Petralhas são investigados em 314 casos de corrupção, mas derrota virá de percepção negativa na economia
O Partido dos Trabalhadores tem 314 casos sendo investigados pela Justiça, Ministério Público, Polícia Federal, Receita Federal e Tribunal de Contas da União. O santo nome do mito Luiz Inácio Lula da Silva é citado em pelo menos 10 situações. A Presidenta Dilma Rousseff aparece em 7. Os números assustadores do grau de corrupção no setor público, envolvendo a classe política, são tabulados por grandes escritórios de Lobby, que prestam assessoria aos políticos e partidos, em Brasília.
O PT e seus dirigentes não figuram sozinhos no levantamento sobre broncas que poderiam acabar em condenações criminais, cíveis ou administrativas, se o Brasil não fosse o País da Impunidade. O PTB, que abandonou o PTitanic, é investigado em 125 situações. O PMDB, que se divide entre Dilma e Aécio Neves para ser “sempre governista”, é alvo de 72 inquéritos ou processos. O PSDB, que tenta cristalizar o voto anti-petista, tem 47 problemas sob investigação. Até o PSOL, com o discurso moralista de esquerda, tem 7 casos sob apuração.
A preocupação dos políticos e dirigentes partidários só não é maior porque, no final das contas, nada acontece de concreto contra os eventuais infratores. Geralmente, investigações escabrosas não se concluem, em tempo hábil, no Brasil da Injustiça Sistêmica. A maioria dos casos cai no esquecimento da opinião pública. A falta concreta de provas para condenar, apesar dos indícios e evidências, facilita o esquema de impunidade. Quando algum caso chega a condenação, infindáveis recursos, que podem durar décadas nos tribunais, geram prescrição das penas.
Apesar da onda de corrupção constatada pela opinião pública e publicada, afetando negativamente o humor do eleitorado, os políticos sabem que tal problema não é decisivo na hora do eleitor sentar o dedo na urna eletrônica. A percepção econômica é quem define a decisão final de quem vai votar. Quem se sente beneficiado economicamente ou pelo clientelismo com a máquina pública tende a votar com o governo. Já quem sente dificuldades com a conjuntura econômica, por aumento do custo de vida, alta de impostos, dificuldades na hora de pagar dívidas ou o sumiço do dinheiro na hora de fazer compras no dia-a-dia, acaba apostando na “oposição”.
A percepção e a sensação concreta de que a economia tem problemas, por má gestão, corrupção ou incompetência conceitual da política econômica, são os fatores que sacramentarão a derrota reeleitoral de Dilma Rousseff. A pecha de corrupção cristalizada sobre a petralhada tem um efeito desmoralizante secundário. Se tudo estivesse bem na economia, o PT ganharia facilmente a Copa Reeleitoral. Vai perder, com chances de levar uma goleada, não por mérito da “oposição”. A derrota é porque a maioria sente que o pirão econômico desandou ou vai desandar se o mesmo esquema de desgovernança continuar em vigor.
O jogo eleitoral já está decidido no Brasil, da mesma forma de sempre. A política econômica, tradicionalmente imposta de fora para dentro, sofrerá ajustes para que tudo continue sob controle da oligarquia financeira transnacional e seus cartéis. Eles comandam o sistema Capimunista no Estado tupiniquim – que não tem previsão de sofrer mudanças, mantida a mesma ordem política atual. Ganhará a eleição de 2014, como sempre, quem for ungido e patrocinado pelo esquema transnacional de poder.
O PT promete sair reagindo, radical e violentamente, à perda do poder federal. Se a reação petista e petralha afetar profundamente os interesses da oligarquia financeira transnacional, seu esquema será dizimado. Caso deixe o poder, na base do jeitinho brasileiro, deixando aberta uma portinha para um futuro retorno, tudo fica como dantes, sob pretensa nova direção. O movimento do PT e seus aparelhos ideológicos, radical ou light, ditará o que vai acontecer no Brasil daqui para frente.
Uma coisa é consenso entre governistas e oposicionistas. O ano de 2015 não será fácil do ponto de vista econômico. Demandará ajustes – na ótica da oligarquia financeira transnacional – para que o Brasil não entre em uma crise. Se os petistas, PTs da vida com a perda do poder, partirem para a porrada, a situação pode caminhar para uma ruptura institucional.
Nessa conjuntura de caos, tudo pode acontecer. O mais fácil é que alguns daqueles 314 casos sob investigação (e muitos mais que podem surgir, a qualquer momento) acabem dando em alguma coisa, tal como aconteceu com o “justiçamento” político do Mensalão – que puniu alguns gatunos pingados, sem chegar ao chefe real da gang. Se a petralhada, perdendo a eleição, também perder a cabeça, pode, literalmente, ficar sem ela...
Sentimento de mudança
“O ex-presidente e senador José Sarney (PMDB-AP) não deverá se candidatar à reeleição em outubro. A informação foi divulgada nesta segunda-feira pelo assessor dele no Amapá e confirmada ao GLOBO pelo presidente do PMDB no estado, o ex-senador Gilvam Borges. Segundo Borges, a primeira pessoa a saber da desistência de Sarney — pela boca do próprio — foi a presidente Dilma Rousseff, com quem o ex-presidente viajou de Brasília para Macapá.
Bem que muitos outros políticos poderiam seguir o bom exemplo do companheiro Sarney...
Erremos, mas consertemos – arquitetonicamente
Na notinha de ontem, “Aquartelando-se, FHC?”, cometemos uma impropriedade, ao desinformar que o projeto do quartel general do Ibirapuera foi do arquiteto comunista Oscar Niemeyer.
Na verdade, o projeto do QG do Comando Militar do Sudeste, em São Paulo, é do arquiteto Paulo Bastos, também de esquerda, no ano de 1965.
A versão engraçada da história é que Bastos, amigo de vários oficiais, se aproveitou de que o Exército precisava de projetos arquitetônicos e, enquanto ficou “encarcerado” politicamente pelo regime de 64, chegou a montar “um escritório” no QG para seu trabalho voluntário...
O arquiteto Paulo Bastos faleceu em 28 de fevereiro de 2012, aos 76 anos.
Sem retoques
Bola fora!
Motogirl
É altíssimo o risco de uma derrapagem, com tais pilotos...
30 de junho de 2014
O Partido dos Trabalhadores tem 314 casos sendo investigados pela Justiça, Ministério Público, Polícia Federal, Receita Federal e Tribunal de Contas da União. O santo nome do mito Luiz Inácio Lula da Silva é citado em pelo menos 10 situações. A Presidenta Dilma Rousseff aparece em 7. Os números assustadores do grau de corrupção no setor público, envolvendo a classe política, são tabulados por grandes escritórios de Lobby, que prestam assessoria aos políticos e partidos, em Brasília.
O PT e seus dirigentes não figuram sozinhos no levantamento sobre broncas que poderiam acabar em condenações criminais, cíveis ou administrativas, se o Brasil não fosse o País da Impunidade. O PTB, que abandonou o PTitanic, é investigado em 125 situações. O PMDB, que se divide entre Dilma e Aécio Neves para ser “sempre governista”, é alvo de 72 inquéritos ou processos. O PSDB, que tenta cristalizar o voto anti-petista, tem 47 problemas sob investigação. Até o PSOL, com o discurso moralista de esquerda, tem 7 casos sob apuração.
A preocupação dos políticos e dirigentes partidários só não é maior porque, no final das contas, nada acontece de concreto contra os eventuais infratores. Geralmente, investigações escabrosas não se concluem, em tempo hábil, no Brasil da Injustiça Sistêmica. A maioria dos casos cai no esquecimento da opinião pública. A falta concreta de provas para condenar, apesar dos indícios e evidências, facilita o esquema de impunidade. Quando algum caso chega a condenação, infindáveis recursos, que podem durar décadas nos tribunais, geram prescrição das penas.
Apesar da onda de corrupção constatada pela opinião pública e publicada, afetando negativamente o humor do eleitorado, os políticos sabem que tal problema não é decisivo na hora do eleitor sentar o dedo na urna eletrônica. A percepção econômica é quem define a decisão final de quem vai votar. Quem se sente beneficiado economicamente ou pelo clientelismo com a máquina pública tende a votar com o governo. Já quem sente dificuldades com a conjuntura econômica, por aumento do custo de vida, alta de impostos, dificuldades na hora de pagar dívidas ou o sumiço do dinheiro na hora de fazer compras no dia-a-dia, acaba apostando na “oposição”.
A percepção e a sensação concreta de que a economia tem problemas, por má gestão, corrupção ou incompetência conceitual da política econômica, são os fatores que sacramentarão a derrota reeleitoral de Dilma Rousseff. A pecha de corrupção cristalizada sobre a petralhada tem um efeito desmoralizante secundário. Se tudo estivesse bem na economia, o PT ganharia facilmente a Copa Reeleitoral. Vai perder, com chances de levar uma goleada, não por mérito da “oposição”. A derrota é porque a maioria sente que o pirão econômico desandou ou vai desandar se o mesmo esquema de desgovernança continuar em vigor.
O jogo eleitoral já está decidido no Brasil, da mesma forma de sempre. A política econômica, tradicionalmente imposta de fora para dentro, sofrerá ajustes para que tudo continue sob controle da oligarquia financeira transnacional e seus cartéis. Eles comandam o sistema Capimunista no Estado tupiniquim – que não tem previsão de sofrer mudanças, mantida a mesma ordem política atual. Ganhará a eleição de 2014, como sempre, quem for ungido e patrocinado pelo esquema transnacional de poder.
O PT promete sair reagindo, radical e violentamente, à perda do poder federal. Se a reação petista e petralha afetar profundamente os interesses da oligarquia financeira transnacional, seu esquema será dizimado. Caso deixe o poder, na base do jeitinho brasileiro, deixando aberta uma portinha para um futuro retorno, tudo fica como dantes, sob pretensa nova direção. O movimento do PT e seus aparelhos ideológicos, radical ou light, ditará o que vai acontecer no Brasil daqui para frente.
Uma coisa é consenso entre governistas e oposicionistas. O ano de 2015 não será fácil do ponto de vista econômico. Demandará ajustes – na ótica da oligarquia financeira transnacional – para que o Brasil não entre em uma crise. Se os petistas, PTs da vida com a perda do poder, partirem para a porrada, a situação pode caminhar para uma ruptura institucional.
Nessa conjuntura de caos, tudo pode acontecer. O mais fácil é que alguns daqueles 314 casos sob investigação (e muitos mais que podem surgir, a qualquer momento) acabem dando em alguma coisa, tal como aconteceu com o “justiçamento” político do Mensalão – que puniu alguns gatunos pingados, sem chegar ao chefe real da gang. Se a petralhada, perdendo a eleição, também perder a cabeça, pode, literalmente, ficar sem ela...
Sentimento de mudança
Como hoje é Dia de São João, dia de dançar quadrilha, fica sempre a esperança que chegue logo o dia em que as quadrilhas vão dançar no Brasil.
Adeus, Imortal?
Notícia divulgada pelo jornal O Globo, comemorada nos meios políticos mais que gol da seleção brasileira na Copa do Jegue:
“O ex-presidente e senador José Sarney (PMDB-AP) não deverá se candidatar à reeleição em outubro. A informação foi divulgada nesta segunda-feira pelo assessor dele no Amapá e confirmada ao GLOBO pelo presidente do PMDB no estado, o ex-senador Gilvam Borges. Segundo Borges, a primeira pessoa a saber da desistência de Sarney — pela boca do próprio — foi a presidente Dilma Rousseff, com quem o ex-presidente viajou de Brasília para Macapá.
Bem que muitos outros políticos poderiam seguir o bom exemplo do companheiro Sarney...
Erremos, mas consertemos – arquitetonicamente
Na notinha de ontem, “Aquartelando-se, FHC?”, cometemos uma impropriedade, ao desinformar que o projeto do quartel general do Ibirapuera foi do arquiteto comunista Oscar Niemeyer.
Na verdade, o projeto do QG do Comando Militar do Sudeste, em São Paulo, é do arquiteto Paulo Bastos, também de esquerda, no ano de 1965.
A versão engraçada da história é que Bastos, amigo de vários oficiais, se aproveitou de que o Exército precisava de projetos arquitetônicos e, enquanto ficou “encarcerado” politicamente pelo regime de 64, chegou a montar “um escritório” no QG para seu trabalho voluntário...
O arquiteto Paulo Bastos faleceu em 28 de fevereiro de 2012, aos 76 anos.
Sem retoques
Bola fora!
Afirmar que a Copa do Mundo da Fifa alavancaria negócios não corresponde à avaliação da indústria gráfica sobre os efeitos do evento.
A pesquisa Sondagem da Indústria Gráfica, realizada nacionalmente pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), revela que os empresários do setor são unânimes na opinião de que a Copa afetará negativamente o setor.
O presidente nacional da Abigraf, Levi Ceregato, justifica o ceticismo:
“Esses eventos colocam o País em compasso de espera, com investimentos sendo adiados, o que prejudica os negócios. Além disso, o excesso de feriados neutraliza o eventual aumento de demanda”.
Pisando na bola
Bola duvidosa
A Seleção Brasileira da CBF voltou a mostrar os mesmos defeitos dos dois jogos anteriores, na vitória fácil sobre Camarões, em Fortaleza.
O time do Felipão continua lento nas saídas de bola, erra muitos passes, acomodado demais no posicionamento em campo, sem jogadas bem ensaiadas, ficando dependente de talentos individuais, como o de Neymar, para fazer gols.
O duro é que, mesmo assim, o time tem chances de vencer a Copa (para delírio da torcida petralha ou não), se conseguir ganhar jogos aos trancos e barrancos...Motogirl
É altíssimo o risco de uma derrapagem, com tais pilotos...
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
30 de junho de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário