"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 1 de agosto de 2017

MORO ACEITA DENÚNCIA CONTRA LULA, NO CASO DO SÍTIO DE ATIBAIA

O juiz Sergio Moro aceitou a denúncia contra o ex-presidente Lula no caso que apura recebimento de propina através de um sítio em Atibaia



O juiz federal Sergio Moro aceitou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do sítio em Atibaia (SP). Esta é a terceira denúncia contra Lula aceita pela Justiça Federal do Paraná – ele foi já sentenciado culpado no caso do triplex do Guarujá (SP) e responde a processo no caso da compra de um terreno para o Instituto Lula. Ao todo, na Lava Jato e também nas Operações Zelotes e Janus, o ex-presidente é réu em seis ações penais.ASSINE A GAZETA DO POVO E TENHA ACESSO ILIMITADO AOS NOSSOS CONTEÚDOS EXCLUSIVOS.

Segundo a nova acusação contra Lula, as empreiteiras Odebrecht, OAS e Schahin gastaram R$ 1,02 milhão em obras de melhorias no sítio em troca de contratos com a Petrobras. A denúncia aceita nesta terça-feira (1) inclui ao todo 13 acusados, entre eles executivos da empreiteira e aliados do ex-presidente, até seu compadre, o advogado Roberto Teixeira.

“Luiz Inácio Lula da Silva, de modo consciente e voluntário, no contexto das atividades de organização criminosa, em concurso e unidade de desígnios com Emílio Odebrecht, Alexandrino Alencar, Carlos Armando Paschoal, Emyr Diniz Costa Júnior, Rogério Aurélio Pimentel, Roberto Teixeira e Fernando Bittar, no período compreendido entre 27 de outubro de 2010 e junho de 2011, dissimularam e ocultaram a origem, a movimentação, a disposição e a propriedade de aproximadamente R$ 700 mil provenientes dos crimes de cartel, fraude a licitação e corrupção praticados pela Odebrecht em detrimento da Petrobrás, por meio da realização de reformas estruturais e de acabamento no sítio de Atibaia”, assinala a denúncia do MPF.

A Procuradoria da República, no Paraná, anexou 415 documentos à nova denúncia. Segundo a Procuradoria, a denúncia foi elaborada com base em depoimentos, documentos apreendidos, dados bancários e fiscais bem como outras informações colhidas ao longo da investigação. No material anexado pelo Ministério Público Federal estão fotos de objetos e fotografias da família no sítio, escritura e registro do imóvel, notas fiscais e relatórios da Polícia Federal.
Outro lado

O ex-presidente sempre negou ser o proprietário do sítio de Atibaia e refuta todas as acusações do Ministério Público.


01 de agosto de 2017
Gazeta do Povo

PROCURADORIA PEDE A PRISÃO IMEDIATA DE AÉCIO NO STF. PLENÁRIO DECIDE

Urgente! Procuradoria pede a prisão imediata de Aécio no STF plenário decide

CASSAÇÃO DE JEAN WYLLYS POR DESACATO BATEU 8 VEZES O NÚMERO NECESSÁRIO E SERÁ DEBATIDO NO CONGRESSO

Cassação de Jean Willys por desacato bateu 8 vezes o número necessário e será debatido no Congresso

LULA ENFIM DESCOBRE QUE ACABOU! SÉRGIO MORO DESINTEGROU O PETISTA POR COMPLETO

CONSELHO DO MPF PRORROGA LAVA JATO EM CURITIBA POR MAIS UM ANO E DEIXA CORRUPTOS EM ALERTA

PGR DIZ QUE GOVERNO TEM DIFICULTADO COOPERAÇÃO COM A ARGENTINA NO CASO ODEBRECHT

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DIZ NÃO ESTAR SUBMETIDO AO ACORDO ENTRE OS MINISTÉRIOS PÚBLICOS
ACORDO ASSINADO NA SEMANA PASSADA GARANTIA A FORMAÇÃO DE UMA EQUIPE CONJUNTA DE INVESTIGAÇÃO NO CASO ODEBRECHT ENTRE OS MINISTÉRIOS PÚBLICOS DA ARGENTINA E DO BRASIL.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, acusou o Ministério da Justiça de tentar impedir a formação de uma equipe conjunta de investigação entre os Ministérios Públicos da Argentina e do Brasil para investigar o caso Odebrecht, conforme previsto em acordo de cooperação assinado na semana passada.

“Alertamos que autoridades centrais em matéria de cooperação jurídica internacional de ambos os países – Ministério da Justiça do Brasil e Ministério das Relações Exteriores da Argentina – apresentaram obstáculos e requisições que constituem ingerências indevidas no estabelecimento dos acordos em matéria de investigação no caso Odebrecht”, diz nota conjunta divulgada ontem (31) e assinada por Janot e pela procuradora-geral da Argentina, Alejandra Gils Carbó.

Segundo a nota, o Ministério da Justiça tentou interferir na redação do próprio acordo, buscando inserir no termo de cooperação a salvaguarda de que as provas compartilhadas sejam “transmitidas pelas autoridades centrais” dos governos de ambos os países. O texto também diz que o Ministério das Relações Exteriores da Argentina tentou converter a equipe conjunta de investigação em um tratado internacional negociado pelos Poderes Executivos dos dois países.

Ainda na noite desta segunda-feira, o Ministério da Justiça divulgou nota de esclarecimento na qual diz que não está submetido ao acordo firmado entre os Ministérios Públicos dos dois países, uma vez que “o ato entre eles firmado não vincula o Estado brasileiro”.

“O Ministério da Justiça informou e aguarda resposta à consulta formal feita ao Ministério das Relações Exteriores da Argentina”, completa a nota. (ABr)


01 de agosto de 2017
diário do pocer

"VERGONHOSO EPISÓDIO" DIZ JUIZ SOBRE EX-PRESIDENTE DO BB PRESSIONAR MOTORISTA

BENDINE TENTOU DISSUADIR O MOTORISTA DE PRESTAR DEPOIMENTO AO MPF
MORO RESSALTOU QUE A INVESTIGAÇÃO ESTÁ EM RISCO, JÁ QUE TESTEMUNHAS PODERÃO SER IGUALMENTE INTIMIDADAS FOTO: ESTORIL CONFERENCES


O juiz federal Sérgio Moro classificou como ''vergonhoso episódio'' a suposta pressão exercida pelo ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Aldemir Bendine sobre seu motorista. Ao pedir a conversão da prisão temporária de Bendine em custódia por tempo indeterminado, o Ministério Público Federal, no Paraná, argumentou que o executivo tentou dissuadir Sebastião Ferreira da Silva, o ''Ferreirinha'', de prestar depoimento, em 2014, em uma investigação da Procuradoria da República, em São Paulo.

Bendine foi preso na quinta-feira, 27, na Operação Cobra, 42ª fase da Lava Jato. Durante busca e apreensão na casa do ex-presidente da Petrobras, a Cobra achou anotações do executivo. Um dos manuscritos indicava: "01/05: encontro com motorista. 05/05: telefone 10:49 hs p/ motorista p/ dissuadi-lo a não depor no MPF."

Para a Procuradoria da República, no Paraná, Aldemir Bendine ''procurou interferir na produção da prova que seria colhida pelo Ministério Público Federal, especificamente o depoimento que veio a ocorrer, por Sebastião Ferreira da Silva, pessoa que havia trabalhado como motorista do investigado no Banco do Brasil''.

Ao mandar prender preventivamente Aldemir Bendine, o juiz da Lava Jato afirmou. "Colhidas ainda provas de que, em investigação anterior, Aldemir Bendine, contando com o auxílio de cúmplices, ameaçou e pressionou motorista que lhe prestou serviços no Banco do Brasil, Sebastição Ferreira da Silva, a não depor ou a prestar falso testemunho em investigação acerca de aquisição de bem imóvel com vultosos valores em espécie."

O juiz da Lava Jato foi incisivo. "A apreensão de manuscrito em sua residência, com anotações nesse sentido ("encontro c/ motorista" "p/ dissuadi-lo a não depor no MPF") e o depoimento da própria testemunha relatando as pressões e ameaças, são provas, em cognição sumária, de um vergonhoso episódio, no qual o então presidente do Banco do Brasil teria pressionado testemunha, pessoa simples, motorista que prestava serviços a ele e à instituição financeira, para não falar a verdade, obstruindo assim a Justiça."

Ainda Moro. "Embora seja conduta relativa a investigação pretérita, também autoriza conclusão, pelo modus operandi, de que a presente investigação e instrução está em risco, já que testemunhas poderão aqui ser igualmente intimidadas de forma indevida a não falar a verdade em Juízo."

Ferreirinha. Segundo a Lava Jato, em 29 de julho de 2017, Sebastião Ferreira da Silva, o ''Ferreirinha'', foi novamente ouvido perante o Ministério Público Federal, ''oportunidade em que também apresentou o depoimento prestado em 5 de maio de 2014''.

"De se ver, que a data do depoimento exibido (5 de maio de 2014) é idêntica àquela da anotação de Bendine, na qual este registrava em notas o procedimento que adotaria para interferência na investigação ministerial na tentativa de "dissuadi-lo a não depor no MPF." Aponte-se que no depoimento de 5 de maio de 2014, portanto em tempo anterior ao da busca e apreensão efetuada por ordem desse juízo, Sebastião Ferreira relatou, logo no início de sua oitiva: ''que tem recebido muita pressão para não declarar nada sobre o que sabe acerca dos fatos sobre os quais passa a depor perante este MPF.''", narrou a força-tarefa.

Os procuradores relataram a Moro que no depoimento de 29 de julho de 2017, foi perguntado a Ferreira como foi a ''pressão para não declarar nada sobre o que sabe acerca dos fatos''.

O motorista, afirma a Procuradoria, afirmou que ''primeiramente Alexandre Abreu, pessoa relacionada a Aldemir Bendine, tentava demover Sebastião Ferreira de prestar depoimento no Ministério Público Federal, inclusive tendo oferecido outro emprego''.

"Sebastião Ferreira relatou também que, por intermédio do então ministro-chefe da Casa Civil da presidência da República, Gilberto Carvalho, o investigado Aldemir Bendine tentou se encontrar com o depoente para evitar o comparecimento dele ao MPF. Sebastião Ferreira relatou que, poucos dias antes do depoimento no Ministério Público Federal, a partir de interferências de Gilberto Carvalho, Aldemir Bendine ligou ao depoente e o pediu para ir no apartamento deste na Rua Bahia, em São Paulo. Todavia, apesar de ter confirmado sua presença, Sebastião Ferreira não foi ao encontro, receoso de que Aldemir Bendine tratasse de assuntos ilícitos na conversa ("mutreta")", informou a Procuradoria ao juiz da Lava Jato.

Para o Ministério Público Federal, ''a credibilidade do depoimento de Sebastião Ferreira ganha amparo na anotação apreendida na casa de Aldemir Bendine, a qual retrata a realização de um telefonema e a intenção deste em ter encontrado com o motorista para evitar o depoimento no Ministério Público Federal, que veio a ocorrer, de fato, em 5 de maio de 2014''.

"A propósito, verificou-se, a partir da quebra de sigilo de dados telefônicos determinada por esse juízo, que ocorreram ligações telefônicas entre Aldemir Bendine e o então ministro da Casa Civil da Presidência da República, Gilberto Carvalho, justamente na época em que Sebastião Ferreira estaria prestes a prestar depoimento relatando fatos criminosos de Bendine ao Ministério Público Federal, notadamente nos dias 29 de abril, 30 de abril, com uma ligação que durou 324 segundos, e 02 de maio de 2014, com ligação que durou 205 segundos", afirmam os procuradores da Lava Jato.

"Também ocorreram ligações telefônicas originárias de Aldemir Bendine para Gilberto Carvalho, poucos dias após a oitiva de Sebastião Ferreira, a indicar que este ainda, de alguma forma, procurava embaraçar as investigações."

Os procuradores foram taxativos. "Além de utilizar da influência de uma das mais altas autoridades da República, Aldemir Bendine tentou pressionar o motorista a não depor, por meio de ligações de pessoas estranhas àquele que seria testemunha de fatos ilícitos praticados pelo então presidente do Banco do Brasil."

Para os procuradores, ''revelou-se também gravíssima a conduta de Aldemir Bendine em pressionar Sebastião Ferreira a rever suas declarações prestadas ao Ministério Público Federal, com o manejo de queixa-crime pela prática de calúnia para intimidação de Sebastião Ferreira''.

"É tão forte o caráter inibidor da medida adotada por Aldemir Bendine, seja em relação a Sebastião Ferreira, seja em relação a possíveis outras testemunhas que contra ele venham a depor, que o motorista relatou que: ''tinha receio em prestar novo depoimento, pois Aldemir Bendine, sabendo que o depoente é pessoa simples e com poucos recursos, processou criminalmente o depoente no passado''.", diz a força-tarefa.

"Os fatos relatados por Sebastião Ferreira ainda em 2014, bem como as anotações apreendidas na residência de Aldemir Bendine, revelam que o último adotou medidas concretas para obstrução de Justiça no recente ano de 2014, fato de elevada gravidade e que possui grande potencial de se repetir se mantido solto o investigado."

Defesa


Na semana passada, o advogado Pierpaolo Bottini, que defende Aldemir Bendine, afirmou que desde o início das investigações "Bendine se colocou à disposição para esclarecer os fatos e juntou seus dados fiscais e bancários ao inquérito, demonstrando a licitude de suas atividades".(AE)



01 de agosto de 2017
diário do poder

A VERDADE SOBRE A REVOLUÇÃO DE 1964 É OBSCURECIDA PELOS AGENTES DO MARXISMO CULTURAL QUE DOMINAM A GRANDE MÍDIA

Clique sobre a imagem para vê-la ampliada

A imagem acima é o facsímile de um recorte do editorial do jornal O Globo de 1º de abril de 1964, ou seja, um dia depois dos militares banirem os comunistas do poder no Brasil. Faço esta postagem para comprovar a degenerescência do jornalismo da grande mídia incluindo aí a própria Rede Globo hoje em dia turbinada por suas emissoras de televisão aberta e por assinatura e que continua sendo a mídia de maior capilaridade e influência nacional.

O texto do editorial, principalmente para os mais jovens que não viveram o episódio de 1964, deve soar completamente estranho haja vista para a lavagem cerebral a que tão expostos desde o dia em que descobriram quanto é um mais um.

Para começar a palavra comunismo, que é uma categoria da filosofia política, foi banida dos textos jornalísticos como coisa que o movimento comunista não exista mais. Basta ler, ver e ouvir as análises e notícias procedentes da Venezuela. Tudo que tem acontecido naquele país que já foi outrora uma das nações mais desenvolvidas da América Latina tendo chegado a ostentar a quarta maior renda per capita do planeta, é decorrente apenas de uma coisa: a aplicação de um regime comunista de modelo cubano. No máximo a grande mídia nomeia o assassino regime comunista da Venezuela de 'bolivariano', eufemismo malandro para esconder a sua real natureza.

O que aconteceu no Brasil em 1964 foi uma reação da Nação contra a implantação de uma tirania comunista. Graças aos militares, como reconhece o editorial de O Globo de 1º de abril de 1964. E foi o mais importante acontecimento já ocorrido no Brasil. Não fosse o regime militar o Brasil seria hoje em dia uma nação de zumbis esfaimados como é Cuba e mais recentemente a Venezuela.

É incrível a desnaturação da história do Brasil fruto do que na atualidade se denomina de "marxismo cultural", conceito ao qual me refiro sempre e tento explicar em sucessivas postagens. Pois é o 'marxismo cultural' turbinado pelo pensamento politicamente correto o responsável por ter desnaturado os veículos de comunicação. E quem coloca em funcionamento essa usina gigantesca de "fake news" - notícias falsas -, são os jornalistas, principalmente da nova safra que já chegam às redações de cabeça feita pelos professores dos deletérios cursos de jornalismo ou de outros cursos da ditas "ciências humanas". Destaque para os Cursos de Direito onde o alunado é seviciado pelo denominado "direito alternativo", uma excrescência criminosa. O resultado se vê amiúde nas decisões dos tribunais. E essa gente formada nos madraçais universitários já chegou até mesmo ao STF.



Capa do jornal Ultima Hora do Rio de Janeiro, edição de 14 de dezembro de 1968, quando a revolução deu mais uma cassetada na canalha comunista e fez uma limpeza geral. Não fosse isso o Brasil seria atualmente uma grande Cuba e sujeito aos caprichos dos assassinos de Havana, como ocorre atualmente na Venezuela.
É graças ao "marxismo cultural", que na verdade é um criminoso sistema de lavagem cerebral levado a efeito pelo show business, a grande mídia, as escolas e as universidades, que Lula e seus sequazes chegaram ao poder. Por isso estivemos e ainda estamos expostos ao perigo de sofrer um processo de venezuelização do Brasil. E isso ocorre porque nesta altura dos acontecimentos todas as instâncias de difusão cultural foram aparelhadas pelos comunistas e seus esbirros. Esse aparelhamento é tão grande e profundo que já alcançou os ditos grandes empresários e banqueiros que, na Venezuela, são cognominados de "boliburgueses". Aliás, a Operação Lava Jato demonstrou isso de forma inequívoca.

Além disso todas as instâncias do aparelho estatal foram ocupadas pelos comunistas com destaque para alguns órgãos, como o Ministério da Educação, que produz cartilhas pornográficas para as criancinhas, como tem denunciado o pré-candidato presidencial deputado Jair Bolsonaro. Deve-se assinalar que a ocupação do aparelho estatal por esses marxistas não ocorre apenas no Brasil. Exemplo disso são os Estados Unidos onde denominam essa infiltração comunista nas estranhas da máquina pública de "deep state", ou seja, "Estado profundo", que se move nas sombras e se dedica, por exemplo, para vazar para a grande mídia informações que reforcem a narrativa esquerdista de determinados fatos.

Repito mais uma vez e repetirei sempre enquanto for necessário: todo o mal que se abate sobre os brasileiros neste momento deriva da ação dos comunistas edulcorada pelo pensamento politicamente correto que orienta a grande mídia.

Alguns jornalistas, muito poucos, que não rezam pela cartilha vermelha se submetem covardemente à patrulha dentro das redações dos veículos de mídia. Desta forma, a totalidade do noticiário político, econômico e cultural é produzido dentro dos cânones do 'marxismo cultural'.

E o que é trágico é que as próprias Forças Armadas já foram contaminadas de cima a baixo por essa lavagem cerebral. Até porque, foi Fernando Henrique Cardoso, um marxista, que no seu governo criou o Ministério da Defesa. De lá para cá todos os ministros da Defesa foram comunistas. O atual, Raul Jungmann, é do PPS - Partido Popular Socialista, que procede do velho PCB, o Partidão de Prestes e seus asseclas. Não é à toa que recentemente os militares foram convocados para matar mosquitos, uma forma odiosa de ridicularizar as Forças Armadas.

E quando agora foram convocados pela Presidência da República para garantir a segurança dos cidadãos do Rio de Janeiro, a convocação foi feita cheia de não me toques e justificativas o que por si só confirma todas as minhas assertivas nesta postagem.

Além do mais fica claro - ou precisa desenhar? - por que há quase meio século não se lê, nao se ouve ou não se vê por meio da grande mídia escritos com teor similar ao editorial de O Globo de 1º de abril de 1964 que ilustra esta postagem?



01 de agosto de 2017
aluizio amorim

AÉCIO NEVES: TERCEIRO PEDIDO DE PRISÃO

GILMAR MENDES PROVOCA JANOT SOBRE CASO DE AÉCIO: 'É BOM LER A CONSTITUIÇÃO'
É O QUE DIZ GILMAR MENDES, SOBRE O 3º PEDIDO DE PRISÃO DE AÉCIO


TERCEIRO PEDIDO FEITO POR JANOT PARA PRENDER AÉCIO SERÁ ANALISADO PELA 1ª TURMA DO STF (FOTO: LULA MARQUES/AGPT)


O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), provocou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, nesta terça-feira, 1, um dia depois de a Procuradoria-Geral da República (PGR) pedir pela terceira vez a prisão do senador Aécio Neves (PSDB-MG) com base nas delações do Grupo J&F, que controla a JBS.

“Não posso emitir juízo sobre a Primeira Turma (que analisará o novo pedido de Janot), isso é opinião do procurador e será considerado. Se recomenda que se leia a Constituição. Eu acho que é bom que atores jurídicos políticos leiam a Constituição antes de seguir suas vontades”, disse Gilmar Mendes a jornalistas, depois da sessão plenária desta manhã.

Em maio, Aécio Neves foi suspenso das atividades parlamentares pelo ministro do STF Edson Fachin, que negou o pedido de prisão do senador. No dia 30 de junho, o ministro Marco Aurélio Mello, que assumiu a relatoria do caso, também rejeitou o pedido de prisão, mas permitiu que o tucano retomasse o exercício das suas funções no Senado. A Procuradoria recorre dessa decisão.

Nesta terça-feira, Marco Aurélio Mello disse que o recurso apresentado por Janot deve ser analisado pelos ministros da Primeira Turma até o final deste mês. Além de Mello, compõem o colegiado os ministros Rosa Weber, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Alexandre de Moraes.

“Continuo convencido de que a decisão é uma decisão correta. Agora há um pedido no sentido de receber o pleito de reconsideração e aí, havendo o recurso, terei de estabelecer o contraditório, ouvir a parte interessada na manutenção da minha decisão, que é o senador Aécio Neves, e levar à turma. Que a sempre ilustrada maioria no colegiado decida como entender melhor”, disse Marco Aurélio.

Indagado se acredita que a Primeira Turma vai manter a sua decisão, Marco Aurélio respondeu: “Como o colegiado é uma caixa de surpresas, e há aquela máxima segundo a qual ‘cada cabeça uma sentença’, temos de aguardar para o colegiado se pronunciar.”

No dia 30 de junho, Marco Aurélio devolveu o mandato do senador. Marco Aurélio decidiu ainda que Aécio poderá entrar em contato com outros investigados do caso JBS - incluindo a sua irmã Andrea Neves - e até mesmo deixar o País.

“O meu voto será essencialmente o que se contém na decisão. Não foi uma decisão de meia dúzia de linhas”, comentou o ministro nesta terça-feira. A decisão de Marco Aurélio questionada pela PGR tem 16 páginas.

Defesa


Em nota, o advogado do tucano, Alberto Zacharias Toron, afirmou que o “agravo apresentado limita-se a repetir os argumentos já refutados pelo ministro Marco Aurélio, por representarem afronta direta à Constituição Federal”.

“Nenhum fato novo foi apontado pela Procuradoria para justificar a prisão do senador Aécio Neves.” “A defesa segue tranquila quanto à manutenção da decisão que revogou as medidas cautelares impostas contra o senador, pois, diferentemente do agravo do PGR, está ancorada no que diz a legislação vigente no País”, afirmou Toron. (AE)


01 de agosto de 2017
diário do poder

"ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA"

RODRIGO JANOT REVELA O ‘PLANO DE AÇÃO TÁTICA’ DE AÉCIO CONTRA INVESTIGAÇÕES
PGR FEZ ONTEM AO SUPREMO TERCEIRO PEDIDO DE PRISÃO DO TUCANO

SEGUNDO O PROCURADOR, A ESTRATÉGIA DO SENADOR ‘ERA O DIRECIONAMENTO DA ESCOLHA DE DELEGADOS DA PF' (FOTO: ANDRÉ ALMEIDA/ESTADÃO CONTEÚDO)


No mais recente pedido de prisão – o terceiro – de Aécio Neves, em recurso protocolado no Supremo Tribunal Federal nesta segunda-feira, 31, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, destaca que o tucano já é alvo de oito inquéritos na Corte
Janot atribui a Aécio um ‘plano de ação tática’. Segundo o procurador, a estratégia do senador ‘era o direcionamento da escolha de delegados de Polícia Federal supostamente ‘cooptados’ para salvar autoridades’.

Em 64 páginas, Janot sustenta que no caso JBS, em que pediu R$ 2 milhões, em maio, ao empresário Joesley Batista, o senador integrou organização criminosa.

“Quanto ao crime de obstrução de investigação relacionada à organização criminosa, vale lembrar que Aécio Neves encontrava-se em estado de ilicitude permanente em 17 de maio de 2017, motivo pelo qual configurou-se flagrante próprio’.

O procurador se baseia em grampos, inclusive, para reforçar a necessidade do decreto de prisão de Aécio. “Como se vê, conforme gravações ambientais e interceptações telefônicas, o senador Aécio Neves vem adotando, constante e reiteradamente, estratégias de obstrução de investigações da Operação Lava Jato, seja por meio de alterações legislativas para anistiar ilícitos ou restringir apurações, seja mediante interferência indevida nos trabalhos da Policia Federal, seja através da criação de obstáculos à celebração de acordos de colaboração premiada relacionados ao caso.”

No capítulo em que revela o ‘plano de ação tática’ do senador contra o avanço das investigações, o procurador transcreveu diálogo de Aécio e Joesley. 
Eles falam sobre o então ministro da Justiça Osmar Serraglio (PMDB/PR), o presidente Michel Temer, Polícia Federal e das operações Lava Jato e Carne Fraca. (AE)

Leia trechos da conversa gravada por Joesley.

AÉCIO — Tá na cadeira (…) O Ministro é um bosta de um caralho, que não dá um alô, peba, está passando mal de saúde pede para sair MICHEL tá doido. Veio só eu e ele ontem de São Paulo, mandou um cara lá no OSMAR SERRAGLIO, porque ele errou de novo de nomear essa porra desse (…). Porque ai mexia na PF. O que que vai acontecer agora? Vai vim inquérito de uma porrada de gente, caralho, eles são tão bunda mole que eles não (têm) o cara vai distribuir os inquéritos para o delegado. Você tem lá cem, sei lá, dois mil delegados da Policia Federal. Você tem que escolher dez caras, né? do MOREIRA, que interessa a ele vai pro JOÃO.

JOESLEY — Pro JOÃO.

AÉCIO — É. O AECIO vai pro ZE, o filho da puta vai pro foda-se solta.

JOESLEY — Tem que trocar, tem que estar alinhado lá.

AÉCIO — Tem que tirar esse cara.

JOESLEY — É, pô. Esse cara já era. Tá doido.

AÉCIO — E o motivo igual a esse?

JOESLEY — Claro. Criou o clima.

AÉCIO — É ele próprio já estava até preparado para sair.

JOESLEY — Claro. Criou o clima. Se não trocar agora com ele, fudeu. (…)

AÉCIO — Pressionaram. A polida tem que fazer um gesto. Errou. Não adianta os caras ficarem falando que não, a Policia Federal tem que falar: ó, realmente, foi um erro do delegado, que, enfim, não dimensionou a porra. Era um negócio pontual. Em três lugares. Já está contido e tal. O lado (pãpãpã) e zarpar com esse cara.

JOESLEY — E ó, se perder essa chance…

AÉCIO — Não vai ter outra.

JOESLEY — Não vai ter outra. Porque nós nunca tivemos uma chance onde a PF ficou por baixo, né?

JOESLEY — Toda vez ….Dessa vez.

AÉCIO — Ai vai ter quem vai fala; é por causa da Lava Jato. Não, é por causa da carne fraca.

JOESLEY — E. Está bom. [vozes intercaladas]

AÉCIO — Né. Deixa né [vozes intercaladas]

JOESLEY — Ficou bom. [vozes intercaladas]



01 de agosto de 2017
diário do poder

PGR DEFENDE AÇÕES CONJUNTAS ENTRE PAÍSES NO COMBATE À CORRUPÇÃO

PARA JANOT O COMBATE À CORRUPÇÃO DEVE SER EM AÇÕES CONJUNTAS, 'POIS OS ATOS ULTRAPASSAM AS FRONTEIRAS'
EM JUNHO, OS MPS DA ARGENTINA E DO BRASIL ASSINARAM UM ACORDO PARA CRIAÇÃO DE UMA EQUIPE CONJUNTA DE INVESTIGAÇÃO FOTO: REPRODUÇÃO


O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, voltou a criticar nesta terça-feira (1) o Ministério da Justiça e a defender ações conjuntas entre países para o combate à corrupção. Segundo ele, o combate à corrupção não pode ser restrito aos países individualmente porque os atos ultrapassam as fronteiras dos países.

"Um dos instrumentos que é extremamente útil para esse trabalho, que é a formação de equipes conjuntas de investigação, previsto seja no Tratado da ONU, seja na Convenção de Mérida - isso não é invenção nem do Ministério Público Brasileiro nem do Ministério Público Argentino -, sem esse instrumento não há como fazer combate à corrupção. É um complicador", afirmou Janot.

Nesta segunda-feira (31) os Ministérios Públicos Federais do Brasil e da Argentina emitiram nota conjunta criticando a tentativa dos poderes executivos de cada país em criar 'obstáculos' para a criação de um grupo de trabalho conjunto para investigar o caso Odebrecht.

Em junho, os MPs da Argentina e do Brasil assinaram um acordo para criação de uma Equipe Conjunta de Investigação (ECI) para os crimes relacionados à Operação Lava Jato e ao caso Odebrecht. Pelo Brasil assinou Janot e pela Argentina, a procuradora-geral Alejandra Gils Carbó. Entretanto, para que o acordo entrasse em vigência era necessário sua tramitação no Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), atrelado ao Ministério da Justiça, e em seu similar argentino.

Pelo acordo, os dois órgãos atuariam de forma conjunta no esclarecimento das condutas ilícitas e na investigação financeira para recuperação do produto ou proveito de crimes relacionados à Odebrecht.

Pelo acordo, segundo o MPF brasileiro, "as informações e qualquer outro meio de prova obtido em virtude da atuação da ECI tramitarão entre os membros da equipe e poderão ser utilizados nas investigações, procedimentos e processos relativos aos ilícitos que motivaram sua criação".

No caso brasileiro, a proposta de criação do grupo de trabalho está parada no DRCI. Para os MPs, o Ministério da Justiça brasileiro e o Ministério das Relações Exteriores fizeram solicitações para a criação do grupo de trabalho que ?desvirtuam a ferramenta de cooperação entre os órgãos judiciais responsáveis pela investigação?.

"Essa questão com a Argentina não é a primeira força tarefa que a gente não consegue levar a frente. Eu lembraria a força tarefa proposta pelo MP suíço, há um ano e tanto atrás, até hoje essa força tarefa não saiu. Uma força tarefa proposta há uns cinco ou seis meses, pelo Ministério Público da Espanha, que também não saiu e, agora, essa da Argentina. Então, esse instrumento é essencial. Sem ele, não podemos cooperar, atuar de forma regional no combate à corrupção", afirmou Janot há pouco na saída da reunião do Conselho Superior do Ministério Público Federal.(AE)


01 de agosto de 2017
diário do poder

TÁ EXPLICADO: DEPUTADO QUE TATUOU O NOME DE TEMER É RÉU POR PECULATO DESDE 2010

EM ALEGAÇÕES FINAIS AO STF, PGR REITEROU QUE COSTA É CULPADO

WLADIMIR COSTA É ACUSADO DE FICAR COM DINHEIRO QUE TERIA COMO DESTINO INICIAL SERVIDORES FANTASMAS (FOTO: DIVULGAÇÃO)

Em evidência no noticiário político nos últimos dias devido à tatuagem que fez com o nome do presidente Michel Temer, o deputado federal Wladimir Costa (SD-PA) afirmou que irá "sepultar a carreira política" caso seja condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pelo crime de peculato.

O deputado é réu no STF desde 2010, junto com Wlaudecir Antônio da Costa Rabelo, irmão dele, sob a acusação de ter ficado com dinheiro que teria como destino inicial servidores fantasmas.

Na sexta-feira passada, 28, a Procuradoria-Geral da República enviou ao STF as alegações finais na ação penal e reiterou o entendimento de que Costa cometeu o crime. O relator atual do caso é o ministro Edson Fachin, que deverá agora abrir prazo para a última manifestação da defesa antes do julgamento.

"O que eu tenho de falar é que eu renuncio o meu mandato, sepulto a minha carreira política, se o MPF, se a PGR, os peritos da PF provarem que realmente houve depósitos de origem delituosa ou escusa", afirmou o deputado.

Segundo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, os elementos colhidos no curso da instrução da ação penal "formam um consistente mosaico probatório que revela o esquema criminoso capitaneado por Wladimir Costa, com o auxílio de seu irmão Wlaudecir Antonio da Costa Rabelo, para desviar, em proveito próprio, recursos públicos da Câmara dos Deputados no período de 25/02/2003 a 30/03/2005".

"Na execução dos delitos, Wladimir Costa contou com a ajuda de seu irmão Wlaudecir Costa, que, embora não ocupasse cargo ou função na Câmara dos Deputados, exercia papel de fundamental importância na engrenagem criminosa, incumbindo-lhe arrecadar os salários indevidamente recebidos pelos servidores fantasmas arregimentados na equipe da Banda Wlad e TV RBA", disse Janot.

Janot relembrou que a denúncia tem relação com uma reclamação trabalhista de autoria de Fabio Lopes Maria contra o deputado. Fabio Lopes Maria dissera que, em janeiro de 2003, "assumiu" como "laranja" a atividade de assessor parlamentar de Wladimir Costa. Ele disse que nunca pisou em Brasília e que repassava o dinheiro ao deputado por meio do irmão, Wlaudecir.

O deputado Wladimir Costa, em defesa própria, salienta que Fabio Lopes Maria mudou de versão. "Foi um único assessor que já declarou lá no Pará que foi orientado pelo advogado para falar aquilo junto à justiça do trabalho somente para eles ganharem uma causa trabalhista. Eu entrei na justiça, e ele pediu para se retratar na justiça. E, no depoimento, ele falou que foi induzido pelo advogado", disse o deputado

Sobre a mudança da versão pelo assessor parlamentar, Janot afirma que "a decisão de recebimento da denúncia bem anotou que não se pode descartar a hipótese de ter o declarante ficado intimidado diante da ameaça de sofrer uma sanção penal, em razão da queixa crime que o Deputado denunciado moveu contra ele". O procurador-geral também diz que não se pode descartar que "a proposta de acordo apresentado pelo parlamentar ao ex-assessor na esfera trabalhista exigia também a desistência da queixa crime ajuizada pelo deputado Wladimir Costa".

Depósitos


Janot destaca que, nas investigações, verificou-se que "o deputado Wladimir Costa recebeu reiterados depósitos em espécie que totalizaram a quantia de R$ 265 mil, entre abril/2003 a março/2005, enquanto que, nesse mesmo período, o total de rendas líquidas auferidas por seus três assessores atingiram o montante de R$ 210 mil".

Ele cita um laudo da perícia criminal, que apontou que "nesses casos, além da coincidência de datas, chama atenção também a coincidência entre os valores sacados em espécie pelos assessores no período investigado (R$ 213,5 mil) e os valores depositados em espécie na conta do deputado federal Wladimir Rabelo (R$ 216 mil)".

O deputado afirma que não recebeu depósitos de pessoas físicas, mas da própria Câmara. "Tudo aquilo que peritos da PF teriam visto eram apenas indícios e não objetos de prova, e já foi contestado pela Caixa Econômica federal. A Caixa prova que o que eles apontaram é oriundo de depósitos da Câmara de Deputados, 100% dos depósitos foram feitos pela Câmara, não tem de pessoa física nem de nada, é apenas depósito da Câmara, ressarcimento de combustível, hospedagem e transporte", disse.

"Respeito a posição da PGR, até porque eu não esperava o contrário, porque a gente não vê a PGR mesmo com indícios de inocência pedir a inocência de ninguém. Você pode ter 99,9% de provas que lhe absolvem, mas a PGR ainda pede condenação. Eu desafio qualquer autoridade que prove que houve um único centavo escuso. Estou pronto para ser julgado como qualquer cidadão, acreditando na idoneidade e na decência por parte dos ministros do Supremo", finalizou o deputado. (AE)


01 de agosto de 2017
diário do poder

JUIZ SÉRGIO MORO APONTA EXISTÊNCIA DE 'LUCROS EXPRESSIVOS' DE LULA

LULA QUERIA DESBLOQUEIO DOS R$ 9,6 MILHÕES, MAS JUSTIÇA NEGOU

O juiz federal Sérgio Moro informou ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) que o ex-presidente Lula possui ‘rendimentos provenientes de aposentadoria e ainda lucros e dividendos expressivos recebidos de pessoas jurídicas’ na última declaração de rendimentos.

A informação foi entregue no âmbito de mandado de segurança ajuizado pela defesa do ex-presidente contra o bloqueio de bens que inclui R$ 660,7 mil distribuídos em quatro contas bancárias e R$ 9 milhões de fundo previdenciário na BrasilPrev.

O confisco de bens ordenado pelo juiz foi realizado em ação de sequestro e arresto sobre o patrimônio de Lula, movida pelo Ministério Público Federal (MPF) em outubro de 2016.

O bloqueio de bens, decretado no dia 14 de julho, foi estipulado dois dias após o recebimento da condenação de 9 anos e 6 meses pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do apartamento triplex. A defesa ajuizou mandado de segurança contra o bloqueio no TRF4, Corte Federal responsável pela analise de recursos contra as decisões de Moro.

A defesa alegou, no mandado, a ‘ameaça à subsistência’ do ex-presidente e Moro justificou, por meio de ofício ao desembargador João Pedro Gibran Neto relator da Lava Jato no TRF4, que ‘os bloqueios ordenados não impedem a percepção de rendimentos supervenientes pelo acusado’. O valor do sequestro atingiu ‘não só o produto identificado dos crimes, como o apartamento triplex, mas também bens de valor equivalente ao total de propina paga, cerca de R$ 16 milhões’.

O bloqueio do Banco Central congelou R$ 660,7 mil das contas de Lula e Moro já ordenou a transferência do valor para as contas judiciais. 
“A medida não prejudica a livre movimentação das contas após a efetivação do bloqueio sobre o saldo do dia. Os valores bloqueados permanecerão em contas judiciais aguardando o trânsito em julgado”, informou. (Com informações AE)


01 de agosto de 2017
diário do poder

TASSO VAI ENTREGAR A PRESIDÊNCIA DO PSDB A AÉCIO E A CRISE DO PSDB SE AGRAVA

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Tasso cansou da brincadeira e vai jogar a toalha
A movimentação do presidente afastado do PSDB, senador Aécio Neves (MG) para recuperar espaço político no governo e retornar ao comando do partido, nos últimos dias, deve ter um desfecho nesta terça-feira. Incomodado com o recuo de Aécio, que antes do recesso parlamentar teria concordado em convocar uma reunião da Executiva nacional para se afastar definitivamente da presidência do PSDB e escolher o novo presidente, o presidente interino Tasso Jereissatti (PSDB-CE) deverá entregar o cargo.
Segundo interlocutores de Tasso, ele se recusa a continuar como presidente interino, tendo Aécio articulando com o governo e outras forças políticas como “presidente de fato”. Tasso disse que nos últimos três dias viu que Aécio começou a mudar de posição “muito firmemente” em relação à disposição de, depois do recesso, fazer a transição.
PLANALTO MANOBRA – Tasso citou o encontro com o presidente Michel Temer na última sexta-feira e ligações para deputados do partido. Nas conversas Aécio estaria comunicando a disposição de reassumir todos os cargos para os quais fora eleito.
— Me parece que tem uma articulação do governo para Aécio voltar a presidência do PSDB. Para mim isso não é problema nenhum. Amanhã eu entrego o cargo para o Aécio e digo: toma, você é o presidente. E ele que assuma as responsabilidades. Se tem tanta gente pedindo para ele voltar, se tem apoio majoritário a ele no partido, que reassuma — disse Tasso ao Globo.
AÉCIO DE VOLTA – Interlocutores de Aécio tem dito que nas últimas semanas, com o movimento pelo desembarque do governo Temer refluindo, o melhor era adiar a convocação da Executiva e a escolha do novo presidente, para não descambar para uma nova discussão sobre rompimento com o governo. A disposição desse grupo seria “colocar o pé no freio” e esperar as votações das denúncias contra Temer.
Depois do encontro com Temer no Jaburu na última sexta-feira, Aécio voltou a articular com deputados votos contra a denúncia e ganhou força a ideia de retomar o comando do partido para fazer a transição, com o apoio dos ministros tucanos e da ala governista do PSDB.
FALSA VERSÃO – Para Tasso, não procede informações de que o governador Geraldo Alckmin esteja articulando para que o governador de Goiás, Marconi Perillo, seja o novo presidente do PSDB já. Para ele a intenção de Aécio é retomar o comando e continuar até maio, quando acaba seu mandato.
— Essa é uma articulação do Aécio, dos ministros e do governo. Alckmin não está nesse circuito e acho que talvez esteja até incomodado. Se Aécio quer mesmo reassumir, acho que vai ficar empurrando a escolha do novo presidente com a barriga até maio — disse Tasso.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– A volta de um político enlameado e desbocado como Aécio Neves à presidência do PSDB mostra que os políticos brasileiros perderam as noções mínimas de ética. Desse jeito, é melhor entregar logo a Presidência da República ao Paulo Maluf e fazer como Marta Suplicy sugere – relaxar e gozar(C.N.)

01 de agosto de 2017
Maria Lima
O Globo

A CONHECIDA ARTE DE TROCAR VOTO POR GRANA

AS VÉSPERAS DA VOTAÇÃO, O GOVERNO ANUNCIA MAIS  R$ 138,9 MILHÕES EM EMENDAS

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Charge do Ivan Cabral (ivancabral.com)
Às vésperas de a Câmara dos Deputados decidir se aceita ou não que o Supremo Tribunal Federal (STF) investigue o presidente Michel Temer por corrupção passiva, o governo garantiu mais R$ 138,9 milhões em emendas parlamentares aos deputados federais, que têm nas mãos o mandato do peemedebista. Esse foi o valor empenhado apenas nos últimos 15 dias terminados na sexta-feira passada, na semana imediatamente anterior à decisão sobre o assunto no plenário da Casa.
Ainda que as verbas agora sejam empenhadas a conta-gotas, quando comparadas com os valores bilionários autorizados antes da votação da admissibilidade do processo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), os números mostram que o Planalto mantém a estratégia de liberar dinheiro público aos parlamentares.
MUITO DINHEIRO – Temer fez metade dos repasses do ano inteiro em julho, às vésperas da votação no plenário. Embora pareçam irrisórias perto do que foi divulgado em momentos mais críticos — só na semana anterior à votação na CCJ, o governo desembolsou R$ 1,6 bilhão —, as emendas dos últimos 15 dias superaram em R$ 50 milhões o valor empenhado nos cinco primeiros meses do ano, de janeiro a maio (R$ 88,5 milhões).
Ao longo do ano, Temer já garantiu R$ 3,5 bilhões aos deputados. Desse total, R$ 3,4 bilhões, o equivalente a 97,5% do total, foram empenhados apenas em junho, quando a denúncia chegou à Câmara, e julho, quando foi analisada pela CCJ.
MAPEAMENTO – O valor dos últimos dois meses foi 3.854% maior do que o empenhado de janeiro a maio, alertou o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ), com base em mapeamento feito pela Rede Sustentabilidade. Apenas em julho, mês imediatamente anterior à votação no plenário, Temer destinou R$ 1,9 bilhão aos deputados, mais do que havia liberado no resto do ano inteiro. A título de comparação, no mesmo mês de 2016, o repasse foi de R$ 228,5 milhões.
“O governo usa a liberação de emendas parlamentares para tentar comprar apoio na Câmara para que a denúncia seja enterrada. Entendemos que esse uso ilegal e imoral das emendas é objeto de ilegalidade, que deve ser apurada pelo Ministério Público Federal (MPF)”, afirmou o deputado.
EMPENHO – Diante da expectativa de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, envie duas novas denúncias à Câmara nas próximas semanas, a tendência, na avaliação de Molon, é que o governo pague os valores anunciados quando a próxima chegar, já que o empenho é apenas uma espécie de “reserva” desse dinheiro.
“O que Temer parece ter tentado fazer é comprar votos com o empenho, na primeira denúncia, e, provavelmente, vai usar o pagamento, a liberação do dinheiro, como tentativa de comprar os votos em uma segunda denúncia”, acredita.

01 de agosto de 2017

TEMER MANDOU A JBS DAR R$ 3 MILHÕES EM DINHEIRO VIVO A CUNHA, DIZ A "ÉPOCA"

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Charge do Nani (nanihumor.com)
No começo da campanha eleitoral de 2014, o então vice-presidente, Michel Temer, candidato à reeleição com Dilma Rousseff, autorizou a JBS a entregar R$ 3 milhões em dinheiro sujo ao então deputado Eduardo Cunha, do PMDB, um de seus principais aliados na Câmara. O pagamento foi combinado por Temer com Ricardo Saud, lobista do grupo, em um encontro no escritório do vice na Praça Pan-Americana, em São Paulo. A JBS descontou os R$ 3 milhões de Cunha do crédito de R$ 15 milhões a que Temer tinha direito junto à empresa. Esses R$ 15 milhões, por sua vez, haviam sido autorizados pelo PT – e foram debitados da conta de propina da JBS no BNDES.
Após receber a orientação de Temer, Saud consultou Cunha sobre a forma de pagamento dos R$ 3 milhões. O deputado pediu à JBS que pagasse em dinheiro vivo.
“PODE FAZER” – Para não haver equívocos, Saud procurou Temer pessoalmente. Queria o aval do vice-presidente. “Pode fazer”, disse Temer, segundo o relato de Saud. O pagamento foi registrado em uma das planilhas de propina da JBS, controlada pelo funcionário Demilton. No final da linha aparece a sigla “MT”, de Michel Temer.
Naquela campanha, Temer e Saud haviam estreitado suas relações e vinham se reunindo com frequência. Em um dos encontros em seu escritório, Temer abriu seu coração ao lobista. Estava preocupado. Não gostava de ter de repassar tanto dinheiro a correligionários. Dos R$ 15 milhões que tinha de crédito com a JBS, Temer tinha de repassar R$ 3 milhões a Eduardo Cunha para “fortalecer o partido”.
Temia perder aquela disputa presidencial. Não gostava, sobretudo, da ideia de ter a companheira de chapa, Dilma Rousseff, e seu partido, o PT, controlando sozinhos o caixa da campanha.
‘BANDIDO JOESLEY’ – Nota da Presidência da República desmente as denúncias dos executivos da JBS:
“A quadrilha comandada pelo bandido Joesley Batista fabrica em profusão versões e planilhas. O presidente nunca teve ‘crédito’ junto às empresas do meliante da Friboi. Nem autorizou transferências a outros parlamentares. A conversa com o capanga é absolutamente ficção barata. O vazamento dessa nova versão tem o claro interesse de tentar influenciar na votação da Câmara dos Deputados.”
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Entrega em dinheiro vivo é a lavagem de dinheiro mais perfeita, porque não deixa provas materiais. No entanto, se Eduardo Cunha confirmar e disser o que fez com o dinheiro, a denúncia pode ganhar importância(C.N.)

01 de agosto de 2017
Diego Escosteguy
Época