"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 5 de julho de 2016

MORTE E VIDA SEVERINA DE JOÃO CABRAL DE MELO NETO - PEÇA TEATRAL EM NATAL RN

A POLÍTICA ASSASSINA DOS DIREITOS DESUMANOS

MORTE E VIDA SEVERINA




05 de julho de 2016
postado por m.americo

GOVERNO PIMENTEL PASSA A SER FONTE DE INVESTIGAÇÃO CONTRA TUCANOS EM MINAS



Denunciado por corrupção no STJ, Pimentel contra-ataca o PSDB

















Após mais de um ano sob acusações e com o governador denunciado sob suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro, a gestão do governador mineiro Fernando Pimentel (PT) intensificou a divulgação de documentos que comprometem os governos anteriores, do PSDB. Pimentel sempre foi visto como uma figura moderada em relação aos tucanos, mas aliados e opositores veem a revelação de relatórios da CGE (Controladoria-Geral do Estado), que expõem problemas dos antecessores, como um sinal de revide ao desgaste causado pela Operação Acrônimo, da Polícia Federal.
Um desses relatórios, que serviu de subsídio para a prisão do ex-presidente tucano Narcio Rodrigues, conhecido por ser próximo ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), estava pronto desde o ano passado, mas foi divulgado dias antes de a Procuradoria-Geral da República apresentar denúncia contra o governador.
Um ano antes, Pimentel e Narcio chegaram a discutir a possibilidade de torná-lo “assessor especial” de uma fundação do governo – a mesma onde foram encontrados desvios de dinheiro.
“REPUBLICANO” – “O Pimentel chegou à conclusão de que não adianta ser republicano com esse pessoal dos tucanos”, afirma o líder do governo na Assembleia Legislativa de Minas, deputado Durval Ângelo.
O relatório sobre a fundação foi divulgado pela Folha. Mais de um mês depois, foi revelado relatório da CGE que busca irregularidades nas escolas técnicas Uaitecs, programa idealizado pela gestão Narcio Rodrigues na Secretaria de Ciência e Tecnologia do governo Antonio Anastasia (2010-2014).
No último mês, houve ainda a revelação de um documento que aponta suspeita de prejuízo de R$ 18 milhões ao Estado por uma empresa de familiares do senador Zezé Perrella (PTB).
Tanto Rodrigues quanto Perrella negam as acusações. A Controladoria, em nota, também nega que haja uma politização do órgão.
TUCANOS – No último dia 20, um juiz determinou que a CGE retirasse de seu site a reprodução de uma entrevista feita pela Agência PT com o atual e o ex-controlador, cujo subtítulo criticava os tucanos.
A decisão foi comemorada pelo PSDB, que acusa o governo de usar a máquina de forma partidária. “O Pimentel faz como nunca uma tentativa de criminalização do PSDB, mas não somos o PT, que defende o [ex-tesoureiro João] Vaccari, o [ex-ministro José] Dirceu”, diz o deputado federal Domingos Sávio, presidente do partido em Minas.
Já o pré-candidato tucano a prefeito de Belo Horizonte, João Leite, diz que “as denúncias contra ele [Pimentel] são muito mais graves [que as de Narcio Rodrigues]”.
Ao menos em público, o partido pretende manter uma posição de que esperará as conclusões da Justiça para se manifestar sobre a permanência de Rodrigues em seus quadros. Ele é réu sob acusação de fraude em licitação, organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro e atrapalhar investigação criminal.

05 de julho de 2016
José Marques
Folha

DENUNCIADO NA LAVA JATO POR DELCÍDIO, PRESIDENTE DO STJ TIRA FÉRIAS E SAI DE CENA


Falcão e Dantas armaram com Dilma para soltar empreiteiros

















Citado em delação premiada obtida pela Operação Lava Jato, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Francisco Falcão, pediu ao Tribunal para tirar os dias de férias acumuladas nos últimos dois anos e deverá ficar 79 dias afastado do trabalho logo na primeira semana de setembro, quando termina o seu mandato.  De acordo com a assessoria do STJ, o pedido é que as férias perdurem de 2 de setembro a 20 de novembro, exatamente um mês antes de acabar o ano judiciário, em 20 de dezembro. Caberá ao Conselho Administrativo da Corte aprovar o afastamento, o que só deverá acontecer em agosto, quando termina o recesso de julho do Judiciário.
Segundo o Tribunal informou, esta é uma prática comum após o fim do mandato de presidente da Corte, e que outros quatro ministros já usaram o benefício. Um desembargador deverá ser convocado para substituí-lo enquanto o ministro estiver afastado. De acordo com a assessoria, Falcão poderá reavaliar se manterá o pedido.
ACUSAÇÃO PESADA – Falcão foi citado pelo ex-senador Delcídio Amaral (sem partido-MS) no âmbito das investigações do esquema de corrupção da Petrobrás. De acordo com o delator, o atual presidente teria feito um acordo com a presidente afastada Dilma Rousseff para apoiar a indicação de Marcelo Navarro Ribeiro Dantas como ministro da Corte para tentar barrar a Lava Jato.
A intenção, segundo a delação, era de que o novo ministro, ao assumir a relatoria da operação na Corte, votasse pela soltura dos empreiteiros envolvidos no esquema, como o ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht. Ribeiro Dantas, ao assumir a vaga, votou pela soltura dos executivos presos, mas terminou vencido entre os ministros.
OFFSHORE EM MIAMI – A Procuradoria-Geral da República (PGR) também investiga uma offshore em Miami que está no nome do pai de Falcão, Djaci Falcão, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo o jornal O Globo. Djaci morreu há quatro anos mas, segundo as investigações, ainda responde pela empresa até hoje.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG –
 A coisa realmente está feia para o ministro Francisco Falcão. Jamais foi juiz e entrou para o Superior Tribunal de Justiça debaixo das asas do pai, Djaci Falcão, que era ministro do Supremo. Agora, Francisco e o filho Djaci Neto são flagrados com aplicações financeiras no exterior, que o pai Djaci supostamente continuava movimentando, apesar de ter morrido há 4 anos e meio. O sumiço de Falcão é constrangedor e revelador(C.N.)


05 de julho de 2016
Gustavo Aguiar
Estado de São Paulo

A TURQUIA É O ROSTO DO MUNDO


Terrorismo sangra a Turquia, um dos berços da civlização



















A Turquia não é um país. É um mapa. É o único país do mundo que já teve 12 capitais: Troia, Hattusa, Xanthos, Sardes, Pergamo, Amaseia, Bizâncio, Constantinopla, Bursa, Edirne, Istambul e Ancara hoje. Com belos e estranhos nomes, viveram desde o começo dos tempos naqueles 780 mil km2 e hoje tem 65 milhões de habitantes. São uma enciclopédia da humanidade, herança de civilizações superpostas, desde o início dos tempos. Ali há marcas do homem 100 mil anos antes de Cristo.
A Turquia é o maior museu a céu aberto do mundo. Cada cidade um pedaço de eternidade. Em cada canto um resto de civilização que se perdeu nas dobras da história e no sopro dos ventos, cobrindo de terra e tempo cidades e civilizações. Toda a história antiga girou em torno de brutais batalhas pela conquista de ligações de terras e mares, nos estreitos de nomes lindos: Gibraltar, Peloponeso, Dardanelos, Bosforo. Hoje, entre a Europa e a Ásia há um novo estreito, feito de terra e chão, a Turquia. Toda ela é patrimônio histórico e cultural da humanidade.
Ali a Grécia esteve durante séculos, o Império Romano deixou marcas e garras, a Mesopotâmia virou Europa, o Cristianismo viveu seus três primeiros séculos de perseguições e exílio e viveu seus três primeiros séculos de poder oficial. Ali a humanidade acendeu fogueiras eternas de cultura e sabedoria. Ali nasceram Homero o maior dos poetas e São Paulo o maior dos jornalistas, Tales de Mileto, Pitágoras, Anaximandro,
DE PLATÃO A SÃO PEDRO – Ali ensinaram Platão e Apelikon de Teos, os maiores dos professores e bibliotecários. Ali Hipódromos criou o urbanismo Ali se fez a primeira Escola de Escultura. Ali Cleópatra e Marco Antonio se amaram.
Quando Noé ancorou sua arca foi ali, no monte Ararat (5.165 metros). O Tigre e o Eufrates são dali. O templo de Artemisa e o Mausoléu de Halicarnasso estão (estavam) ali. Para se asilarem, Nossa Senhora e São João fugiram de Jerusalem para lá e lá morreram. São Pedro falou ali, pela primeira vez, a palavra cristão.
A gruta do patriarca Abraão, padroeiro dos judeus, era em Urfa, ali. E o manto, as espadas, uma carta, o estandarte, pelos da barba, dente e pegadas de Maomé estão ali. Ali houve uma biblioteca de 200 mil volumes, antes de Cristo, a mais importante do Império Romano.
Assassino, desarvorado, o terrorismo planta na Turquia sua barbárie, duas vezes em poucos meses, contra a Mesquita Azul, a Praça do Sultão, o aeroporto monumental. O terrorismo sangra a Turquia porque ela é o rosto da humanidade.
CASTELO DE AREIA – Agora, histórias outras. Nossas histórias.
1.- Em 2009, a “Operação Castelo de Areia” já contava valores e fazia cálculos na divisão de propina na Transpetro da Petrobrás . A força tarefa daquela operação encontra anotações do diretor financeiro Pietro Bianchi, da construtora Camargo Correa, associados a Sérgio Machado. O Ministério Público detalha a conta da Camargo Correa no Banco de Andorra transferindo valores para o HSBC Private Bank Zurich, em benefício da Jaravy Investments Inc. com sede no Panamá.
Ao anular a “Operação Castelo de Areia”, o Superior Tribunal de Justiça impediu as investigações, só retomadas com a Operação Lava Jato.
SERGIO MACHADO – Como o tempo é o senhor da razão, em dezembro a Polícia Federal executou mandados de busca e apreensão na Transpetro e nos endereços de Sérgio Machado. Ele era alcançado pela chamada “República de Curitiba”. Apareciam contas no exterior envolvendo seus filhos no esquema de corrupção montado na estatal.
Antecipando a possível prisão pela Lava Jato do bravo, exemplar e intransigente juiz Sergio Moro, Machado buscou em Brasília a Procuradoria Geral da República (PGR), garantindo entregar todo o esquema corrupto e os benefícios políticos dos desvios milionários dos recursos transferidos para os senadores que garantiram sua nomeação, por longo tempo, na presidência da Transpetro.
Na deleção premiada, o infame saía de gravador escondido até em camas de hospital, captando conversas com Sarney, Renan Calheiros e Romero Jucá, surgindo secretos diálogos não conseguindo gravar os senadores Edson Lobão e Jader Barbalho, nominou os cinco parlamentares como recebedores de vários milhões de reais da fortuna corrupta que administra. Na PGR, garantiu a devolução de R$ 75 milhões incorporados a seu patrimônio. No fim teve homologada pelo ministro Teori Zavascki, do STF, a sua delação que atingiu a cúpula do Senado no PMDB.
Machado cumprirá pena de dois anos e pouco na confortável residência na praia do Futuro, em Fortaleza, “em paz com a sua consciência”, como afirma. Nesse tempo de reclusão, contemplará os verdes mares cearenses sonhando com “pedras preciosas” da riqueza no seu “dolce far niente”.
CANTANHÊDE – A incansável e incomparável jornalista Eliane Cantanhêde, em “O Estado de São Paulo”, sob o título “Pena Leve”, constatou:
“Machado roubou mais para ele do que para qualquer partido. Quem devolve R$ 75 milhões desviou quanto? Ainda fica com quanto? Multa e tornozeleira desacreditam a máxima de que o crime não compensa”.

05 de julho de 2016
Sebastião Nery

DELAÇÃO DESCE A DETALHES E CHEGA ATÉ À PAJERO QUE A MULHER DE VACCARI VENDEU


Romano complica a situação do tesoureiro Paulo Ferreira




















O ex-vereador do PT Alexandre Romano, delator das operações Lava Jato e Custo Brasil, afirmou que em comprou para o ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira uma caminhonete Pajeto 4X4 da mulher de outro ex-tesoureiro petista João Vaccari Neto para que ele usasse o veículo em sua campanha a deputado federal, em 2010. O dinheiro, R$ 72 mil, seria referente a propina que ele tinha a receber da empresa Construbase. Os envolvidos são alvos da 31ª fase da Lava Jato deflagrada nesta segunda-feira, 4, batizada de Operação Abismo, que apura corrupção nas obras do Centro de Pesquisas da Petrobrás, no Rio.
“Paulo Ferreira, em novembro de 2009, pediu para que o depoente comprasse um veículo de Giselda Rousie de Lima, esposa de João Vaccari”, afirma Romano, no Termo de Colaboração 21, prestado no dia 27 de outubro e revelado nesta segunda, nos autos da Operação Abismo. “Comprou o veículo Mitsubishi Pajero, no valor de R$ 72 mil.”
CRÉDITO-PROPINA – O delator afirma que “a origem destes R$ 72 mil era um crédito que Paulo Ferreira tinha com a Construbase”. A empreiteira é uma das integrantes do Consórcio Novo Cenpes, vencedor das obras de ampliação do centro de pesquisas, no Rio, em 2010, que teria envolvido propinas de pelo menos R$ 39 milhões – parte dela para o PT, via Ferreira.
Chambinho, como é conhecido o delator, afirmou que nunca usou o carro. “O veículo ficou em poder de Paulo Ferreira, que o utilizou para a campanha dele de deputado federal em 2010.” O ex-tesoureiro petista, preso desde o dia 26 alvo da Operação Custo Brasil e com nova prisão decretada na Abismo, disputou uma vaga na Câmara pelo PT.
Romano detalhou que foi até a casa de Vaccari para negociar o carro e pagou a Vaccari, com dois cheques depositados na conta da mulher. “Foi até a residência de João Vaccari para ver o veículo e tratar da compra.”
PAJERO FOI REVENDIDA – Um ano depois, a Pajero da mulher de Vaccari foi vendida por R$ 50 mil para uma pessoa indicada por Paulo Ferreira. “O pagamento foi feito no valor de R$ 50 mil diretamente para Paulo Ferreira, pelo adquirente do veículo”, explica Romano, que diz não ter recebido tal valor. “Em nenhum momento o veículo ficou em poder do depoente.”
As negociações de compra e venda do carro foram registradas no Imposto de Renda do delator, destacado nos autos da Operação Abismo.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Como diria Roberto Carlos, a Lava Jato está descendo a detalhes, que são coisas muito grandes para esquecer. A história dessa Pajero que o vereador comprou e não levou é um desses detalhes que até neste momento vão estar presentes, você vai ver. (C.N.)


05 de julho de 2016
Ricardo Brandt, Julia Affonso e Fausto Macedo
Estadão

O HUMOR DO DUKE...

Charge Super Notícia 2.7.2016


05 de julho de 2016

SUPREMO E STJ FICAM EM SILÊNCIO SOBRE DENÚNCIA DE CORRUPÇÃO DE MINISTROS



Charge do Alpino, reprodução do Yahoo
















Causa estranheza o silêncio do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça sobre a denúncia do jornalista Jorge Bastos Moreno, na edição do Globo de sábado, quando informou que um dos mais famosos advogados do país está fazendo delação e já entregou nomes de ministros desses tribunais que se envolveram em manobras “pouco republicanas”.  Na tradução simultânea, pode-se dizer que há corrupção no STF e no STJ, na citação expressa do colunista global.
Na segunda-feira à tarde, o comentarista Ednei Freitas assinalou aqui na Tribuna da Internet que a gravíssima afirmação de Moreno já repercutiu na imprensa e passou a ser de conhecimento da opinião pública, que já não confiava no Poder Judiciário e agora tem motivos ainda mais fortes para se decepcionar. Freitas registrou que não tinha havido reação de nenhum ministro tanto do STJ quanto do STF. “Não interpelaram Moreno”  assinalou, indagando: “Por que, entre tantos ministros, nenhum ousou se defender ou a contradizer a acusação grave que Moreno fez?
Realmente, a situação é especialíssima. Nunca antes, na história deste país, houve uma denúncia tão grave envolvendo ministros do tribunais superiores. Justamente por isso, o silêncio está falando alto, tornando-se verdadeiramente ensurdecedor.
DUPLAMENTE ACUSADO – Quem está no epicentro da crise é o ministro Francisco Falcão, presidente do Superior Tribunal de Justiça. Trata-se de um advogado que entrou de paraquedas na magistratura, através de lobby conduzido por seu pai, Djaci Falcão, que era ministro do Supremo.
O fato é que Falcão está no epicentro da crise, duplamente acusado  por corrupção financeira em uma empresa offshore criada pelo pai e gerida atualmente pelo filho Djaci Neto; e por corrupção jurídica, em função da manobra armada com a presidente Dilma Rousseff para nomear  como ministro do STJ o desembargador Marcelo Navarro Ribeiro Dantas, com a missão de libertar Marcelo Odebrecht e outros empreiteiros (e por coincidência, é claro, Ribeiro Dantas também se tornara juiz no embalo do quinto constitucional).
Na época, o golpe armado por Dilma vazou, noticiamos antecipadamente a mutreta aqui na Tribuna da Internet  e o resultado do julgamento entrou para a história do combate à corrupção no país – por 4 votos a 1, os empreiteiros continuaram presos. Apenas o relator Ribeiro Dantas votou a fazer deles, nenhum outro ministro seguiu seu voto, um vexame completo.
FÉRIAS ACUMULADAS – Agora, Ribeiro Dantas está isolado e Falcão acaba de pedir ao STJ  férias acumuladas de 79 dias, para sumir do mapa. Os dois ministros de fancaria estão inteiramente desmoralizados e a derrocada deles parece ser uma questão de tempo. Falcão é tão despreparado que acaba de rejeitar um recurso no STJ alegando inexistência do pagamento de custas, embora a Constituição Federal isente  dessa obrigatoriedade as ações populares, vejam a que ponto de ignorância jurídica o país chegou.
O certo é que Falcão e Dantas se tornaram os maiores exemplos da falência do sistema de nomeação de advogados para tribunais, mediante o chamado quinto constitucional, por vaga de ministério público ou indicação presidencial direta ao Supremo.
A composição atual do Supremo exibe bem essa distorção: Dias Tofolli, Ricardo Lewandowski, Luís Roberto Barroso, Teori Zavascki e Cármen Lúcia eram advogados e entraram na magistratura pelo quinto constitucional ou nomeação direta do Supremoi; Celso de Mello, Gilmar Mendes, Edson Fachin e Marco Aurélio Mello eram do ministério público; apenas Luiz Fux e Rosa Weber fizeram carreira na magistratura. Ou seja, somente 2 dos 11 ministros atuais do Supremo são juízes desde sempre. Há alguma coisa errada ou não?
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PS – O caso do “renomado advogado” continua pegando fogo em Brasília. O criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay,  já declarou aqui na Tribuna da Internet que não tem nada a ver com o assunto e diz que vem sendo vítima dos boatos infundados que agitam a Praça dos Três Poderes. Kakay entrou de férias esta segunda-feira e ficará 10 dias em Paris. Na volta, certamente dará mais esclarecimentos. (C.N.) 

05 de julho de 2016
Carlos Newton