"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 1 de julho de 2014

QUEM PAGA O PATO É VOCÊ

 

129_207-ruthaquinoMinha preferida, a loura Ruth (de Aquino), de Época, diz que Lula fala como se não fosse em nada responsável por tudo o que está aí. E a maioria ainda acredita nele. Usa antolhos, não enxergando de lado, e a única coisa que funciona são os ouvidos, e mesmo assim, não acreditam no que de diferente ouvem. Caceta! Eita povo retardado é o brasileiro comum.

“O maior líder da oposição atualmente, que cobra mais medidas concretas da presidente Dilma Rousseff, que mais reclama do estado preocupante da economia brasileira, que ganha mais manchetes, que mais mexe com o mercado quando abre o verbo, e que mais tem condições de ganhar a eleição, todo mundo sabe, é Lula, o criador da criatura.

Lula sempre soube que não entende nada de economia. Mas entende de povo. Sabe que os brasileiros estão pessimistas e irritados com a inflação sentida no mercado e na feira. O tal “teto da meta” já foi estourado há muito tempo no dia a dia, e isso é fatal para uma líder sem carisma. As greves começarão a pipocar, para o povo recuperar o poder aquisitivo. Lula não gosta nadinha do que vê. Você pode chamá-lo do que quiser, menos de bobo”.

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QUEM PAGA O PATO É VOCÊ (e é caro prá cacete)          

01 de julho de 2014

Magu
 

REDOMA


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Sempre me bati com o fato de ensinar disciplina para as crianças começa em casa.

Infelizmente muitos pais não levam isso em consideração, com essa putaria dos psicólogos modernos que não se deve criar os filhos com o uso imposto do não, para que não se sintam rejeitados.

Uma besteira…

Walcyr Carrasco, sem criticar como ele leva sua vida, que é apenas de sua própria conta, tem um bom cérebro, escreveu um artigo muito bom a respeito.

Vamos a ele.

“É burrice proibir a propaganda para crianças. Elas não devem ser afastadas 
do mundo real.
Quando eu era menininho, mais ou menos aos 7 anos de idade, um colega me ofereceu um relógio no recreio. O preço era baixíssimo, 1 ou 2 cruzeiros na época. Menos que um sanduíche. Comprei. Cheguei em casa feliz com a nova aquisição. Meus pais examinaram o relógio e concluíram:

 – É impossível custar só isso. Aí tem alguma coisa errada.

 No dia seguinte, em lágrimas, tive de levar o relógio de volta e entregar à diretora da escola, com quem minha mãe falara pessoalmente. Não deu outra: era roubado. Eu chorava tanto pela perda do relógio como do dinheiro. Foi uma lição sobre valores, proporcionada, paradoxalmente, pelo contato com meu coleguinha larápio. Mas não é bom aprender a lidar com gente desonesta?

As lições da minha infância foram fundamentais”.

Continuem a ler este excelente artigo em

A FALSA INOCÊNCIA

01 de julho de 2014

Magu

OS IMISCUÍDOS


Marli GonçalvesMarli Gonçalves

Chegam de mansinho. Portanto, se imiscuem. Sorrateiros e lépidos, pé ante pé, igual chulé, vão se criando no interior das coisas como se natural fossem.

Encontramos esses seres ou alguns que nem seres serão procriando em qualquer caldo de cultura. Não sei se é o calor brasileiro, a falta de água em alguns lugares ou o excesso em outros. Sei que isso aqui está virando mesmo o samba do crioulo doido, muito doido, doidíssimo.

Foi decretado o fim de qualquer pureza, certo? Nem o mal anda só com o mal, nem o bem é mais imaculado. Claro que estou pensando em política, mas você pode levar ao pé da letra em todas as direções que quiser e vai ver que tenho razão. Andam urdindo com a nossa cara. Quando a gente nota, ih! Já era.

Drogas são malhadas, e tem gente cheirando até lâmpada moída e fumando esterco. Acabo de ler que acharam um lugar que vendia açaí misturado com papel higiênico, para engrossar. Fora outras coisas.

Pelo preço que anda o papel, penso qual foi usado. Bem. Arroz tem pedra. Feijão tem pedra. Não, não são descontadas no peso. Leite com formol. Café com palha. Pão deve levar ainda muito bromato no trigo – faz tempo que não vejo fiscalização.

Os uísques continuam sendo batizados, embora muitos já tenham nome. Algodão purinho – com poliéster. Grupos de manifestantes infestados por alcaguetes, X-9, e agora uns tipos mascarados. Organizações policiais que prendem policiais que são os bandidos. Jornais imparciais pululando de gente completamente parcial. Rezo para que o sabão não contenha cachorros, como reza a lenda. E que nem o churrasquinho nem o tamborim usem gatos.

Saiba mais    

01 de julho de 2014
 

PAC: DE VITRINE À IRRELEVÂNCIA



O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foi lançado em janeiro de 2007 para servir, acima de tudo, como vistosa peça de marketing do segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. Com Dilma Rousseff, ganhou uma segunda fase, que nada mais é do que mera reciclagem de antigas promessas. Aos poucos, contudo, o PAC foi sendo retirado da vitrine e, acumulando fracassos, caminha para a irrelevância.


Na semana passada, o governo divulgou o décimo balanço do chamado PAC 2. 
A peça é de um irrealismo de deixar gestores responsáveis corados de vergonha. Obras que estão mais de meia década atrasadas aparecem como tendo cronograma “adequado”, marcadas com cartão verde; financiamentos são computados como investimentos e reforma de casas são classificadas como se obras novinhas fossem.

O governo Dilma afirma ter investido R$ 871 bilhões desde 2011. Destrinchando os números, o que se constata é que 1/3 deste valor refere-se a financiamentos habitacionais, dinheiro que foi emprestado a mutuários que, se não quiserem ter seu nome inscrito no SPC, terão de pagar regiamente as prestações. 

Não demora e corremos o risco de ver as mensalidades de fogões e geladeiras compradas nas Casas Bahia incluídas nos feitos do PT...

Quando se computam os dispêndios com o Minha Casa, Minha Vida, o setor de habitação chega a nada menos que 42% dos gastos totais do PAC desde 2011. Ainda assim, passados cinco anos desde o lançamento do programa habitacional, apenas metade das moradias prometidas pela gestão petista foi efetivamente entregue a seus moradores.

O governo afirma ter executado 84% do investimento previsto para o mandato de Dilma. Só com muito malabarismo, e, principalmente, a ajuda de estatais (26% do total) e empresas privadas (19%), é possível chegar num resultado como este. Uma consulta ao Siafi mostra que, dos R$ 243 bilhões que dependem apenas do governo federal, nem metade dos gastos foi realizada até agora.
 

Os gestores petistas também exercitam sua criatividade de outras maneiras. Obras que deveriam estar prontas há anos são consideradas rigorosamente dentro do cronograma. Mas há algumas que, nem sob tortura, conseguem confessar o que o governo gostaria: para estas, o destino é a exclusão do PAC, discretamente, antes que recebam o cartão vermelho dedicado a obras com andamento insatisfatório.
 
A transposição das águas do rio São Francisco, por exemplo, deveria ter ficado pronta em 2010. Tem menos de 60% concluídos atualmente e só deve ser finalizada em dezembro do ano que vem, se for. Ainda assim, a gestão petista considera que o andamento da obra é “adequado”. O trem-bala também está lá, na mesma condição. Estranha contabilidade esta, não?
 
Nem toda a criatividade, porém, é suficiente para esconder fiascos retumbantes como o das promessas para a área social, em especial a de saúde. 
Das 500 unidades de pronto-atendimento (UPAs) prometidas por Dilma na campanha de 2010, apenas 23 estão concluídas. 
Das 6 mil creches (que já chegaram a ser mais de 8 mil), foram entregues somente 379. Das 8.600 UBSs, menos de ¼ ficou pronta.
 
Prometer e não entregar tornou-se marca indelével das gestões petistas. 
Falsear números também. Nas eleições de outubro, os eleitores confrontarão o país que esperavam ter com o que efetivamente têm ao final de três mandatos petistas. Verão que nem toda a fantasia é capaz de esconder que, na realidade, muito pouco dos compromissos firmados foram efetivamente cumpridos. Pelo conjunto da obra, Dilma e o PT merecem cartão vermelho.
 
Instituto Teotônio Vilela
01 de julho de 2014

EMPRESA RECEBEU INFORMNAÇÕES SIGILOSAS DA PETROBRAS


Relatório da estatal revela que suspeito de pagar propina a funcionários repassou documentos ao comando da SBM Offshore

Conforme relatório de investigação da Petrobrás sobre o caso, obtido pelo Estado, em 10 de junho de 2009 Faerman enviou para o diretor da SBM Michael Wyllie um e-mail com o conteúdo de documento interno que solicitava à Diretoria Executiva da Petrobrás autorização para contratar serviços na unidade de liquefação de gás natural embarcada (GNLE) em dois blocos do Pré-Sal na Bacia de Santos.

Em outro e-mail, intitulado "Confidencial", de 28 de outubro de 2010, 
aerman informou a Francis Blanchelande, chefe da área operacional da SBM, decisão da Diretoria Executiva de contratar uma embarcação da empresa McDermott. Na mensagem, anexou um documento interno da área de Exploração e Produção de Petróleo da Petrobrás, responsável pelos contratos de afretamento.
 
Em 18 de abril de 2011, o executivo Jean-Philippe Laures enviou ao CEO da SBM, Tony Mace, e outros dois altos funcionários da empresa o Plano Diretor do Pré-Sal, aprovado pela Diretoria Executiva da empresa havia um mês.
 
As trocas de mensagens foram selecionadas pela SBM e apresenta
das à comissão destacada pela Petrobrás para investigar as denúncias de suborno. No relatório final dos trabalhos, a estatal registra a existência de "informações confidenciais" entre documentos internos da SBM, "ainda que não haja evidências de que tenham sido obtidas por meio de pagamentos a empregados da Petrobrás".
 

"Não foi possível identificar o responsável por fornecer informações contidas nos documentos internos", concluiu a equipe. Embora seja o autor de alguns dos e-mails, em depoimento, Faerman disse não saber como documentos confidenciais da estatal poderiam estar na SBM e negou que passava à empresa informações privilegiadas obtidas na Petrobrás.

Funcionários da SBM, que também abriu investigação sobre as denúncias, descreveram Faerman como um representante que tinha contatos "high level" (de alto nível) à equipe de investigação da Petrobrás. Entre os diretores mais procurados, constam José Antônio de Figueiredo, de Engenharia, Tecnologia e Materiais; e Renato de Souza Duque, que chefiou a área de Serviços até abril de 2012. Este último foi visitado ao menos 30 vezes por representantes da SBM entre 2005 e 2011, embora tenha relatado, em entrevista, a "baixa frequência dos contatos". "(Duque) Informou que recebia muitas visitas de empresas, mas que da SBM foram poucas", diz relatório da estatal.

Procurada, a SBM não se pronunciou sobre o vazamento de informações da Petrobrás. À equipe da estatal, relatou ter detectado "red flags" (bandeiras vermelhas) nos negócios de Faerman, a exemplo dos valores altos pagos, a título de "comissões" pela obtenção de contratos, às empresas dele no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas. Contudo, informou não ter encontrado prova de suborno na companhia petrolífera brasileira. O Estado não localizou Faerman ou seus representantes neste domingo.


FÁBIO FABRINI E FÁBIO BRANDT - O ESTADO DE S. PAULO
01 de julho de 2014

COPA DAS COPAS: BRANCOS E RICOS SÃO MAIORIA NA TORCIDA DO BRASIL NO MINEIRÃO, DIZ DATAFOLHA.


 
E A PERCEPÇÃO EM RELAÇÃO AO "GUVERNU" DA TÍTERE
 


Pesquisa do Datafolha com torcedores que compareceram no sábado (28) ao jogo do Brasil contra o Chile, em Belo Horizonte, confirma a percepção de que quem frequenta os estádios da Copa do Mundo é a "elite branca". Entre os 693 entrevistados nos acessos à arena, 67% se declaram brancos e 90% pertencem às classes A ou B.

Os percentuais contrastam com o perfil da população brasileira, cuja maior parcela (41%) se declara parda no levantamento no estádio, são 24%. E o índice de autodeclarados pretos no jogo (6%) é menos da metade da população em geral, de 15%. A margem de erro é de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos. 

O Datafolha também mediu a percepção em relação ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e constatou que ela é pior do que na média da população. Quem acompanhou de perto à partida do Mundial considera a gestão ruim ou péssima (55%). É quase o dobro do aferido em pesquisa realizada no início do mês entre os brasileiros, em que 38% classificaram o governo como regular e 33% como ótimo ou bom. 
 

Mas a má avaliação do governo federal não significa apoio aos xingamentos que a presidente recebeu no jogo de abertura do Mundial, em São Paulo: 
61% dizem não concordar com a atitude dos "yellow blocs". 
O clima de Copa do Mundo também pode ter mexido com o orgulho nacional: 
91% dizem ter mais orgulho que vergonha de ser brasileiro, ante 77% dos participantes de levantamento nacional realizado no início de maio.

MAIS ESCOLARIZADOS 
 
O torcedor que foi ao estádio é bastante escolarizado –86% têm ensino superior, ante uma média de 16% da população brasileira. E também é mais jovem que a média da população (34 anos, ante 42). O sexo masculino predomina: de cada 4 torcedores, 3 são homens. 
 
A classe média brasileira, que ascendeu na era Lula (PT), está muito pouco representada no estádio. Só 9% dos torcedores são da classe C, enquanto na população essa estrato é maior (49%). A classe B era a mais presente no estádio (61%), seguida pela classe A (29%). Quase 9 em cada 10 torcedores brasileiros da partida Brasil x Chile integram a chamada população economicamente ativa (PEA): 

48% são assalariados e 13% são empresários. Há ainda 10% de funcionários públicos. 
Dentre os 12% que não são ativos economicamente, 8% são estudantes.

Comparando com dados demográficos do DNA Paulistano, o torcedor desta Copa se assemelha a um morador de bairros nobres da capital paulista, como Moema (zona sul) ou Jardim Paulistano (zona oeste) em termos de renda e classe econômica. Mas é ainda mais escolarizado e também mais diversificado etnicamente. Negros e pardos são menos de 15% nesses bairros, metade do que se viu no estádio.

TORCIDA REGIONAL 
 
Com jogo no Mineirão, praticamente metade dos torcedores era mineira. Um em cada quatro eram de São Paulo e 9% eram do Rio. Cruzeiro e Atlético-MG dominam a preferência dos torcedores que foram ao estádio. Na pesquisa do Datafolha, 22% se declararam cruzeirenses e 18%, atleticanos. Maiores torcidas do país, Flamengo e Corinthians vêm atrás, com 12% cada um.
 
 
MARIANA BARBOSA 
DE SÃO PAULO
01 de julho de 2014

"O SOFISMA DA EMBUSTEIRA", OU "AS CONVICÇÕES DA TÍTERE




Amanhã, último dia estabelecido pela legislação eleitoral para a realização de convenções partidárias destinadas a definir candidatos e deliberar sobre coligações para o pleito de 5 de outubro, estará se encerrando a mais despudorada temporada de compra e venda de minutos e segundos da propaganda eleitoral gratuita, que estará no ar a partir de 19 de agosto, jamais registrada neste país. 

E à afronta à Nação representada por esse vergonhoso espetáculo soma-se o cinismo de quem tem a responsabilidade maior de zelar pela seriedade na vida pública: 
"A política que aprendi a praticar ao longo da minha vida desde a minha juventude, que me levou inclusive à prisão, implica em construir relações que sejam baseadas não em conveniências, mas em convicções".

Dilma Rousseff permitiu-se esse cínico rompante ao discursar na convenção nacional do PSD que na quarta-feira selou o apoio à sua reeleição. Não explicou a quais "convicções" se referia, mas recomendou a todos que não aceitassem "provocações que buscam baixar o nível do debate, que buscam acirrar o antagonismo". E não deixou de se gabar das "transformações rápidas e profundas" realizadas por seu governo, garantia, no futuro, de "um ciclo ainda mais rápido e duradouro de mudanças".

Esqueceu-se, apenas, de que a divisão da Nação entre "eles" e "nós" e as campanhas de difamação dos adversários fazem parte da obra política do lulopetismo. Esqueceu-se, ainda, de que seu governo é um continuado desastre econômico-financeiro, ditado por atrasada ideologia.
Poucas horas antes, Dilma havia promovido uma transformação rápida e profunda em seu governo ao trocar o titular do Ministério dos Transportes, feudo do PR, por imposição de um aliado importante, o chefão de fato daquele partido, o mensaleiro Valdemar Costa Neto, que enviara seu ultimato diretamente do presídio da Papuda. O ministro defenestrado, César Borges, também é do PR, mas o sentenciado Costa Neto decidiu trocá-lo por entender que ele "não ajudava" o PR. 

É assim que Dilma governa.


Tanta "convicção" que marcou esses recentes movimentos da campanha eleitoral é o resultado de reunião de que Dilma participou na noite de terça-feira sob o comando de seu criador, com a indispensável presença do marqueteiro oficial do PT. Ouviu e cumpriu a ordem de Lula de que não é hora de contrariar aliados.

Convém repetir o que tem sido reiteradamente afirmado neste espaço: 
Lula e os petistas não inventaram o fisiologismo político, o toma lá dá cá na composição da base de apoio parlamentar ao governo, o aparelhamento partidário que compromete a eficiência da máquina governamental e tantas outras mazelas que corrompem a vida pública no Brasil.

 Na verdade, por mais de 20 anos Lula e o PT rangeram os dentes contra esses vícios, prometeram mudar "tudo isso que está aí". Em 2003 chegaram finalmente ao poder e concluíram - aliás, muito rapidamente, como prova o mensalão - que "é impossível" governar sem o apoio dos "picaretas" que, como Lula denunciara dez anos antes, infestam o Congresso. Deu no que deu.


Esse raciocínio da "impossibilidade" só faz sentido quando o pragmatismo se torna um valor fundamental. Os petistas que hoje argumentam que os fins justificam os meios - e por isso podem cultivar a incoerência e o desmando - não consideram que o fim da política é o bem comum. Seu objetivo é a manutenção do poder - e a qualquer custo, material ou moral. Mas isso tem consequências.

Em decorrência do aprimoramento das ancestrais práticas de fisiologismo político a que o PT se vem diligentemente dedicando, a falta de pudor e de coerência, a mistificação, o populismo mais rasteiro, o apego às "boquinhas", tudo, enfim, que há de mais condenável na vida pública ameaça hoje gangrenar irremediavelmente o tecido político do País, tornando o ato fundamental da cidadania, o de votar, cada vez mais um penoso exercício de escolha do menos pior.

Não se pode esperar que Lula & Cia., inebriados com as delícias do poder, reneguem seu ethos. Mas a presidente de todos os brasileiros - que diz ter "convicções" - poderia pelo menos nos poupar do cínico espetáculo que acabamos de presenciar.

 
O Estado de São Paulo
As 'convicções' de Dilma
01 de julho de 2014

COPA DAS COPAS: NÃO HOUVE CAOS NOS AEROPORTOS, MAS SERVIÇO PRECISA MELHORAR.


E... Turistas se queixam de obras inacabadas, informação deficiente e até falta de comida
 

A previsão de caos aéreo durante a Copa não vingou. 

Cenários de filas intermináveis no saguão dos aeroportos ou congestionamento de aeronaves não foram cenas corriqueiras na primeira quinzena do Mundial. Mas não faltaram percalços nesta primeira fase do torneio, de falta de comida a dificuldades na comunicação com os turistas.
 
Em Cuiabá, o dia mais confuso foi terça-feira passada, dia do último jogo na Arena Pantanal, entre Colômbia e Japão. Tinha tanta gente no aeroporto que faltou comida, e a Infraero teve que providenciar às pressas um carrinho com lanches.

Em Porto Alegre e no Rio, foram tantos turistas que os aeroportos se transformaram em dormitórios. O idioma foi outro problema. Houve queixas da falta de orientação em espanhol. A falha foi percebida pela Secretaria de Aviação Civil (SAC):

— Não faz sentido não ter informação em espanhol. A maior parte dos turistas que recebemos fala essa língua — diz o ministro da SAC, Moreira Franco, que já ordenou a instalação de sinalização na língua dos hermanos.

A Infraero informou que quando é identificada alguma dificuldade de comunicação, os turistas são orientados a procurar o balcão de informações, onde ficam os empregados terceirizados bilíngues.

Acostumado ao movimento intenso do carnaval, o aeroporto de Salvador apresentou obras inacabadas. Brasília também sofreu com infraestrutura precária: os alagamentos foram recorrentes. Congonhas (SP), por sua vez, viveu uma experiência única na Copa. Com a queda das viagens de negócios, o movimento de passageiros desde o início do Mundial está 13% abaixo do mesmo período de 2013.

Pelos 20 aeroportos que atendem as cidades-sede já passaram 7,6 milhões de pessoas . O governo trabalha com uma previsão de até 11,6 milhões considerando o período de 6 de junho a 16 de julho. Com o fluxo de passageiros dentro da expectativa e com o clima ajudando — em Curitiba, até a neblina, que costuma tumultuar o tráfego aéreo nesta época do ano, deu uma trégua —, o índice de atrasos de voos nos aeroportos da Copa tem girado em torno de 7,5%, abaixo da média europeia (8,4%)

LANCHINHO NO MEIO-FIO

No Aeroporto Marechal Rondon, em Cuiabá, o dia mais cheio foi a terça-feira passada, quando aconteceu o último jogo na Arena Pantanal, entre Colômbia e Japão. Com cerca de 30 mil turistas estrangeiros na cidade, a praça de alimentação do aeroporto não foi suficiente para dar conta da fome dos passageiros. 

Com apenas um restaurante fast food, uma choperia, uma gelateria e uma lanchonete, a Infraero contratou emergencialmente um carrinho de lanches, que foi instalado no meio-fio do terminal de passageiros, para ampliar a oferta de alimentação. Uma funcionária da lanchonete contou que foi confuso.

TERMINAL-DORMITÓRIO

No terminal 1 do Galeão, a Fun Zone tem videogame, mesa de totó, telão, wi-fi e máquinas de lanches. Mas o que os passageiros mais têm aproveitado nas esperas por conexões são os sofás e almofadas espalhadas pelo chão, que se tornaram camas para os cansados. A qualquer momento em que se entre na Fun Zone, há alguém tirando um cochilo. Na terça-feira passada, por exemplo, um menino de cerca de dez anos dormia enrolado em uma bandeira do Chile. 
Quem não encontra lugar nas almofadas não faz cerimônia:
 dorme no chão mesmo.

Em Porto Alegre, cerca de 400 torcedores argentinos que não tinham reserva em hotéis dormiram no terminal Salgado Filho, acomodados em sacos de dormir ou nas poltronas da área de desembarque. A Infraero autorizou a permanência dos turistas durante a madrugada do dia 25 e não registrou tumultos.
(...)
DESCULPE, ESTAMOS EM OBRAS

Com apenas uma das novas alas operando e o restante das obras de ampliação suspenso por causa da Copa, o aeroporto de Brasília enfrentou problemas hidráulicos, mas os passageiros saíram ilesos. Esta semana, pela terceira vez em menos de um mês, o aeroporto da capital teve problemas de alagamento. 
Uma tubulação se rompeu, e a água que desceu pelo teto inundou a área de desembarque doméstico, danificando caixas eletrônicos.

O aeroporto de Salvador passou por uma reforma para a Copa, mas as obras não terminaram a tempo, o que deixa visíveis vigas e tapumes em sua área externa, logo na saída do desembarque. Mas, internamente, o local parece funcionar bem. A capital paranaense foi outro local onde as obras não ficaram prontas. Os turistas que desembarcaram no terminal da Infraero ouviram o barulho das obras e viram tapumes e escadas.

FALE BEEEEEEEM DEVAGAR

Em uma Copa lotada de turistas hermanos, muitos reclamam da dificuldade de obter informações em espanhol nos aeroportos.

— Só entendo um pouco de português se a pessoa falar beeeem devagar. Quase não havia gente que falasse espanhol para nos dar informação — disse o colombiano Oscar Roa, no Galeão. — O problema foi ainda maior em Guarulhos (SP). Na área doméstica não tinha ninguém mesmo.

Coordenadora de uma equipe de voluntários no aeroporto de Porto Alegre, Cristiane Grahl Baptista relatou que até em algumas companhias aéreas pediram ajuda para dar informações . Funcionária de uma lotérica no aeroporto de Brasília, Maria Elineuza Ribeiro passou apuros para atender um francês que queria um chip de celular. Compra feita, ele não conseguia fazer a ligação e não entendia os motivos.
— Viramos um balcão de informações — diz ela.


ANDRÉ MIRANDA, CATHARINA WREDE, DANIELLE NOGUEIRA, FLÁVIO ILHA, GERALDA DOCA, HENRIQUE GOMES BATISTA, LAURO NETO E LINO RODRIGUES
O Globo
01 de julho de 2014

O PAC DO TREM FANTASMA!

COISAS DA GERENTONA DE NADA E COISA NENHUMA  QUE NÃO SABE O QUE ACONTECE OU: "é propaganda ruim, nem sequer enganadora."


Um trem fantasma circula entre Campinas e Rio de Janeiro, correndo nos trilhos imaginários do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). 

Prometido inicialmente para este ano, o trem-bala nunca saiu da promessa, continua como um vago projeto e, assim mesmo, seu status aparece como "adequado" no 10.º balanço do PAC, apresentado na sexta-feira pela ministra do Planejamento, Míriam Belchior. Em agosto do ano passado o leilão do trem de alta velocidade, com percurso de 511 quilômetros e custo estimado de R$ 32 bilhões, foi adiado pela terceira vez. 

Mas oficialmente o projeto está em dia.

Bastaria essa classificação para minar a credibilidade de mais um balanço triunfal de realizações federais. Mas outros dados comprovam, mais uma vez, o baixo grau de sucesso de um programa destinado principalmente, como indica seu nome, a ampliar a capacidade de expansão da economia brasileira.

O novo relatório comprova, mais uma vez, a predominância dos gastos com habitação no mais vistoso programa do governo central. 

A execução orçamentária do PAC 2 até 30 de abril deste ano envolveu aplicações de R$ 871 bilhões, 84,6% do total previsto para o período 2011-2014. Os financiamentos habitacionais, R$ 285,3 bilhões, corresponderam a 32,7% do valor aplicado. Nem sequer se poderia classificar esse montante como investimento, até porque o dinheiro pode ter sido gasto, no todo ou em parte, em imóveis velhos.

Somando-se a isso as aplicações do programa Minha Casa, Minha Vida, R$ 78 bilhões, chega-se a R$ 361,6 bilhões, ou 41,7% dos R$ 871,4 bilhões comprometidos entre 2011 e o fim de abril. O resto é dividido entre os demais setores, com destaque para os de energia e de transportes.

Não há como desmentir: 
o PAC é essencialmente um conjunto de financiamentos e investimentos habitacionais. Os programas de moradia podem ser importantes socialmente, economicamente úteis e louváveis sob vários aspectos, mas a aceleração do crescimento, finalidade explícita do programa, depende muito mais de investimentos em infraestrutura.

Os dispêndios das estatais, R$ 231,4 bilhões desde o início do PAC 2 até 30 de abril, corresponderam a 26,6% das aplicações totais. Somados os gastos do Orçamento-Geral da União chega-se a R$ 324,2 bilhões, valor bem menor que o dedicado à habitação.

Como explicar o peso desproporcional dos gastos com habitação?
 A resposta provavelmente envolve a dificuldade muito maior de planejar, projetar e executar obras de estradas, 
ferrovias, 
portos,
 armazéns, 
aeroportos, 
centrais elétricas, 
sistemas de transmissão e de pesquisa, 
exploração e refino de petróleo.

A escassa competência do governo federal no tratamento dessas questões já foi comprovada muitas vezes, especialmente a partir do primeiro PAC. Muitos projetos emperram antes de sair do papel, ou já nas primeiras fases de execução, por descumprimento, por exemplo, dos padrões financeiros cobrados pelo Tribunal de Contas da União. Outros emperram por má administração ou mesmo por falhas escandalosas de planejamento, como, por exemplo, nos casos de centrais elétricas impedidas de funcionar por falta de linhas de transmissão.

O PAC nunca foi, de fato, mais que uma sigla usada para marketing político. Desde a primeira versão, esse nome serviu basicamente para designar uma colcha formada pela costura apenas formal de várias ações desenvolvidas, em nível federal, pela administração direta e pelas várias estatais.

Já existiam os grandes projetos do setor elétrico. 
O planejamento da Petrobrás, periodicamente revisto e atualizado, era parte da rotina da empresa. As necessidades do setor de transportes eram conhecidas e obras importantes estavam em execução. O PAC nada acrescentou a esse conjunto, além de um nome de fantasia e de uma bandeira de propaganda.

Esse programa - ou "programa" - teria algum valor prático se tivesse ao menos servido para introduzir maior racionalidade no planejamento federal. Nada semelhante ocorreu. Ao contrário: a qualidade gerencial decaiu, como ficou demonstrado com a desastrosa intervenção na política de tarifas de energia, com a manutenção do controle de preços da Petrobrás e com o uso das estatais para remendar as contas públicas. 

O resto é propaganda ruim, nem sequer enganadora.
O Estado de São Paulo
01 de julho de 2014



ENQUANTO A COPA DAS COPAS BOMBA EM CAMPO... Promessas descumpridas: gastos com Copa não estão transparentes



As promessas feitas pelo ex-presidente Lula ao trazer a Copa para o Brasil foram descumpridas: 
os investimentos não foram realizados só com recursos privados, assim como os gastos para o mega evento não estão transparentes. 
O Portal de Transparência da Copa (www.portaltransparencia.gov.br/copa2014) está desatualizado e com informações divergentes entre si.

Isso pode ser verificado em qualquer consulta sobre a execução de empreendimentos de infraestrutura ou até mesmo dos estádios. 
Para esse último, por exemplo, apenas três das 12 cidades-sede, Porto Alegre, Manaus e Cuiabá, apresentam dados de 2014. 
As outras cidades estão com as contas desatualizadas: 
os dados mais recentes são de janeiro a outubro de 2013.

Quanto aos portos, o cenário encontrado é similar. 
Para as obras de Salvador, foram executados 48,5% do total previsto, isto é, R$ 19,7 milhões dos R$ 40,7 milhões orçados para construção do terminal marítimo de passageiros, estacionamento e urbanização da área portuária. Entretanto, esse dado não é confiável, pois é originário do 3º Balanço das ações do Governo Brasileiro para a Copa, publicado em abril de 2012. 
Então, a última informação prestada ao usuário comum está dois anos atrasada.

Além disso, os dados disponibilizados no portal não são claros. 
O caso é facilmente percebido se analisadas as obras do Porto de Fortaleza. 
Para elas, o Portal indica R$ 202,6 milhões de previsão de investimento. 
Na última prestação de contas, em janeiro de 2013, informou-se que 20% havia sido concluído.

Contudo, também é informado, para o mesmo empreendimento, que R$ 175,5 milhões foram contratados (destinados à obra já em contrato) e R$ 227,2 milhões já executados. Sendo assim, o valor executado é superior ao contratado, como também ao previsto, o que faz o percentual demasiadamente superior aos 20% indicados.

A prestação de contas dos aeroportos no Portal sofre do mesmo mal. 
A de Brasília e Natal possuem obras com a última atualização apenas de abril de 2012, quando foi publicado o 3º Balanço da Copa. Mesmo se fossem utilizados dados do último balanço publicado, o 5º Balanço, a informação ainda estaria desatualizada, pois esse contém dados de setembro de 2013. As outras cidades-sede possuem dados mais atuais, que variam de fevereiro a abril de 2014.

Dessa forma, o decreto assinado em 2009 pelo à época presidente, no qual previa que o Portal, sob a responsabilidade da Controladoria Geral da União (CGU), reuniria todas as informações de orgãos e entidades que administraram recursos destinados a Copa, não foi plenamente cumprido.

Apesar das desatualizações, a CGU acredita que o Portal de Transparência vem cumprindo a função de dar publicidade aos recursos federais aplicados na Copa, haja vista a quantidade de visitantes diários que o site recebe: 
955,9 mil em 2013 e 756,5 mil no primeiro semestre de 2014. 
Além disso, informou que o Portal representa proatividade e ineditismo por parte do governo brasileiro, já que essa iniciativa não ocorreu nos demais países que sediaram o Mundial.

Já o Ministério do Esporte, que agrega os dados prestados pelas entidades executoras das obras, diz que a transparência dos investimentos feitos para o mega evento permite amplo acompanhamento do cidadão brasileiro. 
Para a Pasta, qualquer cidadão que tenha acesso à internet, em qualquer lugar do mundo, pode fazer o acompanhamento por meio do portal em questão.

Portal do Congresso

No mesmo período em que Lula assinou o decreto, em dezembro de 2009, o Congresso Nacional também lançou um portal de transparência da Copa sob o seu regimento. Esse sequer existe.

Idealizado pela Rede de Fiscalização e Controle da Copa de 2014, das Comissões de Fiscalização e Controle do Senado e da Câmara, o portal deveria estar hospedado na página do Senado (www.senado.gov.br/fiscaliza2014) e permitir ao usuário acompanhar a execução das obras, dos procedimentos licitatórios e dos serviços contratados. 

Mas, ao tentar abrí-lo, o internauta se depara com uma mensagem de serviço temporariamente indisponível.

A Câmara dos Deputados e o Senado Federal não responderam os questionamentos do Contas Abertas sobre o portal em referência até o fechamento da reportagem.

Gabriela Salcedo e Thais Betat
Contas Abertas
01 de julho de 2014

PRESO BLACK BLOC QUE USA SAIA E FALSA CICATRIZ NO ROSTO.

UM SINTOMA DECORRENTE DO FECHAMENTO DOS HOSPÍCIOS.
 
Rafael Lusvarghi vestia uma saia kilt no momento da prisão
Na última segunda (23), Rafael Marques Lusvarghi, 29 anos, foi preso pela polícia após participar de uma manifestação em São Paulo. Ele e o estudante Fabio Hideki Harano, 26 anos, foram acusados de associação criminosa e levados pelos policiais que acompanhavam o protesto.
O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, apresentou a dupla à imprensa como "os primeiros black blocs presos" em flagrante na capital.
 
Quando foi detido, Lusvarghi usava uma saia kilt e tinha o que parecia ser uma cicatriz do lado esquerdo do rosto. Só parecia: o falso machucado foi feito no último dia 17, enquanto o Brasil jogava contra o México, em um estúdio de tatuagem em Jundiaí, na Grande São Paulo.

A técnica é chamada de escarificação e consiste em criar na pele um corte milimetricamente desenhado na base do bisturi. Para fazê-lo, Lusvarghi inspirou-se nos games: ele é fã do jogo God of War e queria uma marca no rosto igual à do personagem Kratos, o fortão espartano que protagoniza a saga. Aos amigos, contou que nas diversas brigas que arranjou nunca conseguiu um machucado que marcasse seu rosto - apenas sinais no pulso e num dos dedos.
 
Aficionado pela história russa e pela cultura militar, Lusvarghi coleciona álbuns com retratos dos líderes da Revolução Russa e do período comunista. Fotos de exércitos, tanques e armas também estão no seu acervo.
Obcecado por vikings, tem tatuada no braço a palavra Berserk, nome de um mangá, posteriormente transformado em anime, inspirado nos guerreiros da mitologia nórdica.
Lusvarghi e a falsa cicatriz
Lusvarghi nasceu em Jundiaí, numa família de classe média.

A mãe é professora formada em Biologia e o pai, de quem ela é separada, gerencia uma pequena empresa em Minas.
É o mais velho de quatro irmãos. Um deles conta que, desde pequeno, Lusvarghi sonhava alistar-se na Legião Estrangeira da França.
Aos 18 anos, comprou uma passagem para aquele país, onde morou por três anos - como integrante da tropa, segundo disse a familiares.

Quando regressou ao Brasil, prestou concurso para soldado da Polícia Militar em São Paulo e ficou na corporação entre março de 2006 e julho de 2007.

O motivo de sua saída é desconhecido, mas em agosto ele já prestava um novo concurso, desta vez para ser PM no Pará. Aprovado, permaneceu na corporação até 2009 e, mais uma vez, saiu antes de concluir o curso de oficial.
 
Partiu, então, para a Rússia. Em 2010, mudou-se para Kursk, cidade onde ocorreu uma das mais importantes batalhas da Segunda Guerra Mundial. O que fez lá ninguém sabe. Segundo parentes, teria estudado administração e tentado alistar-se no exército russo. Como não conseguiu, regressou ao Brasil.
 
Logo depois de chegar, em janeiro deste ano, iniciou uma viagem de um mês e meio entre Colômbia e Venezuela. Disse ao irmão ter "feito contato" com as Farc neste período - e não gostou da experiência. Na volta, instalou-se em Indaiatuba, no interior paulista, onde começou a trabalhar como professor de inglês e técnico de informática.
 
Além do fortão do videogame de quem copiou a cicatriz no rosto, Lusvarghi se diz admirador do presidente russo Vladimir Putin. Antes de ser detido nesta semana, ele fazia planos de ir para a Ucrânia "lutar pelas forças separatistas". O que o kilt tem a ver com tudo isso segue sendo um mistério.

Do site da revista Veja
 
01 de julho de 2014
in aluizio amorim

O REAL ESTÁ AMEAÇADO DE EXPLODIR COM O RETORNO DA INFLAÇÃO

NO ANIVERSÁRIO DE 20 ANOS DO PLANO REAL, REPORTAGEM-BOMBA DE 'VEJA' FAZ REVELAÇÃO ATERRADORA: O REAL ESTÁ AMEAÇADO DE EXPLODIR COM A VOLTA DA HIPERINFLAÇÃO. TUDO POR CAUSA DO GOVERNO DO PT!
 
 
A edição da revista Veja que chega às bancas neste sábado vem tinindo. E, como não poderia deixar de ser, a reportagem-bomba é a ameaça de explosão do Plano Real criado e implementado pelo governo de Fernando Henrique Cardoso.
O Plano Real, no seu 20º aniversário deveria ser comemorado. No entanto, o descalabro do governo de Lula e da Dilma, a incompetência e a roubalheira colocam em risco o mais importante plano econômico da história do Brasil, quando pela primeira vez na vida os brasileiros experimentaram os benefícios da estabilização da economia.

Na verdade, às vésperas da edição do Plano Real, o Brasil já não vivia apenas uma inflação, mas uma hiperinflação cujo deletério efeito era corroer do dia para a noite os salários dos trabalhadores. Esse drama vivido pelos brasileiros só começou a ter fim a partir do dia 1º de julho de 1994.

Na reportagem-bomba, Veja faz um paralelo com o Copa do Mundo de 1994, se expressando assim:

"Em 1994, a seleção brasileira entrou em campo, na Copa dos Estados Unidos, sob o estigma de nunca ter vencido um título mundial desde 1970. No dia 17 de julho, com a vitória suada sobre a Itália, nos pênaltis, o time provou que era possível conquistar a taça novamente, mesmo sem ter Pelé vestindo a camisa 10 — afinal, todas as outras conquistas haviam sido obtidas com a ajuda decisiva do melhor jogador de todos os tempos. Mas as atenções dos brasileiros não estavam, na época, concentradas apenas nos gols de Romário e Bebeto.

No dia 1º de julho de 1994, entrou em circulação o real, a nova moeda brasileira. Para o futuro do país, havia então um estigma extremamente mais importante a ser superado. O desafio era derrotar, de uma vez por todas, a hiperinflação, o maior mal pelo qual passou a economia brasileira em sua história."
 
Os mais jovens que não viram de perto o drama da inflação não têm a mínima ideia do que era isso. Aliás, são os jovens com idades que variam dos 18 aos 20 e poucos anos, atualmente, que têm sido o alvo de uma lavagem cerebral criminosa levada a efeito pelos psicopatas do PT nas escolas e universidades, de forma a reescrever a história do Brasil e abominar os governos passados, especialmente os de Itamar Franco e depois o período de Fernando Henrique Cardoso. O maior ódio instilado na mente dos jovens pelo PT é contra Fernando Henrique Cardoso, justamente ele cujo governo foi uma bênção para o Brasil.

Por mais reparos que se possa ter em relação à atuação política de FHC, tem-se que dar a mão à palmatória. O governo de Fernando Henrique ficará para sempre na história do Brasil, porquanto é um divisor de águas radical. Há um Brasil antes e outro depois do Plano Real.
 
Lamentavelmente, e tem razão de sobra a reportagem de Veja, a destruição criminosa do Plano Real pelo PT é algo inadmissível; é na verdade um atentado terrorista, um crime de lesa-pátria.
 
Só essa irresponsabilidade, essa sede sem limite de poder e de transformar o Brasil numa republiqueta comunista do tipo cubano, onde as pessoas vivem em permanente penúria lutando para comer o pão de cada dia, face a escassez permanente (e isso já está ocorrendo também na Venezuela) é o suficiente para que os brasileiros arranquem o PT do poder, concentrado seus votos no único candidato que tem condições de derrotar esse governo odioso, mentiroso, irresponsável e ladravaz, que é o Aécio Neves.
 
A eleição de outubro pode portanto salvar o Plano Real e isso vai depender do voto dos brasileiros.
 
E não adianta a vir com conversa mole de "ninguém me representa", "estou indeciso". Isso é pura enrolação, vagabundagem de que gosta de lamber o rabo da Dilma, do Lula e de seus sequazes.
 
Por tudo isso, a reportagem-bomba de Veja que chega às bancas neste sábado é de leitura obrigatória. Pegue o seu exemplar antes que o Lula e a Dilma toquem fogo nas bancas!
 
01 de julho de 2014
in aluizio amorim

FILHOS DE AUTORIDADES DA DITADURA CUBANA TROCAM CUBA POR MIAMI ONDE VIVEM UMA VIDA NABABESCA COM A COMPLACÊNCIA DO GOVERNO DE OBAMA


Josué Colomé Vázquez o filho do ministro cubano do Interior Abelardo Colomé Ibarra, uma das figuras mais poderosas e temidas da Ilha, agora vive uma vida de nababo em Miami. Foto do Facebook/Reprodução El Nuevo Herald
O filho do ministro cubano do interior, Aberlado Colomé Ibarra, uma das figuras mais poderosas e temidas da Ilha, está vivendo em Miami e se uniu à longa lista de filhos de altos funcionários do governo de Cuba que vivem agora no Sul da Flórida, segundo um blog de Miami, conforme reportagem do jornal El Nuevo Herald.
 
Josué Colomó Vázques cruzou do México a Texas e chegou a Miami há um mês, segundo a Lista publicada por Cuba Al Descubierto, um blog focado na informação confidencial sobre Cuba e sua classe dominante.
 
Em sua página no Facebook há fotos recentes que mostram ele em traje de banho em Miami Beach e em um ginásio, em seu carro novo, com dois pares de sapatos novos, com um prato de lagosta em uma reunião com amigos em um restaurante Hooters .
 
Na lista compilada pelo blogueiro Luiz Domíngues estão, além disso, os filhos de três importantes figuras cubanas: um ex-chefe de inteligência, um ex-alto diplomata em Washington e o padrinnho de praticamente todas as guerrilhas esquerdistas da América Latina.
 
Dominguez disse que levou meses reunindo os nomes e os públicou pasra chamar a atenção sobre o caso de uma prima sua, uma médica cubana que desertou quando estava na Venezuela no ano passado mas as autoridades dos Estados Unidos lhe tem negado repetidas vezes o visto.
 
“Onde está a justiça, a moral e a segurança nacional quando se concedem vistos a membros da nomenclatura castrista e se negam a médicos cubanos?”, escreveu Domíguez em uma postagem em seu blog.
 
Transcrevo abaixo, no original em espanhol com link para leitura completa, a parte inicial da reportagem do jornal El Nuevo Herald, não sem antes notar que conforme narra o blogueiro cubano radicado em Miami, a negativa do governo de Obama em conceder visto a uma médica refugiada da ditadura comunista cubana, por si só, dá a medida exata do que se passa nos Estados Unidos sob sob o governo de Hussein Obama. Fica muito claro a evidente orientação comunista de Obama, já que ele próprio é um comunista, um filhote de Saul Alinsky, o famigerado intelectual e agitador comunista, já falecido, mas que foi o mentor de Obama de Hillary Clinton. 
 
Em vez de conceder o refúgio a uma médica cubana submetida da trabalhos forçados na Venezuela, o governo de Hussein Obama é pródigo em fazer vistas grossas para os filhotes da ditadura criminosa de Havana, que vivem leves e soltos curtindo a boa vida no “império”. Se Cuba fosse as mil maravilhas contadas pelo psicopata Fernando Morais (jornalista e escritor comunista brasileiro) os filhotes dos acólitos de Fidel Castro e seu irmão Raúl, não estaríam vivendo em Miami, certo?
Leiam:

Na foto acima Pablo Ernesto Remírez de Estenoz Semidey, de 24 anos. Seu pai é Fernando Ramírez de Estenoz, ex-vice-ministro de Relações Exteriores e chefe da missão diplomática de Cuba em Washington, de 1995 a 2001. Aqui em outra pose Josué Colomé Vázquez . Fotos do Facebook/Reprodução El Nuevo Herald.  Como se vê a "jovem-guarda"comunista cubana não abre mão de exibir-se no Facebook, a rede social do "império'.
EN ESPAÑOLEl hijo del ministro cubano del Interior Abelardo Colomé Ibarra, una de las figuras más poderosas y temidas de la isla, esta viviendo en Miami y se ha unido a la larga lista de hijos de altos funcionarios del gobierno de Cuba que viven ahora en el sur de la Florida, de acuerdo con un blog de Miami.
Josué Colomé Vázquez cruzó de México a Texas y llegó a Miami hace un mes, según la lista publicada por Cuba Al Descubierto , un blog centrado en información confidencial sobre la isla y su clase dominante.
 
En su página de Facebook hay fotos recientes que lo muestran en bañador en Miami Beach y en un gimnasio, en su nuevo carro, con dos pares de zapatos de tenis nuevos, con un plato con langosta y en una reunión con amigos en un restaurante Hooters.
 
En la lista compilada por el bloguero Luis Domínguez están además los hijos de tres importantes figuras cubanas: un ex jefe de inteligencia, un ex alto diplomático en Washington y el padrino de prácticamente todas las guerrillas izquierdistas de América Latina.
 
Domínguez dijo que lleva meses reuniendo los nombres y los publicó el miércoles por la noche para llamar la atención sobre el caso de una prima suya, una médico cubana que desertó estando en Venezuela el año pasado pero a la que se le ha negado repetidas veces la visa de Estados Unidos.
 
“¿Dónde está la justicia, moral y seguridad nacional cuando se conceden visas a miembros de la nomenclatura castrista y se niegan a médicos cubanos en terceros países?”, escribió Domínguez en una entrada de su blog.
 
A su prima le negaron la visa de EEUU porque no podía probar que estaba en Venezuela como parte de un programa oficial cubano, agregó Domínguez, “una razón absurda, pues se sabe que no hay otra forma para un médico cubano de llegar hasta ese país”.
 
Parte de la lista de Domínguez no se pudo corroborar independientemente. Pero sus reportes anteriores, incluyendo uno hecho la semana pasada sobre el ascenso al rango de general de brigada de un yerno del gobernante cubano Raúl Castro, han demostrado ser confiables.
 
Domínguez dijo que Josué Colomé Vázquez salió de Cuba a Cancún, México, cruzó la frontera de Texas y voló el mes pasado a Miami para reunirse con su madre, Suri Vázquez Ruiz, ex esposa de Colomé Ibarra. No se pudo contactar al hijo para que comentara al respecto.
 
Colomé Ibarra, de 75 años, es vicepresidente del Consejo de Estado, y como ministro del Interior está a cargo de la seguridad nacional, desde la Dirección de Inteligencia hasta los departamentos de policía y bomberos. Veterano de la revolución de Fidel Castro, es conocido como “Furry”.
 
En la lista del bloguero está asimismo Pablo Ernesto Remírez de Estenoz Semidey, de 24 años, quien llegó a Miami en agosto. Su padre es Fernando Remírez de Estenoz, ex viceministro de Relaciones Exteriores y jefe de la misión diplomática de Cuba en Washington de 1995 al 2001.
 
El padre fue depuesto en el 2009, junto con el ministro de Relaciones Exteriores, Felipe Pérez Roque, y con Carlos Lage, entonces vicepresidente y secretario ejecutivo del Consejo de Ministros, entre acusaciones hechas por Fidel Castro de que tenían demasiada ambición de poder.
 
En la lista de Domínguez se menciona también que Alejandro Luis Barreiro Agrelo, de 25 años, hijo del general Luis Barreiro Carames, ex jefe de la Dirección de Inteligencia, llegó a Miami en septiembre del 2012. El hijo trabajó inicialmente en Miami con John Henry Cabañas, empresario pro-Castro cuya compañía se dedicaba a organizar vuelos chárter a Cuba, señaló la lista.

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01 de julho de 2014
in aluizio amorim