"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 1 de agosto de 2017

AS FORÇAS ARMADAS NO RIO, EM MEIO A UM TREMENDO EQUÍVOCO

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São aplaudidos na Zona Sul, mas não sobem o morro
Está havendo um tremendo equívoco. Estão sendo aplaudidas na orla da zona sul, deviam estar massacrando os bandidos nos morros. O inimigo não está nas ruas, mas o desespero dos moradores é tão grande, a insegurança tão assustadora que todos querem os militares no seu bairro, na praça perto da sua casa, até mesmo no portão de onde moram. Compreensível.
Essa operação militar nem deveria estar acontecendo. Não por desnecessária, mas porque foi vitoriosa ao mesmo tempo em que se instalavam as UPPs. Uma grande ideia inteiramente desperdiçada pela corrupção, a displicência e a negligência. Ninguém pode esquecer a debandada e a fuga covarde dos bandidos traficantes, derrotados por essas mesmas Forças Armadas.
FOI UM FRACASSO – Televisões ganharam prêmios internacionais, filmando centenas ou milhares daqueles criminosos, tentando se esconder em qualquer buraco, ou fugindo, se esperava para sempre. Mas a instalação das UPPs foi um fracasso. O próprio governador que teve a ideia, trocou tudo pelo formidável enriquecimento ilícito. E os bandidos voltaram em massa, mais poderosos, mais ferozes, muitas vezes com a cumplicidade dos que deveriam combatê-los.
Os militares têm que deixar a orla, e subir os morros, onde estão os inimigos. Como fizeram a alguns anos, massacrando os traficantes criminosos. E expulsá-los, vivos ou mortos. E cuidar das fronteiras, por onde passa tudo que serve aos bandidos, incluindo armamento pesado, mais poderoso do que o da própria polícia.E As montanhas de drogas que infernizam a vida do país
E os morros, limpos, entregues à administração civil. E aos seus milhões de moradores, gente boa, que se queixam do maior crime que praticam contra eles: o preconceito.
(artigo enviado pelo advogado e jornalista José Carlos Werneck)

01 de agosto de 2017
Helio Fernandes

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