"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

PAPA DECIDE ATUAR PELO FIM DA VIOLÊNCIA NA VENEZUELA - E A NARRATIVA É AQUELA QUE VOCÊ ESPERA




Esse Papa Francisco é uma figura muito, mas muito estranha. É um gozador. Sei que isso pode magoar alguns católicos, mas esse sujeito é uma figura monstruosamente cínica.

Conforme matéria da Época, o Sumo Pontíficie lançou neste domingo (2) um “forte apelo” para que se encontre uma “solução pacífica e democrática” para a crise no país.

“Asseguro minhas orações para essa nação tão cara a mim e exprimo minha proximidade às famílias que perderam seus filhos nas manifestações. Faço um apelo para que se coloque fim à violência e se encontre uma solução pacífica e democrática para a crise”, disse o Papa no Ângelus deste domingo.

Ou seja, é o eterno truque de se dizer que o problema é a “falta de diálogo”. Se fossemos seguir a regra do Papa, os problemas de assaltos e estupros estariam resolvidos. Bastaria fazer um “apelo para que os lados encontrem solução pacífica”. Cinismo.

A situação da Venezuela só se resolve com sanção e ação política enérgica, e não “pedidos por diálogo”. O Papa sabe disso. Apenas está encenando para jogar pra galera. Deprimente.

03 de julho de 2017
ceticismo político

JUSTIÇA DETERMINA APREENSÃO DE CELULARES E QUEBRA DE SIGILO DE GEDDEL

OBJETIVO É COMPROVAR CONTATOS DE GEDDEL COM ESPOSA DO DOLEIRO LÚCIO FUNARO
GEDDEL FOI PRESO POR TENTAR OBSTRUIR INVESTIGAÇÃO DA LIBERAÇÃO DE RECURSOS


Ao decretar a prisão preventiva do ex-ministro Geddel Vieira Lima, o juiz federal Vallisney de Souza Oliveira autorizou a busca e apreensão de aparelhos de celulares do investigado e a quebra do sigilo telefônico dos telefones apreendidos. O objetivo é buscar elementos para comprovar os contatos de Geddel com a esposa do doleiro Lúcio Funaro, preso na Operação Lava Jato.

Na decisão, o juiz diz que Geddel entrou em contato por diversas vezes com a esposa de Funaro para verificar a disposição do marido preso em firmar acordo de colaboração premiada, o que pode caracterizar um exercício de pressão sobre Funaro e sua família. Segundo o magistrado, não é a primeira vez que Geddel tenta persuadir pessoas ou pressioná-las, lembrando o episódio em que o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero acusou Geddel de atuar para a liberação da construção de um imóvel em Salvador.

Para o juiz, há provas até o momento da participação de Geddel no esquema de irregularidades apuradas na Operação Cui Bono, que investiga o suposto esquema de corrupção na Caixa no período entre 2011 e 2013 e, se permanecer solto, ele pode atrapalhar as investigações.

“É que em liberdade, Geddel Vieira Lima, pelas atitudes que vem tomando recentemente, pode dar continuidade a tentativas de influenciar testemunhas que irão depor na fase de inquérito da Operação Cui Bono, bem como contra pessoas próximas aos coinvestigados e réus presos Eduardo Cunha, Henrique Eduardo Alves e Lúcio Bolonha Funaro”, diz o juiz em sua decisão.

O ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima foi preso hoje pela Polícia Federal por tentar obstruir a investigação de supostas irregularidades na liberação de recursos da Caixa. A defesa de Geddel informou que ainda está apurando os acontecimentos e em breve irá se manifestar.



03 de julho de 2017
diário do poder

GENERAL VILLAS BOAS ATERRORIZA COMUNISTAS EM REDE SOCIAL

General Villas Boas aterroriza comunistas Em Rede Social

  • 12 horas atrás
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03 de julho de 2017
postado por m.americo

MIL EMPRESAS DEVEM R$ 211 BILHÕES À PREVIDÊNCIA

A CPI da Previdência fez levantamento dos 1.000 maiores devedores da Seguridade Social e o total das dívidas supera os R$ 211 bilhões ou cerca de 50% a mais que rombo previsto para as contas públicas este ano. Desse total, apenas R$ 27,7 bilhões já foram negociados com as empresas e têm pagamentos parcelados. Os outros R$ 183,3 bilhões seguem listados como calote e constam na dívida ativa previdenciária.


03 de julho de 2017
diário do poder

A DESTRUIÇÃO DA ALMA BRASILEIRA

O brasileiro está se tornando mestre na arte da dissimulação. Nada é o que parece, como o cônjuge traidor flagrado em ato sexual com a amante: “Posso explicar, não é o que você está pensando”, tenta, assim, enganar a esposa traída.

A moça cai na balada, sem hora para voltar, engravida de um desconhecido e justifica que não sabia onde estava com a cabeça. “Não sei o que deu em mim”, lamenta. E eu vou lá saber?

O sujeito acabou de assassinar o rival, é preso em flagrante e diz ao delegado: “Doutor, se eu não tivesse feito o que fiz, não sei do que seria capaz!”.

O marido espanca a mulher todos os dias, ou de vez em quando, tanto faz, e culpa a carestia ou a bebida por seus atos. “A vida está difícil, tudo subindo”, explica, ou diz que bebeu demais por causa dos problemas e perdeu a cabeça, mas quem perdeu a cabeça, ou uma parte dela, foi a vítima.
O corrupto desvia a merenda escolar, a comida dos presos, os remédios dos hospitais, os recursos do saneamento básico, a tornezeleira eletrônica, o Bolsa-Família, o dinheiro das obras e da segurança pública, mas diz que caiu em tentação e pede a Deus para livrá-lo de todo mal, amém!

Agora, flagrados com o papelão na linguiça e as difusoras de porco na carne, têm a ousadia de dizer que a Polícia Federal está a serviço dos Estados Unidos.

“Não é o que você está pensando”, diz, enganando o povo brasileiro, como faz o cônjuge flagrado em meio à fornicação, só que com a cabeça do porco na mão pensando que é um microfone.

A necessidade ininterrupta de mentir e de evitar a verdade, mostra Theodore Dalrymple, retira de todos aquilo que Custine (marquês de Custine, francês que escreveu La Russie em 1839, publicado em 1843) chamou de “os dois maiores dons de Deus – a alma e o verbo que comunica”, tornando as pessoas “hipócritas, maliciosas, desconfiadas, cínicas, silenciosas, cruéis e indiferentes ao destino de outros como resultado da destruição de suas próprias almas”.


03 de julho de 2017
Miguel Lucena é jornalista e delegado da Polícia Civil do DF.

GEDDEL ERA O CONTATO DA J&F COM TEMER, ANTES DE LOURES, SEGUNDO DELATORES

OPERAÇÃO ‘CUI BONO?’
JOESLEY AFIRMA QUE EX-MINISTRO NEGOCIAVA SILÊNCIO DE CUNHA E FUNARO

GEDDEL FOI PRESO NA BAHIA NESTA SEGUNDA-FEIRA, 03, NO ÂMBITO DA OPERAÇÃO ‘CUI BONO?’ (FOTO: VALTER CAMPANATO/ABR)


O ex-ministro Geddel Viera Lima, preso nesta segunda-feira, 3, pela Polícia Federal era o contato dos delatores da J&F com o presidente, Michel Temer (PMDB), antes do homem da mala, o ex-assessor da Presidência Rodrigo Rocha Loures (PMDB-RJ).

É o que afirmaram os donos da J&F e o lobista do grupo Ricardo Saud, aos investigadores da Procuradoria Geral da República (PGR), em acordo de delação premiada.

“O presidente Michel Temer eu conheci há 5 ou 6 anos, ele já como vice-presidente, quem apresentou ele foi o ex-ministro Wanger Rossi, nomeado por ele”, contou o dono da J&F Joesley Batista. “Ao longo desses cinco anos eu mantive relacionamento direto com ele, nunca teve intermediário, sempre através de… ele me ligava, eu ligava para ele, me mandava mensagens, eu fiz várias visitas a ele, seja no escritório, na Panamericana, seja lá no Jaburu ou no outro escritório de advocacia que ele tem em São Paulo”, afirmou.

“Até o dia que ele virou presidente da República. Daí para frente, o então ministro Geddel, que eu já conheço de longa data, me procurou e me disse que a continuidade do contato com o presidente se daria através dele, por motivos óbvios da agenda do presidente Michel”, contou o delator, ouvido no dia 7 de abril, na PGR.

“Assim a gente se relacionou através do Geddel. As minhas demandas, as questões que eu necessitava em relação ao governo, eu passava através do Geddel, até que o ministro Geddel caiu e eu fiquei sem interlocução.”

O delator disse ter falado ainda algumas vezes com Geddel até ele passar a ser investigado. “Quando ele passou a ser investigado, eu também como investigado não pude mais falar com Geddel, pela proibição da Justiça, foi onde eu procurei o Rodrigo Rocha Loures perguntando para ele, dizendo que queria tomar um café com ele.”

“Quem é Rodrigo Rocha Loures?”, quis saber o procurador Sérgio Bruno.

“É um suplente de deputado, ele é suplente do ministro da Justiça, o (Osmar) Serraglio (PMDB-PR). Quando ele assumiu o ministério ele passa a ser deputado. Mas quando liguei para ele estava ainda no Palácio, é assessor da Presidência.”

Geddel foi preso na Bahia, por ordem do juiz federal da 10ª Vara, Vallisney de Oliveira, no âmbito da Operação ‘Cui Bono?’ – que apura fraudes na Caixa Econômica Federal (CEF).

A ordem decorre de pedido feito pela Procuradoria da República, no Distrito Federal. A prisão é de caráter preventivo e tem como fundamento elementos reunidos a partir de informações fornecidas em depoimentos recentes do doleiro Lúcio Bolonha Funaro, do empresário Joesley Batista e do diretor jurídico do grupo J&F, Francisco de Assis e Silva, sendo os dois últimos, em acordo de colaboração

Planalto

Geddel era o contato do Planalto para tentar comprar o silêncio do operador de propinas do PMDB Lúcio Bologna Funaro, ligado ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Tanto os delatores da J&F como Funaro entregaram aos investigadores provas dos contatos feitos pelo ex-ministro.

“Geddel Viera Lima era uma pessoa que fazia a interface entre Joesley e o Palácio (do Planalto). Segundo Joesley, fala com Geddel era o mesmo que falar com Michel Temer”, registra a delação de Francisco Assis, diretor jurídico da J&F.

O delator disse ainda que o antecessor do homem da mala nos contatos com o Planalto teria dito que Temer escalou o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, “para cuidar do processo de Lúcio Funaro junto ao STF”. O operador de propinas está preso desde julho de 2016 e em tratativas para uma delação premiada.

No pedido enviado à Justiça, os procuradores afirmaram que Geddel tem agido para atrapalhar as investigações. O objetivo de Geddel seria evitar que o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o próprio Lúcio Funaro firmem acordo de colaboração com o Ministério Público Federal. Para isso, segundo os investigadores, tem atuado no sentido de assegurar que ambos recebam vantagens indevidas, além de ‘monitorar’ o comportamento do doleiro para constrangê-lo a não fechar o acordo.

A compra do silêncio de Cunha e Funaro, segundo Joesley Batista, foi o tema principal que o levou ao Palácio do Jaburu, no dia 7 de março, para conversar com Temer e gravar a conversa para provar que a ordem vinha do Planalto.

O encontro foi marcado por intermédio de Loures. Nele, teria ficado que o homem da mala passaria a cumprir a função antes desempenhada por Geddel.

Cui Bono

Com a prisão de Geddel, passam a ser cinco os presos preventivos no âmbito das investigações da Operação Sépsis Cui Bono – ambas decorrentes da Lava Jato.

Já estão detidos os ex-presidentes da Câmara, Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves, o doleiro Lúcio Funaro e André Luiz de Souza, todos apontados como integrantes da organização criminosa que agiu dentro da Caixa Econômica Federal (CEF). No caso de Cunha, Alves e Funaro, já existe uma ação penal em andamento. Os três são réus no processo que apurou o pagamento de propina em decorrência da liberação de recursos do FI-FGTS para a construção do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro. Além deles, respondem à ação, Alexandre Margoto e Fábio Cleto. (AE)



03 de julho de 2017
diário do poder

O CONTRA-GOLPE DA LAVA JATO FOI FULMINANTE CONTRA MICHEL TEMER

O PLANO DIABÓLICO PARA DESTRUIR A NOSSA SOBERANIA FOI COLOCADO EM PRÁTICA (LULA, TEMER, GILMAR)

"NÃO SUBESTIMO OS DEPUTADOS, NÃO ACHO QUE TEMER JÁ GANHOU" - DIZ SEU ADVOGADO


 Mariz alega que a gravação é uma “prova ilícita”
O advogado de Michel Temer, Antônio Claudio Mariz de Oliveira, disse em entrevista ao Estado que discorda do otimismo do Planalto na análise do pedido de autorização da Câmara para que o Supremo Tribunal Federal julgue a denúncia contra o presidente por crime de corrupção passiva. Para Mariz, a estratégia do governo de tentar acelerar a tramitação das acusações formais na Casa (a expectativa é de que sejam apresentadas novas denúncias) não pode ser feita “em detrimento da defesa”.
Mais que advogado, Mariz é amigo e conselheiro do presidente. Com quase 50 anos de advocacia, ele acredita que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, poderá deixar para setembro – na véspera de deixar o cargo – o oferecimento de uma terceira acusação. Mariz lança dúvida sobre a delação da JBS, que teria sido “pré-estudada, pré-examinada”.
Como o sr. está trabalhando na defesa do presidente?Pedi um levantamento teórico sobre prova ilícita. Vamos ter de traduzir isso para a Câmara. É uma outra linguagem, alguma coisa que seja facilmente aprendida por eles. Na Câmara não é uma defesa preliminar, é uma defesa final. Temos até dez sessões para apresentar.
O sr. vai usar as dez sessões para apresentar a defesa?Acho que não. Primeiro, eu até tive uma discordância com o Planalto, mas eu vou usar um tempo intermediário. O Planalto passou a falar que isso teria de ser imediatamente. Eu disse que esse tempo não é do Planalto, é meu. Esse tempo é do defensor. Vou usar umas três, quatro sessões. Se for já e eu não estiver com a defesa pronta, vou usar as dez sessões.
Um fatiamento da denúncia pode empurrar para setembro o oferecimento de uma terceira acusação, prolongando o processo.Nossa intenção política é que as coisas se acelerem para que o País possa ter um andamento normal. Para o presidente da República é muito bom que essas coisas se resolvam, para que suas preocupações se voltem para o governo. Tenhamos pressa, porém, não em detrimento da defesa. Isso eu tenho batido muito, porque a visão do Planalto é uma e a minha visão é outra. Eu disse isso ao presidente. Não subestimo os parlamentares, eu não acho que já se ganhou. Eu não acho que isso seja uma decisão a respeito de um projeto de lei ou uma deliberação de caráter eminentemente político de interesse do Planalto. É uma decisão a respeito da liberdade, da dignidade, da honra, da imputação de um crime contra alguém e esse alguém é o presidente da República. É preciso que os parlamentares sejam tratados como juízes e não como parlamentares apenas.
É um ambiente perigoso para o presidente?Acho que não, até porque a denúncia é muito frágil. É muito mais baseada em hipóteses, suposições, uma verdadeira criação mental, uma verdadeira elaboração ficcional, do que baseada em fatos concretos.
O presidente partiu para o enfrentamento com o procurador-geral. Ele agiu corretamente?Pessoalmente, sim. Ele está sendo massacrado e tem a responsabilidade de governar o Brasil.
Temer chegou a dizer que estava preparado para a guerra…O presidente usou a expressão muito mais eufemisticamente. Mas há um confronto muito forte e o presidente está enfrentando esse confronto.
Como o sr. vê a decisão do presidente de escolher a 2ª colocada na lista tríplice para a Procuradoria-Geral da República?Eu não sei. Não palpito porque não conheço.
A defesa é a favor de que se unifiquem eventuais outras denúncias na Câmara? Se as acusações tramitarem separadamente não haverá um grande desgaste?Se não unificar, com certeza. E, depois, não se sabe quantas denúncias virão. A Câmara não pode ficar esperando a Procuradoria dizer: ‘Olha, podem tocar que agora não terá mais denúncia ou esperem um pouco porque agora terá’. Essa denúncia primeira vai ter uma marcha.
No mérito, a acusação era de que o destinatário dos R$ 500 mil na mala de Rocha Loures era o presidente.Quem disse isso foi o (Ricardo) Saud (executivo da J&F) na delação. E essa delação representa uma das vergonhas nacionais, pelas benesses dadas. O Datafolha fez pesquisa na qual 80% desejam a prisão para esses homens. O conteúdo da delação é suspeito por si só. Uma delação desejada, uma delação, eu não tenho provas, pré-estudada, pré-examinada. Parece que o delator não teria apresentado fatos que houvessem satisfeito os procuradores, mas quando veio com a delação enfocando o presidente da República, aceitaram e deram benesses.
A defesa suspeita que essa delação tenha sido estimulada?Há suspeita de ter havido uma conversa prévia, onde se disse: ‘Olha, é preciso que se tragam fatos consusbtanciosos’. Eu estaria sendo leviano se afirmasse que autoridades (da Procuradoria-Geral da República) disseram (a Joesley Batista e outros executivos da JBS): ‘Vá gravar o presidente da República’. Não falarei isso, mas que houve uma prévia conversa, dizem até que houve um treinamento do delator por algumas autoridades.
Vai arrolar como testemunha o ex-procurador Marcelo Miller? Temer jogou suspeita sobre ele.Eu acho esse fato em si deplorável, digno de todas as críticas e até suspeitas, mas não coloco isso como algo fundamental para a defesa. Mas é algo muito estranho. Estão dizendo que esse mesmo procurador foi quem ajudou o Cerveró (Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobrás que fez delação) a fazer aquela armação contra o Delcídio (Amaral, senador cassado). Eu não sei.
O presidente não nega ter recebido Joesley no Jaburu…Claro que não nega. O problema é receber o dinheiro, o núcleo do crime. Estamos falando de um crime. Qual é o fato caracterizador desse crime? Da corrupção passiva?
O presidente, como o servidor número um, não teria de estar acima de qualquer suspeita?Teria, agora, será que as suspeitas têm base fortes? É isso que precisamos verificar. Ou será que essas suspeitas têm origem num momento político, numa razão política, e essas suspeitas foram instrumentalizadas e bem instrumentalizadas por uma rede de televisão, juntamente com o Ministério Público? Eu não sei. Eu acho que sim, mas o que fazer? Ele (Temer), se sentindo absolutamente perseguido, inocente, não deve dar continuidade à luta para provar sua inocência?
Por que o presidente não respondeu às 82 perguntas da PF?Fiz longa petição (para o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF) explicando as perguntas não respondidas. Perguntas fora do período, invasivas, que dizem respeito quase que a poderes advinhatórios que ele (Temer) não tem. Achamos que não devesse responder.

03 de julho de 2017
Fausto Macedo e Eduardo Kattah
Estadão

JANAÍNA PASCHOAL COMPARA OS "DIREITOS HUMANOS" DAS ELITES E DO POVO BRASILEIRO

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Janaína se compadece com o desamparo dos pobres
É importante que sejam divulgadas as reflexões da Dra. Janaína Paschoal sobre a questão dos direitos humanos dos réus da Lava Jato, postadas em sua conta no Twitter neste domingo. Na condição de professora de Direito Penal na Universidade de São Paulo, a Dra. Janaína usa dois exemplos colhidos no noticiário (bebê atingido por um tiro e o ex-deputado Rocha Loures em prisão domiciliar) para mostrar as grandes contradições entre os direitos humanos das elites e das camadas carentes da sociedade. Confira as mensagens dela no Twitter.
Nas Faculdades de Direito, quando falamos em Direitos Fundamentais, automaticamente, os alunos excluem as vítimas.
O bebê baleado não é importante para quem ensina e para quem estuda Direito, no Brasil. Quem o baleou, sim.
Que fique claro: não admito torturas, execuções, ou penas cruéis. Mas os Direitos Fundamentais são inerentes a TODO ser humano.
Nada irrita mais um especialista em segurança pública do que tentar conversar com ele sobre o tanto que a violência atinge os pobres.
Lembro de, em um debate, ter deixado um grupo muito irritado, ao falar das mulheres pobres roubadas e estupradas no caminho do trabalho.
As mulheres pobres estupradas somente são lembradas quando as feministas querem usá-las para legalizar o aborto em qualquer situação.
Foras das hipóteses em que os pobres são interessantes aos intelectuais, falar deles é indigesto, é apelativo.
Os Direitos Fundamentais do bebê baleado não são relevantes para os especialistas. Estão preocupados com a tortura sofrida por Loures!
Altos juristas, em sua maioria esquerdistas, discutem manifestos para lutar pelos direitos de quem pede e recebe mala com 500 mil reais.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Muito importante esta manifestação da professora Janaína Paschoal, que sempre demonstra extremada preocupação com a defesa dos interesses do país e da população. Na verdade, existem três países num só, com limites bem delineados – o Brasil das elites, que vivem uma realidade à parte; o Brasil da classe média, que luta para manter a dignidade; e o Brasil dos pobres, que jamais estiveram tão desamparados. Esta é a situação atual dos brasileiros, a qual a Dra. Janaína descreveu com exatidão, apesar da limitação de texto exigida para as mensagens do Twitter. (C.N.)

03 de julho de 2017
Fernando Pawlow

O HUMOR DO DUKE...

Charge O Tempo 02/07/2017

03 DE JULHO DE 2017

ADVOGADO DE TEMER REPROVA A "ESTRATÉGIA" DE ACUSAR JANOT DE SE VENDER À JBS

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Mariz ficou surpreso com o ataque a Janot
Pela segunda vez desde que as gravações de Joesley Batista foram divulgadas, o presidente Michel Temer teve de viajar a São Paulo para se reunir com seu advogado e amigo Mariz de Oliveira, num final de semana. É estranho que o chefe do governo tenha de se deslocar até São Paulo, mas o sacrifício tem explicação. Mariz é o articulador do grupo de advogados que defende Temer e não está nada satisfeito com os rumos da defesa, depois que o marqueteiro Elisinho Mouco passou a redigir os pronunciamentos do presidente.
ERRO CLAMOROSO – Mariz considerou um grave equívoco o discurso redigido por Mouco que conteve ofensas diretas à honra do procurador-geral Rodrigo Janot. Em sua visão de criminalista, uma coisa é denunciar a estranha situação do ex-procurador Marcelo Miller, que pediu demissão para trabalhar num dos maiores escritórios que defendem o empresário Joesley Batista e a JBS. Mas foi um erro clamoroso incluir na denúncia o procurador Janot, insinuando que ele teria recebido “milhões” da JBS e seria um bêbado contumaz, com fez Temer ao ler o texto de Mouco nos teleprompters transparentes do Planalto, para simular estar falando de improviso.
Temer teve de ir a São Paulo para se explicar com Mariz e combinar que, a partir de agora, os textos do marqueteiro serão submetidos a ele. O advogado reafirmou que a estratégia de Mouco está equivocada, porque o resultado foi um tiro no pé. Desagradou e ofendeu toda a Procuradoria, inclusive a substituta de Janot, Raquel Dodge, que já respondeu na Folha (coluna Painel, de Daniela Lima) que não pretende enfraquecer a Lava Jato, muito pelo contrário.
Além disso, Temer se arrisca a levar um processo de perda de danos, exatamente igual ao que está movendo contra Joesley Batista, por calúnia, injúria e difamação, a trindade dos crimes contra a honra.
TRABALHO DURO – Mariz também lembrou a Temer que a defesa no Supremo e na Câmara ficou agora muito mais difícil, depois que a acurada perícia da Polícia Federal não somente atestou que não houve cortes nem manipulações na gravação, como também recuperou trechos que claramente incriminam o presidente.
Em tradução simultânea, Mariz deixou claro que, se Temer não pretende ajudar a própria defesa, pelo menos não deveria atrapalhar. O presidente/indiciado entendeu a mensagem, recolheu-se à sua insignificância e prometeu que não fara novos pronunciamentos sem a supervisão do advogado, que tem horror de amadorismos. E vida que segue, como diria nosso amigo João Saldanha, que hoje está comemorando seu centenário e será sempre enaltecido pelos brasileiros.

03 de julho de 2017
Carlos Newton

ABSOLVE O MEU QUE EU ABSOLVO O TEU

Após esconder sutilmente durante algum tempo, finalmente o Supremo Tribunal Federal acaba de decretar a morte da Operação Lava Jato, que sem dúvida era a última esperança da sociedade brasileira de se fazer alguma limpeza parcial na política e na corrupção desenfreada. 
O farto material já divulgado pela imprensa demonstra com clareza solar que os motivos determinantes dessa “operação” conjunta do Ministério Público e Policia Federal foram imensamente mais fortes do que os que resultaram na operação “Mãos Limpas”, na Itália, que apesar de alguns bons resultados iniciais no combate à corrupção naquele país, infelizmente também acabou indo para o “brejo”, como aqui está acontecendo com a Lava Jato. 

Tudo leva a crer que o lamentável destino de “morte” da Lava Jato está recebendo um “tempero” muito especial, com a recente nomeação, pelo Presidente Michel Temer, do Novo Ministro da Justiça, Torquato Jardim, cuja pasta supervisiona a Policia Federal, e da nova Procuradora Geral da União, Raquel Dodge, responsável maior pelas diretrizes imprimidas ao Ministério Público Federal. Basta recordar que esses dois órgãos são justamente os principais protagonistas da Operação Lava Jato, que tanta combate tem recebido daqueles que estão de algum modo envolvidos em corrupção. 

Na verdade está havendo uma escancarada troca de “gentilezas” entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, nas suas instâncias federais maiores. As aparentes contrariedades entre eles são “para inglês ver”. O acordo entre os Três Poderes, inclusive no que tange à corrupção, não pode mais ser dissimulado. Mas também há acordos internos dentro de cada um dos Poderes. Tudo funciona na base dos “acordos”. 
O acordo que agora está mais em evidência é aquele operado entre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, cada qual dos seus membros ligado a determinada facção política ou grupo de interesse econômico, a começar pelas suas nomeações “partidárias”, como ministros. 
Por esse motivo a prioridade no Supremo não é mais fazer “justiça”, ou “interpretar a constituição”, dentre outras questões da sua “suprema” competência, mas fazer “suprema política”, que sempre poderá ser recheada com adornos jurídicos que sempre se encontram com facilidade em qualquer biblioteca jurídica, e para todas as situações, imagináveis e inimagináveis. Por isso os julgamentos que envolvem os políticos mais poderosos são fundamentalmente políticos, mais que jurídicos.

O clímax dos absurdos jurisdicionais cometidos especificamente pelo Supremo Tribunal Federal acaba de acontecer na semana corrente. O primeiro foi em relação ao Senador Aécio Neves, titular de foro privilegiado, que além de ter negado o seu pedido de prisão feito pela Procuradoria Geral da República, foi também reconduzido ao cargo de Senador, do qual estava temporariamente afastado, em despacho do Ministro Marco Aurélio Mello, ”supremo” primo do ex-Presidente Fernando Collor, que o nomeou para o STF. Pronunciando-se sobre a “gentileza” que recebeu, Aécio ainda teve a cara de pau (e “deslavada”), de afirmar que “sempre acreditou na Justiça do País”.

O segundo foi a soltura do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures, preso na “Operação Patmos”, da Polícia Federal, que havia trabalhado como assessor no Gabinete do então Vice-Presidente Michel Temer, e que estava preso em ação penal a que responde juntamente com Temer. 
Essa decisão foi do Ministro Edson Fachin, inexplicavelmente festejado por alguns defensores da Lava Jato. Loures foi o “cara” flagrado com a mala contendo quinhentos mil reais. Ele foi preso, Temer não. Mas sem dúvida essa medida acabou ”aliviando” o Presidente.

Nem seria preciso grande capacidade de “associação” para detectar que os acontecimentos na política resultam quase sempre de um “troca-troca” de interesses e favores, tanto nas relações entre os Três Poderes, como internamente em cada um deles. Quase todas as decisões tomadas nesse meio pressupõem uma permuta de vantagens adredemente acertadas. 
No STF isso se observa com mais nitidez do que nos outros Poderes, uma vez que ali todas as decisões necessariamente devem ser escritas e fundamentadas, embora os verdadeiros fundamentos possam não ser exatamente aqueles que ficaram registrados nos autos. 
Na Justiça a “tapeação” sempre pode ser feita com mais maestria e requinte do que nos outros Dois Poderes. É por esse motivo que muitas vezes as razões “jurídicas” escritas nos autos são precedidas de “razões políticas”, não escritas e inconfessáveis.


03 de julho de 2017
* Por Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo
in blog do mario fortes

SURGE UM PARTIDO POLÍTICO QUE NÃO TERÁ BANDEIRA DEFINIDA. JÁ NASCE EM CIMA DO MURO

O novo partido de Álvaro Dias bem que poderia adotar o ornitorrinco como emblema. Que tal?
Com uma bancada formada por 14 deputados federais e dois senadores, o Podemos foi lançado oficialmente neste sábado, 1º de julho deste turbulento 2017, em evento em Brasília. O partido vai substituir o antigo PTN.
O encontro que oficializou a criação da legenda também serviu para lançar a pré-candidatura do senador Álvaro Dias (Podemos-PR) como pré-candidato ao Planalto em 2018. Ele estava filiado ao PV, segundo informa o site do Estadão.
Apesar de o PTN ter anunciado o rompimento com o governo de Michel Temer em maio, após vir à tona a delação da JBS, a ideia do 'Podemos' não é ser um partido de oposição, mas “independente”. Segundo Álvaro Dias, o partido lutará por causas específicas, sem ter uma bandeira definida.
Uma das propostas do Podemos é estimular a participação popular nos posicionamentos com a sigla, com consultas online sobre temas em discussão no Congresso e o compromisso de apresentar projetos que tenham a assinatura de ao menos 20 mil eleitores.
O jornalão paulistano, no entanto, não revela de onde surgiu a ideia do “Podemos”, que nasceu primeiro na Espanha sob os auspícios do então todo-poderoso coronel Hugo Chávez, íntimo de Lula e seus sequazes, bem antes que virasse um cadáver nas mãos da “excelente medicina” cubana.
Em postagem aqui no blog datada de 7 de abril deste, na verdade uma matéria especial, revelei a inspiração desse partido que substituirá o nanico PTN.
O título desse post: ‘Uma mistura de ignorância e oportunismo: ”Podemos”, a herança maldita de Hugo Chávez, inspira o nanico PTN do Brasil”.

O senador Álvaro Dias, tão animado com o agora “Podemos” que na versão brasileira “não terá bandeira definida”...hummm... deveria dar uma olhada nesta matéria especial que postei aqui no blog.



03 de julho de 2017
in aluizio amorim

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

Descolar da corrupção não é fácil



Sabe quem era a advogada/consultora do cartel que pagou pelo menos R$   260 milhões em propina a políticos e funcionários públicos para impedir que empresas de ônibus fossem alvos de fiscalização? O nome dela é Adriana Alcelmo, ex-primeira-dama do Estado do Rio de Janeiro, que tem chance de deixar sua confortável prisão domiciliar de luxo. A versão carioca da Operação Lava Jato aperta o cerco ao esquema em que o ex-governador Sérgio Cabral Filho (alvo de 12 processos) desponta como “poderoso chefão”.

A operação “Ponto Final” mira na cúpula do setor de transportes intermunicipais no Rio de Janeiro. Atinge em cheio a “empresa” que reúne os principais sindicatos patronais de empresas de ônibus: a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranpor). Também mexe com a autarquia estadual que sempre facilitou, por ação ou omissão, a corrupção milionária no setor: o Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Detro).

O esquema foi dedurado pelo ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Jonas Lopes, e pelo doleiro Álvaro Novis. O esquema de empresários de ônibus é investigado pela Polícia Federal por ter pago centenas de milhões em propinas ao grupo liderado pelo ex-governador Cabral. A contrapartida de propinas eram vantagens ilícitas, como reajustes injustificados de tarifas, retenção irregular de créditos do Riocard e prevaricação dos agentes encarregados de fiscalizar o setor que fingiam não ver nada de errado nas empresas e suas operações.

A conta da corrupção era indiretamente paga pelos cidadãos - quase 2 milhões de passageiros, em média, transportados diariamente por uma frota de 9,5 mil veículos, distribuída por 1.212 linhas e operada por 90 empresas. Os empresários de ônibus recebem mensalmente R$ 28,3 milhões em subsídios do falido governo fluminense. As empresas operavam em regime precário, na condição de permissionários de serviço, porque nunca se fazia licitação porque o cartel impedia, distribuindo propinas a rodo.

O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal no Rio de Janeiro, determinou a prisão dos empresários Jacob Barata Filho, José Carlos Reis Lavouras, Amaury Andrade, Marcelo Traça Gonçalves, Lélis Marcos Teixeira (presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro - Fetranspor), e Rogério Onofre (presidente do Departamento de Transportes Rodoviários do Rio de Janeiro - Detro).

Nos bastidores da politicagem do Rio de Janeiro, já se dá como certo que a operação Ponto Final também pode render problemas para os ex-governadores Antony Garotinho e Rosinha Garotinho – que também seriam alvos de investigações pela versão carioca da Lava Jato. Outro alvo é o presidente da Assembléia Legislativa, Jorge Picciani, apontado como organizador dos pagamentos de propinas pelo ex-conselheiro Jonas Lopes.

Embora o alvo seja o setor intermunicipal, o cartel do ônibus também controla as empresas de ônibus da cidade do Rio de Janeiro e de outros municípios, o que pode dar dor de cabeça para muitos prefeitos ou ex-prefeitos e seus filhos ilustres. Agora presos, os empresários (conhecidos como “os portugueses”) terão muito a revelar.

Meu avô Nilton Machado - que sempre tentou, sem sucesso, denunciar falcatruas no setor de transportes do Rio de Janeiro – deve estar lavando a alma lá no céu, com esta operação “Ponto final”...

É por isso que quem está próximo de corruptos deve tentar se distanciar... O problema é se a Polícia Federal vai deixar...

Retrato Fatal


Lula e a falecida Marisa, donos do sítio que não era deles, posam para uma foto com os empregados, que não eram deles. Cozinheira, copeira, motorista usam uniformes, seguindo normas de casas das "Elites opressoras" que ambos diziam combater.

Releia o artigo de sábado: Crime Institucionalizado mata Lava Jato

Reveja o de domingo: Enquanto houver bambu, a rima é outra...


Terrorismo político


Privilégio


Unidos venceremos




Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!

03 de julho de 2017
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.