"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 9 de março de 2019

A MÚMIA DA PRAÇA VERMELHA

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A MÚMIA DA PRAÇA VERMELHA

09 de março de 2019

ECOS DA ESCRAVIDÃO (ECOS DA REPORTAGEM)

JOSÉ DE ABREU REVELA QUE PROCESSARÁ JAIR BOLSONARO E O MOTIVO IMPRESSIONA

AS ÚLTIMAS HORAS DE HITLER

FEMINISTAS, TOMEM A PÍLULA DA VERDADE

O CACHORRO, A DEMOCRACIA E O SOFÁ

GILMAR MENDES NÃO AGUENTA E QUEBRA O SILÊNCIO

LAVA JATO x GILMAR MENDES, ALOYSIO NUNES E PAULO PRETO

ESQUERDA ESCANDALIZADA COM BOLSONARO iA HIPOCRISIA DA MORALIDADE ESQUERDALHA...)

JOSÉ CUSPE DE ABREU 'PRESIDENTE DO BRASIL'... CAMISA DE FORÇA JÁ!

RESPOSTA A VERA MAGALHÃES 'MACACAS DE AUDITÓRIO'

HÁ ALGO DE PODRE NO REINO DA DINARMARCA, DIGO, DO BRASIL...


PERITOS DIZEM QUE ADÉLIO BISPO, O ESFAQUEADOR DE BOLSONARO, É DÉBIL MENTAL


Bispo afirmou que, se for solto, vai atacar Bolsonaro novamente
Peritos indicados pela Justiça Federal atestaram, em laudo, que Adélio Bispo de Oliveira, que tentou matar o presidente Jair Bolsonaro (PSL), sofre de doença mental. O documento pode levar Adélio a ser considerado inimputável perante a Justiça Criminal. As informações foram reveladas pelo G1 e confirmadas pelo Estadão.
Adélio está preso desde a tarde de 6 de setembro do ano passado, quando golpeou com uma faca o abdômen do então candidato à Presidência, em uma rua de Juiz de Fora (MG).
LEI DE SEGURANÇA – Ele foi denunciado pelo Ministério Público Federal em Minas Gerais por atentado pessoal por inconformismo político, enquadrado na Lei de Segurança Nacional. A Justiça recebeu a ação.
De acordo com o documento da equipe, Adélio tem transtorno delirante permanente paranoide. Ao ser examinado por psicólogos, ele disse que, se solto, voltaria a tentar matar Bolsonaro.
INVESTIGAÇÃO – O escritório da defesa de Adélio chegou a ser alvo de busca e apreensão, e o inquérito sobre um possível mandante do atentado contra Bolsonaro estava em fase de análise dos materiais apreendidos com os advogados dele.
A investigação, no entanto, foi suspensa pelo desembargador Néviton Guedes, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), acolhendo pedido do Conselho Federal da OAB.
Além disso, como mostrou o Estadão, a PF apresentou a Bolsonaro áudios que mostram o possível interesse do Primeiro Comando da Capital (PCC) no atentado.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– As provas de existência de mandante são inconsistentes, inclusive o “interesse” do PCC. A perícia médica pode estar correta ou não, porque há a hipótese de Adelio Bispo seguir orientação dos advogados, fazendo-se de maluco para evitar a cadeia. Se for acolhida a tese da paranoia, ele terá de ser recolhido a um hospital psiquiátrico de forma permanente. Mas daqui a alguns anos, miraculosamente, ele pode “se curar”, deixar de agir como maluco e requerer a liberdade, que dificilmente será concedida, é claro. A decisão agora será do juiz federal, na primeira instância. Depois, o criminoso pode recorrer ao TRF e, em seguida, ao Superior Tribunal de Justiça(C.N.)


09 de março de 2019
Deu no Estadão

BOLSONARO JÁ TEM DOIS GRANDES ÊXITOS NO GOVERNO, MAS ERRA AO CONFIAR EM GUEDES


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Charge do Nani (nanihumor.com)
Muitos eleitores votaram em Bolsonaro por exclusão. As pessoas que têm um mínimo de consciência política não podiam mais aceitar a transformação do Brasil numa república sindicalista, através do esquema ardilosamente arquitetado por José Dirceu, com apoio de partidos supostamente trabalhistas como o PTB e o Solidariedade, comandados por políticos corruptos, do naipe de Roberto Jefferson e Paulinho da Força. Não mais que de repente, o Brasil passou a ter quase 17 mil entidades sindicais, incluindo federações, confederações e centrais.
Esse total representa um estúpido recorde mundial, porque os Estados Unidos tem 191 sindicatos, o Reino Unido conta com 168, a Argentina apenas 91. As estatísticas são precárias, mas calcula-se que o Brasil concentraria entre 80% e 90% de todo os sindicatos existentes no mundo.
PLANO PERFEITO? – O esquema montado por Dirceu era praticamente perfeito. Funcionou muito bem, atraiu eleitores de todas as categorias profissionais e ajudou o PT a vencer quatro eleições sucessivas. O plano era eleger Lula duas vezes, depois Dirceu mais duas, em seguida Lula voltava e só então se arranjaria um líder mais jovem que pudesse empunhar a bandeira do falso trabalhismo petista.
E o problema foi justamente esse – ao invés de defender o trabalhismo de Vargas, Goulart e Brizola, investindo em educação, saúde, geração de empregos, reforma agrária e desenvolvimento industrial, que sempre foram as bandeiras do antigo PTB, o PT se perdeu em corrupção e submissão aos interesses dos banqueiros.
Ao criar o PTB, a intenção de Vargas foi manter um partido que “servisse de anteparo entre os sindicatos e os comunistas”, disse ele. O PT até cumpriu esse objetivo, mas fracassou no governo, pois o país se desindustrializou, não houve reforma agrária, a educação foi abandonada e até o excelente projeto do SUS foi prejudicado, para abrir campo ao predomínio dos planos de saúde.
ERA BOLSONARO – O PT esculhambou a política e terceirizou até o trabalhismo. Sua derrota para Bolsonaro foi desclassificante, o lulopetismo entrou em inexorável decadência.
Bolsonaro trouxe uma enorme esperança e já marcou dois gols de placa, com o pacote anticrime do ministro Sérgio Moro e a medida provisória que aboliu a contribuição obrigatória e vai destruir a república sindicalista.
Mas o grande erro foi entregar a economia a um banqueiro, que se recusa a fazer auditoria nas contas da Previdência e na dívida pública. Paulo Guedes começou enganando bem, mas aos poucos está perdendo apoio. Em pleno carnaval, o deputado governista Evair Melo (PP-ES) arrancou a máscara do ministro, com a seguinte declaração à revista Época: “Ele me parece, no operacional, uma barata tonta, totalmente perdido sobre o que é o Brasil real”.
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P.S. 1 
– Segundo os cálculos do site Auditoria Cidadã de Dívida, comandado por Maria Lucia Fattorelli, a dívida pública federal fechou 2018 em R$ 5,52 trilhões, apesar do pagamento de R$ 1,066 trilhão no decorrer do ano, em juros, amortização e rolagem. A cada dia, pagamos R$ 2,9 bilhões.
P.S. 2 – É preciso perguntar a Paulo Guedes como vai sustar essa sangria. Se é que pretende fazê-lo… Dizer que tudo se resolverá com a reforma da Previdência, conforme o ministro está alegando, significa menosprezar a inteligência e o conhecimento dos brasileiros. (C.N.)

09 de março de 2019
Carlos Newton

EM RESPOSTA ÀS CRÍTICAS DE OLAVO DE CARVALHO, O VICE MOURÃO LHE MANDA 'BEIJINHOS'


O vice-presidente Hamilton Mourão foi irônico ao comentar as declarações de Olavo Carvalho Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo
O vice Mourão é uma reserva moral do país e precisa ser respeitado
Nas últimas semanas o vice-presidente Hamilton Mourão virou alvo principal de críticas de Olavo de Carvalho, guru intelectual dos bolsonaristas, em suas redes sociais. Em sua conta no Facebook, Olavo faz seguidos posts comentando falas do vice-presidente, a quem já chamou de “inimigo do presidente e de seus eleitores” e disse que ele “não estava bem da cabeça”.
Apesar das duras críticas vindas de alguém que tem referência com o público e o eleitor que o elegeu, Mourão tem evitado rebatê-las. Nesta quinta-feira, perguntado pelo Globo se ele se incomodava com as declarações de Olavo de Carvalho, Mourão riu e respondeu: “Beijinhos, pô” — disse Mourão em tom irônico, negando-se a fazer comentários sobre o tema.
PROTAGONISMO – Desde que assumiu a presidência interinamente pela primeira vez — no final de janeiro, quando Jair Bolsonaro viajou à Davos para participar do Fórum Econômico Mundial — o vice-presidente Hamilton Mourão ganhou visibilidade e assumiu um protagonismo importante dentro do governo. 
Se por um lado o presidente Jair Bolsonaro pouco fala com a imprensa e nem sempre emite opiniões sobre assuntos que estão na pauta do dia, por outro lado, Mourão não se omite a falar sobre nada. Suas opiniões fortes e muitas vezes contrárias às do próprio presidente Bolsonaro dividiram opiniões e geraram polêmicas nas redes. 
DIZ CARVALHO – A contrariedade de Olavo de Carvalho, o guru dos bolsonaristas, em relação ao vice-presidente da República, o levou a declarar arrependimento pelo apoio em Mourão, o que ele próprio classificou como uma “burrada” e disse que não se cansaria de pedir desculpas, conforme uma postagem feita no último dia 5 de março:
“O maior erro da minha vida de eleitor foi apoiar o general Mourão. Não cessarei de pedir desculpas por essa burrada” — afirmou Olavo de Carvalho em seu Facebook.  Em outras postagens recentes, Olavo se refere aos comentários de Mourão como “a ética mourânica”. Em um comentário um seguidor pergunta: “A ética mourânica é uma ética comunista, prof. Olavo de Carvalho?” e ele responde, em letras maiúsculas: “Não. É uma ética de MALUCO”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Existem grandes diferenças entre os dois: enquanto Hamilton Mourão se tornou uma estrela em ascensão, hoje Olavo de Carvalho é uma estrela cadente, que vem sendo seguidamente desmascarado, desde que o jornalista Gilberto Dimenstein escreveu em seu blog artigos demolidores sobre o “filósofo”. Mourão é uma reserva moral deste país e como tal deve ser respeitado. Desde os governos de Juscelino Kubitschek, com João Goulart, e de João Figueiredo, com Aureliano Chaves, não se via um vice-presidente com tamanho protagonismo. Quanto a Olavo de Carvalho não é mais nada, apenas um zero à esquerda, como se dizia antigamente. (C.N.)


09 de março de 2019
Karla Gamba

O Globo