestação da Procuradoria será usada pela oposição para tentar barrar a tramitação da proposta. Geddel afirmou, porém, que não teme uma possível judicialização do assunto. “Acho que o Judiciário brasileiro tem absoluta noção da responsabilidade histórica desse momento. Tenho convicção inabalável que não serão ações corporativistas que vão atrasar a necessidade de fazermos o ajuste fiscal no País”, argumentou ele.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que a superação da crise só ocorrerá com “empenho e comprometimento de todos”, incluindo o Ministério Público Federal. “Nenhuma instituição ou pessoa está acima das leis e da Constituição”, afirmou Maia. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também compareceu ao jantar de ontem e disse que, quando a PEC chegar à Casa, dará celeridade à tramitação do texto.

Antes do jantar – que teve como pratos principais filé mignon, salmão e risoto de shitake -, os economistas José Márcio Camargo e Armando Castelar, ambos do Rio, fizeram uma exposição em Power Point sobre a necessidade da aprovação da PEC para o ajuste das contas. A reforma da Previdência foi apresentada ali como indispensável. “Com as regras atuais, a Previdência seria responsável por todo o gasto público em 20 anos”, dizia um dos trechos do estudo mostrado pelos economistas.

A movimentação de aliados ao Alvorada foi tamanha que, antes das 19 horas, uma fila de 300 metros já se formava diante do palácio. Muitos parlamentares levaram mulheres e filhos para o encontro. O presidente e a primeira-dama, Marcela, receberam pessoalmente todos, no hall de entrada, do Alvorada. Temer cumprimentou um a um e posou para fotos.

Horas antes do jantar, Temer também telefonou para deputados que ainda se diziam “indecisos”. Um mapa com os votos de parlamentares contra e a favor, além daqueles que ainda não se posicionaram sobre o tema, foi apresentado a ele por líderes da base aliada, durante almoço na casa do deputado Rogério Rosso (DF), que comanda a bancada do PSD.

“Montamos um núcleo de monitoramento. Sabemos até o horário de chegada dos parlamentares a Brasília amanhã”, afirmou Rosso. “Ainda estamos tentando conquistar votos. Entre os indecisos não tem uma questão partidária. Há apenas alguns representantes da área da educação e da saúde com os quais precisamos conversar”, disse o líder do governo, deputado André Moura (PSC-SE).

Sete partidos da base aliada (PMDB, PSDB, PP, PR, PSD, PTB e PSC) fecharam questão pela aprovação da PEC do Teto. Há ainda a expectativa de que DEM e Solidariedade declarem apoio da bancada.

Proibição

O novo texto da PEC, apresentado na última semana pelo relator, Darcísio Perondi (PMDB-RS), endureceu as penalidades aos órgãos e poderes em caso de descumprimento do limite de gastos. A principal delas é a proibição de medidas que impliquem reajuste de despesa obrigatória acima da inflação, o que atinge diretamente o salário mínimo em caso de estouro do teto pelo Executivo.

A versão ainda prevê veto à revisão geral anual das remunerações de servidores públicos. Isso significa que, em caso de violação ao teto, os funcionários não terão sequer a reposição inflacionária garantida pela Constituição. O governo ainda previu um intervalo de três anos em que o Executivo poderá compensar o estouro do teto de Legislativo, Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública da União. Isso porque esses Poderes tiveram reajustes com impacto até 2019. Com isso, o Executivo terá de segurar despesas próprias de outras áreas para bancar esses aumentos.

A PEC ainda prevê que as despesas mínimas com educação e saúde terão como referência os pisos de 2017. Antes, o piso de 2016 seria tomado como base para os Orçamentos futuros. O impacto mais significativo será na área da saúde: cálculos da equipe econômica mostram que essa mudança melhorou o mínimo dessas despesas em R$ 10 bilhões, para R$ 113,7 bilhões. A avaliação é de que a medida vai dirimir a resistência à PEC, uma vez que a bancada de deputados ligados à área da saúde vinha exercendo oposição à medida.

O mecanismo inicial de correção do teto de gastos será a inflação acumulada em 12 meses até junho do ano anterior, regra que valerá a partir de 2018. Para o ano que vem, o índice de 7,2% já foi definido no Orçamento. O texto ainda confirmou que, a partir do décimo ano de vigência da PEC, será possível promover uma alteração na regra por mandato presidencial. (AE)



10 de outubro de 2016
diário do poder

BARROSO NEGA LIMINAR CONTRA VOTAÇÃO DA PEC LIMITANDO GASTOS PÚBLICOS

BENEFICIADOS PELOS GASTOS TENTAVAM IMPEDIR VOTAÇÃO DA PEC 241

MINISTRO LUIS BARROSO.

O ministro Luis Barroso, do Supremo Tribunal Federal, negou liminar solicitada por deputados do PT e do PCdoB que pretendiam impedir a votação da PEC 241, que fixa teto de gastos do setor público.

Os partidos representavam, na iniciativa, os setores que mais se beneficiam da farra nos gastos públicos, com salários elevados e privilégios como "auxílio-moradia" escandalosamente elevado, não desistem de impedir a aprovação da proposta de emenda constitucional que estabelece limites na gastança.

Eles alegam agora "violação à separação de Poderes". A Procuradoria Geral da República também se associou à resistência corporativista, emitindo "nota técnica" contra a medida.



10 de outubro de 2016
diário do poder

'UNIÃO TEM QUE SE ENDIVIDAR PARA PAGAR OS RICOS PROCURADORES? INDAGA GILMAR

GILMAR CRITICA POSIÇÃO DA PGR CONTRA LIMITE NOS GASTOS PÚBLICOS

O MINISTRO DISSE QUE O TSE RECONHECE A NECESSIDADE DE LIMITAR OS GASTOS PÚBLICOS. (FOTO: NELSON JR)

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, criticou a nota da Procuradoria-Geral da República, divulgada na última sexta-feira, 7, contra a Proposta de Emenda à Constituição 241, a PEC do Teto dos Gastos Públicos. "Não consigo entender o alcance dessa proposta. A União tem que se endividar para pagar os ricos procuradores da República?", questionou. Gilmar disse que o TSE reconhece a necessidade dos cortes e que a instituição está frontalmente contra o posicionamento da PGR.

Segundo ele, a nota do Ministério Público indica que os procuradores consideram que somente uma parte da sociedade pode sofrer cortes. "Eu não sei nem qualificar o absurdo dessa divagação do Ministério Público", completou.

Mendes, que também é ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que "não vê possibilidade" de a Corte suspender a votação da PEC na Câmara prevista para começar nesta segunda-feira, 10. Na semana passada, a oposição entrou com um mandado de segurança no Supremo contra a tramitação da proposta. O ministro disse ser favorável à PEC, considerada a principal medida de ajuste fiscal do governo.

"Eu não vejo possibilidade de se suspender uma deliberação, que ainda é deliberação somente na Câmara, em razão de eventuais restrições a gastos. Até porque restrições a gastos são normais em momentos de contenção de gastos como estamos vivendo", disse o ministro. Ele afrontou que "não vê nenhum sentido" de impedir a tramitação da PEC, ressaltando que o projeto terá que ser aprovado em dois turnos na Câmara e depois passada pelo crivo do Senado.



10 de outubro de 2016
diário do poder

ESQUEMA EM ANGOLA BANCOU PLANO DE SAÚDE DO IRMÃO DE LULA, DIZ MP

NEGÓCIO EM FAMÍLIA
ODEBRECHT TERIA PAGO OUTROS R$ 10 MIL POR GASTO COM COMBUSTÍVEL


ODEBRECHT TERIA PAGO OUTROS R$ 10 MIL AO IRMÃO DE LULA POR GASTO COM COMBUSTÍVEL

O Ministério Público Federal afirmou na denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que por atuar em favor dos interesses da empreiteira Odebrecht em Angola, o petista recebeu remuneração por palestras e "outras vantagens indiretas que incluíram pagamentos de despesas pessoais de seu irmão José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico". Segundo a Procuradoria da República no Distrito Federal, a empreiteira teria pago R$ 10 mil em plano de saúde e outros R$ 10 mil em despesas de combustível.

Lula foi denunciado por quatro crimes - organização criminosa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e tráfico de influência. Além do petista, a Procuradoria da República no Distrito Federal denunciou um sobrinho dele, o empresário Taiguara Rodrigues, o empreiteiro Marcelo Odebrecht - preso na Operação Lava Jato desde 19 de junho de 2015 - e ainda outros oito investigados na Operação Janus.

Taiguara é dono da Exergia Brasil, subcontratada pela Odebrecht para obras e ampliação e modernização da hidrelétrica de Cambambe, em Angola, em 2012. A empreiteiro teria contratado a Exergia em troca de suposto tráfico de influência exercido por Lula junto ao BNDES para liberação de quase R$ 1 bilhão.

"Como exemplos de contas que foram arcadas pelas empresas Exergia Brasil, a ação menciona mensalidades de plano de saúde e despesas com combustíveis (R$ 10 mil em plano de saúde, ao menos, e, pelo menos, R$ 10 mil em posto de combustível). Outros indícios de que os envolvidos agiram para ocultar a origem dos recursos foi a descoberta de inúmeros saques em espécie realizados pelos funcionários da Exergia Brasil (mais de R$ 1 milhão) e pela T7Quatro (mais de R$ 160 mil), ambas de Taiguara", diz a Procuradoria.

Taiguara é filho de Jacinto Ribeiro dos Santos, o Lambari, amigo de Lula na juventude e irmão da primeira mulher do ex-presidente, já falecida. Morador de Santos, no litoral paulista, ele atuava no ramo de fechamento de varandas e viajou para Angola para começar seus negócios naquele país em 2007.



10 de outubro de 2016
diário do poder

LULA, TAIGUARA E MARCELO ODEBRECHT SÃO DENUNCIADOS PELO MINISTÉRIO PÚBLICO

NEGÓCIOS EM ANGOLA
MPF DENUNCIA LULA POR ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA A CORRUPÇÃO PASSIVA


LULA É ACUSADO PELOS CRIMES DE TRÁFICO DE INFLUÊNCIA, LAVAGEM DE DINHEIRO, ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA E CORRUPÇÃO PASSIVA (FOTO:MONTAGEM/ AG CÂMARA, AG SENADO E WORLD ECONOMIC FORUM)


O Ministério Público denunciou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda-feira (10). Além dele, foram denunciados o sobrinho do petista Taiguara Rodrigues, Marcelo Odebrecht e outras nove pessoas.

Lula é acusado pelos crimes de tráfico de influência, lavagem de dinheiro, organização criminosa e corrupção passiva na Operação Janus, que investiga negócios suspeitos em Angola.

Taiguara, que tinha contratos milionários com a Odebrecht no país, foi denunciado por organização criminosa e lavagem de dinheiro. Já Odebrecht, foi denunciado por organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

Investigação

O petista teria beneficiado o sobrinho Taiguara Rodrigues por meio da Odebrecht em contratos na obra de ampliação e modernização da hidrelétrica de Cambambe, em Angola.

Há evidências de propina de R$ 20 milhões mascarada em contratos da empreiteira Odebrecht em Angola firmados com a empresa Exergia, cujo sócio era Taiguara. A PF concluiu que os contratos de Taiguara só aconteceram em razão do parentesco e das relações da empreiteira com Lula, além dos documentos que citam o próprio ex-presidente no negócio. Os valores atualizados chegam a R$ 30 milhões.

Taiguara ostenta em seu currículo atuação em obras de empreiteiras financiadas pelo BNDES no exterior na esteira da política de aproximação com países africanos durante os dois mandatos do ex-presidente Lula.



10 de outubro de 2016
Diário do Poder

O BRASIL NÃO NECESSITA DE EMPRESÁRIOS NA POLÍTICA, O PAÍS PRECISA É DE ESTADISTAS

Charge do Ivan Cabral (ivancabral.com)


Quem alcança o poder pelas urnas ou pelas armas, através de eleições ou golpes de estado, almeja sempre se eternizar naquele cargo máximo que obteve. O poder é realmente afrodisíaco e transformador do feio em bonito e do pobre em rico, do democrata no mais cruel ditador sanguinário. Os exemplos são fartos de ditadores ainda vivos aqui bem perto de nós. Recentemente, os políticos que mais encarnaram esses exemplos foram o sociólogo Fernando Henrique Cardoso e o sindicalista Luiz Inácio da Silva.

O primeiro, que encarnava o espírito de esquerda, tanto que era chamado de príncipe dos sociólogos, ao chegar ao poder se transformou em um político conservador e até extrapolou em direção ao neoliberalismo. Uma guinada de 180 graus, sem nenhum pudor ou até mea-culpa.

FHC E A REELEIÇÃO – Outro dia estive frente a frente com FUC, na Academia Brasileira de Letras. Olhei aquele homem ex-todo-poderoso sentado solitariamente com o pensamento longe, e pensei na antiga expectativa de que aquela figura intelectualizada fizesse um governo revolucionário.

Longe disso, FHC governou de maneira conservadora, de costas para o povo e de frente para o sistema de poder. A ação do tempo, esse inimigo devastador e implacável, agiu também sobre o sociólogo, é claro. Seus cabelos brancos, sua pele enrugada, seu corpo arqueado, suas vistas cansadas e fatigadas são empecilhos para voltar a exercer a presidência da República.

Todavia, se realmente ele pudesse voltar, para quê? Para o nada dos oito anos de sua desastrada governança? Porém, o seu maior erro foi sem dúvida aceitar a reeleição, esse instituto que cansa o país obrigando o povo a aturar as mesmas pessoas errando por longos oito anos.

LULA E AS ELITES – No caso de Lula, a mesma coisa. De proletário, o homem se transformou em político voltado para as elites. Abusou dos palavrões e da mentira. Atacava as elites e almoçava com elas regado aos melhores vinhos, cujas garrafas beiravam mais de cinco mil reais. Passou a frequentar os salões endinheirados, as lanchas de luxo, hotéis de cinco estrelas, e viajou tanto pelo mundo afora, e poderia ter assumido o título que ele mesmo Lula dava a FHC, chamando-o de “Viajando Henrique Cardoso”. Lula viajou muito mais, com a desculpa de que pobre também tem direito.

Dá náuseas tanta mentira desses nossos donos do poder. Quando começam a falar na televisão, logo desligo o aparelho, porque sei que vem mentira da grossa, com a cara mais lavada possível. A última foi do economista Henrique Meirelles, o comandante da economia do Temer, que fala com gestuais intensamente estudados, com o dedo em riste e as mãos elevadas no plano da cabeça para cima.

Se isso tudo não for um plano para empalmar o poder em 2018, desisto de escrever, pois cada fala desse ministro remete à próxima eleição.

BARBAS DE MOLHO – Aécio Neves, José Serra e Geraldo Alckmin que botem as barbas de molho, caso contrário serão atropelados pelo profissional que comandou o Banco de Boston e ajudou Lula na direção do Banco Central. Aliás, ele ajuda qualquer um, desde que esteja no poder.

Ingênua foi a presidente Dilma Rousseff, que prescindiu da colaboração de Meirelles, que Lula até tentou impor. Mas acontece que ela nunca teve bom conhecimento de política e jamais fez questão de aprender. Um governante tem que ser preparado, senão se torna empichado ou afastado, exemplos de Collor, Jango (derrubado) e a própria Dilma.

Não simpatizo com Henrique Meirelles nem com João Dória. O Brasil não precisa de homem de negócios, que só enxergam lucros. O Brasil precisa de estadistas, de homens públicos honestos e com visão social, que sejam justos e façam o país crescer de maneira sustentável, dando condições de emprego e educação para todos, em especial as crianças pobres.

Pensar em homens de negócios para gerir um país é uma receita do fracasso, que pode levar a nação para o desespero da luta de classes e da guerra civil.



10 de outubro de 2016
Roberto Nascimento

CIRO CRITICA TODO MUNDO, DIZ QUE LULA SE QUEIMOU E CHAMA TEMER DE GOLPISTA

Charge do Cicero (ciceroart.blogspot.com)


O ex-ministro Ciro Gomes, possível candidato a presidente em 2018 pelo PDT, afirmou que o PT não está morto, mas “quem está em final de ciclo é o Lula”. Disse que o ex-presidente “brincou de Deus e se queimou”. Foi após pergunta que citava a possibilidade de Ciro ser apoiado pelo PT em 2018, segundo lideranças do partido, que apontaram porém problemas como sua troca constante de legenda – sete, até o momento – e o risco de não ter o apoio do próprio PDT. Durante entrevista pública no Festival Piauí GloboNews de Jornalismo, ele comentou ainda, sobre o presidente do PDT, Carlos Luppi, que “é um amigo”.

Além de Lula, Ciro criticou outros eventuais presidenciáveis como o senador Aécio Neves, o governador Geraldo Alckmin, o ministro José Serra e a ex-ministra Marina Silva. Chamou o presidente Michel Temer de “golpista salafrário” e voltou a criticar Lula, porque “botou um canalha de vice da Dilma, um picareta”, referências a Temer.

Questionou também o candidato a prefeito do Rio e principal liderança do PSOL, Marcelo Freixo, pelo que chamou de “estreiteza moralista”. Por fim, chamou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de, entre outras qualificações, “um traidor do Brasil”.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O presidente do PDT, Carlos Lupi, parece ter cometido mais um grave erro de avaliação, ao convidar Ciro Gomes para candidato do partido na eleição presidencial de 2018. Lupi sonha em fazer uma coalizão com o PT, que indicaria o vice-presidente na chapa. Mas com Lupi falando mal de Lula, vai ser impossível qualquer acordo. Ciro Gomes é do tipo autocarburante e se queima sozinho, não precisa nem acender o fósforo. (C.N.)



10 de outubro de 2016
Deu na Folha

HÁ DEZENAS DE BRASILEIROS MORTOS EM COMBATE AO LADO DE TERRORISTAS NA SÍRIA

Brian (de pé), chamado de Abu, aparece sorridente na Síria


Fernando Marques, membro do Movimento Democracia Direta do Paraná, ex-integrante da Mathaba (organização kadafista da Líbia) fez um impressionante relato sobre a participação de brasileiros na guerra da Síria. O artigo foi postado pelo site Jornal Água Verde.

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“BRIAN ESTÁ NO PARAÍSO”

Na foto, de pé, à direita, aparece Abu Qassem Brazili (Abu Qassem Brasileiro, em árabe). A irmã do jovem, Bruna, teria recebido a seguinte mensagem “Brian está no paraíso”. Ele é filho de brasileira e foi lutar ao lado de terroristas na Síria.

A chamada grande imprensa brasileira faz um silêncio sepulcral sobre dezenas de brasileiros mortos na Síria e Iraque, lutando ao lado de terroristas. Por que será? Com certeza, porque isso não interessa à pauta definida pelo Pentágono para as agências de notícias norte-americanas que “vendem” notícias para a imprensa brasileira.

Segundo relatos do jornalista e escritor Gilberto Feres Abrão, mais de 40 brasileiros morreram na Síria lutando ao lado dos terroristas até o ano de 2013. Nos últimos anos, esse número salta para mais de 100, mas não há notícias na mídia e os familiares dos mortos preferem não se manifestar publicamente, temendo represálias.

ARREGIMENTAÇÃO – O jornalista contou em um de seus artigos que um clérigo saudita esteve no Brasil, visitando uma das nossas favelas onde há uma pequena comunidade de muçulmanos brasileiros. Estava arregimentando jovens para entrarem nos grupos terroristas que lutam na Síria.

A informação é correta. Por trás da arregimentação de jovens para lutar ao lado dos terroristas do Estado Islâmico (Isis, Daesh) está o governo do Reino da Arábia Saudita, maior financiador do wahabismo.

Entretanto, o número de cooptados pelos extremistas religiosos é pequeno diante de outra fonte, esta sim, muito mais importante em números: desempregados brasileiros, frequentadores de cursos de segurança em diversas bases da CIA em nosso país.

BASES DA CIA – Algumas escolas de segurança que ministram cursos em cidades brasileiras não passam de verdadeiras bases da CIA em território brasileiro – uma delas na Região Metropolitana de Curitiba. Para saber se a empresa é ou não uma base da CIA, basta ver o nome do proprietário ou diretores, na maioria ex-agentes ou militares norte-americanos.

No início da guerra ao Iraque algumas dessas escolas foram denunciadas e o governo brasileiro chegou a interpelá-las sobre o envio de mercenários ao Iraque.

Nessas escolas ,os alunos, depois de formados, são orientados a buscar trabalho no mundo árabe, através de sites previamente selecionados pelos instrutores. São levados à Jordânia, Israel e Turquia, com promessas de emprego para ganhar até 5 mil dólares por mês.

ENGANADOS – Muitos fazem empréstimos, vendem bens, e partem para a Aventura, pensando tratar-se de uma solução para seus problemas econômicos. Ao chegar aos países citados, são levados a alojamentos das “empresas de segurança”, onde os dias passam sem nenhuma proposta concreta. O tempo passa, e pelos instrutores os brasileiros são informados de trabalhos como seguranças em campos de petróleo na Síria e Iraque, sem nenhuma informação de que estarão de fato trabalhando para terroristas.

Levados aos locais de combate, têm os documentos apreendidos, destruídos para não serem identificados, e finalmente são levados à linha de frente, obrigados a combater ao lado de terroristas contra as forças leais aos governos da Síria e Iraque.

“BUCHAS DE CANHÃO” – Nas fotos distribuídas pelos terroristas à imprensa – via Pentágono – os combatentes aparecem bem vestidos, com roupas novas, usando armamento reluzente. Na realidade, são levados ao campo de combate praticamente com a roupa do corpo, obrigados a capturar armamento, mal alimentados, ou seja, verdadeiras “buchas de canhão”.

Na maioria dos casos as famílias sequer são avisadas da morte de seus entes queridos. Ficam na incerteza, sofrendo com a falta de informação.

Esta é a verdade sobre a morte de brasileiros na Síria e Iraque, mas esta verdade não interessa à grande imprensa, porque revela aquilo que as pessoas mais esclarecidas já sabem há anos: o governo norte-americano é o maior financiador de terroristas na Síria e Iraque.



10 de outubro de 2016
Sergio Caldieri