Uma vez inflada na cabeça de milhares de jovens universitários — acostumados desde pequenos com o discurso de esquerda sem concorrência que é pregado nas escolas — espalham esta teoria para outras pessoas e, mais do que isso, começam a praticá-la em seus empregos; fazendo com que se desloque a janela de Overton (pesquise).
Não é coincidência que a parte de humanas nas universidades seja onde teorias marxistas ecoem em uma velocidade alarmante.
Uma vez que uma teoria seja comprada por professores e se espalhe diariamente entre milhões de jovens, gradualmente a teoria torna-se realidade e a mudança geral na sociedade começa. Acabo de descrever, resumidamente, como se aplica o marxismo cultural — no Brasil aplicado desde os anos 60.
Antônio Gramsci percebeu que a teoria de Karl Marx da infraestrutura e superestrutura não se aplicava na prática e fez algumas alterações, onde, no lugar de destruir a propriedade privada para então atingir a família “burguesa”, destruía-se a família para então talvez atingir a propriedade privada.
Pois bem, como destruir a família? Para que se perverta uma sociedade, é preciso antes de tudo acabar com sua cultura, valores, símbolos e etc. Lembra-se dos jovens universitários que citei no inicio do artigo? São eles que irão começar de forma gradual e quase imperceptível ao cidadão entorpecido pelas baboseiras que a televisão oferece diariamente, a perverter tudo que até então moldou e construiu a civilização. Valores fundamentais serão atacados e difamados como se fosse um tipo de pecado e, o que sempre se soube como maléfico à moral, costumes e valores, será exaltado e vendido como sendo uma diretriz que sempre foi aceita, e o cidadão que se mantiver em seus valores “opressores” passa a ser perseguido e adjetivado de toda sorte de nomes e insultos. Começa o que conhecemos por politicamente correto.
Antônio Gramsci percebeu que a teoria de Karl Marx da infraestrutura e superestrutura não se aplicava na prática e fez algumas alterações, onde, no lugar de destruir a propriedade privada para então atingir a família “burguesa”, destruía-se a família para então talvez atingir a propriedade privada.
Pois bem, como destruir a família? Para que se perverta uma sociedade, é preciso antes de tudo acabar com sua cultura, valores, símbolos e etc. Lembra-se dos jovens universitários que citei no inicio do artigo? São eles que irão começar de forma gradual e quase imperceptível ao cidadão entorpecido pelas baboseiras que a televisão oferece diariamente, a perverter tudo que até então moldou e construiu a civilização. Valores fundamentais serão atacados e difamados como se fosse um tipo de pecado e, o que sempre se soube como maléfico à moral, costumes e valores, será exaltado e vendido como sendo uma diretriz que sempre foi aceita, e o cidadão que se mantiver em seus valores “opressores” passa a ser perseguido e adjetivado de toda sorte de nomes e insultos. Começa o que conhecemos por politicamente correto.
O politicamente correto nada mais é do que ardil psicológico dos mais covardes possíveis, pois, através do medo, impõe sobre toda uma sociedade, a perversão mais odiosa. No Brasil, e em quase todos os países civilizados do Ocidente, essa teoria é aplicada.
Uma vez posto sobre a mesa, o politicamente correto acaba sendo aceito, encontrando pouca ou nenhuma resistência dependendo do assunto.
A aceitação se dá por intermédio de uma máquina de propaganda da grande mídia, a essa altura, já tomada por senhores que ocupam altos cargos dentro das redações da mídia, e que, outrora, eram os jovens universitários doutrinados em seus cursos.
Quando a teoria torna-se perceptível no dia a dia, significa que ela está em um estado muito avançado, tomando de assalto a arte, música, literatura, filmes, desenhos animados e etc. Tudo está visivelmente alterado, restando ao grande público somente um enorme ponto de interrogação sempre que questionarem: “Como os valores foram invertidos sem que eu percebesse?”.
O politicamente correto que deriva do marxismo cultural e é responsável pela janela de Overton, faz com que o lixo vire arte e o talento seja opressor. Somente isso explica o sucesso de pessoas quase caricaturais como Pabllo Vittar, Jojo Todynho e uma série de Mc’s .
O politicamente correto que deriva do marxismo cultural e é responsável pela janela de Overton, faz com que o lixo vire arte e o talento seja opressor. Somente isso explica o sucesso de pessoas quase caricaturais como Pabllo Vittar, Jojo Todynho e uma série de Mc’s .
Observem que no campo da música onde antes havia poesia, hoje há promiscuidade. Raro não se escutar nisso que hoje se chama música a palavra bunda e demais palavras que dela possam derivar.
O ápice da composição nacional, portanto, não consegue ir muito além do traseiro. A baixeza das letras é um sinal mais do que óbvio do deslocamento da janela de Overton. As gerações mais antigas logicamente encontram resistência em aderir aos “costumes” atuais; porém, não ousam falar contra, pelo medo que o politicamente correto impõe.
Filmes e novelas — em especial — começam a apresentar histórias cada vez mais abjetas e tomadas de lascívia e perversão.
Filmes e novelas — em especial — começam a apresentar histórias cada vez mais abjetas e tomadas de lascívia e perversão.
Papéis de homossexuais passam a serem obrigatórios, com perigo de repressão da justiça e da turma do ativismo LGBT, esta, que encontrou no medo patológico da população em falar contra, sua maior força. Exposição de “arte” com apologia à pedofilia e ataque frontal a fé cristã são exibidas com naturalidade em um país predominantemente cristão e com leis claras que criminalizam a pedofilia.
Notem que aos poucos a situação vai progredindo com cada vez mais ousadia, e sempre que as doses de ousadia aumentam alimentadas com o silêncio conivente da população, a esquerda toma terreno e a moralidade o perde.
Na guerra insana entre quem consegue ser mais covarde; se a população e seu silêncio atroz, ou o politicamente correto; e sua prática perversa, quem perde frequentemente é a população. E esta última perde por sua covardia abjeta, vendo passar por entre seus dedos todos os valores que conhece e sendo incapaz de reagir.
O que acontece hoje, no Brasil, é um claro choque de costumes entre gerações. Existem dois Brasis em um: de um lado a geração mais antiga, ainda ensinada dentro de certa moralidade e limites fixados; e de outro, a nova geração, criada sem moral e sem limites, achando que a atmosfera vigente caracteriza um Brasil moderno, desprezando tudo que construiu o país até o instante de seu nascimento.
Na guerra insana entre quem consegue ser mais covarde; se a população e seu silêncio atroz, ou o politicamente correto; e sua prática perversa, quem perde frequentemente é a população. E esta última perde por sua covardia abjeta, vendo passar por entre seus dedos todos os valores que conhece e sendo incapaz de reagir.
O que acontece hoje, no Brasil, é um claro choque de costumes entre gerações. Existem dois Brasis em um: de um lado a geração mais antiga, ainda ensinada dentro de certa moralidade e limites fixados; e de outro, a nova geração, criada sem moral e sem limites, achando que a atmosfera vigente caracteriza um Brasil moderno, desprezando tudo que construiu o país até o instante de seu nascimento.
Os pais de hoje, já criados aos moldes do marxismo cultural, são incapazes (salvo exceções) de passarem valores em plenitude a seus filhos que, quando tornarem-se pais, o farão com seus filhos e assim por diante.
Logo, percebe-se que se nada for feito a fim de reverter o caos imposto, a situação naturalmente ira piorar ad infinitum.
Percebe-se no horizonte ainda de forma tímida e desencontrada um contraponto em formação. A direita ergue-se, usando principalmente do meio cultural para propagar seus valores e tentar, ainda que minimamente, resgatar uma parcela da população perdida nas trevas marxistas.
Percebe-se no horizonte ainda de forma tímida e desencontrada um contraponto em formação. A direita ergue-se, usando principalmente do meio cultural para propagar seus valores e tentar, ainda que minimamente, resgatar uma parcela da população perdida nas trevas marxistas.
Vê-se hoje uma série de canais no YouTube, documentários, filmes e seriados de direita, por vezes conservadora, por vezes liberal.
É mister observar que a esquerda ganhou tanto espaço no Brasil unicamente pelo trabalho de intelectuais que na década de 60 estudaram a fundo as teorias de Gramsci.
É mister observar que a esquerda ganhou tanto espaço no Brasil unicamente pelo trabalho de intelectuais que na década de 60 estudaram a fundo as teorias de Gramsci.
Uma vez dotados do conhecimento partiram pra ação sem encontrar obstáculos, pois tanto na década de 60, como hoje, o povo brasileiro nutre uma aversão abjeta aos livros, ao saber e à cultura de forma geral.
E foi esta a única razão de teorias tão baixas e imundas terem vigorado com tamanho esplendor entre nós. Ainda que houvesse na época alguém consciente dos fatos e chamasse atenção do povo para tal, seria taxado de louco; pois, como diz o professor Olavo de Carvalho:
“Tudo é esquisito a um caipira ignorante”.
Ciente de que a massa seguirá fiel em sua ignorância ilimitada, apenas posso desejar toda sorte do mundo ao pequeno grupo de intelectuais conversadores que estão contra-atacando o marxismo com bravura e saber.
“Tudo é esquisito a um caipira ignorante”.
Ciente de que a massa seguirá fiel em sua ignorância ilimitada, apenas posso desejar toda sorte do mundo ao pequeno grupo de intelectuais conversadores que estão contra-atacando o marxismo com bravura e saber.
Que eles tenham sucesso em sua jornada para quem sabe um dia após muita luta ao menos colocarem o Brasil no centro da normalidade.
É de um desejo sincero também que torço para aqueles que estão lendo este artigo até este momento e que não tenham o hábito da leitura que comecem já.
Se me permitem, gostaria de deixar-lhes uma sugestão, em especial às pessoas que estão tendo seu primeiro contato com este mundo. Aconselho-lhes a leitura do livro O MÍNIMO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA NÃO SER UM IDIOTA (Olavo de Carvalho).
Eu garanto que uma vez lendo este livro, você comprará outros e, seguramente, jamais verá o mundo de igual modo como o enxerga hoje.
E uma última sugestão: não esperem que façam por você, busque imediatamente o conhecimento e modifique ao menos o seu mundo, assim já estará ajudando o Brasil
Artigo de opinião de Fábio Martins no Projeto Voluntários
09 de março de 2019
renova mídia
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