"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 14 de abril de 2021

BOA NOITE! DEUS ILUMINE A NOSSA VIDA

 


14 de abril de 2021


SENADOR LASIER PROPÕE VOTAÇÃO EMERGENCIAL EM REAÇÃO AO STF: 'DESMANDOS, ARBITRARIEDADES, INVASÕES...'

 

SENADOR ORIOVISTO FAZ APELO POR REAÇÃO A ARBITRARIEDADES MONOCRÁTICAS NO STF E DÁ LIÇÃO AO...

 

PRONUNCIAMENTO E COLETIVA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE. MINISTRO MARCELO QUEIROGA. GOV. BOLSONARO

 

AO VIVO: STF JULGA ANULAÇÃO DE CONDENAÇÕES DE LULA. MINISTROS FACHIN, GILMAR MENDES. SERGIO MORO.

 

PENSAMENTOS & SENTIMENTOS

 


14 de abril de 2021


PENSAMENTOS & SENTIMENTOS

 


14 de abril de 2021


A GRANDE MUDANÇA MONETÁRIA E BANCÁRIA QUE ESTÁ POR VIR. ESTÁ PREPARADO? E HAVERÁ MUITO POUCAS ALTERNATIVAS PARA ESCAPAR



Nota do Editor

A coisa está avançando a um ritmo muito mais rápido do que o inicialmente imaginado. Eis alguns trechos de uma notícia de hoje, dia 12 de abril de 2021:



O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse, nesta segunda-feira (12/04), que o projeto de emitir uma moeda digital no Brasil está avançando bastante e terá novidades em breve. Porém, pediu mais cooperação dos bancos centrais em relação ao assunto, para que haja características comuns entre as diversas moedas digitais que estão em desenvolvimento pelo mundo.

Em reunião de banqueiros centrais ibero-americanos, Campos Neto disse que algumas das principais questões que precisam ser respondidas é se essas moedas terão remuneração, se os bancos centrais terão monopólio na sua emissão e custódia, se ela será rastreável e qual será a tecnologia adotada.

"Lançamos um projeto de lei para mudar as características da moeda real. O primeiro é a simplificação da moeda; depois, a internalização e a conversibilidade; e a terceira fase é a de digitalização. Estamos avançando muito no processo de moeda digital e deveremos ter notícias em breve", disse Campos Neto, sem detalhar.

Ou seja, agora não é mais uma questão de "se", mas de "quando". A desídia do atual Banco Central brasileiro para com a moeda apenas torna ainda mais explícita a intenção de uma rápida adoção deste arranjo. Com isso, o artigo abaixo, publicado originalmente em outubro de 2020 — quando o Bitcoin ainda custava "apenas" R$ 77 mil (hoje já está em R$ 343 mil) —, fica ainda mais atual.

____________________________

No ano de 2020, algo que já era visível nos anos anteriores se tornou ainda mais claro: governos e bancos centrais não conseguem fazer com que suas medidas de "afrouxamento quantitativo" — isto é, impressão de moeda com o intuito de "estimular a economia" — cheguem a quem precisa.

Em tese, o objetivo de um afrouxamento quantitativo é prover liquidez para os bancos, para que estes, então, emprestem para pessoas e empresas, a juros baixos, para assim estimular o consumo e o investimento.

Na prática, no entanto, boa parte da moeda que é criada pelos Bancos Centrais e repassada aos bancos fica retida no próprio sistema bancário.

Os motivos deste "empoçamento" são vários, mas o principal é o próprio temor dos bancos de levarem calote: em um cenário de juros artificialmente baixos e de grandes incertezas econômicas, emprestar para pessoas e empresas deixa de valer a pena. É pouco rentável e muito arriscado.

Consequentemente, os bancos preferem reter uma parte do dinheiro, e emprestar a outra parte apenas para grandes empresas (com bom histórico de crédito) e, principalmente, para os próprios governos. Daí o fenômeno dos juros reais negativos nos títulos públicos dos países da Europa.

Isso explica também toda a baixa inflação de preços. A base monetária criada pelos Bancos Centrais praticamente não entrou na economia.

Este fenômeno, que começou após a crise financeira de 2008, tornou-se ainda mais intenso durante a pandemia de Covid-19. Na Europa, o fenômeno é mais evidente. A expansão monetária feita pelo Banco Central Europeu praticamente não vaza para a economia. Houve apenas um ligeiro aumento na oferta monetária total, nada percentualmente significativo.

Logo, uma ampla mudança no atual sistema monetário e bancário está por vir. E será uma mudança que afetará a todos: os Bancos Centrais passarão a emitir moedas digitais.

Na prática, todos os Bancos Centrais transformarão suas respectivas moedas nacionais em criptomoedas, com funcionamento semelhante ao Bitcoin.

Já se fala abertamente

Essa ideia foi primeiramente levantada pelo presidente do Banco Central da Inglaterra, Mark Carney, no ano passado. Causou algum furor, mas depois passou.

Porém, com a Covid-19, o tema não só foi ressuscitado, como já se encontra em rápida expansão.

Esta monografia do FMI fala sobre o assunto. O título já é explícito: será a maior transformação monetária desde o acordo de Bretton Woods.

O mesmo FMI também está fazendo conferências abertas sobre o tema.

Já o Banco Central Europeu foi o mais incisivo e o mais explícito: sua intenção de implantar um euro digital já está avançada.

O Banco Central da Suécia também está adiantado em seus experimentos. Assim como o Banco Central da China.

Nos EUA, alterações regulatórias já foram feitas, permitindo a custódia bancária de ativos digitais, especialmente o Bitcoin. Uma alteração regulatória deste porte significa não apenas a aceitação do governo de que os ativos digitais vieram para ficar, como também o reconhecimento de que eles são o futuro.

E, recentemente, o Federal Reserve passou a falar abertamente sobre o assunto.

O próprio FMI é tão explícito que já faz até enquete aberta nas redes sociais sobre o tema.

Ou seja: moedas digitais emitidas por Bancos Centrais estão chegando. E irão alterar absolutamente tudo.

As consequências

Realmente, como aludiu o FMI, trata-se do maior evento monetário desde Bretton Woods.

Está fora do escopo deste artigo fazer explicações técnicas e detalhadas sobre o funcionamento das moedas digitais. Basta dizer que as Moedas Digitais Emitidas por Bancos Centrais terão um funcionamento similar ao Bitcoin, com a diferença de que, obviamente, serão emitidas pelos governos.

E isso muda tudo.

Na prática, os Bancos Centrais utilizarão a tecnologia blockchain para transformar as moedas nacionais em criptomoedas. Será uma revolução para o sistema financeiro global tão grande quanto a internet.

Consequentemente, o Banco Central terá total controle sobre a circulação desta moeda. Por meio da tecnologia blockchain — que grava toda e qualquer transação financeira — ele saberá, a todo momento, exatamente quem detém qual dígito em qual carteira. Ele saberá a exata quantia que cada indivíduo tem em suas carteiras digitais. A privacidade financeira será uma relíquia do passado.

Mas o real objetivo de uma moeda digital emitida por um Banco Central é outro: uma moeda digital permite que o Banco Central não mais dependa do sistema bancário para fazer sua política monetária.

Com uma moeda digital, o Banco Central poderá livremente criar moeda e enviá-la diretamente para a carteira eletrônica de quem ele quiser.

Igualmente, o Banco Central também se torna o executor da política fiscal. Por saber exatamente quem detém quantos dígitos, e por estar ciente de toda e qualquer transação monetária (que serão feitas via transferência de dígitos entre carteiras, e que ficam gravadas no blockchain), ele também terá o poder de tributar e redistribuir.

Isso altera completamente, e para sempre, as políticas fiscal e monetária. Os Bancos Centrais não só poderão se tornar os executores da política fiscal, como também poderão fazer uma política fiscal completamente independente das finanças dos governos.

Eles poderão, por exemplo, enviar moeda diretamente a donos de restaurantes que foram fechados por causa da pandemia, como uma medida de estímulo. Ao mesmo tempo, poderão punir os poupadores impondo juros negativos — ou seja, cobrando juros — a pessoas que tenham muita moeda parada em suas carteiras.

Um sistema de várias taxas de juros, controlado pelo Banco Central, será a norma. Não mais serão os bancos tradicionais que irão determinar os juros de acordo com riscos ou disponibilidade de capital. Os Bancos Centrais poderão estipular o custo de capital que quiserem para qualquer indivíduo ou empresas que escolherem.

Isso também significa que aqueles que têm um histórico ruim de crédito e que hoje só conseguem empréstimos a juros altos poderão conseguir capital a juros menores.

Vale enfatizar que, no arranjo atual, em termos puramente contábeis, para o Banco Central criar moeda, ele tem de comprar um título do governo (ou um título privado). Ou seja, a criação de moeda tem como contrapartida a compra de uma dívida que vai para o balancete do Banco Central. Com uma moeda digital, isso acaba. A emissão de uma cripto-moeda não gera nenhuma contra-partida contábil. Ao contrário da moeda fiduciária, que representa um passivo para o Banco Central, a moeda digital não é passivo de seu emissor.

E o principal: tal medida será crucial para a imposição de um sistema de Renda Básica Universal. Com a difusão dos smartphones e da internet 5G, mesmo os mais pobres das regiões mais remotas conseguirão receber moedas digitais em suas carteiras diretamente do Banco Central.

Embora isso irá retirar poderes discricionários dos governos, vale ressaltar que tal arranjo fará com que eles sejam absolvidos de qualquer responsabilidade por qualquer crise econômica futura. Não há por que imaginar que os políticos serão contra isso.

Tudo isso fará com que a economia comportamental assuma a dianteira da política econômica. O Big Data e os dados da atividade em tempo real irão alimentar as decisões da política monetária e fiscal. Os Bancos Centrais poderão criar incentivos diretamente, tanto na forma de recompensa quanto de punição. Eles poderão afetar o comportamento humano de uma maneira bem mais sutil e discreta do que as tradicionais políticas monetária e fiscal. Será uma tremenda alteração em tudo o que sabemos sobre economia, principalmente macroeconomia.

Os Bancos Centrais, em suma, terão o poder de criar e destruir moeda diretamente nas carteiras dos cidadãos, contornando completamente o sistema bancário e toda a esclerosada burocracia estatal que, como vimos durante a pandemia, não conseguiu fazer com que os cheques de estímulos chegasse a indivíduos e empresas.

Com efeito, a evolução mais provável é que as pessoas passem a ter suas contas bancárias diretamente no Banco Central, e não mais em bancos convencionais — uma total mudança de paradigmas.

Liberdade e desvalorização

Muitos dirão que tal arranjo representará a total extinção das liberdades e da privacidade. Sim, mas a realidade é que, hoje, já não temos nenhuma privacidade e nenhuma liberdade em relação ao governo e aos banco centrais caso operemos dentro do sistema principal (isto é, caso não utilizemos Bitcoin e ouro em nossas transações).

E também é fato que as grandes empresas de tecnologia — como Google, Facebook, Twitter e afins — já conseguiram dominar a arte de manipular a economia comportamental como uma forma de alterar o comportamento humano. Logo, neste quesito, também não mudará muito.

No entanto, o ponto-chave aqui — além de uma maneira totalmente revolucionária de coletar impostos, de dar incentivos e ministrar punições, e de alterar todo o sistema atual — é um acordo implícito, forjado pelo FMI, de que os Bancos Centrais mundiais poderão expandir a oferta monetária livremente caso combinem forças e atuem conjuntamente.

A ideia é que, em não mais do que daqui a 5 anos, os países deixem de usar o dólar no mercado internacional e adotem, para as transações internacionais, uma moeda digital lastreada em uma cesta de moedas (exatamente como era o plano da LIBRA). E então todos eles poderão expandir, conjuntamente, suas moedas digitais nacionais e assim evitar que determinados países sejam penalizados com movimentações acentuadas em suas taxas de câmbio.

A consequência óbvia disso é que haverá uma desvalorização conjunta de todas as moedas mundiais. Poderá isso criar uma inflação de preços estrutural? Não sei, mas tenho certeza que o debate será intenso. Apenas digo que, por causa das mudanças demográficas (população envelhecendo tende a poupar mais) e do avanço tecnológico (que aumenta a produtividade), as pressões deflacionárias também serão fortes.

Mas posso afirmar com total convicção que essas moedas, globalmente, valerão cada vez menos em relação a ativos sólidos — como, aliás, já está acontecendo.

Como se proteger

E é por isso que, neste cenário, ouro e principalmente Bitcoin irão se tornar a maneira de escapar deste sistema de perda de privacidade e destruição de riqueza. Ambos serão o bote salva-vidas.

O Bitcoin, em específico, é uma reserva de valor totalmente descentralizada. Seus usuários — ao contrários das moedas digitais estatais — permanecem anônimos. Suas transações não podem ser tributadas, pois estão fora do escopo dos Bancos Centrais (pois não foram estes que criaram o Bitcoin).

E o fato de que sua oferta foi programada para jamais superar 21 milhões de unidades faz com que sua qualidade de reserva de valor se torna ainda mais óbvia — além da privacidade.

Este é o grande poder da descentralização: não há como governos controlarem.

Ademais, com o tempo, o próprio arranjo tende a criar incentivos para que outros países adotem moedas mais sólidas para atrair capital. É tudo uma questão de seus cidadãos reagirem e começarem a abandonar as moedas nacionais em prol de outras mais sólidas — além do Bitcoin e da rede Ethereum (que também tem sua própria moeda digital, o Ether), vale ressaltar que várias empresas privadas emitem hoje moedas digitais 100% lastreadas em ouro. Certamente será uma alternativa.

O fato é que o impacto que este futuro trará para as criptomoedas privadas já existentes será incrivelmente positivo. Quem já estiver posicionado tende a ser dar bem, pois, futuramente, a corrida para elas em busca de proteção de riqueza e de privacidade será cada vez maior.

Para concluir

Em suma: com a abolição do papel-moeda, nenhuma transação ocorrerá em sigilo. Aqueles que quiserem manter sua privacidade e preservar sua riqueza — escapando das desvalorizações das moedas digitais estatais — terão de encontrar uma maneira de recorrer às criptomoedas privadas (inclusive as lastreados em ouro).

Tudo isso é também uma péssima notícia para os bancos, que serão sitiados pelos Bancos Centrais, pelas FinTechs e pelas criptomoedas já existentes. Eles irão continuamente perder seu papel no sistema financeiro.

Já as criptomoedas serão a proteção. Serão a reserva de valor.

Tudo está mudando e irá mudar cada vez mais rápido. Esteja à frente da curva.


14 de abril de 2021
Raoul Pal

A DOENÇA QUE MAIS MATA NO BRASIL




Os Estados Unidos estão aplicando 3,2 milhões de doses de vacina por dia. Já vacinaram 36% de sua população. Estão usando as vacinas da Pfizer, da Biontech, da Moderna e da Johnson e Johnson, as que tiveram sua performance testada e medida entre as mais altas do mundo. 
O governo federal já distribuiu para estados e municípios 237,8 milhões de doses e Joe Biden espera comemorar 100 dias de governo com 200 milhões de americanos vacinados, o que deve ser alcançado graças aos investimentos maciços que, desde o governo Trump, foram feitos em todas as empresas capazes de produzir uma vacina do país.

Mesmo assim, na medição de ontem, 12 de abril, houve um crescimento de 6% no numero de infectados comparativamente à mínima já alcançada (com +10% de internações hospitalares e -27% em mortes), em mais uma prova do pouco que ainda se sabe sobre esse vírus e as doenças que ele provoca.

Os especialistas americanos acreditam que somente quando entre 70 e 90% da população estiver vacinada se produzirá o efeito de “proteção de rebanho” capaz de efetivamente deter a pandemia. 
Por isso a discussão do momento lá é se o país deve ou não aplicar a 2a dose de vacina em quem já recebeu a 1a. ou multiplicar por dois a velocidade de aplicação da 1a. no maior número de pessoas possível. 

Isso porque nem Moderna nem Pfizer, nem qualquer outra de que se tenha registro, dada a pressa envolvida, lembra o NY Times de hoje, fizeram testes conclusivos sobre o prazo ideal de distanciamento entre a 1a. e a 2a. doses, de modo que ninguém sabe se estender por mais três ou quatro semanas esse prazo aumentará ou diminuirá a eficácia das vacinas.



Há discussões e performances semelhantes da vacinação no mundo inteiro. 
Da Alemanha a pequenos países da Oceania, todos eles sofrendo ondas sucessivas de recrudescimento da pandemia, com ou sem lockdowns, mesmo entre os mais avançados na vacinação, ninguém ainda tem certeza de nada a respeito desta pandemia, a não ser a de que, em algum grau, a vacinação em massa reduz o problema, podendo portanto, potencialmente, vir a debelá-lo lá na frente.

Mas no Brasil, onde ainda não chegamos a 12% da população vacinada com a 1a. dose da vacina de pior performance, medida entre todas as testadas no mundo, com chorados 50,7%, supostamente obtidos em testes que continuam sem ser publicados, só há “certezas absolutas” e a única discussão do momento, é o último lance da guerra pelo poder, decretado pelos comedores de lagostas, com vinhos tetracampeões, do STF: uma CPI capaz de conflagrar todos os governos municipais, estaduais e federal, para que, definitivamente, vá tudo pro inferno.

Donde se vê que a doença menos letal afetando o país é a provocada pelo Covid-19, e a que mais mata, continua sendo a mesma de sempre: o nojo que é a política, quando ela vira exclusivamente uma disputa entre privilegiados, para ver quem vai conquistar a prerrogativa de explorar 211 milhões de quase escravos, institucionalmente mudos e impotentes pelos próximos quatro anos.



14 de abril de 2021
vespeiro

A MINORIA TORPE QUE PENSA SER DONA DO BRASIL




Quem conhece um pouco da história do Brasil, sabe que desde Getúlio Vargas uma casta política tomou as entranhas do poder no Brasil e segue encravada nele até hoje.
Uma imensa minoria egoísta, atrevida e sem limites que pensa serem os donos do país.
São pequenas oligarquias que chamo de aristocracia medieval brasileira.
Pequenos exemplos: Fernando Henrique Cardoso é filho e sobrinho de generais que conspiraram para derrubar Getúlio, levando-o ao suicídio, por terem seus interesses pessoais contrariados.
Rodrigo Maia é genro do genro do genro de Getúlio. O líder gaúcho que criou essa cultura. Dava cartórios, capitanias hereditárias e sustentava a imprensa para conseguir governar.
É um grupelho acostumado no bem bom. Quase sempre líderes sem votos, mas hábeis na arte da malandragem (andar pelo mal), da chantagem, do compadrio, do aparelhamento das estruturas do Estado, que se perpetuam ao longo das décadas agarrados as mamatas e gordas mordomias vidas do poder público.
O mais hábil destes grupos tem sua gênese na ala ruim da antiga UDN (que tinha uma ala boa), ainda viva e atuante como a velha “banda de música”, sempre prontos para em simuladas contendas, tomarem o poder na mão grande, criando crises artificiais para dividir o butim. Que quando não conseguem o que querem, partem para derrubar governos.
Fizeram o levante militar em 64. Deram o tapa, mas depois, esconderam a mão, quando viram seus interesses e o acesso ao baleiro ser dificultado.
São malabaristas na arte da manipulação. 
Na sua grande maioria são líderes com grande repulsa popular, figuras abjetas. Põe a frente para representa-los líderes de ocasião aos quais comandam com rédeas curtas, espora e mango via das “instituições” das quais nunca desgrudam, como o comando do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal.
Aliaram-se a democratas legítimos se passando por eles para restabelecer a democracia quando perceberam que poderiam novamente montar no petiço e mamar nas gordas tetas do erário no movimento das Diretas Já.
Levaram sorte e um dos seus mais representativos líderes, Sarney, num acaso do destino abocanhou o poder.
Ato seguinte, sob os auspícios de Roberto Marinho, levaram um inconsequente à Presidência. Fernando Collor de Mello, Filho de Arnon de Mello (Ministro de Getúlio), embaixador da família global na então capitania hereditária das Alagoas.
O jovem tresloucado chutou o balde e quis reinar sozinho. Dividiram-se. E, insatisfeitos com a partilha do poder, derrubaram o caçador de marajás, sem dó nem piedade.
Sempre sob a editoria da Globo, elegeram o maior enganador que o país já viu: Fernando Henrique Cardoso, cuja maior habilidade é sempre falar sem dizer absolutamente nada. Mas como vive bem essa peça...
Sem líderes para suceder aquele que melhor distribuiu o butim, perceberam que ninguém mais seguraria Lula depois de ter sido derrotado em 3 eleições seguidas.
O líder operário, vadio, guloso, caipira, radical, percebeu que perderia novamente se não aderisse às dinastias que mandavam no Brasil.
Transmutou-se em “Lulinha paz e amor”, que se revelou um misto de comunista inculto e analfabeto, com capitalista ganancioso.
O sapo barbudo cumpriu o dito de Maquiavel e se aliou aos adversários de fígado. E vice-versa. Cada lado com o claro propósito de enganar uns aos outros.
Por meio de juras recíprocas Lula acenou com obediência. E os conspiradores deram-lhe apoio. Lula partilhou o Estado e o afano comeu solto.
Falso líder, vaidoso e com ambição desmedida, Lula levou os seus ao poder. E a petezada conheceu o pistache, os bons vinhos, as lagostas e “dolce far niente”. E se lambuzaram ficando sem unhas de tanto raspar os cofres. E pouco a pouco foi colocando os oligarcas de lado, substituindo-os aqui e ali no começo, e por todos os lados no fim, no comando do erário.
A Dilma foi uma espécie de sucessora hereditária deste reino com muitos reis. As coisas saíram do controle. Derrubaram-na.

Hoje podemos perceber que neste teatro de operações foram inseridos vários líderes e peças chaves.
Somente para não deixar sem registro, surge o juiz paladino, Sérgio Moro, que hoje se sabe, agiu a serviço e a mando da casta, para cumprir o papel bem desenhado, legitima e seletivamente bem feito, de cortar a cabeça das serpentes que saíram do controle e quebraram os acordos de partilhar a pacoteira de dólares.

Ávida a minoria egoísta que se move somente pelas vantagens, ensaiou novos líderes. Contudo, nunca, jamais, em tempo algum, tiveram por foco o bem-estar do povo ou a felicidade geral da nação.
De cheiradores a bons moços de fala mansa, buscaram fabricar líderes que tentaram ser levados a sério, buscando engodar o eleitorado como os artistas de circo e de espetáculos saltimbancos fazem com suas plateias.
Tudo com um só objetivo: assegurar a preservação dos seus interesses e seguir no controle do poder central, seus ministérios e empresas públicas.
Mas eis que surge um “offside” com o qual não contavam e que não aparecia nos radares dos mais hábeis analistas. 
É Bolsonaro.
Tentaram de todas as formas não deixar acontecer a candidatura. Buscaram derrotá-lo nas urnas. Agora, sob o perverso código de honra que sempre une os conspiradores, tentam impedir que governe, buscando confiscar seus poderes com machadadas seguidas de machadadas.

Nesta altura da história os camaleões já tinham duas cabeças: a de sempre e a nova representada pela união retrógrada da desmoralizada esquerda. Mas o que se vê é que a aliança do mal está dividida e dissipada, ainda que o PT e PSOL se abracem tentando botar fogo no circo, onde tem uma baleia adestrada.
Todos sabiam, como ainda sabem, que um governo de um líder independente, patriota, com significativo e participativo apoio popular, seria o fim do jogo de cartas marcadas.

A esquerdalha perdeu a boquinha. As castas corruptas e oligarcas usaram da inteligência de sempre. Acionaram seus tentáculos de várias formas para por a encilha no burro indomável.
Foram de Sérgio Moro de infiltrado no governo a dissidente em bulha ao controle do Congresso. Sempre tentando impedir o Governo de governar.
Do terrorismo diuturno e ininterrupto da mídia, que míngua sem o abastecimento das gordas verbas de publicidade, ao mais indecente e escancarado ativismo judiciário, jamais visto na história da nossa República.

E seguem, tentando de todas as formas possíveis e imagináveis, refazer o sistema podre.
Mas, apesar dos defeitos, da falta de polidez e por vezes até da aparente (mas não real) inabilidade política, estamos vendo o aperfeiçoamento do governo.
Se não como sonhamos, mas como está sendo possível. 
Está diante de nós a extinção dos privilégios, a ausência de corrupção, o cumprimento das promessas e compromissos de campanha, ungidas pelas urnas.
Sem caça às minorias, sem racismo, sem machismos, tudo dentro de uma enorme paciência de Jó, fôlego de gato e normalidade constitucional e democrática.

Bolsonaro cumpre a missão que tem pela frente se mostrando um paciente reformador. Não um rei ditador e déspota, mas um líder “reinento” que não teme a repressão de uma minoria autocrática.
Um Presidente que não cede à violência da ameaça revolucionária.
Que mal ou bem, com acerto e erros, passa à nação uma sensação de virtudes cívicas e de patriotismo nunca vistas nos últimos séculos.
É de surpreender? Sim, é! Tentam de todas as formas apagar-lhe a chama.
Ora com a libélula cintilante como lantejoulas expostas ao sol, vestido com suas calças apertadas e portando-se como um homem-dama em constante estado de TPM e de conspiração, como é o caso do tresloucado João Dória.
Ora com as editorias mordazes, desleais da rede Globo e do seu patético grupelho de palpiteiros comentaristas.
Olhemos pela janela. E observemos: quem é que brada? Seguramente quem perdeu uma bocada ou uma boquinha é que está latindo ou uivando. Ou quem não tem leitura política nem percepção histórica. Observem um por um.

A verdade é que hoje temos um governante que mesmo transpassado pelas setas (e pela faca) dos seus inimigos, tal qual como São Sebastião, defende com um sorriso, por vezes desnecessariamente provocativo, a sua autoridade com todos os parcos recursos dos quais dispõe. Mas, dentre eles, ainda detém o mais poderoso fuzil que existe numa democracia: o apoio popular expresso pela única arma da qual deixaram o homem comum ser portador: o voto!
Esperemos para ver! Quem está ao lado da nação e tem a nação ao seu lado, não vai ceder para as intrigas de gabinetes, aos conchavos dos partidos, aos interesses dos corruptos e corruptores, às editorias de jornais falidos e sem credibilidade, ou aos conspiradores em desespero. Bolsonaro, como diria Churchill quando se referia à Laurence da Arábia:
O mundo sente, não sem uma certa apreensão, que ali está alguém de fora de sua jurisdição; alguém diante do qual as tentações podem-se espalhar em vão; alguém estranhamente emancipado, indomável, descompromissado com convenções, movendo-se livre das correntes da ação humana; um ser capaz, num ápice, da mais violenta revolta ou de um sacrifício supremo; um homem solitário, austero, para quem a existência não é senão um dever, e dever para ser fielmente cumprido”.
Alguns podem achar ruim com ele. Mas todos teriam a certeza que seria muito pior sem ele.

 Luiz Carlos Nemetz


COMENTO: discordo da primeira frase. A casta política que se adonou do Brasil, vem desde as Capitanias Hereditárias. 
Uma análise genealógica das pessoas que mandam e desmandam no país, apontará raízes profundamente derivadas dos doze donatários enviados por Portugal no Século XVI. 
Assim, podemos restringir o conteúdo do texto como atinente à nossa elite emergente no Século passado, totalmente desprendida da História e do futuro do Brasil.

14 de abril de 2021

https://lorotaspoliticaseverdades.blogspot.com/2021/04/a-minoria-torpe-que-pensa-ser-dona-do.html

CARMEN LÚCIA DECRETOU QUE O ÚNICO CULPADO É O JUIZ


Ao longo dos 520 anos de existência do Brasil houve um momento, apenas um, em que a população brasileira acreditou que havia realmente justiça em seu País; acreditou, nesses instantes, que de fato existiam leis e que elas eram aplicadas a todos por igual, incluindo os milionários, os influentes e os poderosos.

Isso aconteceu durante o período, poucos anos atrás, em que o juiz Sérgio Moro, à frente de uma vara penal em Curitiba, julgou, condenou e mandou para a cadeia um ex-presidente da República sentenciado por corrupção e lavagem de dinheiro, prendeu empresários-gigante que confessaram publicamente os seus crimes e recuperou bilhões de reais em dinheiro roubado da Petrobrás e outros cofres do Estado
Mas foi apenas um intervalo fugaz. 
A maior conquista já alcançada pela justiça brasileira foi transformada em ruínas pela ação direta de um Supremo Tribunal Federal em que oito dos onze ministros foram nomeados justamente pelos dois governos mais corruptos da história nacional — e os que mais sentiram as punições aplicadas por força da Operação Lava Jato.

Foi um trabalho contínuo, cauteloso e deliberado. No começo, os ministros foram devagar com sua operação de desmanche da Lava Jato. Temiam, então, causar resistências sérias aos seus atos — especialmente por parte das Forças Armadas, que chegaram a avisar, nas primeiras manobras do STF em favor dos acusados de corrupção, que não aceitariam a promoção da impunidade no mais alto tribunal do país. 
Mas, com o tempo, foi ficando cada vez mais claro que ninguém ia fazer nada. Os ministros, então, foram perdendo o medo, ganharam a certeza de que podiam agir com impunidade e acabaram por jogar na lata de lixo anos a fio de valioso trabalho da justiça brasileira. 
Nesta fase final do ataque em favor da corrupção e dos corruptos, aquilo que começou com uma calamidade, com a decisão do ministro Edson Fachin de anular todas as ações penais contra Lula, acabou com um deboche, agora por obra da ministra Cármen Lúcia  ela tomou a extraordinária decisão de decretar que, após a roubalheira histórica dos governos Lula e Dilma, o único culpado é o juiz que puniu os ladrões.

Não se notou, em nenhum dos dois casos, sequer aqueles escrúpulos apressados que em geral entram em cena nessas circunstâncias. 
Fachin, em sua decisão, conseguiu não dizer uma única sílaba sobre culpa, provas e outros elementos básicos de uma ação penal; anulou tudo porque achou, cinco anos e três instâncias depois, que o processo contra Lula não deveria ter corrido em Curitiba, e sim em Brasília. 
Cármen, por sua vez, viveu um momento de pura superação, baseando seu decreto sobre a “suspeição” de Moro em informações obtidas através de atos criminosos — isso na mais alta corte de justiça da nação. De um lado, um ministro anula os processos de Lula invocando uma miserável questãozinha burocrática. De outro, a ministra aceita gravações flagrantemente ilegais como “prova” contra Moro. 
É o “garantismo” à moda da casa.

As instituições brasileiras estão em vias de liquidação — e no ponto específico da insegurança jurídica, a marca das sociedades subdesenvolvidas que tanto envenena o Brasil de hoje, vamos chegando a extremos cada vez mais incompreensíveis. 
O STF, como se diz a cada decisão tomada por seus ministros, tornou-se o mais agressivo fator de insegurança no país. A ministra Cármen foi além: provou que não há segurança nem nos votos que os próprios ministros dão. 
Ela já tinha votado, neste mesmíssimo caso, contra a defesa de Lula. Agora, sem que tenha acontecido absolutamente nada de novo, vem dizer que o voto que tinha dado não vale mais nada  e apareceu com um outro voto, exatamente ao contrário do que já havia decidido, este a favor de Lula.

Quando nem o voto de um ministro tem qualquer significado, jurídico ou moral, podendo mudar à medida em que mudam os seus interesses, estamos no limite da insanidade.

                                                               José Roberto Guzzo
                                                             14 de abril de 2021