"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 28 de dezembro de 2014

LÁ DAS BANDAS DO SANATÓRIO...

                                              2014

 
Esse 2014 parece que não acaba mais. Hoje é domingo. Ainda faltam segunda, terça e quarta-feira até à meia-noite em ponto, quando então sim o 31 vira 1° de janeiro do ano que vem. E a coisa já começa com o pé esquerdo. É o primeiro dia dos últimos 1.440 dias de Dilma no governo. Não é um bom presságio. Pensando bem, não dá nem pra se desejar boas festas. Bolas, esse dia 1° de Ano está que nem o Natal: todo mundo só falou no Papai Noel e se esqueceu de Nosso Senhor Jesus Cristo que morreu na cruz para nos salvar.
 
COBREM O QUE A LAVA-JATO AINDA NOS DEVE
E TENHAM UM PRÓSPERO E FELIZ ANO NOVO
 
E você aí que, pela margem de erro das pesquisas do Datafolha, acha que a conselheira Dilma Vana merece impeachment pelas maracutaias na Petrobras por que ela presidiu o Conselho de Administração da estatal, como é que não cobra da turma da Operação Lava-Jato o indiciamento de Guido Mantega?
 
Ele é o presidente da mesmíssima comissão desde 2010.
 
Você, assim como eu, assim como os Intocáveis da PF e até assim como o juiz Sérgio Moro, só estamos nos dando conta disso por que alguém se lembrou disso e pautou o blogueiro Cláudio Humberto que editou esse lembrete na sua coluna virtual deste glorioso domingo.
 
O antigo “Bateu-Levou” de Fernandinho Beira-Collor, lembra no seu blog de farta leitura que “todos os contratos da Petrobras nos últimos quatro anos passaram pela mesa de Mantega, que é membro do Conselho desde de 2006 e também é membro do Conselho da BR Distribuidora”.
 
Então, é bem assim: cutucado desse jeito, eu até já acho que, a essa altura do torneio, Guido Mantega se demitiu até por isso mesmo, mas muito mais por um desejo irrefreável de vir a ser, qualquer dia desses, um ótimo delator premiado.
 
Mas isso são conjeturas e elucubrações da parte que me toca nesse latifúndio de informações dominicais.
 
O mesmo Cláudio Humberto lembra, por decorrência natural dos fatos, que “outro esquecido no Petrolão é Luciano Coutinho, presidente do BNDES desde 2007 e membro do Conselho da Petrobras desde 2008”.
 
Essa caixa-preta ainda não foi aberta.
 
Para destruir as sete cabeças dessa Hidra de Lerna, filha de Tifão e Equidna que, com seu hálito venenoso, vem devorando o Brasil, bastaria-nos saber quem foi, nesses anos todos, o grande lobista dessa ilha de riquezas inconfessáveis que é o BNDES.
 
Para os brasileiros de boa índole, seria o bastante que a Polícia Federal colocasse a mão nesse intermediário-malfeitor desses grandes negócios mal esclarecidos com Eikes Maravilhas e similares tão finórios quanto, com portos em Cuba, com obras de refinarias alhures, com empréstimos aos empreiteiros mais enrolados desse país, seus genéricos e o diabo a quatro.
 
Quero acreditar que, depois da fase Número 8 que vai mandar as melhores figuraças do Parlamento para a Corte de Lewandowski, este possa ser o início da aguardada etapa final da Operação Lava-Jato que já deve estar em gestação na Vara do intimorato juiz federal Sergio Moro
Será então chegada a vez e chegada a hora de pegar a cabeça-de-casal dessa grande famiglia de delinquentes; desse ímpar par de vasos que vem enfeitando nossas cabeças, como se todos nós fôssemos cornos mansos.
Quero crer. Quero crer. Boto fé, meu prezadíssimo papa Francisco que este sonho de verão brasileiro se torne realidade. É o que, nesta antevéspera do primeiro dos últimos dias do governo Dilma, desejo do fundo do coração a todos vocês no limiar desse 2015 que pode ser um próspero e feliz Ano Novo.
 
28 de dezembro de 2014
sanatório da notícia

CAÇADA AO ESTADO ISLÂMICO, A NOITE

JAQUES WAGNER: APENAS UM PETISTA



Caros amigos: Um velho Coronel da Força Aérea Brasileira, Cyrano Portocarrero, grande amigo do meu pai, forjou a seguinte máxima:
“Um homem, sem seu cavalo, é apenas um homem. Um cavalo, sem seu cavaleiro, é sempre um cavalo”.
O pensamento visa a chamar a atenção para a nobreza do cavalo diante da insignificância do homem. Coisa dos que chamamos de “homens do cavalo”, entre os quais, honrado, me incluo!
É com este espírito, mal comparando, que enxergo a nomeação do governador Jaques Wagner para o Ministério da Defesa, no qual ele é apenas um petista, com toda a insignificância decrescente que o título encerra, já as Forças Armadas, com ou sem ministro, serão sempre Instituições Nacionais Permanentes, com toda a importância que o texto constitucional lhes confere!
Assim, pouco importam as virtudes ou os vícios do Sr JW, pois ele só terá significado e importância se os militares houverem por bem incorporá-lo ao seu meio e prestigiá-lo como Chefe Militar, o que ele não é, nem nunca será!
Como disse, ele não passa de um petista desempregado, cujo único contato com o nosso meio foi em passagem pelo Colégio Militar do Rio de Janeiro. Deve ter feito amigos que seguiram a carreira e que hoje estão em reserva, nada mais. Pouco se sabe sobre ele neste período, o que me induz a pensar em mediocridade...
Como virtudes, se é que podemos chamar assim, JW tem a proximidade, a simpatia e a confiança da Governanta Dilma Rousseff bem como a facilidade de trânsito nos meandros do Congresso Nacional. Cabe aos Comandantes das Forças e a seus Altos Comandos saber usar estas “virtudes”, mantendo, dele e do governo, a distância de segurança necessária para manobrar no espaço que lhes confere o afastamento do poder e a liberdade de não serem membros e de não terem outros compromissos com o governo além do cumprimento de suas missões constitucionais.
Se JW fez o CFR (Curso de Formação de Reservistas) do CMRJ, deve lembrar-se da máxima de que “quem dá a missão, dá os meios”! Basta lembrá-lo disso ou ensiná-lo sobre o tema desde logo e, após, manter a voga e a pressão!
JW foi sindicalista e saberá interpretar o espírito da mensagem em todos os aspectos ela que encerra, inclusive no social, ligado às necessidades da Família Militar.
Entendo que se deve respeitar a autoridade do Ministro da Defesa, nos seus devidos limites, mas não há qualquer motivo para incorporar o petista JW ao nosso convívio ou para ter com ele consideração além da regulamentar, ou seja, enquanto ele estiver ministro deve ser cobrado e exigido pelas Forças em tudo o que lhe cabe como intermediário junto aos Poderes da República. Não há razão para termos qualquer outro tipo relacionamento ou de consideração para com ele.
Ele, estando ministro ou não, é apenas um político filiado ao partido dos trabalhadores, enquanto nós seremos sempre Marinheiros, Soldados e Aviadores do Brasil!
Os militares conhecem todos os limites do exercício do poder legal, conhecem suas missões, seus deveres e seus compromissos para com a Nação e, para serem eficientes, eficazes e efetivos não precisam bajular ou prestar vassalagem a quem quer que seja, basta-lhes a lei, os regulamentos e a confiança dos brasileiros!
Portanto, qualquer que seja o Ministro da Defesa, precisamos, isto sim, de Comandantes, Chefes e Líderes Militares, eles é que fazem a diferença !
É o que penso e espero!

28 de dezembro de 2014
Paulo Chagas, General de Brigada na reserva, é Presidente do Ternuma.

OS 13 ESCÂNDALOS DO INDEFENSÁVEL WAGNER



O mais comum e recorrente é assistirmos denúncias quase que diárias na mídia a respeito dos diversos escândalos políticos, ocorridos principalmente tendo como origem o governo federal e o Congresso Nacional.
 
Pouco se comenta dos escândalos ocorridos nos governos estaduais, como se lá nada ocorresse e que sirva de modelo de lisura administrativa. Estamos todos enganados. Se tivermos a curiosidade de vasculharmos as notinhas de rodapé dos jornais, veremos milhares de escândalos ocorrendo quase que diariamente.

Na corrida pela liderança Rio e São Paulo disputam cabeça a cabeça.
E não pensem que na Bahia é uma exceção. Pelo contrário, o governo Wagner é um poço sem fundo de escândalos mal ou nunca esclarecidos.

Para que não caia no total esquecimento, relembraremos alguns, até hoje sem ter sido dada qualquer satisfação à sociedade, cujo governo jamais se dignou a dar qualquer justificativa, deixando entrar no esquecimento, como se nada tivesse ocorrido.

Relataremos os fatos não pela ordem cronológica ou pela gravidade, mas pela ordem dos levantamentos obtidos e ou enviados.

ESCANDALO Nº 01: GOVERNO WAGNER CONTRATA ONG DE ALIADO PARA FORNECER MÃO DE OBRA À SAÚDE- governo da Bahia firmou contratos sem licitação na área da saúde no valor de R$272 milhões com ONG ligada a aliado político de Wagner. Segundo o TCE, R$39 milhões desse montante foram superfaturados. Os contratos são para fornecimento de mão de obra médica, assinados após dispensa de licitação entre a Secretaria Estadual da Saúde e a Fundação José Silveira, no período de 2007 a 2011. A fundação teve como superintendente, de 1997 a 2008, o deputado federal Antônio Brito (PTB). Hoje, a mulher dele, Leila, ocupa o cargo. O PTB apoiou Wagner em sua eleição para governador, em 2006.

Na Secretaria de Saúde, o pagamento tinha o aval do diretor-geral Amauri Teixeira (PT), hoje também deputado. Dos R$272 milhões de 2007 a 2011, o relatório aponta que o governo da Bahia pagou indevidamente R$ 39,2 milhões, que correspondem aos encargos ao INSS que a fundação não precisa pagar.

ESCANDALO Nº 02: GOVERNADOR WAGNER ENVOLVIDO NO LOBBY PARA TROCAR O SISTEMA BRT PELO VLT - os governadores Wagner (PT-BA) e Silval Barbosa (PMDB-MT) capitanearam o lobby para que nas cidades de Salvador (BA) e Cuiabá (MT) pudesse ser trocado o BRT (ônibus em corredores exclusivos) por sistemas mais caros e demorados, como metrô e VLT, o Veículo Leve sobre Trilhos.

A assessoria do governador Jaques Wagner (BA) defendeu as mudanças, dizendo que eram tecnicamente adequadas e informou que um técnico entraria em contato com a imprensa para explicar as mudanças. Todavia o técnico jamais apareceu.

Essa mudança foi o que originou o escândalo envolvendo o ministro das Cidades, Mário Negromonte.

O círculo do peculato e da corrupção fecha-se quando se sabe que Negromonte seria afilhado político de Jacques Wagner, responsável por sua escolha.

ESCÂNDALO Nº 03: GOVERNO WAGNER CONTRATA ONG POR 13 MILHÕES PARA DAR PALESTRA SOBRE O PRÉ-SAL - O governo de Jaques Wagner é um dos mais envolvidos com gastos escandalosos e obscuros. Só como exemplo, o governo chegou a gastar R$ 13 milhões para que uma ONG ministrasse palestras sobre o pré-sal no interior do Estado, sem que se conheça em quais locais foram ministradas tais palestras.

ESCÂNDALO Nª 04: SEDUR FAZ CONVENIO COM ONG PARA CONSTRUIR UNIDADES HABITACIONAIS NUNCA ENTREGUES - a ONG Instituto Brasil, firmou com a Sedur um convênio no valor de R$ 17,9 milhões para a construção de 1.120 unidades habitacionais em 18 municípios. O coordenador do Movimento Sem Teto da Bahia, João da Hora, pediu à Assembleia para investigar a não construção de 400 casas na região de Irecê.

Foram descobertas pelo Ministério Público da Bahia, por exemplo, a existência de 39 notas frias, num valor total de R$ 3,7 milhões, usadas para justificar serviços, compra de produtos e obras não realizadas.

ESCANDALO Nº 05: SISTEMA DE LICITAÇÃO NA BAHIA, SÓ GANHA ODEBRECHT, OAS E CAMARGO COREIA- o curioso ’sistema de licitação’ da Bahia em que sempre Odebrecht, OAS e Camargo Corrêa ganham. É mais uma do famoso Wagnerduto! E todos os projetos acabam (se acabam) com atrasos, erros técnicos e aumentos astronômicos no orçamento final, sem punições.

ESCANDALO Nº 06: ESPOSA DE WAGNER É FUNCIONÁRIA FANTASMA DO TJ-BA, COM SALARIO DE QUASE 14 MIL - Além de MARIA DE FÁTIMA CARNEIRO DE MENDONÇA, a primeira-dama do estado da Bahia, também aparece o nome de Maria das Mercês Carneiro de Mendonça. Diante do alto salário de Maria das Mercês, que tem o mesmo sobrenome da esposa do governador Jaques Wagner, a pergunta que precisa ser respondida pelo chefe do Executivo Estadual é se elas são irmãs ou não. Ou se existe algum grau de parentesco.

1. Maria de Fátima Carneiro de Mendonça ( Esposa de Jaques Wagner):
Locação: Coordenação de Assistência Médica - Salvador.
Cargo: Assessora de Supervisão Geral.
Salário: R$ 14.632,88 (Bruto).

2. Maria das Mercês Carneiro de Mendonça
Locação: Coordenadoria da Infância e da Juventude -Salvador.
Cargo: Técnico nível superior
Salário R$23.702,72 (Bruto). Salário de um Desembargador R$ 23.995,40

ESCANDALO Nº 07: NOME DE WAGNER É CITADO NA OPERAÇÃO PORTO SEGURO - Alvo da ação, a chefe de gabinete da presidência, Rosemary Noronha, fez a ponte para uma reunião entre Wagner e o empresário Alípio Gusmão, conselheiro da Bracelpa, entidade que reúne os produtores de papel e celulose. Gusmão está preso.

ESCANDALO Nº 08: INTERESSES DE WAGNER EM CRIAR PEDÁGIOS -Quando o PT assumiu o governo da Bahia pela primeira vez (2007), existia apenas uma praça de pedágio no estado. Quando o governo anterior anunciou a construção da praça, o então deputado federal Jaques Wagner fez um discurso na Câmara (10 de maio de 2001) com duras críticas à decisão. Dez anos depois, o governador mudou de opinião e, incentivado pelo prefeito Luiz Caetano, resolveu instalar mais 12 pedágios em nosso estado. Somente no sistema da BA-093, são cinco novas praças. É importante ressaltar que este sistema faz a ligação entre os principais polos industriais do estado

ESCANDALO Nº 09: WAGNER CRIA CARTÃO CORPORATIVO - A criação do Cartão Governo, o cartão corporativo do estado, para substituir às contas de suprimentos e para o pagamentos de pequenas despesas, cujo convênio foi firmado pelo governador Jaques Wagner com o Banco do Brasil, é mais uma fonte de desvio de recursos nunca explicados, a começar pela falta de transparência no uso destes cartões.

Sob o argumento de "segredo de Estado", o governo Wagner utiliza os mesmos métodos do governo federal governo que se diz republicano, democrático e transparente, usa um método pouco confiável e nada transparente para efetuar pagamentos do governo e cujos gastos não podem ser acompanhados pelo Legislativo. Além do pagamento de contas nada ortodoxas, os cartões corporativos ainda permitem saques em dinheiro, que não deixam rastro dos gastos. É isso que esse governo está fazendo na Bahia.

ESCÂNDALO Nº 10: ACESSO AO SERVIÇO PÚBLICO APENAS PELO REGIME DO REDA  apesar de ter sido um dos temas de campanha a crítica que o PT e seu candidato faziam ao acesso ao serviço público pelo regime conhecido por REDA nos governos carlistas, após a ascensão de Wagner ao governo, ninguém ouve falar em concurso público. Só se entra no Estado pelo REDA. Interessante que inovaram, criaram uma seleção, fajuta, onde os indicados por bilhetes políticos não conseguem ser reprovados. E além do REDA ainda criaram os tais PST’s, contratos temporários utilizados em larga escala nos períodos eleitorais.. Todos dois regimes criados, precarizam as relações trabalhistas e servem com muro para as reivindicações dos servidores efetivos.

ESCANDALO Nº 11: ENTREGA DA SAÚDE PÚBLICA A EXPLORAÇÃO DE ONG’S  este é outro escândalo que precisa ser averiguado, quais interesses estão escondidos por trás deste jogo. Não se entende o Estado investir na construção de hospitais, equipá-los e depois num jogo de carta marcada entregar a sua“exploração” a ONG’s ou Instituições amigas, repassando fortunas a estas organizações que se bem administrada pelo Estado teria muito melhor resultado.

ESCÂNDALO Nº 12: O JOGO DE ABAFA DO ROMBO DA EBAL  quando assumiu o governo do Estado, os novos dirigentes descobriram um rombo escandaloso na Ebal, que à época acusaram ser comandada pelo então conselheiro do Tribunal de Contas, o ex-deputado e vice-governador Otto Alencar. Na Assembleia foi criada uma CPI que apurou os desmandos e chegou a conclusão de comprovação dos fatos.Mas, só foi Otto Alencar aderir ao governo Wagner, que tudo foi jogado pra debaixo do tapete dos escândalos sem satisfação à sociedade pelo PT. Ninguém foi punido, pelo contrário, alguns dos envolvidos hoje fazem parte do governo Wagner, inclusive Otto Alencar que novamente é vice-governador.

ESCÂNDALO Nº 13: CASO DAS COMISSÕES DA AGERBA  ainda tendo o PMDB como aliado, surgiu na Agerba, órgão responsável pela concessão das linhas de transporte intermunicipal e pela sua fiscalização, o escândalo das propinas. Fizeram um drama, afirmaram que tudo seria apurado e que a sociedade seria informada das medidas tomadas. Passado alguns meses, mais um escândalo do governo Wagner foi para a lata do lixo. Alguém foi punido? Alguém sabe o que aconteceu com as apurações.

Eis um belo currículo para o indefensável ministro da Defesa...

28 de dezembro de 2014
Amigos da Bahia

CRISE NA PETROBRAS. CRISE DE UM ESTILO DE GOVERNO



Dólar em alta, crise na Rússia, estagnação na Europa, ajuste na China, preços de exportação em queda, tudo isso é fichinha, em comparação com a maior fonte de risco para o Brasil - o governo federal, chefiado formalmente pela presidente reeleita, subordinado à fome de poder do PT e com escalação incompleta a poucos dias da posse. A maior parte dos ministros confirmados até o Natal foi escolhida pelo critério do loteamento, com alguma alteração nas cotas partidárias. 
 
A noção de competência pode ter influído na seleção de alguns nomes para a área econômica, mas só aí. Os demais postos foram distribuídos para atender às ambições de partidos e de líderes aliados. Alguém terá pensado na competência de cada um para o cargo? Mas o serviço ficou incompleto. Devorados os perus natalinos, faltava preencher 22 postos do Ministério, uma tarefa aparentemente perigosa. Sem a cooperação do Ministério Público, seria difícil puxar a capivara - a folha de antecedentes, na velha linguagem policial - dos possíveis indicados.

A preocupação com a folha corrida dos ministeriáveis é explicável, e até justificável, pela multiplicação de denúncias ligadas ao escândalo da Petrobras. Algumas pessoas poderão achar louvável esse cuidado. Mas a cautela seria tão importante, se o risco de escolha de algum implicado fosse muito baixo? Não bastaria a verificação rotineira, realizada pelo serviço de informação do gabinete presidencial? A presidente parece insegura em relação ao campo de escolha de colaboradores. Esse campo, no Brasil, tem sido muito restrito, porque o presidencialismo de coalizão foi convertido, na prática, numa partilha de butim.

A limitação do campo combina com uma peculiaridade notável da política e das finanças brasileiras. A economia nacional é uma das dez maiores do mundo. A soma de exportações e importações, a chamada corrente de comércio, supera US$ 450 bilhões. O Brasil capta cerca de US$ 60 bilhões de investimentos diretos e recebe um enorme fluxo de outros financiamentos. Apesar de tantos dólares movimentados, parece haver uma estranhíssima escassez de operadores de câmbio. Sem essa hipótese, como explicar a numerosa e luzida clientela servida por um único operador, Alberto Youssef?

Nesse estranho mundo, a escolha de ministros deve ser mesmo complicada. Com tantos aliados e companheiros listados entre os clientes de Youssef e mencionados pelos beneficiários da delação premiada, fica difícil dizer quem permanece fora da ilustre confraria.

Em outros tempos, a presidente poderia, sem grande risco aparente, nomear clientes do mesmo doleiro para postos importantes da administração direta e das grandes estatais. Estaria apenas seguindo o padrão nacional, consolidado especialmente nos últimos 12 anos, de partilha do poder. Ou, em linguagem mais precisa, estaria repartindo os benefícios proporcionados por um poder estatal convertido em ativo privado, negociável e transferível em arrendamento a partidos e políticos aliados. Esse estilo de administração continua em vigor, mas agora certos cuidados são necessários.

Para começar, alguns membros do serviço público - na Polícia Federal, na Procuradoria da República e no Judiciário - têm agido como funcionários do Estado, sem levar em conta, aparentemente, as conveniências do grupo governante. Isso pode ser chocante para muitos políticos brasileiros, principalmente para aqueles incapazes de distinguir partido e Estado.

Em segundo lugar, as pressões do mercado sobre o governo e as estatais têm ficado mais intensas. A rolagem de títulos públicos tornou-se mais custosa em 2014. As agências de classificação de risco têm intensificado a vigilância. Pouco antes do Natal a Moody's apontou, pela segunda vez em 20 dias, o risco de um novo rebaixamento da nota da Petrobras. Sem a publicação de um balanço auditado, a empresa poderá ser forçada a antecipar o pagamento de US$ 17,6 bilhões de dívidas. Mas como conseguir o aval de uma auditoria, se o tamanho dos danos causados pelas bandalheiras é ignorado?

Nos Estados Unidos, na véspera do Natal, a cidade de Providence, capital do Estado de Rhode Island, iniciou processo contra a Petrobras, sua administração, duas subsidiárias internacionais e 15 bancos envolvidos na distribuição de papéis da companhia. As acusações atingem a presidente da estatal, Graça Foster, e o diretor financeiro, Almir Barbassa. Em Nova York, três outras ações coletivas já haviam sido abertas em dezembro. Ninguém está reclamando de um fenômeno típico de mercado, a depreciação das ações, mas da corrupção, só denunciada recentemente, e das informações enganosas.

As investigações sobre a Petrobras e sobre as pessoas envolvidas na pilhagem da empresa ainda poderão avançar muito mais do que até agora. A devassa realizada pela Polícia Federal e pela Promotoria manterá o caso em evidência mesmo depois de publicadas - ninguém sabe quando - as contas do terceiro trimestre.

O escândalo internacional evidencia mais uma vez a arrogância de quem se apropriou do Estado e se julgou capaz de mandar e desmandar sem consequências. Os promotores da bandalheira superestimaram sua influência dentro e fora do País. Nem todos os envolvidos, é verdade, foram denunciados. Mas ninguém pode seriamente duvidar da responsabilidade de quem exerceu o poder de aparelhar e lotear a administração e de reunir companheiros e aliados num grande saque. A investigação apenas começou.

Até agora, a presidente deu poucos sinais de haver ponderado esses fatos. Alguns ministros poderão esforçar-se para consertar as bases da economia e repô-la em crescimento. Será um trabalho desperdiçado, se a presidente for incapaz de romper com o estilo de governo consolidado na última década. O mau estado da economia é só mais uma consequência desse estilo autoritário, arrogante e irresponsável.

28 de dezembro de 2014
Rolf Kuntz é Professor titular de Filosofia na Universidade de São Paulo.

O CASO BOLSONARO E A HISTERIA DA ESQUERDA



Ao relembrar um episódio ocorrido há 11 anos, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) conseguiu mais uma vez, mobilizar a esquerda inteira contra si.
Fazendo as acusações de sempre - machista, homofóbico, misógeno, sexista, racista, torturador, fascista – a esquerda conseguiu que a vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, apresentasse denúncia (risível, por sinal) ao Supremo Tribunal Federal contra o deputado, por suposta incitação ao crime de estupro e por ameaças à deputada Maria do Rosário. É um claro delírio interpretativo da situação.

Na fala de Bolsonaro fica implícito o fato de que ele considera Rosário simplesmente asquerosa. E, de fato, ela é. Mas não houve nenhum tipo de ameaça. Apenas uma grosseria, talvez fora de hora, mas coberta pela imunidade parlamentar. Não existe na fala algo que corrobore que houve “quebra de decoro parlamentar”. A liberdade de expressão de um parlamentar prevê fazer uma piada estúpida ou responder adversários de forma ríspida sem que se seja tratado como um criminoso.

Quebra de decoro é elogiar, como fez Rosário, o relatório de uma comissão mentirosa que prega rever a Lei da Anistia, uma das bases para toda a nossa ordem constitucional e legal atual. É praticamente propor um golpe. Falta de decoro é roubar, corromper ou dilapidar o patrimônio público, coisas nas quais o partido desta senhora parece estar se especializando.

Qualquer coisa seria usada contra Bolsonaro, até mesmo a menção de uma briga ocorrida há mais de uma década atrás. O deputado mais votado do Rio de Janeiro está na mira da esquerda justamente porque ele é assertivo e bate onde dói. Ele barrou praticamente sozinho o famigerado “kit gay”, unificou a bancada evangélica em várias questões contra o governo, chamou atenção para os desmandos na Comissão de Direitos Humanos e elegeu vários deputados no vácuo da sua votação, o que o dá força para exigir de seu partido mais apoio e sustentação.

Justamente por não ser inofensivo e ter um grande eleitorado, que o PT e suas linhas auxiliares estão investindo tão forte contra ele. Se não dá para impedir que ele seja eleito, há de se recorrer ao “tapetão”.

Veja bem. Não estou aqui defendendo o deputado. Sua votação recorde, sua reputação ilibada e todos os registros de suas ações já são suficientes. O que está se fazendo aqui é defender o equilíbrio e a verdade e, assim, restabelecer o senso de proporções. E, nesse episódio, como em diversos outros, todos aqueles que se voltam contra Bolsonaro, estão a favor da mentira ou simplesmente estão fazendo o jogo da esquerda.

E a verdade é uma só: não há equivalência moral entre um ato grosseiro (uma ironia ácida) e entre um crime de difamação perpetrado por Maria do Rosário (a deputada o acusou novamente de estuprador, dentre outros crimes). Pior: não dá para fazer equivalência entre um deputado e a “organização criminosa” - nos dizeres do senador Aécio Neves - que o ameaça de cassação.

O PT e suas linhas auxiliares colocam em risco a democracia e todo o sistema político brasileiro. Bolsonaro é apenas uma voz isolada. Ao nivelá-lo com qualquer um de seus antagonistas, quem ganha são os últimos, pois têm suas imoralidades suavizadas. Esse foi o grave erro cometido, por exemplo, pelo editorial do Estadão do dia 12 de dezembro, quando comparou Bolsonaro ao sinistro Gilberto Carvalho.

Caso eu fosse o deputado do PP, processaria agora mesmo Maria do Rosário, Jandira Feghali, Manoela D’Ávila e Rui Falcão, as principais personalidades que o acusaram de cometer crimes (racismo e estupro, por exemplo). Adicionalmente, acionaria a Justiça contra o cartunista Aroeira e o deputado Jean Wyllys por associá-lo ao nazismo. São causas praticamente ganhas.

Em todo o caso, Bolsonaro foi extremamente imprudente e infeliz pelo timing de sua declaração. Inoportuno, desviou o assunto principal de sua fala (a denúncia da absurda Comissão da “Mentira”), ao mesmo que forneceu munição para os esquerdistas criarem todo um teatro circense para tentar cassá-lo – embora não haja a mínima base legal para isso –, para se auto-vitimizarem e posarem de defensores das mulheres, quando a única coisa que fazem é pregarem o ódio indiscriminado, mas sempre seletivo.

A fúria da esquerda é sempre seletiva: quando foi revelado por César Benjamin que Lula disse-lhe que pensou em estuprar um companheiro de cela, não houve nenhuma reação. Quando o professor esquerdista Paulo Ghiraldeli falou que a jornalista Rachel Sheherazade deveria ser estuprada, não se ouviu um pio da esquerda.

Em tempo, é bom lembrar. O governo petista é aquele que quer “diálogo” com os terroristas do Estado Islâmico (ISIS), notórios estupradores os quais, inclusive, negociam mulheres e menores de idade como escravas sexuais. Também foi este governo que utilizou uma pesquisa do IPEA para fazer proselitismo e endossar a patética campanha “nenhuma mulher merece ser estuprada”. Maria do Rosário é aquela cujo cunhado era, de fato, um estuprador de menores. Ela mesma é defensora de menores estupradores, considerados “vítimas da sociedade”. Gleise Hoffmann, que estava entre as senadoras que entregaram o requerimento de representação contra Bolsonaro, é a mesma que acobertou o seu próprio assessor pedófilo, segunda a imprensa.

O PC do B, partido de Jandira Feghali, idolatra a China comunista e inspira-se em Mao Tsé Tung, um estuprador contumaz de mulheres, em especial, das camponesas vulneráveis e de menores de idade. É, portanto, um partido que se diz contra estupro, mas que idolatra um notório estuprador. Já Bolsonaro, ao contrário, é propositor de projetos de lei para diminuir a maioridade penal e endurecer a pena para estupradores. O contra-senso é evidente, como fica claríssimo na fala do deputado:


Em todo o atual episódio, só houve um verdadeiro “estupro” por assim dizer: Maria do Rosário “estuprou” a verdade quando, em seu discurso, teceu loas à indecente Comissão da “Mentira”. Já virou rotina. A política brasileira hoje é, basicamente, o “estupro da verdade” pela extrema-esquerda.

28 de dezembro de 2014
Rodrigo Sias é Mestre em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

O TEMPLO DE SALOMÃO



Se alguém ainda tinha dúvidas sobre os reais objetivos do PT deve tê-las dissipado com a escolha dos novos ministros, e dos que ainda estão por vir. Com um ministério inchado, como bem disse o Gotaç, "um polígono de 39 lados" - que eu acrescentaria, "completamente disforme" -, preenchido, com raríssimas exceções, por pessoas ora em débito com a Justiça, ora sem qualificações ou experiências no tema, para agradar os caciques partidários, os de sempre, sabidamente antipatriotas, conhecidos e desonrados.

Como o sol do meio-dia, é um  claro  loteamento do País, feito para acondicionar os partidos de uma coalizão inconfiável pela própria natureza, um saco de gatos gordos que só querem a "diretoria que fura poços", num absoluto desprezo pelos destinos do Brasil, tão somente o de ir levando até a próxima eleição, para manter o poder andrajoso, esgarçado, que só subsiste pela camada mais desprovida de educação e recursos do país, mais dependente de benesses do governo, que Dilma e o PT não querem que acabe, pois acabar-se-ão os votos e, consequentemente, o poder. Só que, lamentavelmente, é o poder pelo poder, não para fazer as reformas para o Brasil crescer, seja física ou eticamente.

Às vezes me pergunto: Por que Dilma foi candidata? Não gosta de política e de políticos, não tem prestígio no seu próprio partido, e só é aceita porque é a presidente, é institucional, tem a caneta. E as vontades. Quer deixar tudo como está; não tem espírito republicano; teimosa – mantém a presidente da Petrobras, processada até no exterior, cujas ações estão virando pó -, só tem audácia para falar mentiras ou abobrinhas; só tem desgastes...,só vai à praia na Marinha, e cercada de vigilância!

A teimosia no inchaço de ministérios – em detrimento de sua otimização - e o seu preenchimento por nenhum brasileiro notável, dos muitos que temos, são o maior insulto e prova do desprezo que Dilma e seu partido nutrem pelo Brasil e pelos brasileiros, e pelos destinos de ambos.

Em época de renitentes dificuldades mundiais - políticas, econômicas, militares e sociais -, vamos à luta com um time inchado, mal escalado, descoordenado, descurriculado e incapaz, pronto a levar outro 7X1!

Em época natalina, esse é o nosso presente de grego, um verdadeiro cavalo de Troia!

Em época de votos e augúrios, mas de tantas falsidades, nunca soou tão falso o "Feliz Ano Novo"!

Em época de lembrar a Bíblia, esse polígono disforme de 39 lados está mais para o Templo de Salomão em Jerusalém, duas vezes destruído, inclusive com a pedra dos Dez Mandamentos no seu interior, sem ter deixado qualquer vestígio arqueológico, o que é um perigoso e triste simbolismo. Ou pior, premonição!

O que dói é que 51 milhões de nós já prevíamos, e não queríamos isso!

Pobre País!

28 de dezembro de 2014
Luiz Sérgio Silveira Costa é Almirante, reformado.

O DEPUTADO E A SUA SEXUALIDADE MERECE DESTAQUE...

 
28 de dezembro de 2014
 
NOTA AO PÉ DO TEXTO
 
E isso pode, Arnaldo?
m.americo
 

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

                     A Elite Moral tem de se mexer na rede

O Brasil precisa urgente de reforma política, segurança jurídica e desenvolvimento econômico consistente.
Se não houver um combate efetivo à corrupção sistêmica, com punições de verdade em multas e prisões aos condenados culpados, o País fica inviável na competição com o resto do mundo.
Os EUA e a Europa precisam de um Brasil que funcione direito, para o equilíbrio geopolítico global.

Eis consenso neste final ano que mal termina, enquanto o outro começa política e economicamente muito estranho, principalmente aqui, mas também em outras partes do planeta, especialmente as que se condenam ao subdesenvolvimento. O perigo de nada dar certo, e das mudanças urgentes não acontecerem, é a inércia do brasileiro. Se continuar esperando a coisa cair do céu, vai tomar chuva ou raio na cabeça. O momento é de atitude individual focada na melhoria de um País que tem todas as condições para dar certo, se tiver vontade política.

O PTitanic já bateu no iceberg. O problema é quem afunda: o Brasil e os brasileiros. A nazicomunopetralhada tem o poder da merda. Flutua na água podre, até a hora de entrar em efetiva decomposição.
O desgaste deles nunca foi tão enorme e nunca antes visto na história. O detergente, no entanto, ainda não opera na velocidade necessária para a limpeza. Vide os ilustres mensaleiros - soltinhos da silva em suas cínicas prisões domiciliares, tirando onda com a cara dos otários honestos.
Será que o Petrolão, quando chegar aos mafiosos políticos, repetirá a impunidade mensaleira?

Esse, com certeza, não é o desejo da maioria esmagadora dos brasileiros e brasileiras. Nem aqueles que reelegeram a Dilma (no voto comprado com as bolsas governamentais ou pela fraude eleitoral possível em um sistema de votação inauditável publicamente) desejam que o Brasil continue o País da roubalheira e da impunidade.
O que todos querem é um País que funcione. Até os sem noção querem ganhar dinheiro, consumir e viver bem, se possível, honestamente. A roubalheira sistêmica e a violência por ela financiada são oriundas da ganância dos políticos desqualificados que formam as organizações criminosas - que misturam maus servidores públicos, empresários pragmáticos e bandidos de toda espécie. A maioria não aguenta mais tanta safadeza.

No combate à corrupção sistêmica, quem precisa levar a primeira chamada é uma instituição chamada Ministério Público. Os promotores e procuradores têm a função de zelar pelos interesses da sociedade. Não podem se omitir em questões fundamentais. Não podem errar na elaboração dos inquéritos que fundamentam denúncias a serem julgadas pelos magistrados.
Não têm o direito de agir com rigor seletivo, alvejando alguns "inimigos" ocasionais e poupando quem convém ao jogo dos podres poderes. Esta mesma chamada de atenção vale para as autoridades policiais - tanto as que fazem a polícia judiciária quanto as que atuam na ação militar ostensiva de enxugar o gelo da criminalidade mais visível e sentida, na violência do cotidiano.

A chamada seguinte vai para o Judiciário. O modelo brasileiro tem de ser reformulado urgentemente. Justiça se faz na primeira instância, com o rigor legal e na velocidade correta. A quantidade absurda de leis (muitas que conflitam entre si e não são cumpridas) junto com a libertinagem processual (que permite recursos infindáveis) inviabilizam a Justiça. Judiciário que não funciona Direito é igual a relógio que atrasa. Ambos não adiantam.
Por isso, é bem vinda a criação da Associação dos Juízes Anticorrupção. A entidade se compromete estudar mecanismos e trabalhar para aperfeiçoar a prática do judiciário, tornando-o mais eficiente, efetivo e eficaz.

O Brasil precisa urgente de um aprimoramento institucional. As instituições hoje estão claramente falidas. Não funcionam corretamente. Por ineficiência gerencial, por falha estrutural ou porque foram corrompidas. Sem segurança do Direito e instituições que funcionem de verdade, com base no interesse público, continuaremos no subdesenvolvimento social, educacional, cultural, político e econômico. Uma intervenção constitucional é um tema que merece ser levado a sério como nunca antes na história deste País. O modelo de governo "participativo" faliu. Já era! Os desgovernos nazicomunopetralhas, com a colaboração ou omissão dos primos tucanos sociais democratas, inviabilizaram a Nação.

O Brasil precisa avançar para a Era do Governo Interativo. Ainda não há clareza sobre o que seja tal conceito. A única coisa concreta como a verdade é que a nova realidade humana exige que funcionemos em rede - que pode ser definida como o fluxo interativo de convivência social. a Marina Silva foi muito esperta.
Percebeu o fenômeno e já chamou o partido que deseja fundar de "Rede". A rede real pode não ser o esquema proposto por ela. A verdadeira rede depende da capacidade de interação das pessoas. Esta é a Política que interessa...

A centralização excessiva ou a descentralização desleixada, sem controle, esculhambaram o País. Somos uma Nação partida ao meio. Nossa federação é de mentira. Tudo parece cartelizado, em um regime Capimunista envergonhado. Não quer ser Capitalista e nem consegue ser Comunista/Socialista, apesar da abundante demagogia política. Não há mais espaço para falsos líderes, como Lula da Silva ou congêneres. Salvadores da Pátria não existem. A interação das pessoas, formando uma rede pelo bem comum, é que pode salvar o País. O resto é demagogia.

A salvação urgente depende de um sistema político de gestão distribuído entre pessoas responsáveis, interativo, transparente nas informações públicas, claro nas regras e leis a serem obedecidas, com Ética. Os brasileiros são criativos. Mas a criatividade precisa ser colocada a favor do interesse público, e não dos espertalhões corruptos. Isto não é uma utopia. É uma necessidade urgente. Ou agimos assim, ou o barco vai afundar vergonhosamente.  

É hora de aprimorar as instituições, investir na interação da convivência social e promover uma intervenção constitucional verdadeiramente democrática. A Elite Moral do Brasil tem de se mexer depressa. Do contrário, vai parar na Zelite (o vaso sanitário). Se não agirmos democraticamente, a tradicional obscuridade política produzirá, em breve, mais um daqueles golpes que só mergulham o País nas trevas do atraso civilizatório.

Dá ou desce de novo?
 

Sem defesa

Do historiador Carlos I. S. Azambuja, em cartinha a O Globo, lembrando o passado recente do futuro ministro da Defesa - um dos nomes indefensáveis do ministério perdido de Dilma Rousseff:

"No Globo de hoje, 27/12/2014, o jornalista Jorge Bastos Moreno, em sua coluna, nos contou uma piada: que o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, nomeado para o cargo de Ministro da Defesa, "está mais do que apto para a função, pois estudou 7 anos no Colégio Militar, do Rio". Não sei se quando disse isso estava sóbrio... Quero recordar ao jornalista que Jaques Wagner, quando governador, inaugurou uma escola, na Bahia, com o nome do terrorista Carlos Marighela, a quem chamou de "grande patriota que lutou pela liberdade". Essa foi outra piada! Quero recordar também ao jornalista que Luiz Carlos Prestes também cursou - e completou o curso - o Colégio Militar, em Porto Alegre. Um pouco de História não faz mal a ninguém".
 
Sexualidade do deputado
 

Do supercriativo Enio Mainardi em seu facebook, um recadinho pesado para um dos mais radicalóides parlamentares brasileiros:

" Jean Wyllys, fazemos um acordo: você dá a bunda em paz. E em troca (troca?!!...) você nos deixa em paz".

Rumo à praia do paulistano...
 

Eis o desespero em sair correndo, a 10 por hora (?), da cidade grande rumo ao mar...

Baixaria da Lava Jato
 

Racismo Político?
 
 
                           
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!

28 de dezembro de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.