"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 14 de agosto de 2016

O PREÇO DA INDIVIDUALIDADE...

CRIME ORGANIZADO E GUERRA CIVIL

A VIDA NÃO É COR DE ROSA...

A vida não é cor de rosa...


14 de agosto de 2016
postado por m.americo

A ESQUERDA MUNDIAL ESTÁ ENTRANDO EM PANE

ACABE COM O VITIMISMO E TENHA UM PAÍS DE GENTE FORTE

ACABE COM O VITIMISMO E TENHA UM PAÍS DE GENTE FORTE


14 de agosto de 2016
postado por m.americo

ACREDITE SE QUISER, MEIRELLES TEM MAIS CHNCE DO QUE TEMER NA ELEIÇÃO DE 2018


A luz do mercado ilumina as aspirações políticas de MeirellesMichel Temer realmente é um homem de muita sorte. Na última eleição que disputou para a Câmara, em 2006, mal conseguiu se eleger. Dentre os 70 eleitos por São Paulo, foi o 54º colocado e o menos votado da inexpressiva bancada de três deputados federais do PMDB paulista. Mesmo assim, continuou comandando o PMDB e mais uma vez se tornou presidente da Câmara, ganhando condições para sair candidato à vice-presidente em 2010, na fortíssima chapa encabeçada por Dilma Rousseff e apadrinhada pelo então presidente Lula da Silva, que à época batia recordes de aceitação e popularidade.
































Seis anos depois, como se fosse um jovem audaz no trapézio volante, lá está Michel Temer na Presidência da República, dando saltos mortais e fazendo contorcionismo para se manter à frente do governo. E não parece ser nada fácil, porque no presidencialismo de coalizão é preciso abrir espaço para todo tipo de partido político, o resultado desse regime é um ministério sempre medíocre.
UMA BOA SURPRESA – O mais interessante de tudo isso é que Temer está se saindo bem. Apesar da “interinidade”, é preciso reconhecer que a situação já melhorou sensivelmente. O dólar despencou, a balança comercial exibe fortes superávits, a Bolsa subiu, até a indústria mostra sinais de recuperação, embora o conjunto da obra ainda seja sinistro, devido ao gigantesco déficit primário e ao aumento progressivo da dívida pública, que em poucos anos chegará a 80% do PIB.
Temer logo será confirmado na Presidência, poderá até fazer alguns acertos no Ministério, mas sem maior alcance, porque a equipe econômica inteira pertence a Henrique Meirelles e o resto é de propriedade dos partidos da base aliada.
AMEAÇA DE CASSAÇÃO – A maior dificuldade é que Temer está sob ameaça de cassação e o problema vem se complicando paulatinamente. Até fevereiro de 2018, confirme já afirmamos aqui na Tribuna da Internet, o ministro Gilmar Mendes, atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral e amigo de Temer, pode até segurar a onda, como dizem os jovens. Mas depois da saída de Mendes, a situação tende a se complicar no TSE.
O fato concreto é que os processos propostos pelo PSDB na Justiça Eleitoral já reúnem provas robustas para cassar o registro da chapa Dilma/Temer. Como a jurisprudência é adversa, vai ser difícil ele se safar, e o próprio Temer, professor de Direito Constitucional, tem plena consciência disso. Por isso, é preciso empurrar os processos para a gaveta mais próxima. Se forem a julgamento, as chances de Temer continuar na Presidência são rarefeitas.
Se contar com a boa vontade do TSE, poderá até concluir o mandato e entregar  a faixa presidencial em 1º de janeiro de 2019. Por enquanto, nem adianta sonhar com uma reeleição em 2018. A não ser que quatro dos sete ministros votem a favor do desmembramento das campanhas de candidatos a presidente e a vice, optando por uma decisão antijurídica, meramente casuística e desavergonhada. E isso não é nada fácil de conseguir.
MEIRELLES DISPUTARÁ – Outro fato da maior importância, a ser levado em consideração, é que Henrique Meirelles é candidatíssimo à sucessão presidencial em 2018, pelo PSD. O atual ministro da Fazenda não pensa em outra coisa e já se prepara para concorrer.
Meirelles terá grandes chances na eleição, porque uma expressiva parcela do eleitorado não suporta mais os políticos e demonstra predileção por um candidato independente, sem vínculo com os partidos. Foi por isso que Lula, em 2010, alijou Meirelles da política. O então presidente do Banco Central ia se desincompatibilizar para disputar o governo de Goiás pelo PSD, para depois tentar a Presidência. Lula então prometeu a Meirelles o Ministério da Fazenda no governo Dilma, dizendo que isso lhe daria  maior visibilidade para tentar a Presidência em 2014, e ele acreditou. Como se sabe, Lula não cumpriu o acordo e deixou Meirelles no sereno.
NOVOS TEMPOS  – Agora tudo mudou, Lula não apita mais nada e Meirelles se tornou uma espécie de primeiro-ministro do governo Temer. É claro que muitas águas ainda vão rolar, mas o futuro da política depende diretamente do desempenho da atual equipe econômica.
De toda forma, Meirelles está mostrando serviço, os resultados começam a aparecer e certamente ele terá apoio incondicional do mercado para disputar a Presidência em 2018, Com muita grana e muita chance, será um candidato fortíssimo. Quanto a Temer, ainda depende de tantas variáveis que é total perda de tempo falar em candidatura à reeleição. Por enquanto, o quadro é esse, e o resto é folclore, como diz nosso amigo Sebastião Nery

14 de agosto de 2016
Carlos Newton

DILMA LANÇA SUA CANDIDATA A SUCESSÃO

DILMA LANÇA SUA CANDIDATA A SUCESSÃO



14 de agosto de 2016
postado por m.americo

ELEIÇÕES E ARREPENDIMENTOS MARCAM UM TIPO PECULIAR DE REMORSO



Charge do Luscar, reprodução do Arquivo Google

















“Se eu soubesse, naquele dia o que sei agora, eu não seria este ser que chora…” (Dolores Duran, em “Castigo”). Nossa, como encontro eleitores arrependidos! É um tipo peculiar de remorso, que se liga à decepção causada por algo ou alguém, partido ou candidato, e se converte em sentimento na consciência do eleitor – “Ah, se eu soubesse!”. Muitos que me externam esse estado de espírito sinalizam opção por outro equívoco. Largaram o jogo. Rasgaram o tíquete. Desistiram de votar. As reflexões causadas por tais encontros me levaram ao exame da minha consciência como cidadão e a algumas conclusões que parecem ter boa aplicação na compreensão dos fatos político-eleitorais de nosso país.
Até onde a memória alcançou, fui atrás das minhas próprias decepções, elaborando uma longa lista dos votos que dei em eleições parlamentares proporcionais. Dela constam eleitos e não eleitos, candidatos a vereador, deputados estaduais e federais. Curiosamente, com nenhum me frustrei. Todos os que cumprem ou cumpriram mandatos integram um grupo infelizmente bastante restrito, formado por gente da melhor qualidade pessoal.
REPRESENTANTE – Essa constatação levou-me a investigar suas causas e fui encontrá-la numa conversa de décadas atrás, com o querido amigo, o prof. Cézar Saldanha Souza Júnior. Explicou-me ele que, pelo motivo adiante apontado, o parlamentar precisa ser escolhido como um representante de opinião. Deveria o eleitor, portanto, designar seu voto a alguém com cujos princípios, valores, ideias e ideais sintonizasse.
Trata-se como se percebe, de um critério muito exigente: o eleitor precisa conhecer o candidato, certificar-se desse alinhamento e assegurar-se de que, na rua esburacada da política, seu deputado ou vereador não resvalará para a sarjeta. Minha dificuldade sempre consistiu em escolher apenas um dentre vários bons. E muitos não alcançaram sucesso.
CORRUPTÓDROMO – Observemos o corruptódromo que se formou entre parcela expressiva do Congresso Nacional. Esse grupo criminoso foi eleito por pessoas que votam de qualquer jeito, em qualquer sujeito, por reprováveis motivos. Muitos, também, foram ungidos por eleitores para os quais deputado (ou vereador) deve ser um “representante de interesses”. Estribado em tal critério, o eleitor escolhe alguém para cuidar de si. É sua montaria da vez, o parelheiro escolhido para a eleição.
Na vida real, o parlamentar selecionado para cuidar dos interesses desse eleitor e do grupo com o qual ele se identifica vai deliberar apenas ocasionalmente sobre esses específicos temas. Mas decidirá sobre tudo mais o tempo todo! E é aí que o remédio vira veneno. Na maior parte do mandato, o representante do eleitor interesseiro estará cuidando dos próprios interesses, e eles conflitarão com os do eleitor. Estará fazendo para si mesmo e para outros aquilo que o eleitor queria que ele fizesse para si contra os outros: distribuindo benefícios com dinheiro de todos. E vem a decepção, arrastando o arrependimento.
Posta a questão em palavras duras: um eleitor que leva aos parlamentos pessoas que zelem por seus interesses pessoais, não raro egoísticos, tem direito de se decepcionar quando seus escolhidos – no município, no Estado e em Brasília – passam a fazer exatamente a mesma coisa por si mesmos? Quem já acompanhou o que acontece nos plenários quando as galerias estão lotadas ululando reivindicações sabe o quanto é raro que ali se reivindique a favor do interesse público.

14 de agosto de 2016
Percival Puggina

PROCURA-SE DESESPERADAMENTE A DIREITA (OU A ESQUERDA) NA POLÍTICA BRASILEIRA



Ilustração reproduzida do Arquivo Google



















O exemplo clássico de que na política brasileira não existe mais esquerda ou direita (e toda a papagaiada que as acompanha) pode ser demonstrado pela politicalha de São Paulo. Pedestramente falando, como diz o comentarista Mário Assis Causanilhas, vamos fazer uma salada russa para que se consiga ver que ponto chegou a política brasileira, em que a ideologia é apenas um detalhe.
MARTA E GOLDMAN – Dona Marta Suplicy fez carreira no PT, hoje navega no PMDB, atolado até o pescoço junto com o PT na Lava-Jato. O vice da Marta, Andrea Matarazzo, seu contra-parente, já foi do PSDB e está agora no partido incolor do Gilberto Kassab, o PSD.
O ex-tucano Andrea Matarazzo reclama que a Ca$a Grande tenta apoiado a candidatura do famoso milionário maçônico João Dória, que nas horas vagas faz bico de apresentador na TV dos Sayads.
Pior foi outro companheIro de PSDB, o ex-comunista-marxista-leninista Alberto Goldman, agora um guerreiro neoliberal, mas que adora meter a mão nas tetas públicas (coitado do Metrô de SP). Goldman ficou muito nervoso, chegou a bater o martelo e a foice na mesa, devido à indicação pela Ca$a Grande do milionário João Dória. E como faz parte da ala do José Serra, também declarou que vai votar na Marta por causa do seu parceiro Andrea Matarazzo.
OUTROS CANDIDATOS – Dona Luiza Erundina foi do PT, da ala mais radical do partido, depois foi chorar suas mágoas troktistas no PSB, neste partido que hoje abriga “esquerdas”, “direitas”, “liberais” e “ladrões do dinheiro público”, mas deu as costas, saiu e nem fechou a porta, desembarcou de mala e cuia no PSOL, hoje candidata a prefeita (de novo) pelo partido..
Fernando Haddad continua do mesmo partido, o PT, candidato a reeleição. Misturando alhos com bugalhos, como vai se defender dos ataques de seu próprio partido?… E entra na disputa com uma novidade. Lançou como vice, nada mais nada menos, um ex-tucaviar do PSDB, Gabriel Chalita, com várias mudanças de partidos (não sabe o que quer). Esteve no PSDB, PSB, PMDB e agora vai de PDT, partido do Brizola.
FRACOS E OPRIMIDOS – Celso Russomano é um caso á parte. Era defensor dos fracos e oprimidos consumidores deste país, agora está ao lado de um dos maiores estelionatários e charlatões, o autoproclamado “bispo” Edir Macedo, famoso vendedor de terrenos no céu. Será que Russomano vai defender os consumidores que compraram terrenos no céu por preço maior do que o mercado?
E o João Dória no PSDB? O que é este ser? Dizem que, se for prefeito de são Paulo, vai privatizar tudo, conforme defendem vários comentaristas aqui da Tribuna da internet.
Bem, se alguém viu alguma coisa chamada direita ou esquerda nessa confusão política e eleitoral, faça o favor de nos comunicar.

14 de agosto de 2016
Armando Gama

EMPRESA DA FRIBOI PAGOU PROPINAS DE R$ 33 MILHÕES A OPERADOR DE CUNHA


curral
Charge do Jorge Braga, reprodução do Goiás 24 Horas









A Eldorado Celulose, empresa do grupo J&F, que também é dono da JBS (Friboi etc.), pagou cerca de R$ 33 milhões em contratos de consultoria na área de energia para empresas ligadas a Lúcio Bolonha Funaro, que é apontado como operador do deputado Eduardo Cunha. O Estadão teve acesso a detalhes dos pagamentos. Eles foram feitos em parcelas mensais, ao longo do ano de 2013, para três empresas: Serra da Carioca Comercializadora de Energia, Araguaia Comercializadora de Energia e Viscaya Holding. O primeiro pagamento ocorreu em dezembro de 2012.
A Eldorado, por meio de nota, declarou estar investigando possíveis irregularidades. “Após processo de busca e apreensão realizado em 1.º de julho de 2016, a Eldorado contratou o escritório de advocacia Veirano Advogados e a empresa de investigação Ernst & Young para apuração das alegações relacionadas ao processo de financiamento com FI-FGTS. Os trabalhos estão em andamento”, diz.
A apreensão mencionada pela Eldorado fez parte da Operação Sépsis, uma derivada da Lava Jato, a mesma em que Funaro foi preso – ele está detido em Brasília há quase dois meses. Sua ligação com Cunha foi apontada pela Procuradoria Geral da República (PGR).
ESQUEMA DO FGTS – Funaro foi acusado pelo ex-vice presidente da Caixa, Fábio Cleto, de ter montado um esquema para pagamentos de propinas para liberação de empréstimos do FI-FGTS, o fundo que usa recursos do FGTS para investir em projetos de infraestrutura. O esquema teria envolvimento do próprio Cunha. Entre as empresas citadas por Cleto, que teriam participado do esquema, está a Eldorado, que recebeu, em dezembro de 2012, R$ 940 milhões do FI-FGTS. Nessa mesma época, começaram os pagamentos de consultoria para Funaro, que nega as acusações feitas por Cleto.
Naquele 1.º de julho, além da prisão de Funaro e das apreensões na Eldorado, a casa de Joesley Batista, presidente do conselho de administração da JBS e diretor-presidente da J&F, também foi alvo de buscas. Em nota enviada ao Estado há cerca de duas semanas, para uma outra reportagem, a J&F confirmou que Funaro havia prestado três serviços a empresas do grupo: consultoria no processo de solução de impasse societário com a família Bertin; comissionamento pela intermediação da venda do grupo Big Frango à JBS; e a compra de gado de empresas de Funaro, nas mesmas condições comerciais dos demais fornecedores do grupo.
SEM PRESTAR SERVIÇOS – A lista não incluiu serviços à Eldorado, nem consultoria em energia. Consultorias nessa área, segundo especialistas do setor ouvidos pela reportagem, costumam ser mais baratas. “Um consultor top na área de energia receberia um décimo desse valor”, disse um dos especialistas, que preferiu se manter no anonimato.
Das três empresas que receberam pagamentos da Eldorado, a Viscaya é conhecida no mercado e está registrada em nome de Funaro. As duas outras eram comercializadoras que estão em nome de Neiva Bolonha Funaro. Em tese, poderiam ter vendido energia para a Eldorado. Ocorre que nenhuma delas tinha autorização para operar na época.
“OPERAÇÃO SOCIETÁRIA” -O advogado de Funaro, Daniel Gerber, confirma que o cliente recebeu, da Eldorado, os R$ 33 milhões, mas informou ser em uma operação societária. “A consultoria foi no sentido de harmonizar os interesses de duas partes que estavam vinculadas a uma relação comercial de, aproximadamente, R$ 40 bilhões”, disse, por e-mail.
E defendeu o valor pago a Funaro: “Por tal motivo, e pelo sucesso em tal atividade, os valores recebidos – vale destacar que as empresas em conflito, quando estruturaram o negócio no qual Lúcio foi intervir, haviam gasto R$ 400 milhões, aproximadamente, em consultoria de bancos estrangeiros. Desta maneira, a parcela de Lúcio por evitar um desastre entre as partes é absolutamente adequada ao volume financeiro da operação”.
A assessoria de imprensa da Eldorado, ainda por meio de nota, declarou que “reafirma seu compromisso de atuação transparente, reitera que todas as suas atividades são realizadas de acordo com a legislação em vigor e permanece à disposição dos órgãos públicos para quaisquer esclarecimentos”. 
14 de agosto de 2016
Josette Goulart e Alexa Salomão
Estadão