"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 18 de dezembro de 2016

CRISE DE CRÉDITO TIROU R$ 1 TRILHÃO DA ECONOMIA E APROFUNDA A RECESSÃO

ISSO SIGNIFICA UMA QUEDA DE 25% EM RELAÇÃO AO QUE DEVERIA ESTAR CIRCULANDO
PARA OS ESPECIALISTAS, ISSO MOSTRA QUE O BRASIL VIVE UMA “CRISE DE CRÉDITO”. (FOTO: EBC)


Nos últimos 12 meses, cerca de R$ 1 trilhão deixou de circular na economia brasileira. Essa montanha de dinheiro equivale aos créditos bancários que foram sendo pagos pelos devedores e não retornaram ao mercado na forma de novos empréstimos, bem como à expansão natural do mercado, que não ocorreu.

Isso significa uma queda de 25% em relação ao que deveria estar circulando se a economia estivesse operando em níveis “normais”. O volume de crédito bancário que gira na economia hoje é equivalente ao disponível em 2012. Para os especialistas, isso mostra que o Brasil vive uma “crise de crédito” e não sairá da recessão se esse nó não for desatado.

O levantamento foi feito pela gestora de recursos Rio Bravo Investimentos, com base nas variações do estoque de crédito monitorado e divulgado pelo Banco Central. O curioso é saber o que motivou o levantamento. O economista da Rio Bravo, Evandro Buccini, ficou incomodado porque os indicadores de confiança na economia permaneciam otimistas, mas os índices sobre a situação atual não melhoravam. E pior: a recessão se aprofundava. “Fomos checar as componentes do nosso modelo, que traça cenários, e nos deparamos com essa queda no crédito. Está explicado: sem crédito, sem dinheiro, a economia não vai mesmo reagir”, diz.

Segundo Buccini, a partir desse dado, fica mais claro que, apesar de União, Estados e municípios estarem com sérios problemas nas contas públicas, que precisam ser sanados, o fiscal não é cerne da recessão. O que vem corroendo a economia é o que a literatura econômica chama de “credit crunch”, crise de crédito. No caso do Brasil, originada e realimentada pela explosão das dívidas.

A economista Zeina Latif, da XP investimentos, há meses alertava para essa questão e lembra que o enrosco tem duas pontas. De um lado estão devedores enforcados. Cerca de 22% do orçamento familiar está comprometido com o pagamento de juros de dívidas e praticamente metade das empresas tem geração de caixa inferior às suas despesas financeiras. Ou seja: os tomadores de crédito precisam digerir altas concentrações de dívidas. De outro lado estão os bancos, que já renegociaram débitos, ainda temem o calote e não querem – nem podem – correr o risco de emprestar mais em meio a uma recessão sem prazo para terminar. Trata-se exatamente do que parece ser: um círculo vicioso, que só vai se encerrar com o pagamento das dívidas.

Quando Zeina falou na primeira reunião do Conselhão, em Brasília, que a “lua de mel” com o mercado estava em risco, e o governo precisava ser mais ágil para reanimar a economia, tratava, em parte, dessa questão. “Apesar de o fiscal exigir atenção, também temos uma crise de crédito que pode até evoluir para risco de insolvência (termo financeiro que significa risco de os devedores darem calote)”, diz ela. O minipacote anunciado na semana passada, se for efetivado, pode dar alívio, mas está longe de resolver o problema, diz Zeina.

Tempo

Monica de Bolle, pesquisadora do Instituto Peterson de Economia Internacional, em Washington, dedicou um recente artigo no Estado sobre o tema e reforça: “O diagnóstico sobre as causas da recessão estava errado: o Brasil sofre com uma crise de crédito. Todos estão muito endividados: famílias, empresas, municípios, Estados e, inclusive, a União.”

Ela lembra que o tempo de digestão de altas concentrações de dívidas pode ser longo e penoso. O que acelera o alívio é uma eventual intervenção dos governos. Guardando-se as devidas proporções, Monica lembra que os Estados Unidos viveram um “credit crunch” com o estouro da bolha imobiliária, em 2008. A diferença é que lá os bancos foram arrastados, o que não ocorreu aqui, pelo menos até agora.

Para sair dela, o governo americano gastou US$ 850 bilhões para socorrer bancos e empresas, mais US$ 4 trilhões com o “quantitative easing”, programa de aquisição de títulos soberanos lastreados em hipotecas, e derrubou o juro a 0,25% – até a semana passada. A economia americana agora entra nos eixos – oito anos e US$ 5 trilhões depois. “Sem chance de o Brasil, neste momento, fazer algo minimamente parecido”, diz Mônica. (AE)



18 de dezembro de 2016
diário do poder

QUEM QUEBROU O BRASIL, SEGUNDO HÉLIO DUQUE



Fim de ano, tempo de sabedorias. Comecemos então de longe. Platão, supersábio, na “Apologia de Sócrates”: – “O juiz não é nomeado para fazer favores com a justiça, mas para julgar segundo a lei”. (Como o irrepreensível juiz Sergio Moro). E Dante, superpoeta: 

– “Per me si va nella cittá dolente, / Per me si va all’eterno dolore, / per me si va tra la perduta gente. / Lasciate ogni speranza voi ch’entrate.”

Séculos mais jovem, o ex-deputado e professor paranaense Helio Duque adverte que o pais está entre uma agenda política e uma agenda econômica:

“Pela gravidade da crise econômica e financeira em que o populismo mergulhou o País, é na agenda econômica que os políticos brasileiros deveriam priorizar com responsabilidade e urgência. 
É preciso dizer, com todas as letras, que os Estados e a União estão quebrados. 
O que os distingue é que o governo federal, ao contrário dos estaduais, pode emitir títulos para saldar os seus compromissos financeiros. 
A década de irresponsabilidade fiscal, com o gasto público atingindo 45% do PIB, para uma arrecadação tributária de 36%, gerou a quebradeira geral. 
A recessão econômica era questão de tempo. Quando os governos Lula e Dilma, com consequências perversas aumentaram irresponsavelmente os gastos públicos, a maioria dos brasileiros contemplava e apoiava a farra fiscal.

Aqueles governos detonaram os fundamentos da economia construídos penosamente a partir do Plano Real. 
A relativa robustez que ele gerou, externamente ganhando o grau de investimento, significando bom pagador e internamente com a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros, foi abandonada. 
Em seu lugar colocaram uma política econômica fundamentada em abrir o cofre e gastar em um expansionismo fiscal enlouquecedor.

Eliminado o superávit primário, o déficit nas contas públicas determinou o descontrole da dívida pública que cresceu entre 2008 a 2015 em R$ 2,2 trilhões, certamente para alegria do sistema financeiro nacional remunerado regiamente com taxa de juros que atingiu 14,25% ao ano.

O atual governo foi feliz ao compor uma equipe econômica de gente competente, mas não tem na área política o seu correspondente. A sua atual base parlamentar, na maioria, participou da farra populista que levou o Brasil à tragédia. Se na oposição os seus porta-vozes, grandes responsáveis pela tragédia econômica, eximem-se da responsabilidade, os apoiadores do governo, em grande número, demonstram serem adeptos do “é dando que se recebe”. A Proposta de Emenda Constitucional que limita o crescimento do gasto público à inflação passada, exigiu negociações pesadas.

A aprovação da PEC dos gastos foi um avanço. A equipe econômica terá condições de reverter, em médio prazo, o caos econômico. Nesse cenário desesperador é fundamental, nas manifestações de rua que se multiplicam pelo País, cobrar dos administradores públicos e dos políticos o espírito público. A recuperação dos valores perdidos em tempo recente é fundamental Antes de melhorar o cenário econômico e social ainda haverá relativa piora. A sua superação passa pelas reformas inadiáveis que precisam ser feitas e nelas a maior responsabilidade é da classe política.”


18 de dezembro de 2016
Sebastião Nery

MARCELO ODEBRECHT AVISOU DILMA SOBRE A LAVA JATO, MAS ELA NÃO DEU OUVIDOS

Marcelo Odebrecht se relacionava pessoalmente com Dilma


Na semana passada, o ex-­presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi denunciado à Justiça e se tornou pela quarta vez. De acordo com a investigação, a Odebrecht gastou R$ 12 milhões em um terreno para a construção do Instituto Lula, em um negócio intermediado pelo ex-ministro Antonio Palocci, preso em Curitiba.

Uma empresa menor foi usada para ocultar a presença da empreiteira. A denúncia aponta ainda que o empresário Glauco Costamarques, que participou da negociação, ainda comprou o apartamento vizinho ao de Lula, em São Bernardo. A Lava Jato descobriu que o imóvel era usado pela família Lula e que Marisa Letícia, mulher do ex-presidente, havia assinado um contrato de aluguel. Mas nunca pagou a fatura. Segundo a denúncia, a origem do dinheiro para comprar o apartamento era, de novo, a Odebrecht.

Na prática, a denúncia significa que a Polícia Federal encerrou a investigação e concluiu que havia ali indícios de crime. Com o relatório em mãos, os procuradores decidiram então denunciá-lo. A palavra final, claro, será da Justiça. “O que incomoda a Lava Jato é o fato de Lula e nós, seus advogados, desnudarmos as constantes arbitrariedades e ilegalidades que são escondidas com a ajuda de setores da imprensa que têm interesse de prejudicar a atuação política do ex-presidente”, disse em nota a defesa de Lula.

OUTROS PROCESSOS
– O ex-presidente é acusado ainda de outros crimes, como obstrução à Justiça, pela tentativa de calar o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, de ser favorecido pela construtora OAS no caso do tríplex de Guarujá e de tráfico de influência em favor da Odebrecht no exterior, especialmente em países da África.

As andanças de Lula pela África figuram entre os temas explorados pela delação da Odebrecht. Como Época já revelou, a empreiteira levou Lula a dar palestras em países onde tinha seus negócios. Conseguiu com isso não só obras, como alguns financiamentos do BNDES, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Em troca, Lula levou, além da área que poderia ter sido a sede de seu instituto, doações e a reforma daquele sítio que frequenta em Atibaia, interior de São Paulo, mas no papel pertence a amigos.

Lula faz críticas às investigações – em vez de explicar por que aceitou que a Odebrecht reformasse o sítio que usava. Acusa a todos de “lawfare”, uma espécie de guerra na qual todas as instituições se organizam para forjar denúncias contra ele.

CONFISSÃO DE CULPA – O tormento do PT está na fase em que, para alguns, os recursos de oratória se esgotam e a admissão de culpas é a saída. Na semana passada, enquanto Lula negava as acusações, o ex-tesoureiro petista Paulo Ferreira, preso em Curitiba, admitia o óbvio. Assim como seu antecessor Delúbio Soares – outro que também já esteve em cana –, admitiu o uso de “recursos não contabilizados”. Ferreira falou em “recursos informais” para se referir ao danoso caixa dois. “No Brasil, o exercício da política foi sempre financiado (informalmente), o senhor está vendo isso nas apurações, e financiado por grandes volumes de dinheiro, que ou foram para campanhas ou foram para benefício pessoal das pessoas. Estou reconhecendo aqui que foram pagamentos ilícitos para fim de campanha eleitoral”, disse Ferreira. “Negar informalidades nos processos eleitorais brasileiros, de todos os partidos, é negar o óbvio.”

Marcelo Odebrecht sabia disso. Em 2015, pouco antes de ser preso, ele alertou a então presidente Dilma Rousseff sobre o risco que a Lava Jato representava a eles. Dilma não lhe deu ouvidos. Marcelo prestou mais depoimentos de sua delação na semana passada. Ele pode dar detalhes de como a empresa pagou US$ 11,7 milhões na Suíça ao marqueteiro João Santana por seus trabalhos na primeira campanha de Dilma, em 2010. Pagamento em caixa dois, ou “recursos informais”, como diria Paulo Ferreira.

NOMEAÇÃO DE NAVARRO – Dilma pode ter ignorado Marcelo Odebrecht na ocasião, mas no ano passado, de acordo com o ex-­senador Delcídio do Amaral, ela tentou remediar. Nomeou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) o ministro Marcelo Navarro, com o compromisso de ele votar pela libertação de Marcelo – o que Navarro efetivamente fez, mas de nada adiantou.

Dilma gosta de dizer que nunca haverá um ato de corrupção contra ela. Mas, a seu redor, há. Outrora tratado com um filho por Dilma, o assessor Anderson Dornelles é acusado de abusar dessa proximidade para ganhar dinheiro. No Planalto, seu salário era pífio se comparado ao estilo de vida de luxo que ostentava. Seu apelido dentro da Odebrecht, não por acaso, era “Las Vegas”. Cláudio Melo Filho, ex-executivo da empreiteira em Brasília, disse que pagou R$ 340 mil entre 2013 e julho de 2014 a Anderson.

PSDB ENTRA NA MIRA
– Assim como afundou o PT e já anunciou seus possíveis estragos no PMDB, a delação da Odebrecht afetará outro grupo de poder, o do PSDB, de apoio ao governo Temer. Delatores da empreiteira já citaram episódios comprometedores para sua cúpula. Oswaldo Borges da Costa Filho, um operador do presidente tucano, senador Aécio Neves, foi citado como encarregado de buscar propinas em troca das obras da Cidade Administrativa, a mais cara da gestão Aécio no governo de Minas – cerca de R$ 1,2 bilhão. A Odebrecht esteve nessa obra. Aécio chamou as acusações de “falsas e absurdas”.

Outro dos delatores da empresa disse que entregou R$ 2 milhões em dinheiro vivo para Adhemar Ribeiro, cunhado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Era caixa dois de campanha. Em nota, Alckmin já disse que “é prematura qualquer conclusão com base em informações vazadas de delações não homologadas”. Um ex-presidente da Odebrecht, Pedro Novis, disse aos procuradores da Lava Jato que a empresa deu R$ 23 milhões ao caixa dois de uma campanha presidencial de 2010 do ministro das Relações Exteriores, José Serra. Em nota divulgada na ocasião, Serra disse que não iria “se pronunciar sobre supostos vazamentos de supostas delações relativas a doações feitas ao partido em suas campanhas”.

DELAÇÃO DE CUNHA – Se em seu início a Lava Jato atemorizava os envolvidos com a Petrobras, como PT, PMDB e PP, agora ela causa pânico a um público maior, o dos políticos que mantiveram relacionamento com as empreiteiras nas bases tradicionais, da troca de favores subterrâneos.

Pior de tudo para eles, a Lava Jato não se encerra na delação da Odebrecht. Há outras investigações paralelas em curso. Especificamente há o ex-deputado Eduardo Cunha, preso em Curitiba, com poder de complementar o que diz a Odebrecht e causar um estrago ao PMDB e ao governo de Michel Temer. Não é à toa que, nas perguntas que encaminhou, Cunha adiantou temas que estão nas mãos da Odebrecht. Para quem frequentou o terreno onde políticos e empreiteiras conviviam, há, portanto, muito com que se preocupar.



18 de dezembro de 2016
Bruno Boghossian e Filipe Coutinho
Época

SE RA10 VIROU BLOGUEIRO DO BRASIL 247, O ANTAGONISTA QUER VIRAR A NOVA CARTA CAPITAL


Vejam que coisa engraçada. Bastou a Lava Jato começar a vasculhar o rabicó emplumado dos tucanos, uma espécie de suíno-jabuticaba que só existe no Brasil, com asas e bico grande para sugar mais, que Reinaldo Azevedo virou o principal pautador do site petralha da esgotosfera, Brasil 247. 
Mas a impostura dos ex-jornalistas não para aí. 
O site O Antagonista se deseja e se revela como a nova Carta Capital do tenebroso governo Temer. 
Um exemplo? Atentem para esta notinha atacando a Lava Jato para defender um bácoro calhorda togado: 
Tem muita gente indignada com Gilmar Mendes, que parece ser outro. No ano passado, o ministro defendia a Lava Jato e chegou a classificar de "cleptocracia" a gestão petista. 
Hoje, parece querer deter a investigação a todo custo. Gilmar não mudou; a Lava Jato é que foi longe demais.
18 de dezembro de 2016
in selva brasilis
NOTA AO PÉ DO TEXTO
Lamentável que 'o antagonista' resvale para o monturo de lixo que se acumula à margem da História. É de se ter esperança que a Lava Jato consiga varrer para o aterro político-sanitário essa gentalha que sangrou o país e roubou o futuro do povo brasileiro, relegando-o a margem como se detrito fosse. 
Que porra de interesse orienta tal 'notinha': a lava jato foi longe demais'.
Francamente...
m.americo

XÔ, AGOURENTA DO SERINGAL: RESPEITE A CONSTITUIÇÃO!



Marina Silva já bota as asinhas de fora novamente e sugere eleições ou a renúncia de Temer, contando, obviamente com a vitória nas urnas. Não, o Brasil não merece mais uma semialfabetizada na presidência:

Um dos nomes mais fortes para a sucessão do presidente Michel Temer, segundo pesquisas de opinião, a ex-ministra Marina Silva (Rede) diz que o governo do peemedebista não conseguiu superar a crise nascida na gestão Dilma Rousseff.

As soluções seriam uma alteração na lei para a realização de novas eleições diretas ou a renúncia de Temer. “Poderá fazê-lo. Mas isso depende de cada um. É dele”, disse Marina, ao Estado. Apesar disso, a ex-ministra defende a política econômica do governo e a Lava Jato que, para ela, tem feito uma reforma política na prática.

Com o fraco resultado nas eleições municipais, a Rede é uma plataforma viável para sustentar um projeto eleitoral nacional?

Para mim seria um partido mais do que adequado até porque neste momento de profundo descrédito na política a Rede vem sendo esta tentativa de tentar atualizar a política. Neste momento de política de terra arrasada em que há uma desconstrução quase que completa das velhas estruturas, é o momento de fazer uma espécie de garimpo de aluvião para ver o que é que sobra de cada partido e em todos os setores da sociedade para pensar um projeto de país.

Como a Lava Jato influencia na renovação da política?

A Lava Jato criou um novo marco legal. Se conseguirmos institucionalizar estas conquistas em relação à magistratura e à Justiça estaremos fazendo uma reforma política na prática porque a Lava Jato mostra como fazer para que aqueles que só têm interesse em negócios escusos percam o interesse pela política.

Existe risco à continuidade das investigações?

Em uma entrevista coletiva eu disse que o impeachment poderia fazer com que todos se juntassem para tentar debelar a Lava Jato. Hoje, na prática, isso está acontecendo. Ficou muito claro no episódio da votação das 10 medidas contra a corrupção no Congresso. Hoje, partes significativas do PT, do PSDB e do PMDB estão juntos na mesma operação de tentar arrefecer a Lava Jato.

A senhora vê alguma atuação direta do governo Temer neste movimento?

Vejo que quando a base do governo se mobiliza para deturpar as 10 medidas é no mínimo conivente. Quantos investigados continuam no governo. Saiu um ministro (senador Romero Jucá, Planejamento) que surgiu em uma das delações e foi ser líder do governo no Senado. Isso vai na contramão daquilo que a boca fala.

A senhora convidaria o juiz Sérgio Moro ou o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa para integrar a Rede?

Moro está fazendo e o ministro Barbosa fez um trabalho tão relevante que qualquer envolvimento deles futuramente com a política será um ato deles, no tempo deles, se assim desejarem. Acho que até pela necessidade de que este trabalho não seja confundido com ação política ninguém que deseja ver prosperar a Lava Jato fará qualquer movimento nesta direção. É o momento de não criar nenhuma armadilha.

O Brasil vive uma crise institucional?

O que está sustentando o Brasil, graças a Deus, é o povo brasileiro e as instituições. No entanto estamos no limiar desta crise. Nunca estivemos numa situação tão tênue como estamos agora. O episódio do presidente do Senado (Renan Calheiros) se recusando a cumprir uma decisão da mais alta Corte do País foi algo muito difícil. Não consigo imaginar nos EUA alguém se recusando a cumprir uma ordem da Suprema Corte. Não consigo ver a Suprema Corte da Inglaterra reformando uma representação institucional para se adaptar a uma pessoa. (Continua OSP).



18 de dezembro de 2016
blog do orlando tambosi

"TODOS SABIAM LÁ QUE O APARTAMENTO PERTENCIA A LULA" - DIZ EX-ZELADOR DO TRIPLEX

EX-ZELADOR CONFIRMA QUE LULA E MARISA AGIAM COMO DONOS

OS INVESTIGADORES ACREDITAM QUE O EX-PRESIDENTE É O VERDADEIRO PROPRIETÁRIO DO IMÓVEL. (FOTO: RICARDO STUCKERT)

O ex-zelador do Condomínio Solaris, no Guarujá (SP), José Afonso Pinheiro, afirmou nesta sexta-feira, 16, que ‘todos sabiam’ que o triplex 164/A "pertencia ao ex-presidente Lula". Em depoimento ao juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, Pinheiro disse que a ex-primeira dama Marisa Letícia ‘se portava lá como proprietária do apartamento’. “Nunca a vi se portar como alguém interessada em comprar apartamento.”

Pinheiro foi arrolado pelo Ministério Público Federal como testemunha de acusação na ação penal contra Lula por suposto recebimento de R$ 3,7 milhões em propinas da empreiteira OAS.

A audiência, por vídeoconferência, foi tensa. Pinheiro se exaltou quando indagado pela defesa de Lula sobre sua filiação ao PP depois que foi demitido do Solaris – ele saiu candidato a vereador com o nome ‘Afonso Zelador do Triplex’. Irritado com o questionamento, Pinheiro ofendeu os advogados do ex-presidente. “Vocês são uns lixos.” Moro interrompeu a testemunha e pediu que tivesse calma.

Os investigadores acreditam que o ex-presidente é o verdadeiro proprietário do imóvel, que passou por uma reforma bancada pela OAS. Lula nega ser o dono do apartamento.

Assista ao depoimento:


Depoimento de José Afonso Pinheiro à Lava Jato - Parte 2 - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=CyUDdjcddpI
2 dias atrás - Vídeo enviado por NúcleoMultimídia Estadão
Depoimento de José Afonso Pinheiro à Lava Jato - Parte 2 ... Depoimento de Roberto Ribeiro ...

Depoimento de José Afonso Pinheiro à Lava Jato - Parte 1 - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=2fqimNziS34
2 dias atrás - Vídeo enviado por NúcleoMultimídia Estadão
Depoimento de José Afonso Pinheiro à Lava Jato - Parte 1 ... Depoimento de Roberto Ribeiro ...

18 de dezembro de 2016
diário do poder

MAIS UM NA RODA

JUÍZA SUSPENDE DIREITOS POLÍTICOS POR USO DA MÁQUINA EM ELEIÇÃO
ELE É ACUSADO DE ABUSAR DE AUTOPROMOÇÃO QUANDO FOI PREFEITO


SENADOR LINDBERGH FARIAS

.Integrante da bancada do holofote, o estridente senador Lindbergh Farias (PT-RJ) está com os direitos políticos suspensos por quatro anos, por decisão da Justiça do Rio de Janeiro, em razão do uso promocional de sua imagem, entre 2007 e 2008, quando era prefeito de Nova Iguaçu (RJ) e se candidatava à reeleição. 
Esse comportamento é ilegal e pode resultar em acusação de abuso de poder político e econômico.

A decisão é da juíza Nathalia Calil Miguel Magluta, titular da 5ª Vara Cível da Comarca de Nova Iguaçu e Mesquita, na Baixada Fluminense. 
Ela também multou Lindbergh em R$480 mil.

A Justiça apurou que Lindergh distribuiu caixas de leite e cadernetas de controle de distribuição com o logotipo de seu governo. 
“O réu usou seu cargo e o poder a ele inerente para beneficiar-se em sua campanha à reeleição. 
O réu causou dano ao gastar verba pública na criação do símbolo, sua inserção em campanhas e sua propagação, associada a seu nome, em situações em que não era necessário. 
Faltou à conduta do réu impessoalidade, economicidade e moralidade”, disse a juíz na sentença.

Lindbergh informou que irá recorrer da sentença.



18 de dezembro de 2016
diário do poder

UMA HISTÓRIA DE ARREPIAR A REPÚBLICA! É O BECO SEM SAÍDA!!

https://www.facebook.com/AvancaBrasil.site/videos/1382968215055536/

NOTA AO PÉ DO VÍDEO

E agora? Eu fico me perguntando sobre aquelas opiniões e afirmações de que as instituições estão funcionando, o que transforma os "intervencionistas" em "golpistas".
Tento compatibilizar meu entendimento a respeito, mas, diante de tantos fatos que comprometem as mais importantes instituições, não consigo alcançar tais afirmações, e menos ainda entender as pessoas e as 'personalidades' que insistem em se posicionar favorável as precárias e capengas instituições que atualmente regem a república.

Mas não alcanço tal sabedoria.
Se chegamos a uma denúncia sobre a suprema corte do país, de que há vendas de sentenças, estamos no mais ardiloso labirinto jamais elaborado pela corrupção.
Mais interessante ainda, e tão interessante quanto incompreensível, é que se pretenda manter a "ordem constitucional", quando sabemos que a Constituição já está completamente desmoralizada pelos poderes que teriam a obrigação de por ela se pautarem.
É tão grave a denúncia apresentada, que inevitavelmente cabe investigar e averiguar a extensão e a profundidade que fere de morte o extremo poder republicano do estado de direito democrático.
Confesso que diante de tanta desordem, de tanto descalabro, de tanta corrupção que  registram esses tempos aziagos, sou tomado da mais absorta perplexidade.
E me pergunto: a que poder maior caberia investigar o Supremo Tribunal Federal?
E como revelar à Nação, o resultado de tal investigação, no caso de ser verdadeira tal denúncia? E que posicionamento tal ministro apresentou quando se julgava o caso "mensalão"? E o "petrolão"?
Ser ou não ser 'intervencionista', eis a questão!
Já é inegável que há uma inquietação na caserna. O pronunciamento do General Pimentel, presidente do Clube Militar, levanta a ponta do véu que cobre o terremoto de indignação verde-oliva.
O Congresso Nacional não apresenta uma agenda que defina o verdadeiro interesse nacional. Com sua Câmara e Senado desacreditados pela sociedade, continuam com o seu 'joguinho de poder' e 'interesses privados', de costas ao que clama a nação. Não chega até eles o grito das ruas, tão surdos e cegos estão, em legislar apenas em causa própria.
Pior: agem nas sombras para sufocar e desmontar o único pilar que ainda insiste em desvelar e denunciar a quadrilha política criminosa que se apossou do país. 
Evidente que os interessados em anular as investigações e delações são os mesmos que estão complicados na Lava Jato, e que recusam a quentinha dos presídios. 
Há uma bomba-relógio com o seu pavio aceso: a delação Odebrecht.
800 delações e 77 parlamentares apontados, e que já foram encaminhadas ao Ministro Teori Zavascki.
O que resultará disso, é inimaginável.
Só duas situações possíveis:
o Ministro homologa. Explode a bomba!
O Ministro não homologa: explode a bomba!
Estamos no limite de acontecimentos dramáticos, e que podem eclodir a qualquer momento. O corrupto modelo político brasileiro está esgotado. O país está quebrado pelos desmandos insanos de dois governos petistas. A democracia avizinha-se do caos. 
Chegou a hora e a vez de se colocar ordem na casa, e retomar o caminho da ética pública.
m.americo

http://lorotaspoliticaseverdades.blogspot.com/2016/12/uma-historia-de-arrepiar-republica-e-o.html

A COCA-COLA BRASILEIRA TEM A MAIOR TAXA DE PRODUTO CANCERÍGENO DO MUNDO





A Coca-Cola comercializada no Brasil contém a maior concentração do 4-metil-imidazol (4-MI), produto presente no corante Caramelo IV e classificado como cancerígeno nos Estados Unidos, de acordo com informações da assessoria de imprensa do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

Conforme o Idec, a Coca-Cola do Brasil tem nove vezes mais o limite diário de 4-MI estabelecido pelo governo da Califórnia, que fixou a quantidade máxima de consumo diário de 39 ml do refrigerante por dia. 

Nos EUA, a empresa alterou a fórmula do produto para diminuir a concentração do 4-MI, segundo o jornal britânico Daily Mail. No Reino Unido, ativistas favoráveis a uma alimentação saudável para crianças querem que a empresa tome a mesma medida.

De acordo com o levantamento, o refrigerante vendido no Brasil contém 263 cmg do corante em 350 ml. Na Coca-Cola vendida no Quênia, que ficou na segunda posição, há 170 cmg para cada 355ml. 
A pesquisa, realizada pelo Centro de Pesquisa CSPI (Center for Science in the Public Interest, em inglês), de Washington testou a quantidade da substância nas latas vendidas também no Canadá, Emirados Árabe, México, Reino Unido e nos Estados Unidos. Procurada, a empresa ainda não se manifestou sobre a pesquisa.

Procurada, por meio de nota a Coca-Cola respondeu que a quantidade do 4-MI presente no corante caramelo utilizado nos produtos é "absolutamente segura" e que os índices do ingrediente apontados em amostra brasileira pela pesquisa estão dentro dos padrões aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A empresa afirmou ainda que não vai alterar sua fórmula e que mudanças no processo de fabricação de qualquer um dos ingredientes, como o corante caramelo, não tem potencial para modificar a cor ou o sabor da bebida. "Ao longo dos anos já implementamos outras mudanças no processo de fabricação de ingredientes, no entanto, sem alterar nossa fórmula secreta", diz a nota.

Conforme a empresa, ela se orienta por evidências científicas sólidas para garantir que os produtos são seguros e a Coca-Cola Brasil produz bebidas rigorosamente dentro das normas e observando as regras sobre quantidades e ingredientes recomendadas. 'O elevado padrão de qualidade e segurança dos nossos produtos permanece sendo nossa mais alta prioridade", completa.


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Relembrando, que esta questão não está apenas relacionada com a Coca-Cola, mas também com a Pepsi, de acordo com este artigo do Daily Mail.

Veja a explicação abaixo, retirada do artigo:

O que é a substância carcinogênica na Coca-Cola e Pepsi?

A cor dos refrigerantes vem parcialmente partir do 4-metilimidazole (4-MI), um produto químico que se forma na produção do corante de caramelo.

Coca-Cola, Pepsi e outros fabricantes insistem que ele é seguro em doses baixas encontradas em bebidas.

Mas estudos têm mostrado que a exposição a longo prazo ao produto químico causa câncer de pulmão em ratos, e as autoridades de saúde na Califórnia decidiram que os produtos com mais de 29 mcg (0.029 mg) devem levar uma advertência de saúde.

Quando a pesquisa do Centro para Ciência no Interesse Público, um grupo de campanha, as latas encontradas continham quase 140mcg, todas as empresas de refrigerante em todos os EUA foram forçadas a cortar os níveis.

Ativistas dizem que o consumo diário de alimentos com 30mcg de 4-MI causaria câncer em uma em cada 100 mil pessoas ao longo de suas vidas.

Mas a FDA (Food and Drug Administration) diz que alguém precisaria beber mais de 1.000 latas de cola todos os dias para atingir os níveis que causaram câncer em ratos de laboratório.

-----------------------Resolvi enviar uma pergunta para o SAC da Coca-Cola, questionando a quantidade de 4-metil-imidazol (4-MI) utilizada no Brasil e recebi o que acredito ser a resposta padrão (copy&paste) que dão para qualquer um que ouse questionar a segurança no consumo dos refrigerantes da Coca-Cola.


A Coca-Cola agradece a sua visita ao nosso site!
Informamos que a quantidade de corante caramelo IV utilizado em nossos produtos é absolutamente segura, e está de acordo com os valores definidos pela Comissão do Codex Alimentarius (orientações relacionadas a alimentos seguidas internacionalmente), e pela ANVISA. Para ultrapassar os limites estabelecidos para consumo do corante caramelo IV a pessoa precisaria consumir diariamente 80 litros de refrigerante.
Assim, a quantidade de 4-MI ingerida pelo consumo de refrigerantes não é considerada significativa ou indicativa de risco à saúde humana.
Nós, da Coca-Cola Brasil, buscamos um elevado padrão de qualidade e segurança nos nossos produtos. Essa é a nossa mais alta prioridade!
Coca-Cola Brasil.
Abra Felicidade! Fiz mais um questionamento em relação à quantidade exata da substância nos refrigerantes brasileiros e ainda aguardo a resposta.

Veja também a discussão sobre o assunto no Fórum Anti-NOM.


Fontes:
- Terra: Coca-Cola brasileira tem maior taxa de produto cancerígeno no mundo
- Daily MailCoca-Cola and Pepsi 'change recipe to avoid putting a cancer warning on their labels'
- CSPINET: Lab Tests Find Carcinogen in Regular and Diet Coke and Pepsi


18 de dezembro de 2016
postado por m.americo


NÃO IRIA QUEBRAR? POIS BEM: APÓS "BREXIT" MOEDA DA INGLATERRA FICA MAIS FORTE



A grande mídia agora passa mais essa vergonha.

Essa notícia é um retrato do que se transformou a grande mídia nos últimos tempos. Pois primeiro falaram que o “Brexit” (nome dado ao movimento de saída da Inglaterra da União Europeia) não passaria. E passou. Em seguida, diante da derrota, disseram que a economia inglesa seria arruinada.

Pois a Libra Esterlina está bem mais valorizada e a inflação já é prevista em índice menor.

Pois é. Quando a cobertura jornalística abre mão do fato para fazer valer a versão, isso só serve para fazer os veículos passarem vergonha – porque os fatos, alheios a notícias enviesadas, não deixam de ocorrer.

E a mídia tradicional ainda insiste na bobagem de falar a a sério em “fake news” ou “pós-verdade”.


18 de dezembro de 2016
implicante

EM UMA FRASE, RENAN CALHEIROS ENTREGOU PODRES DO SENADO, DO STF E DOS GOVERNOS LULA E DILMA



Em especial, de um ministro dos governos Lula e Dilma, além da senadora Gleisi Hoffmann

Gleisi Hoffmann disse que o Senado não tinha moral para julgar Dilma Rousseff. O que disse Renan Calheiro, presidente do Senado? Lembrou que Gleisi é “uma senadora que há 30 dias, o presidente do Senado Federal conseguiu no Supremo Tribunal Federal desfazer o seu indiciamento e o do seu esposo“. Sim, com estas aspas.

Renan Calheiros conseguiu em um único “tweet” entregar a relação promíscua existente entre ele próprio, presidente do Senador, Gleisi Hoffmann, senadora pelo PT, Paulo Bernardo, ministro dos governos Lula e Dilma, e o Supremo Tribunal Federal, cujo presidente arbitra o julgamento de Dilma Rousseff no processo de impeachment.

Não é grave, é gravíssimo! Não é sujo, sujíssimo!

O que fez Lewandowski? Interrompeu a sessão e correu para almoçar longe daquele circo.

Isso não pode ficar assim.

Para entender melhor o caos, veja o vídeo.


18 de dezembro de 2016
implicante

ZAVASCKI RECEBE SEGUNDA-FEIRA TODAS AS 800 DELAÇÕES DA ODEBRECHT

FORAM CONCLUÍDAS AS DELAÇÕES DE 77 EX-EXECUTIVOS DA ODEBRECHT

MINISTRO TEORI ZAVASCKI.

Já estão concluídos os cerca de 800 depoimentos de 77 ex-executivos da Odebrecht que firmaram acordo de delação premiada com a Justiça.. Todo o material será cevado a uma sala, no terceiro andar do prédio principal do Supremo Tribunal Federal, à qual somente terá acesso, além do ministro Teori Zavaski, relator da Lava Jato, assessores e juízes da equipe.

O trabalho do Ministério Público Federal foi concluído na madrugada deste sábado, e tudo está gravado em vídeo.

Juízes auxiliares serão acionados para analisar todo o material – que será entregue ao STF nesta segunda-feira (19) – durante o mês de janeiro e ouçam todos os ex-executivos da Odebrechet sem a participação dos procuradores, para que eles confirmem se falaram por livre e espontânea vontade.

O material será encaminhado ao Supremo na segunda-feira (19), o último dia de trabalho antes do recesso no Judiciário. Ou seja, um tempo absolutamente curto para que tudo seja analisado antes do recesso, o que é considerado atípico.

Mesmo assim, o ministro Teori tentará o possível para que, ainda na segunda-feira, viabilize um esquema que permita a ele ter condições de analisar tudo na volta do recesso, em fevereiro, para que possa decidir nos primeiros dias se homologa ou não os acordos.



18 de dezembro de 2016
diário do poder

FARRA INCESSANTE

PARTIDOS NOS TOMARAM R$738 MILHÕES ESTE ANO
É QUANTO O FUNDO PARTIDÁRIO DEU ESTE ANO. 2017 SERÃO R$1 BILHÃO


PARTIDOS JÁ FATURARAM R$ 738 MILHÕES COM O FUNDO ESTE ANO E GARANTIRAM R$ 1 BILHÃO PARA 2017

Os partidos políticos compõem o único setor a não perceber que há uma crise econômica no Brasil: sem cerimônia, tomaram este ano R$738 milhões do Tesouro Nacional, por meio do “Fundo Partidário”. O Orçamento da União, aprovado no ano passado, previa R$819 milhões para o Fundo, mas havia multas a serem pagas e o Tribunal Superior Eleitoral acabou por fazer a retenção da quantia de R$81 milhões.

Os partidos já garantiram no Congresso a ampliação do Fundo Partidário para R$1 bilhão para 2017, um ano não-eleitoral.

Somente o PT, partido de Lula e Dilma, recebeu R$97,86 milhões do Fundo Partidário em 2016, além do “dízimo” dos filiados.

Partido de Aécio Neves, José Serra e Geraldo Alckmin, o PSDB faturou R$80,82 milhões em 2016. O PMDB nos tomou R$78,86 milhões.



18 de dezembro de 2016
diário do poder

CARTA ABERTA À SUA EXCELÊNCIA, O PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, DONALD TRUMP





Muito Estimado e Excelentíssimo Senhor Presidente;

Em primeiro lugar, gostaria de lhe congratular pela vitória no pleito de Oito de Novembro de 2016. Não restam dúvidas, de que o grandioso triunfo protagonizado por Vossa Excelência foi guiado pelos mais profundos, virtuosos e heróicos sentimentos nacionais que pulsam intensamente no coração de cada cidadão americano. 
Conscientes de seu dever para com a Pátria e dos valores eternos e transcendentais que fizeram destas nobres terras a nação mais próspera que já existiu no universo, os cidadãos de sua gloriosa pátria deram uma demonstração de como o sentimento popular, posto em ação e organizado na espontaneidade da alma de cada qual, pode derrotar um poder maligno e hostil munido de capacidades financeiras e midiáticas extraordinárias e assustadoras.

Na alvorada do dia 9 de Novembro, o sol que nascia sobre a América e o Ocidente prenunciava a segurança e a estabilidade dos tempos vindouros sob a governança de vossa excelência. A Paz com a Rússia, um diálogo equilibrado com o Oriente, o combate ao Islam radical e outras pautas vitais para a nossa civilização, finalmente poderão emergir do marasmo e da censura politicamente correta em que se encontravam e serem colocadas em discussão plena para que se possa trazer segurança aos nossos cidadãos e as suas famílias. 
Não há nada mais importante do que a garantia da paz mundial e a restauração de um pacto saudável para a convivência do ocidente com o oriente. A eleição de vossa excelência era a última chance para que este pacto fosse posto em restauro. Deus e seu povo lhe concederam a oportunidade de pô-lo. Que Eles lhe ajudem nessa empreitada.

Fica aqui, em segundo lugar, registrado os meus parabéns ao industrioso e nobre povo americano pela sábia e prudente escolha por seu nome. O povo que criou com as suas próprias mãos a Nação-Modelo jamais decepciona ou decepcionará: na hora em que se encontrar numa encruzilhada, ele, assim como Sócrates ensinou, olhará para dentro de si e escolherá aquilo que carrega consigo em sua alma americana: a preferência pela liberdade. 
Seu povo, senhor Presidente, tem o dom socrático natural da auto avaliação e o dons Cristãos da humildade, responsabilidade e ação. Esses são dons dos mais preciosos que um cidadão pode ter e tais qualidades devem ser protegidas.

Na madrugada do dia 8 para o dia 9 de Novembro, O homem e a mulher comum da gloriosa e fausta pátria que vossa excelência tem a missão de proteger e dirigir, após checarem e confirmarem o resultado das eleições, entraram nos quartos dos seus filhos, olharam para as suas crianças enquanto dormiam, beijaram as suas testas, acariciaram seus rostos, sorriram e sentiram, aliviados, que seus descendentes repousavam sobre o seio de uma Pátria que continuará a respirar os valores de amor, família, liberdade e trabalho que emanam do coletivo da alma nacional americana e penetram, com essa emanação, a profundidade da vida e do espírito de cada família deste País, que carrega consigo esses valores como se fossem amigos, conhecidos de longa data e respeitáveis mentores da alma.

A sua nobreza de espírito, Senhor Presidente, sua árdua determinação em realizar seu sonho para o seu País e sua luta vitoriosa contra o Consórcio Globalista organizado que tem como ambição primeira destruir tudo o que as famílias deste País acreditam, constituem exemplos grandiosos de bravura e heroísmo que nenhum homem que aspira posições de Estado pode deixar de conhecer. Desta maneira, quero uma vez mais lhe dar os mais merecidos parabéns.

Escrevo-lhe estas linhas daquele País que o Presidente Nixon chamou de “O Grandioso Vizinho do Sul”, o Brasil. Atualmente, Senhor Presidente, por conta da quase total inaptidão dos canais de informação existentes em buscar a verdade e pelo fato de em nosso país existir certo e estranho espírito de preguiça nacional, nosso povo, em sua estrondosa maioria e, incluam-se aí as ditas “classes pensantes”, vê sua imagem e seu nome com a mais atroz e severa hostilidade. 

Demonstrar apoio ao senhor em espaços públicos, em conversas com amigos e até mesmo entre familiares, pode custar a amizade, a consideração, o emprego e a boa fama. Aqui, a grande imprensa, em uníssono, o difamou e o escamoteou, mui injusta e cruelmente e acredito eu que por conta da narrativa geral imperante no ar e pelo fato de a mesma receber dinheiro e ter ligações com o Consórcio Globalista. 
Ligações estas que também existiram e ainda existem em certa maneira dentro do atual governo e que, em treze anos de governos socialistas no Brasil, se traduziram em opressão, miséria, depressão e caos para o nosso povo.

Agora, por Graça, o mesmo sol da liberdade que raiou sobre a América em novembro deste ano, raiou também, no mês de maio de 2016, sobre o Brasil. 
Seu colega, o Presidente Temer, tem feito, dentro de suas habilidades e capacidades que, devo reconhecer, são dignas de aplauso por conta de seu esforço em pô-las em prática, cavalheirescas e com um ensaio de liberdade excelente perto da falta de cortesia, da estupidez sentimental, moral e estrutural de todos os membros da administração anterior deposta, merecida e providencialmente, por acusações gravíssimas de corrupção.


Todos os Brasileiros de bem que, oprimidos sob a tirania vermelha do socialismo latino-americano e munidos apenas dos seus sentimentos de amor, pertencimento e união, foram às ruas em 2015 e 2016 estão unidos com o Presidente Temer neste momento e torcendo para que ele tenha uma administração tranquila e nos renda bons frutos nos próximos dois anos.

Como cidadão brasileiro, fica meu pedido para que a América enlace com o Brasil uma sólida, fraterna e inquebrantável aliança comercial, militar, econômica e educacional para que os nossos cidadãos, de uma maneira geral, possam aprender a caminhar pela trilha de ouro da liberdade, da prosperidade, da caridade livre e espontânea entre os indivíduos e deixem de lado os seus tolos resquícios antiamericanos oriundos de anos de esquerdismo e, tal como os cidadãos da sua grande nação, aprendam que o Estado não é a solução para os problemas nacionais, mas sim, o perpetuador deles. 
 O Brasil e a América, unidos juntos como irmãos do mesmo continente e nos ideais de liberdade, ordem, trabalho e educação, formariam a mais impactante e gloriosa aliança entre as nações, fazendo uma ligação esplêndida entre o norte e o sul e acabando, de uma vez por todas, com as trevas da ignorância política e social que nos mantém presos na ideia de que o norte é um inimigo. 
Todos os povos latinos deveriam enxergar a América como uma aliada e como uma amiga; como uma irmã mais velha que, mais experiente, vivida e virtuosa, é cheia de lições e exemplos para dar aos mais novos e torná-los igualmente experientes, vividos e virtuosos. Feliz da nação que imita as façanhas da América. Que elas sirvam de exemplo para toda a terra.

Em termos estruturais, desejo de coração que o governo de vossa excelência siga o que o saudoso e heróico presidente Reagan dizia: “ a função do governo é manter a economia forte e livre da inflação e de exageros para beneficiar a vida daqueles que estão começando as suas famílias. Manter os impostos baixos e o tamanho do governo sob controle encorajando a criatividade dos nossos cidadãos e a liberdade econômica. 
Isso gerará diversas oportunidades para aqueles que estão agora deixando as escolas para começar a trabalhar. E manter a América forte também é buscar a paz. Bem… nada pode ser mais importante do que isso”. 
Que esta fala dele, simples e pragmática, sirva como um guia para vossa excelência durante a sua governança. Olhe para trás e veja todo o sacrifício, de corpo e alma, que os pais fundadores americanos e figuras como o Presidente Reagan fizeram e, seguindo o exemplo deles, o senhor fará um excelente governo e poderá entrar para a história como um dos melhores líderes que a América e o mundo livre já tiveram.

São essas, senhor presidente, as palavras que eu tenho para dizer ao senhor. Gostaria, sinceramente, de um dia poder lhe dar um abraço e um caloroso aperto de mão para lhe agradecer pelo exemplo de valentia e coragem que o senhor demonstrou nestas eleições. 
São lições que, para um jovem como eu que deseja ingressar no serviço à nação, nunca serão esquecidas e serão passadas para as gerações futuras. 
O Brasil, Senhor Presidente, é um belo livro com uma capa verde e dourada, ainda cheio de páginas em branco esperando serem preenchidas com as mais belas histórias de amor, coragem e heroísmo. Histórias como a do Senhor, servem de exemplo permanente para aqueles que se voluntariam a lutar justamente pelo Brasil e por outras nações ao redor do globo.

As atitudes do senhor não tiveram impacto só para com seu povo, mas para com todos que se importam com a causa da liberdade e sua defesa intransigente contra as forças do mal que desejam o perecimento da virtude e o cabresto das massas controlado por inescrupulosos homens de poder.

Que, sob o comando dos céus, o senhor governe os Estados Unidos da América seguindo os mais altos ideais desta nação e, sempre, sempre, a vontade soberana do seu povo, nunca dos seus inimigos que devem ser combatidos com toda a força e veemência existentes. 
A América está pronta para ser grandiosa novamente e mostrar para o mundo que a sua tocha da liberdade sempre emanará luz para todos aqueles no mundo que desejam seguir seus grandiosos exemplos e virtuosos caminhos.

Novamente o florão do mundo e o maior exemplo de democracia, de justiça e trabalho, está pronto para ter retirada a máscara de demagogia que tanto fazia mal ao seu povo e mostra, nova e espero que definitivamente, a sua bela face ao mundo: a face do seu povo humilde, esforçado e fiel.

Sucesso senhor presidente, Que Deus lhe abençoe e que Deus abençoe os Estados Unidos da América.

Sinceramente e com os melhores desejos;


18 de dezembro de 2016
Rafael Souza de Hollanda.
Fortitudo – Concordia – Industria.

OPERAÇÃO TIMÓTEO: ESCÂNDALO NO SETOR DE PRODUÇÃO MINERAL PODE DERRUBAR A CÚPULA DO GOVERNO TEMER



“Meu Mundo Caiu”, música eternizada pela saudosa Maysa Monjardim (confira ao final), é a marcha que embala o cotidiano do Palácio do Planalto, mas nos bastidores muitos integrantes do governo continuam operando como “nunca antes na história deste país”.


A Operação Timóteo, deflagrada pela Polícia Federal nesta sexta-feira (16) – em onze estados e no Distrito Federal – para combater suposto esquema de corrupção em cobranças judiciais de royalties de exploração mineral é cortina de fumaça diante dos escândalos que ocorrem há anos no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

De acordo com uma fonte ligada aos investigadores, uma das prejudicadas pelo esquema seria a mineradora Vale, mas não é essa a informação que brota do próprio DNPM. A PF prendeu Marco Antonio Valadares Moreira, diretor do departamento de Procedimentos Arrecadatórios do DNPM, e sua esposa, sócia de uma das empresas de consultoria que estão entre os alvos da operação. De acordo com a investigação, o grupo fraudava valores de royalties de mineração devidos por mineradoras a municípios.

A Operação Timóteo foi iniciada em 2015, após a Controladoria-Geral da União (CGU) enviar à PF uma sindicância que apontava incompatibilidade na evolução patrimonial de um diretor do DNPM, que pode ter recebido valores que ultrapassam 7 milhões de reais.

A informação de que a Vale teria sido prejudicada causa estranheza, pois em vários órgãos públicos ligados à mineração há pessoas que mantêm relações com a mineradora ou são ex-funcionários da empresa. 

Em 2012, uma negociação com o DNPM suspendeu informalmente por quase três anos a concessão de licenças para pesquisa mineral, o que prejudicou outras empresas do setor. No contraponto, a Vale reinou absoluta.

Participou da negociação, pelo DNPM, o atual diretor-geral do órgão, Victor Hugo Froner Bicca, alçado ao posto pelo atual ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, a quem serviu durante muito tempo com fidalguia e obediência. A negociação aconteceu com o conhecimento do então ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA), e com a chancela do Palácio do Planalto, na ocasião sob a batuta da agora ex-presidente Dilma Rousseff.

Em 2013, a Vale teria negociado com o DNPM o repasse de R$ 2 bilhões a 23 municípios por conta de pendências no pagamento dos valores devidos pela exploração mineral. A negociação teria ocorrido nos mesmos moldes da que levou Marco Antonio Valadares Moreira à prisão na esteira da Operação Timóteo.

De acordo com as investigações, a organização criminosa operava em quatro frentes distintas: captação, operacional, político e colaboração. 

Entre os investigados, que prestou depoimento à PF, está o pastor evangélico Silas Malafaia, suspeito de ter cedido contas bancárias de instituição religiosa para ocultar a origem ilícita dos valores.

Na opinião do
UCHO.INFO há um cipoal de fatos mal explicados nessa lavra de corrupção que sacode o DNPM. Muito estranhamente, na quinta-feira (15), um dia antes da deflagração da Operação Timóteo, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, chamou em seu gabinete o diretor-geral do DNPM, Victor Bicca, e ex-diretores da Vale que hoje ocupam cargos em vários órgãos federais ligados à mineração, inclusive no Ministério de Minas e Energia.

A tal reunião não constava da agenda de Eliseu Padilha, mas o sistema de identificação do palácio do Planalto pode confirmar a presença dos convidados para o encontro na sede do Executivo federal. 

Esse quadro leva a crer que a operação policial, que culminou com a prisão de Marco Antonio Valadares, pode ter camuflado escândalos ainda maiores. 
Este portal tem mais informações bombásticas sobre o esquema na mineração nacional, as quais serão divulgadas em novas matérias jornalísticas, para o desespero dos envolvidos.

18 de dezembro de 2016
ucho.info

A MENTIRA COMO NOTÍCIA


Este 2016, que passará à historia como um ano estranho, convulso e incompreensível - exemplo de esperanças e ao mesmo tempo janela para os maiores terrores -, também nos ensinou o quanto é fácil mentir a granel.

E não me refiro às frases que desviam a verdade e se acomodam aos discursos políticos do momento. Não. Isso tem ocorrido sempre. Trato de usar a mentira como centro das arengas populistas que pretendem direcionar a uma cidadania desiludida, desconfiada e temerosa. Porque tudo conduz à formação do medo como caminho para a tomada do poder.


Medo do outro. Medo das instituições. Medo do governo e até mesmo da democracia. O medo absoluto para que um sujeito (homem como Donald Trump, ou mulher, como Marine Le Pen) receba o encargo de fazer o que tenha que fazer para devolver a tranquilidade.

Nunca antes as mentiras foram verdades absolutas como agora porque são muito poucos os que se atrevem a questiona-las. É a preguiça intelectual. O afã de repetir o visto ou escutado como palavra de Deus. Sem confirmar fontes. O ritual tão contemporâneo de falar de tudo quando nada se sabe.

E isto tem consequências porque não são proclamas etéreas ou correntes de "chats" imaginárias que passam de grupo em grupo até tornarem-se tema de conversação de almoços e caírem no esquecimento. 
Tratam-se de falsidades que trazem implicações sociais, que geram comportamentos discriminatórios e, em alguns casos, podem até causar a morte dos implicados.

Foi o que se passou nesta semana em Washington. Nos agitados meses da passada campanha presidencial norte-americana, circulou a falsa notícia de que Hillary Clinton e seu chefe de campanha, John Podesta, dirigiam um centro de tráfico de crianças como escravas sexuais em uma pizzaria da cidade. Correu nas redes sociais a "hashtag" #PizzaGate até que Edgar Welch, um homem indignado, decidiu armar-se, entrar no restaurante e acabar à bala com o que considerava uma aberração democrata. 
Tudo era falso, exceto as balas que saíram de seu fuzil de assalto. Portava, também, um revólver, uma escopeta e um punhal. Estava decidido a matar e morrer.

Felizmente, o que poderia ser um massacre alimentado pela falsidade midiática finalizou sem feridos e com Edgar Welch atrás das grades. Talvez as próximas loucuras não terminem com um balanço tão bom.

Fonte: tradução livre de El Colombiano

COMENTO: a irresponsabilidade de pessoas com acesso a meios de divulgação - de jornalistas vendidos que propagam o que seus compradores determinam a idiotas úteis que divulgam estultices que não resistem a alguns segundos de reflexão, passando por equipes de militantes encarregados de difundir as "verdades partidárias" no mundo virtual - conseguiu avacalhar até com boas ideias como a do Facebook. 
As redes sociais, invadidas por esses sem-escrúpulos, atualmente, já não servem para informar, mas só para confundir os menos atentos, mesmo que as intenções não sejam desonestas. Um bom e recente exemplo foi o noticiário sobre a tragédia que vitimou a equipe de futebol do Chapecoense.
Logo após a certificação de que houve sobreviventes, particularmente os dois profissionais de transporte aéreo, alguém achou que poderia usar o fato com o bom objetivo de propagar os sempre úteis e ignorados "protocolos de segurança" em caso de acidentes aéreos. 
Assim, surgiu o boato de que um dos comissários de voo havia se salvado por ter adotado a "posição fetal", com uma mala entre os joelhos, ao perceber a proximidade do acidente ante o pavor dos demais ocupantes do avião. A versão foi repetida por diversos meios.

Posteriormente, o mesmo jornal que difundiu a versão do "protocolo de segurança" publicou outra versão, supostamente dada pelo mesmo tripulante, afirmando que ninguém havia se apercebido da iminência da tragédia, nem mesmo ele. 

Este foi só um exemplo das mentiras que nos são empurradas goela abaixo, todos os dias, pela "grande imprensa". São inverdades ou meias verdades forjadas, algumas vezes de acordo com pesquisas prévias, para angariar audiência (fofocas sobre as ditas "celebridades" - artistas, atletas, ou "socialites", porque não dizer "garotas de programa" glamourizadas -, que na realidade não tem importância alguma são o exemplo mais fácil de ser verificado) ou "formar opinião" de acordo com os interesses das empresas, interesses esses, nem sempre virtuosos. 

Interesses econômicos, certamente, negociados com anunciantes, políticos, etc, em troca de algum benefício. Nem vou abordar, neste texto, o enorme destaque que é dado ao futebol e seus figurantes, como se o "esporte bretão" tivesse alguma importância.

E o pior é que, apesar dos inúmeros "códigos de ética", profissionais e das empresas, raramente se encontra um "erramos" ou "pedido de desculpas" feito pelos mentirosos. 
Afinal, neste mundo onde somos soterrados a cada minuto por uma avalanche de dados, verdadeiros ou mentirosos, nossa pobre memória se torna incapaz de fazer a devida diferenciação entre o relevante e o insignificante. E uma mentira a mais, uma mentira a menos, não nos faz diferença.


18 de dezembro de 2016
David Santos Gómez
in mujahdin cucaracha