"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 15 de abril de 2014

SEGREDO DESVENDADO!

Wagner Pires desvenda o segredo mais bem guardado da Petrobras: produção de Pasadena é de 22,9 mil barris/dia, e não de 100 mil   




A refinaria de Pasadena não deu e nem está dando lucro ou retorno sobre o investimento do Petrobras. Toda a produção de óleo e gás natural da Petrobrás na América do Norte foi em fevereiro/2014 de 22,9 mil barris/dia (Mbpd).

Se a refinaria é para processar toda a produção dos campos de exploração da Petrobras na América do Norte (EUA e México), a refinaria, se é que está em condições de operar, está processando, no máximo 22,9 mil barris de petróleo por dia.

Em 2013 o custo de extração do petróleo foi de US$ 9,50 por barril e o refino foi de US$ 4,06. Isto, na produção externa.

Fazendo uma conta de chegada o custo total da produção externa foi de: US$ 9,50 + US$ 4,06 = US$ 13,56.

Se a produção é de 22,9 mil barris e o preço é do barril é de US$97,06, então, sem o refino o lucro mínimo será:

Receita:………….22900 x US$ 97,06 = US$ 2.222.674
Custo:……………22900 x US$ 13,56 = US$ 310.524
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Lucro Bruto:…………………………………US$ 1.912.150 por dia

Logo: US$ 1,912 milhão x 365 = US$ 697,88 milhões por ano.

Conclusão: se a refinaria de Pasadena foi comprada por US$1,18 bilhão, ela já foi amortizada. Na produção internacional atual da Petrobras, na América do Norte, dois anos de produção são suficientes para amortizar a refinaria.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOGGostaríamos que Wagner Pires depois detalhasse ainda mais esse cálculo que nos apresenta com absoluta exclusividade, para que se saiba quais são as parcelas do custo real do barril, incluindo todas as despesas de custeio em geral, impostos, manutenção da refinaria, multas administrativas, investimentos obrigatórios contra a poluição etc., para que enfim cheguemos aos números verdadeiros. O que já se pode adiantar é que na Petrobras e no governo todos estão mentindo, inclusive o ex-presidente Sérgio Gabrielli, quando alegam que Pasadena refina 100 mil barris/dia, que seria apenas a “capacidade nominal”, não a capacidade real.

E fica comprovado o acerto do cálculo inicial que fizemos aqui no blog da Tribuna da Internet, quando previmos que a produção não poderia ser superior a 25 mil barris/dia. (C.N.)

PS – Devido à extraordinária importância do artigo de Wagner Pires, vamos manter o texto no alto da página durante todo o dia de hoje, com as outras matérias sendo publicadas na sequência. 

15 de abril de 2014
Wagner Pires

PRESIDENTE DA PETROBRAS TAMBÉM CONFESSA "FALHAS" NAS OBRAS DO CQMPERJ, QUE TIVERAM CUSTO QUINTUPLICADO...

 

A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, e o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Foto: Givaldo Barbosa / Agência O Globo

 
A presidente da Petrobras, Graça Foster, disse que “não há justificativa” para o sobrepreço constatado nas obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). A executiva admitiu que a Petrobras falhou na preparação do projeto e que, atualmente, a estatal tem trabalhado para elaborar projetos de com “um nível de maturidade adequado”.

Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), o valor gasto pela Petrobras para construção do complexo deve ser cinco vezes superior ao previsto. Além disso, as obras do Comperj  devem ser concluídas em 2021, dez anos após o prazo inicial.

“Não há justificativa [para o sobrepreço]. Temos trabalhado muito depois do Comperj para ir para a rua com projetos que tenham um nível de maturidade adequado. Quando a minha equipe vai para a rua contratar e não tem a maturidade do projeto, o outro lado, que é o contratado, começa com sobrepreços. Então, estão corretas todas as suas observações no sentido de que a Petrobras deve ir para o mercado, sim, com uma melhor proposta, com uma proposta firme, para que se evite tanto sobrepreço”, disse Foster.

DE 6 BILHÕES PARA 30 BILHÕES…

Segundo o TCU, inicialmente, a obra foi estimada em US$ 6,1 bilhões, mas deve chegar a US$ 30,5 bilhões. A Petrobras assegura que, em 2010, foram investidos US$ 8 bilhões, e atualmente a previsão é que a obra custe US$ 13,5 bilhões. A elevação é explicada pela companhia por questões relativas a licenciamento ambiental, greves e processos de desapropriação para implantação do acesso de equipamentos especiais.

Em sete horas de audiência no Senado, a presidente da Petrobras respondeu a perguntas de senadores da oposição e da base aliada sobre denúncias de irregularidades envolvendo a estatal. Em resposta ao senador Pedro Taques (PDT-MT), Graça Foster rechaçou que a Petrobras seja uma “quitanda”. Segundo ela, a companhia dialoga constantemente com os órgão de controle para minimizar prejuízos aos cofres da empresa.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOGFicou faltando falar da refinaria Abreu Lima, outro grande golpe dentro da Petrobras. O custo era de 2 bilhões de dólares e já passou para 18 bilhões de dólares, aumentando apenas 9 vezes. Isso significa que o TCU não fiscaliza coisa alguma, é tudo um gigantesco teatro. Ninguém vai preso, não acontece nada. O Brasil se tornou o país da “maracutaia” (que o PT tanto denunciava, com o próprio Lula sendo o propagador dessa expressão jocosa, que hoje tanto incomoda os petistas). (C.N.)
 

E AGORA, QUEM VAI PAGAR POR ISSO?

 

Graça Foster admite que compra de Pasadena “não foi bom negócio”.   


 
A presidenta da Petrobras, Graça Foster, reconheceu nesta terça-feira (15) que a compra pela estatal brasileira da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), foi um bom projeto no início, mas que se transformou em um projeto de baixa possibilidade de retorno. “Hoje, olhando aqueles dados, não foi um bom negócio, não pode ser um bom negócio. Isso é inquestionável do ponto de vista contábil.” Segundo ela, o prejuízo para a Petrobras com aquisição da refinaria foi US$ 530 milhões.

A avaliação foi feita em audiência pública que acontece nas comissões de Assuntos Econômicos e na de Fiscalização e Controle do Senado, onde Graça foi convidada para falar sobre as denúncias de irregularidades na estatal, como a compra da refinaria. Para uma comissão lotada de jornalistas, parlamentares da base aliada ao governo e de oposição, Graça Foster esclareceu ainda que o custo total da transação US$ 1,25 bilhões.

HOUVE FALHAS…

A executiva admitiu que em fevereiro de 2006 houve falhas por parte da direção da área internacional da empresa, ao apresentar o projeto ao Conselho de Administração da estatal, que autorizou a compra de 50% da refinaria.

“Em nenhum momento no resumo executivo, na apresentação de PowerPoint feita pela direção da área internacional à época foram citadas duas condições muito importantes: não se falou da Cláusula de Put Option no resumo executivo, nem na apresentação de PowerPoint e também não se falou da Cláusula de Marlim”, admitiu.

Para Graça Foster, o Conselho de Administração da Petrobras aprovou a compra de 50% de uma refinaria e não houve, nesses dois documentos, nenhuma citação à intenção e à obrigatoriedade de compra dos 50% remanescentes. “Esse foi o trabalho feito. Um resumo executivo, sem citação dessas duas cláusulas contratuais completamente importantes. O valor autorizado pelo Conselho de Administração foi US$ 359.285.714,30. Essa foi tão somente a aprovação feita”, ressaltou.

RESUMO MAL FEITO…

Responsabilizando a área internacional da empresa pela falha, Graça Foster afirmou que, quando uma apresentação de resumo executivo é feita ao Conselho de Administração, o documento deve conter todas as informações necessárias para a devida avaliação do que se pretende fazer. “Além disso, é obrigação de quem leva para a diretoria apontar os pontos fracos e frágeis da operação. Não há operação 100% segura. Não existe isso, imagino, em nenhuma atividade comercial e, certamente, não existe na indústria de petróleo e gás”, destacou.

Desde que vieram à tona as denúncias de que houve superfaturamento na compra da refinaria pela estatal brasileira, esta é a primeira vez que uma autoridade do governo vem oficialmente ao Congresso falar sobre o assunto.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOGTraduzindo: Graça Foster confessa que deram um golpe na Petrobras, com um resumo mal feito que enganou o Conselho de Administração (leia-se: Dilma Rousseff). Reconhece também um prejuízo de 530 milhões de dólares, que na verdade é apenas a ponta do iceberg. Agora vamos recordar o que disse o ex-presidente Sergio Gabrielli há duas semanas: “A refinaria de Pasadena foi um grande negócio, está refinando 100 mil barris por dia e dá muito lucro à Petrobras”. Esse farsante e golpista é pré-candidato ao governo da Bahia. Numa país sério, estaria na cadeia e teria os bens arrestados. (C.N.)
 

DEPUTADO ANDRÉ VARGAS DESISTE DE ENTREGAR CARTA DE RENÚNCIA

 

 


 
O deputado licenciado André Vargas (PT-PR) desistiu de entregar à Câmara nesta terça-feira (15) a carta de renúncia ao mandato, segundo informou a assessoria de imprensa da Vice-Presidência da Casa.

O recuo do parlamentar, que um dia antes havia anunciado a intenção de renunciar, se deu devido à interpretação do Conselho de Ética da Câmara de que a renúncia não interrompe o processo de cassação aberto no órgão.

Nota divulgada pela assessoria do parlamentar diz que, “de acordo com a Constituição Federal, a renúncia ao mandato será inócua, pois não surtirá qualquer efeito. Em face disso, o deputado federal André Vargas (PT-PR) está reestudando a hipótese de renúncia”.

PROCESSO DE CASSAÇÃO

O Conselho de Ética instaurou o processo de cassação depois que os partidos de oposição PSDB, DEM e PPS protocolaram representação pedindo a apuração de quebra de decoro parlamentar.
Vargas é alvo de envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, preso em operação da Polícia Federal sob suspeita de participação em esquema de lavagem de dinheiro que movimentou cerca de R$ 10 bilhões.
No último dia 2, da tribuna do plenário da Câmara, o deputado chegou a admitir que viajou de maneira “imprudente” em um jatinho fretado pelo doleiro, mas negou ilegalidade na relação com Youssef. Três dias depois, a revista “Veja” reproduziu mensagens que ele teria trocado com o doleiro para tratar de um contrato entre uma empresa e o Ministério da Saúde.

Segundo a assessoria da Vice-Presidência da Câmara, o deputado chegou a viajar para Brasília com o objetivo de entregar a carta de renúncia. Mas voltou atrás depois de saber da intenção do Conselho de Ética de manter o processo disciplinar contra ele.

De acordo com o artigo 55 da Constituição, a renúncia de parlamentar alvo de processo que pode levar à cassação tem os “efeitos suspensos até as deliberações finais” do procedimento aberto. Assim, a renúncia só seria plena após a conclusão do processo no Conselho de Ética.

“A renúncia não corta os efeitos da representação se a admissibilidade [do processo] for aprovada pelo Conselho de Ética. Se aprovada a admissibilidade, o processo continua, independentemente da renúncia”, disse o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), nomeado relator do processo de cassação no conselho.

DIVERGÊNCIA

Mas o tema ainda é objeto de divergência entre o corpo técnico da Câmara e deputados.  O presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PSD-SP), disse que pretende dar continuidade ao processo na Câmara mesmo com a renúncia de Vargas.

Na avaliação de Izar – e de consultores da Secretaria Geral da Mesa da Câmara – o processo de cassação deveria continuar como forma de garantir uma apuração própria do Legislativo sobre o caso, embora o próprio Izar tenha confessado que, na hipótese de renúncia, o processo se tornaria inócuo, ainda que “importante”.

“Continuar o processo após a renúncia não tem efeito prático e pode até parecer inócuo. Mas acho que é importante continuar porque entendo que o deputado quer evitar esse processo disciplinar aqui dentro ao decidir pela renúncia. Ele não quer que investiguemos. Podemos ir além [na investigação] dos fatos que já estão sendo mostrados”, disse Izar.

Nesta terça, o deputado Júlio Delgado foi à Polícia Federal para pedir acesso à parte do inquérito da operação Lava Jato que detalha a suposta ligação do deputado com o doleiro Alberto Youssef.

A DÍVIDA DA IMORALIDADE

 


 

 
Procurando encontrar uma explicação para as incríveis vitórias de Napoleão, que fizeram dele um dos maiores “condottieri” da história, como foram Alexandre, Aníbal e Júlio César, o estudioso Carl von Clausewitz explica que “a força moral, mais que números, é o que decide a vitória e o sucesso. A moral está para o físico como três para um”.
 
A moral multiplica, exalta. Não é só inteligência que pesa, essa pode ser usada de várias e contraditórias formas; a moral envolve e abarca. Ainda possui um magnetismo próprio, mantém vivos valores que transcendem, unem e potencializam.

Sacraliza bens materiais como o território, as águas, o conjunto da natureza que dá sustento aos seres humanos, a coisa pública à disposição da comunidade.

Os conceitos de “pátria” e de “nação” serviram para forjar os movimentos mais duradouros e inoxidáveis da história, mantiveram de pé impérios milenares. A moral cultivada pelo exemplo dos líderes transformou coelhos em leões.

Assim, Napoleão, Alexandre, Aníbal e Júlio César fizeram verdadeiros milagres, cada um em sua época, por terem em comum o ideal, perceptível e motivador, que levou ao auge da sacralidade o termo “pátria”.

SEM LÍDERES

Mas, hoje, que líderes temos? Existe um vislumbre de figura carismática e “moral”, dessas que podem fazer sonhar e se orgulhar uma nação inteira?

Nos últimos anos, têm alcançado o poder não só no Brasil, com insolente frequência, figuras que de moral são exemplos inversos e que competência para governar têm ainda menos.

O avanço do Brasil medido com a régua internacional, nos últimos 14 anos, é muito abaixo da média, assim como ilusórias e demagógicas as comemorações. Se países congêneres subiram três degraus durante uma onda mundial, o Brasil subiu um. Ainda perdeu os ventos que sopravam a favor.

O tamanho da população e do território, diga-se a potencialidade do país que continua a ser lembrado como gigante adormecido em berço esplêndido, autorizaria a crer num avanço igual ou maior que o da China, da Índia e de Tigres de diferentes continentes.

ANESTESIA

O gigante continua anestesiado, quase que etilizado pela dose de incompetência e despreparo de suas principais lideranças. E voltando a Von Clausewitz, que identificou na “moral” de Napoleão o multiplicador do potencial de seu povo por três, podemos verificar que aqui a imoralidade vigente dividiu esse potencial até por mais que três vezes, desperdiçou o momento favorável, ainda deixa um legado catastrófico de burocracia, de corrupção, de desmoronamento ético que tomou conta do país como uma pandemia.

Na Idade Média, era a peste que dizimava; agora é a corrupção que tira oportunidade de combater as pragas sociais e fomenta a escalada da violência, dos assaltos, da infelicidade.

Ainda as próximas gerações terão que lidar com a reeducação ética e moral da população. Uma geração inteira exposta à radiação dos maus exemplos que vieram de cima com intensidade e despudor insano dos líderes da nação; os coelhos que Napoleão transformou em leões agora passaram a ser roedores que, encantados pelo tocador de flauta, se encaminham para se afogar num mar de lama.

Lamentável, desesperador para quem não tem mais horizonte e enxerga nele as provações que se abaterão sobre aparentes inocentes que não aprenderam a votar. 

(transcrito de O Tempo)

15 de abril de 2014
Vittorio Medioli

PROJETO "MAIS MÉDICOS" ACONSELHA "ULTRASÃO DOS PEITO"

Projeto Mais Mérdicos aconselha “ultrasão dos peito”

15 de abril de 2014

NOMES E SOBRENOMES PARA RIR

Deu no Radar OnLine
 
Falta de pagamento. Foi esse o verdadeiro motivo que fez Eduardo Oinegue tomar a decisão de deixar a coordenação da campanha de marketing de Alexandre Padilha ao governo de São Paulo.
Os encarregados pela arrecadação petista já começaram a se mexer para evitar novas baixas.
 
Mas a notícia não tem a menor importância. Foi o nome do cara que me chamou atenção: Oinegue. Lendo de trás para frente é Eugenio. Lembrei de um ex-deputado, o Onaireves, Severiano ao contrário.
Aliás, com tanto nome bonito assim, nem sei por que meu pai me deu esse nome. Já que ele se chamava Moacyr, se me batizasse de Odracir, Ricardo ao contrário, ficava bem melhor, não acham?
 
Falando em nomes, tem aqueles noivos nisseis que nunca se casaram por causa dos sobrenomes. O noivo se chamava Haruo Endo e a noiva, Manami Kudo. Se casassem, a pobre mulher passaria a se chamar Manami Kudo Endo.
 
O mesmo ocorreu com Paulo Cesar Grande e Susy Rego, que namoraram muito tempo mas não se casaram pelo mesmo motivo. Susy Rego Grande é forte...
 
Casamentos costumam render belos sobrenomes. Um casal no qual o marido tinha o sobrenome “Penteado” e a esposa, “Rego”, teve filhos de sobrenome “Rego Penteado”.
 
Há também o caso das famílias “Pinto Rosado” e “Melo Pinto”.
 
Já minha ex-mulher tinha Pinto (êpa) no sobrenome, mas, ao casarmos ela tirou o Pinto (êta!) e só assinava como Froes. Não sei o que deu nela que, ao casar de novo, voltou com o Pinto (ôpa!), só que o sobrenome  do marido dela é Valente. Ficou Pinto Valente, é mole (êba!)?
Fora das combinações estranhas, tem muita coisa, como os filhos da Baby Consuelo e do Pepeu Gomes: Sarah Sheeva (antes Riroca, com o primeiro “erre” forte), Zabelê, Nana Shara, Kriptus Rá Baby, Krishna Baby e Pedro Baby.
Tem os irmãos: Epílogo, Verso, Estrofe, Poesia e Pessoína Campos;
Os irmãos: Xerox, Autenticada e Fotocópia;
Os irmãos: Cedilha, Vírgula, Cifra e Ponto;
As irmãs: Defuntina e Finadina;
As irmãs: Dialinda e Noitelinda;
Os irmãos: Rebostiana e Euscolástico;
Os irmãos: Zamizá, Zamizé, Zamizi, Zamizó e Zamizu;
Os irmãos: Phebo Lux Rochester (em homenagem aos sabonetes e ao laboratório) e Godson (“filho de Deus”, em inglês), de Belo Horizonte;
Os irmãos: Creio Em Deus Pai Kramer e Espírito Santo Riograndense Kramer, de São Sepé (RS);
Os irmãos Soljenitsin Davis (nome de um pensador russo) e Lilacilda (pensadora hebraica).
Os pai e filho: Fredolino e Merdolino;
O flamenguista fanático que batizou seus filhos com nomes do tipo: Flamena e Zicomengo;
Os dois irmãos chamados Zalboeno e Zalxijoane. “Zalboeno” foi “montado” através de combinações com o nome do Balboeno, ex-jogador de futebol da Argentina. E “Zauxijoane” é: “Za” (de Zalboeno), “Auxi” (Auxiliadora, a mãe), “Joa” (João, o pai) e “Ne” (Nordeste, a região onde nasceu).
 
Tem as combinações estranhas como: Janycleiton Betelmonson, Kêmula Katrine, Liney Lindsay, Reimar Rainier.
 
Tem nomes de personalidades como: Adolpho Hitler de Oliveira, Anjo Gabriel Rodrigues Santos, Charles Chaplin Ribeiro, Elvis Presley da Silva, Hericlapiton da Silva, Ludwig van Beethoven Silva, Maicon Jakisson de Oliveira, Marili Monrói, Marlon Brando Benedito da Silva, Sherlock Holmes da Silva.
E há os clássicos erros de cartório ou mesmo dos pais, que não sabem como se escreve o nome... Há, por exemplo, uma pessoa chamada Merco (era para ser Américo...). E tem uma mulher chamada Jafa Lei. O diálogo no cartório: “Qual o nome?” “Já falei...” E como é difícil acertar o nome Washington. Tem Uoston, Woxington e Oazinguito...
 
O pior é quando é de propósito. Uma empregada doméstica, daquelas bem simples, deu à filha o nome de Madeinusa. Quando uma pessoa da casa foi perguntá-la o motivo do nome, ela respondeu, inocentemente: “É que eu estava pegando suas roupas para lavar e li na etiqueta de sua camiseta a palavra ‘Made in USA’, eu achei tão lindo...”
 
15 de abril de 2014

LEMBRAR É PRECISO: OS CRIMES DA AÇÃO LIBERTADORA NACIONAL


 Artigos - Movimento Revolucionário

Joaquim Câmara Ferreira não morreu sob tortura, como apregoa a esquerda mentirosa, mas de ataque cardíaco. Quem se importa com mais esta mentira, a não ser a (c)Omissão Nacional da Verdade e os esquerdistas em geral?

A Ação Libertadora Nacional (ALN) foi um grupo terrorista, cujos fundos eram obtidos por assaltos e dinheiro recebido de Cuba. “Militei na Ação Libertadora Nacional (ALN), uma organização guerrilheira que mantinha excelentes relações com Cuba. Muitos de nossos companheiros receberam treinamento militar na ilha para enfrentar com armas a ditadura militar que havia deposto um governo legitimamente eleito” (Paulo de Tarso Venceslau, “30 Moedas”, site Jornal Contato, acesso em 13/5/2011).

O Agrupamento Comunista de São Paulo (AC/SP) havia sido criado em 1967 pelo terrorista Carlos Marighella, após este ser expulso do PCB, depois da Conferência da OLAS, em Cuba. Somente a partir de 1969 o AC/SP, também conhecido como Ala Marighella, passaria a utilizar a denominação Ação Libertadora Nacional (ALN). Sua obra Minimanual do Guerrilheiro Urbano foi traduzida para vários idiomas e foi o “livro de cabeceira” dos grupos terroristas Brigadas Vermelhas, da Itália, e Baader-Meinhoff, da Alemanha. “... os “tiras” e policiais militares que têm sido mortos em choques sangrentos com os guerrilheiros urbanos, tudo isto atesta que estamos em plena guerra revolucionária e que a guerra só pode ser feita através de meios violentos” (trecho do Minimanual).

Entre 1967 e 1970, comunistas ligados a Marighella e à VAR-Palmares de Dilma Rousseff e outros "honoráveis terroristas" atuaram em Brasília e seu entorno, como fazendas de Formosa, GO, e Paracatu, MG, com aliciamento de estudantes da Universidade de Brasília, liderados por José Carlos Vidal (“Juca”), junto com outro líder estudantil, Luís Werneck de Castro Filho. Em 1968, o grupo de Marighella realizou treinamento de guerrilha próximo ao Rio Bartolomeu, em exercícios de tiro com metralhadora INA e revólver .38. No mesmo ano, Edmur Péricles de Camargo foi enviado por Marighella para fazer um levantamento para instalação de guerrilhas nos arredores das cidades de Formosa, Posse, São Romão, Pirapora e São Domingos.

No dia 10/8/1968, a ALN assaltou o trem-pagador Santos-Jundiaí, levando NCr$ 108 milhões, ação que consolidou a entrada da ALN na luta armada; nesse assalto, além de meu tio materno Arno Preis e outros, participou o ministro da Justiça do Governo FHC, Aloysio Nunes Ferreira Filho, que fugiu em seguida para Paris com sua esposa Vera Trude de Souza, com documentos falsos.

“Na terça-feira de carnaval de 1969, foi realizado um assalto ao posto de identificação da Asa Norte, de onde foram roubadas mais de cem células de identidade, uma máquina de escrever e carimbos. Participaram da ação: Fabiani Cunha, Francisco William de Montenegro Medeiros, Maurício Anísio de Araújo, Adolfo Sales de Carvalho, Gilberto Thelmo Sideney Marques e Ronaldo Dutra Machado” (“Agrupamento Comunista se expande para o Planalto Central”, site A Verdade Sufocada, 15/4/2011).

Junto com o grupo terrorista MR-8, de Fernando Gabeira, a ALN sequestra o embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick, no Rio de Janeiro, em 4/9/1969, por cujo resgate foram libertados 15 terroristas (entre os quais estavam Vladimir Palmeira e José Dirceu).

Marighella foi morto pela polícia em São Paulo, no dia 4/11/1969. Após o sequestro do embaixador americano, as prisões de terroristas tiveram sequência: no dia 1/10 foi preso em São Sebastião, SP, o coordenador do setor de apoio, Paulo de Tarso; no dia 2/11 foram presos no Rio de Janeiro freis Fernando e Ivo; no dia 3/11, já em São Paulo, Frei Fernando “abriu” o restante da rede de apoio, sendo presos os freis Tito e Jorge, um ex-repórter da Folha da Tarde, responsável pelas fotos dos documentos falsos, e um casal de ex-diretores do mesmo jornal; Frei Fernando foi quem levou ao “ponto” com Marighella, no dia 4/11, após revelar duas senhas, pois era o responsável pela coordenação das atividades dos dominicanos com Marighella, desde a saída de Frei Osvaldo de São Paulo, em junho daquele ano. Combinado o encontro com Frei Fernando, Marighella resistiu à ordem de prisão quando entrava no carro de Frei Fernando, sacando um revólver, quando foi morto pelos policiais.

A morte de Marighella repercutiu no Brasil e no exterior. Com a morte de Marighella, assumiu o comando Joaquim Câmara Ferreira, o “Toledo”, que viajou a Cuba com Zilda Xavier para receber instruções de Fidel Castro, país em que um dos fundadores da ALN, Agonalto Pacheco, estava em choque com as autoridades locais, especialmente o comandante Manuel Piñero, o “Barbarroxa”, acusado de desvirtuar as iniciativas do AC/SP. Câmara Ferreira foi preso no dia 23/10/1970, em São Paulo; cardíaco, sofreu enfarte na viatura policial, vindo a falecer; Carlos Eugênio Paz, em seu livro Viagem à Luta Armada (Editora Civilização Brasileira, 1996), fantasia a história, dizendo que “Toledo” foi torturado até a morte pelo delegado Fleury; essa versão é negada por Luís Mir (A Revolução Impossível, pg. 560).

Em um bolso de “Toledo”, foi encontrada carta de Frei Osvaldo Rezende, onde constavam contatos internacionais, projetos políticos e ligações com os governos cubano e argelino. O governo brasileiro denunciou à ONU a ingerência em seus assuntos de países que não respeitavam o direito internacional - o que não teve nenhuma consequência prática.

Em 7/9/1970, João Alberto Rodrigues Capiberibe (mais tarde governador do Amapá), “militante” da ALN, foi preso junto com sua mulher Janete e sua cunhada Eliane.

Em 23/3/1971, a ALN faz o “justiçamento” de um “quadro”, Márcio Leite de Toledo. Carlos Eugênio Paz, no livro acima citado, afirma que foi co-autor desse “justiçamento”.

Junto com o Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT), a ALN assassinou o industrial Henning Albert Boilesen, diretor do Grupo Ultra, no dia 16/4/1971 (Sebastião Camargo, da empresa Camargo Correia, era também alvo para sequestro e “justiçamento”, mas prevaleceu a escolha de Boilesen, porque era considerado “espião da CIA” e patrocinador da OBAN).

Terroristas da VAR-Palmares, da ALN e do PCBR assassinam o marujo da flotilha inglesa em visita ao Rio de Janeiro, David A. Cuthbert, de 19 anos, no dia 8/1/1972; nos panfletos, os terroristas afirmaram que a ação era em solidariedade à luta do IRA contra os ingleses.

Em 1971, a ALN divide-se em duas facções: o Movimento de Libertação Nacional (MOLIPO), parido pelo serviço secreto cubano (Dilma Rousseff e José Dirceu eram integrantes do grupo terrorista), e a Tendência Leninista (TL).

Em 1972, a ALN/SP assassina o gerente da firma F. Monteiro S/A, Valter Cesar Galatti, ferindo ainda o subgerente Maurílio Ramalho e o despachante Rosalino Fernandes.

Em 1972, terroristas da ALN/GB, do MOLIPO e da ALN/SP assassinam o investigador Mário Domingos Pazariello, o soldado da PM/GO, Luzimar Machado de Oliveira (morto por meu tio materno, Arno Preis) e o cabo da PM/SP, Sylas Bispo Feche; a ALN/GB assassina em 1972 Íris do Amaral.

No dia 21/2/1973, a ALN formou um grupo de execução, integrada por três terroristas, que assassinaram o proprietário do Restaurante Varela, o português Manoel Henrique de Oliveira, acusado de ter denunciado à polícia, no dia 14/6/1972, a presença de quatro terroristas que almoçavam em seu Restaurante, três dos quais morreram logo após (na verdade, os terroristas mortos estavam sendo seguidos pelo DOI-CODI).

No dia 25/2/1973, terroristas da ALN, da VAR-Palmares e do PCBR assassinaram em Copacabana o Delegado Octávio Gonçalves Moreira Júnior. Pelo extenso “currículo” de Marighella, seus familiares receberam mais de 100 mil reais de “indenização”, outorgada pela famigerada “Comissão dos desaparecidos políticos”, criada no primeiro governo FHC.

Carlos Eugênio Sarmento da Paz confessou ter praticado em torno de 10 assassinatos.

Jessie Jane Vieira de Souza, outra “militante” da ALN, que participou do sequestro de um avião, chegou a ser diretora do Arquivo Público do Rio de Janeiro.

Com o auxílio do Movimento Comunista Internacional (MCI) e de padres dominicanos, como Frei Beto, a ALN tinha um sistema de propaganda no exterior, a Frente Brasileira de Informações (
FBI).

Como está provado, Joaquim Câmara Ferreira não morreu sob tortura, como apregoa a esquerda mentirosa, mas de ataque cardíaco. Quem se importa com mais esta mentira, a não ser a (c)Omissão Nacional da Verdade e os esquerdistas em geral? Uma pergunta básica: o que esses terroristas assassinos esperavam receber das Forças Armadas? Flores e barras de chocolate?


15 de abril de 2014
Félix Maier

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO IRÁ APROFUNDAR DOUTRINAÇÃO NO ENSINO


 Artigos - Governo do PT 
No país do analfabetismo funcional, novo plano de educação negligencia o mérito, põe a escola contra a família e, em vez de estimular a leitura, policia as palavras, transformando a língua num instrumento de opressão ideológica.

Durante uma audiência pública da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal, realizada em 22 de outubro do ano passado, o economista e professor Cláudio de Moura Castro, ao término de sua palestra, resolveu apresentar uma proposta ao Plano Nacional de Educação (PNE 2011-2020). Professor visitante de renomadas universidades estrangeiras, Ph.D. em Economia pela Vanderbilt University, nos Estados Unidos, e conceituado pesquisador da educação, com vários livros publicados, Moura Castro, com um ligeiro sorriso no rosto, anunciou: “Já que todo mundo botou um negócio no plano, um artiguinho, eu também quero propor um artiguinho no plano: um bônus para as caboclinhas de Pernambuco e do Ceará conseguirem se casar com os engenheiros estrangeiros, porque aí eles ficam [no País], e aumenta o capital humano no Brasil, aumenta a nossa oferta de engenheiros”.
claudio
Cláudio de Moura Castro, economista e pesquisador, denuncia os delírios
do Plano Nacional de Educação. (Foto: Paulo Antunes)
A declaração provocou um manifesto de repúdio de cerca de 50 entidades de todo o País, desde a União Nacional dos Estudantes até o Instituto Paulo Freire, passando pela Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped) e a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, um movimento que congrega cerca de 200 entidades, entre elas o indefectível Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), que, por mais estranho que pareça, é um de seus coordenadores. Para essas entidades, a declaração de Moura Castro é “inadmissivelmente machista e discriminatória” e “manifesta um preconceito regional e racial inaceitável”, inclusive sugerindo a subjugação das mulheres por estrangeiros. Elas exigiram uma retratação do professor e prometeram recorrer até a Dilma Rousseff, como se já vivêssemos numa ditadura totalitária e a presidente tivesse poder para autorizar ou não o livre pensamento.
O humor pode não ser o forte do professor Cláudio de Moura Castro e sua declaração revela certo mau gosto. Como carioca, ele poderia propor o bônus para as calipígias passistas das escolas de samba que se expõem muito mais ao olhar estrangeiro do que as caboclinhas do sertão nordestino, poupando Pernam­buco e Ceará de uma referência gratuita. Mas é um exagero considerar uma mera frase infeliz como discriminatória, preconceituosa e machista, até ameaçando o professor com processo judicial, sobretudo quando se conhece o contexto em que foi formulada. Essas entidades participaram da audiência pública no Senado e sabem que Cláudio de Moura Castro, com seu chiste, queria apenas mostrar o quanto o Plano Nacional de Educação não passa de uma absurda colcha de retalhos, que carreou para dentro de si os particularismos dos mais diversos guetos ideológicos, que nada têm a ver com a sociedade brasileira, muito menos com a sala de aula.
Marxismo avança até nas engenharias
O Brasil herdou o ensino retórico de Portugal, calcado nas humanidades, e não consegue formar profissionais técnicos em número suficiente para atender sua indústria. Uma forma de enfrentar esse problema seria priorizar as ciências naturais e exatas no ensino básico, formando nos jovens um espírito prático, voltado para os fatos e não para a retórica, mas esse não é o caminho adotado pelo ensino atual; muito pelo contrário, a educação brasileira é cada vez mais conceitual, afetada, metalinguística, encarquilhada sobre si mesma, num quase completo desprezo pela realidade em torno, salvo quando essa realidade se presta a devaneios ideológicos, como a “resistência” dos sem-terra, a “tradição” dos quilombolas, a “cultura” das favelas, o “empoderamento” dos drogados, entre outras minorias de estimação nas quais se proteja a utopia de boa parte da elite intelectual.

Hoje, mesmo os cursos técnico-profissionalizantes são profundamente contaminados pela retórica ideológica da esquerda. Em grande parte das faculdades de Engenharia, por exemplo, as disciplinas de ciências humanas são calcadas numa bibliografia marxista ou neomarxista, privando o aluno de uma visão plural, que incorpore, também, pensadores liberais ou conservadores. Isso ocorre, sobretudo, nas faculdades de Enge­nharia Ambiental, em que a bibliografia da parte de humanidades do curso parece destinada a inculcar no aluno que o capitalismo é o inimigo por excelência do meio ambiente, esquecendo-se que os regimes totalitários, como o stalinismo ou a Revolução Cultural de Mao Tsé-Tung, não têm motivo algum para respeitar a natureza bruta, uma vez que não são capazes de respeitar nem a natureza humana.
É no contexto de uma educação que tenta transformar em instrumento ideológico até as engenharias que Cláudio de Moura Castro saiu-se com seu gracejo sobre os engenheiros e as caboclinhas. Foi uma forma que encontrou de atacar também o holismo obsessivo do ensino brasileiro, que professa uma suposta visão integral de cada fenômeno social e humano, buscando dominar o homem e a natureza por todos os poros e átomos no afã de construir o outro mundo possível, em que tudo deve ser planejado nos mínimos detalhes, como queria a União Soviética no esplendor de sua utopia totalitária. A pedagogia de Paulo Freire é herdeira dessa utopia holística, que transforma o professor em aprendiz e o aluno em mestre, sob o falso pretexto de que o ensino jamais pode ser transmissão de conteúdo e deve dar à embrionária vivência de um adolescente o mesmo peso que o conhecimento acumulado pela humanidade adquiriu em séculos.
Não poderia haver ironia melhor – até em face da teoria de gêneros que se tenta impor na educação, negando os sexos biológicos – do que associar o aumento do número de engenheiros no País à cadeia hormonal das caboclinhas, estimulada pela intervenção holística do Estado através da concessão de bônus. O Plano Nacional de Educação está cheio desse tipo de associação indevida entre aprendizado e fatores sociais diversos, como se aprender a ler e contar fossem atividades indissociáveis da vida cotidiana e não pudessem ser ensinadas sem que antes se revolucionasse todo o contexto social da criança. É esse tipo de mentalidade holística que faz com que o Plano Nacional de Educação se ocupe de ninharias tão absurdas que, já em sua Meta 2, uma das estratégias preconizadas é a renovação e padronização da frota rural de veículos escolares, como se prescrever o modelo e a cor desses veículos, desde a Amazônia aos Pampas, passando pelo Cerrado, fosse tão importante quando dispor de uma boa metodologia de ensino da tabuada, por exemplo.
Plano é “advocacia em causa própria”
É esse tipo de problema que levou o professor Claudio de Moura Castro, em sua palestra no Senado, a chamar o novo Plano Nacional da Educação 2011-2020 de “equivocado e inócuo”. Acertadamente, ele observa que o PNE é um somatório das idiossincrasias de diversos grupos advogando em causa própria, o que resultou num conjunto de mais de 2 mil propostas para a educação, muitas vezes incompatíveis entre si e quase sempre impossíveis de serem postas em prática. Entre as medidas que considera impossíveis, Moura Castro citou uma das estratégias da Meta 12, que pretende elevar para 90% o porcentual de conclusão dos cursos de graduação do ensino superior, quando se sabe que, mesmo nos Estados Unidos, o índice de evasão nas universidades chega a 50%. Outra meta que considerou irreal é a proposta de erradicação do analfabetismo absoluto até 2020, sobretudo – acrescento eu – porque a própria escola construtivista, regida pela aprovação automática, é uma usina de produção de analfabetos que, com alguma sorte, se tornam analfabetos funcionais quando chegam à universidade.

Parafraseando o delírio de Brás Cubas, do célebre romance de Machado de Assis, pode-se dizer que o Plano Nacional de Educa­ção é “uma figura nebulosa e esquiva, feita de retalhos, um retalho de impalpável, outro de improvável, outro de invisível, cosidos todos a ponto precário, com a agulha da ideologia”. O PNE 2011-2020 já é sintoma de uma das mais graves doenças da era lulo-petista: o conferencismo – versão oficial do assembleísmo que o PT levou para as entranhas do Estado ao chegar ao poder em 2002. Se­gundo um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), desde que Getú­lio Vargas convocou a primeira conferência nacional no Brasil, sobre saúde, no início da década de 40, já foram realizadas 115 conferências nacionais, das quais 74 (64,3%) ocorreram no governo Lula, envolvendo cerca de 10 milhões de pessoas. E com um diferencial: antes, as conferências quase sempre se restringiam a setores como a saúde; com Lula, passaram a contemplar os mais variados setores, sobretudo as minorias.
O PNE é fruto da I Con­fe­rência Nacional de Educação, realizada em 2010 e precedida por conferências municipais e estaduais, contabilizando, no seu sistema de relatoria, 5.300 registros de inserção com propostas dos segmentos participantes. Já o documento-base da II Conferência Nacional de Educação, a ser realizada em novembro deste ano, contabiliza 11.488 registros de inserção, o que significa aproximadamente 30 mil emendas. Como se vê, não é por falta de palpiteiros que a educação brasileira vai mal. Essa segunda conferência estava programada para fevereiro deste ano e já foi precedida de conferências municipais e estaduais, mobilizando a militância de esquerda travestida de movimento social espontâneo. Mas o MEC acabou adiando sua realização para novembro próximo, fato que gerou indignação entre as entidades envolvidas. Segundo elas, o objetivo do adiamento foi esvaziar o poder de pressão da conferência, que iria coincidir com a votação do Plano Na­cional de Educação no Congresso. As entidades defendem o projeto aprovado na Câmara e acusam o governo de apoiar a revisão feita pelo Senado, que excluiu, por exemplo, a polêmica questão de gênero.
O projeto de lei do Plano Na­cional de Educação foi enviado pelo então presidente Lula ao Congresso em dezembro de 2010, com a proposta de “ampliar progressivamente o investimento pú­blico em educação até atingir, no mínimo, o patamar de 7% do PIB” – mas sem data para se concretizar. Em 2012, o projeto foi aprovado na Câmara dos De­pu­tados, que, dominada pelo petismo mais radical, se encarregou de piorar o que já era ruim, estabelecendo um investimento de 7% do PIB em educação até o quinto ano de vigência do plano e, no mínimo, 10% do PIB ao final de dez anos. Com a ressalva: esse investimento seria feito exclusivamente na educação pública, deixando de fora entidades filantrópicas e assistenciais. O Senado manteve esses índices, mas suprimiu a restrição aprovada na Câmara, permitindo o investimento público em entidades assistenciais, entre as quais, é bom lembrar, encontram-se as Apaes, que prestam um relevante serviço para as crianças com deficiência mental.
Ideólogos criam guerras de raça e gênero
Outro ponto polêmico do plano é a questão de gênero, que já constava do projeto original do Executivo, mas de forma menos radical, falando apenas em “implementar políticas de prevenção à evasão motivada por preconceito e discriminação à orientação sexual ou à identidade de gênero, criando rede de proteção contra formas associadas de exclusão”. Na Câ­mara, acrescentou-se a esse texto a discriminação racial. Como se não bastasse a incitação à guerra de raças, os deputados tornaram o texto mais prolixo, acrescentando novas diretrizes ao plano, entre elas a “superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual”. Percebem a brutal diferença? Não se trata mais de combater a possível discriminação de um aluno homossexual, mas de promover a “igualdade de gênero”, o que significa igualar ao sexo biológico as mais variadas fantasias de desajustados se­xuais, perseguindo o que os ideólogos chamam pejorativamente de “heteronormatividade”, isto é, o sexo papai-e-mamãe, que deve ser discriminado na escola em nome das relações homem-com-homem, mulher-com-mulher, trans-com-todos etc.

Para se ter uma ideia da importância que a maioria petista da Câmara dá à questão, essa diretriz é a terceira, logo depois da “erradicação do analfabetismo” (primeira) e da “universalização do atendimento escolar” (segunda) e à frente de “melhoria da qualidade da educação” (quarta) e “formação para o trabalho e a cidadania” (quinta). O Senado bem que tentou corrigir essa insanidade e, onde a Câmara falava em preconceito de gênero e raça, os senadores falam em “políticas de prevenção à evasão motivada por preconceito”. Já no trecho em que a Câmara falava em “promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual”, o Senado, agindo com bom senso, sintetizou: “com ênfase na promoção da cidadania”. Agora que o Plano Nacional de Educação voltou à Câmara, o relator do substitutivo oriundo do Senado, deputado Angelo Va­nho­ni (PT-PR), já recomendou, em seu relatório, que o texto aprovado na Câmara seja restabelecido, com a ênfase na questão de gênero – pa­ra gáudio das minorias de estimação do PT e desespero da bancada evangélica, talvez o único setor da sociedade a perceber, até agora, o grande perigo da ditadura gay.
Instituindo a novilíngua orweliana
O preciosismo ideológico da maioria petista na Câmara é tanto que o projeto do Executivo foi reescrito na novilíngua orwelliana: sempre que apareciam expressões como “os estudantes”, “os alunos”, “os profissionais da educação”, foram acrescentadas as partículas “os/as”, tornando o texto ilegível: “os(as) estudantes”, “os(as) alunos(as)”; “os(as) profissionais de educação”. O Senado, primando pela boa técnica legislativa e pelo bom senso antropológico, suprimiu todos esses penduricalhos feministas do texto, para indignação do deputado Ângelo Vanhoni, que, em seu relatório, já recomendou a recomposição da vulgata feminista da Câmara. Caso o Plano Nacional de Educação seja aprovado, em definitivo, com essa redação sexista (isso mesmo: sexista), a nação brasileira corre o risco de ter sua língua sequestrada pelos ideólogos de esquerda. Não tardam e hão de querer revisar o texto da própria Constituição para adicionar-lhe esses penduricalhos de mau gosto.

Um ideólogo nunca é apenas antiético – é também ilógico. Como dizia Durkheim, um mínimo de lógica exige um mínimo de moral e vice-versa. Não adianta lutar contra a natureza da língua, que, mesmo se realizando nos seus falantes, é muito maior do que eles. De que adianta escrever “alu­no(a)”, achando que assim se evita o suposto machismo da língua portuguesa, sem perceber que o gênero masculino do substantivo (“aluno”) aparece como a palavra principal, da qual o gênero feminino é apenas um apêndice, feito uma Eva linguística retirada da costela masculina do idioma? Qual seria a solução para evitar isso? Escrever “aluna(o)”, “amiga(o), “irmãs(os)? Nem as feministas têm coragem suficiente para fazer essa inversão, tanto que os grupos mais radicais preferem subverter completamente a língua, es­crevendo impronunciáveis “a­lunxs”, “amigxs”, “namoradxs”, muito mais para agradar o sexo cambiante dos gays do que para valorizar, de fato, as mulheres.
Uma opção seria variar o gênero da palavra principal. Mas como decidir os critérios para essa escolha? Contabilizando quantos homens e mulheres há na categoria mencionada e optando pelo gênero que fosse a maioria? Ainda assim, o suposto machismo não iria desaparecer – apenas mudaria de lugar, transferindo-se da língua para a sociologia. As funções e profissões socialmente valorizadas, nas quais os homens são a grande maioria, continuariam sendo escritas primeiramente no masculino: neurocirurgião(ã), engenheiro(a), ministro(a), juiz(a); enquanto para as mulheres sobrariam: “doméstica(o)”, “enfermei­ra(o)”, “educadora(or)”. Isso mostra que a língua é complexa demais para caber na lógica mecanicista da luta de classes ou no ressentimento maniqueísta das minorias de estimação.
Ao querer neutralizar as palavras de suas eventuais cargas negativas, a esquerda revela seu espírito totalitário, pois uma língua que não soubesse exprimir desigualdade, preconceito e ódio não seria uma linguagem humana e mataria seus falantes de angústia. A propósito, os ideólogos que não acreditam nas determinações sociais do sexo biológico e acham que tudo é construção de gênero saberiam me dizer se o masculino de “babá” é “babão”? Como se vê, um Plano Nacional de Educação que, no país do analfabetismo funcional, negligencia o mérito, incita a escola contra a família e, em vez de estimular a leitura, policia as palavras, transformando a língua num instrumento de opressão ideológica, nada tem a ver com ensino – é apenas uma doutrinação totalitária que tenta fazer da escola uma incubadora de subversões.

Publicado no Jornal Opção
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15 de abril de 2014
José Maria e Silva é sociólogo e jornalista.

A MORDAÇA FASCISTA IMPOSTA SOBRE RACHEL SHEHERAZADE E A CENSURA SUTIL NAS LEIS DE MÍDIA PROPOSTAS PELO PT

Artigos - Governo do PT

Como já vimos no caso de Rachel, todas as intenções do PT se baseiam em censurar a dissidência. Sempre foi assim na Rússia, China, Cambodja e Cuba.
Por que agora seria diferente?

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Segundo o Portal 100 Fronteiras, finalmente os fascistas do PT, PCdoB e PSOL conseguiram: a opinião de Rachel Sheherazade está formalmente censurada no SBT. E em pleno 2014 tudo isso ocorreu à luz do dia! Veja o texto:
O SBT decidiu cortar de seu principal telejornal os comentários pessoais que a apresentadora Rachel Sheherazade costumava fazer. Em comunicado enviado nesta segunda (14), a emissora avisa que Sheherazade continuará dividindo a bancada com Joseval Peixoto no comando do SBT Brasil, mas que os comentários serão feitos em forma de Editorial. De acordo com o comunicado, “essa medida tem como objetivo preservar os apresentadores”. A apresentadora virou alvo do Ministério Público após fazer um comentário em que apoiava a ação de justiceiros no Rio de Janeiro. Na ocasião, um grupo de jovens tinha acorrentado a um poste um jovem acusado de praticar um roubo. Leia abaixo o comunicado na íntegra: Em razão do atual cenário criado recentemente em torno de nossa apresentadora Rachel Sheherazade, o SBT decidiu que os comentários em seus telejornais serão feitos unicamente pelo Jornalismo da emissora em forma de Editorial. Essa medida tem como objetivo preservar nossos apresentadores Rachel Sheherazade e Joseval Peixoto, que continuam no comando do SBT Brasil.

Bem, pelo menos o SBT não escondeu que foi vítima de censura. Senão, por que eles deveriam “preservar” Rachel?


Já aviso de antemão que nem sequer darei atenção à comentários advindos do direitismo depressivo, que aproveitarão a oportunidade para dizer que “tudo está perdido”. Meu foco é nos direitistas pragmáticos, que devem usar esse evento como uma oportunidade para expor definitivamente o PT como um partido ditador, junto a seus aliados PCdoB e PSOL.
Mais importante que isso é aproveitar o momento para explicar exatamente o que o PT e seus aliados socialistas querem com as famosas “leis de mídia”, que, segundo eles, são para “democratizar a mídia”. Mas, como já vimos no caso de Rachel, todas as intenções do PT se baseiam em censurar a dissidência. Sempre foi assim na Rússia, China, Cambodja e Cuba. Por que agora seria diferente?

Um dos principais itens da lei de mídia que o PT lutará para aprovar se baseia em “quebrar monopólio das grandes empresas de comunicação”. Como qualquer pessoa intelectualmente honesta sabe, não existe monopólio, e hoje temos várias opções de empresas de comunicação e mídia.
Na verdade, as tais leis de mídia pregam o seguinte:
  • Retirar poder das empresas de comunicação e imprensa, deixando-as sempre com um tamanho reduzido
  • Com isso, elas são cada vez mais vulneráveis à pressão estatal
  • A partir dessa vulnerabilidade à pressão estatal, o governo decide o que vai ser divulgado nessas empresas
Toda proposta petista não é nada mais do que isso. O essencial é explicarmos para a população que aquilo que o PT e seus aliados conseguiram fazer contra Rachel é o que eles querem fazer contra todas as empresas a qualquer momento. Essa é a tal censura sutil (ou soft censorship, em que ao invés da censura ser feita a partir de um órgão estatal que formalmente diz o que pode ou não ser publicado, o governo utiliza o dinheiro de anúncios governamentais para exercer essa pressão de forma sutil)

De forma mais didática, a coisa funciona assim. Para pressionar o SBT, os socialistas do PT, PCdoB e PSOL usaram 150 milhões anuais da verba publicitária destinada ao canal. (Aliás, está aí mais uma das serventias da Petrobrás: ter seus anúncios usados como instrumento de chantagem em prol de uma censura feita pelo governo)

Agora, imagine se ao invés de umas quatro ou cinco empresas grandes de mídia, tivéssemos umas 20 a 25 empresas, a partir da limitação do número de estações que cada uma possa ter. Imagine que a verba destinada a cada uma delas varie entre, vá lá, 20 a 60 milhões.
Quanto menor a empresa, maior a vulnerabilidade se ela perder uma fatia dos anúncios estatais, que serão usados pelo governo para definir o que vai ser publicado ou comunicado nessas mídias. Simples assim.

Claro que o cidadão humilde poderá perguntar: mas o que eu perco com isso? É, meus amigos, depois de Alinsky, temos que estar cientes de que temos que apelar ao auto-interesse humano na hora de explanar nossas propostas.

Se já sabemos que a lei de mídia do PT é focada em censura, é preciso agora explicar de forma simples e compreensível para o cidadão comum como a censura prejudica a vida do povo, especialmente o trabalhador mais humilde.

É fato que em um país sob censura (como ocorre na Argentina e na Venezuela), o povo demora muito mais para saber a real situação econômica de seu país. Veja os benefícios para um governo socialista ter a mídia amordaçada:
  • É mais fácil esconder os atos de corrupção do governo
  • É mais fácil esconder temporariamente os indicadores econômicos ruins
  • É mais fácil, enfim, distorcer quase todos os fatos a favor do governo
Enfim, com a censura sutil implementada de maneira formal, o povo demora muito mais para reagir à crise. E, em consequência, vai sofrer muito mais, como está acontecendo na Venezuela e na Argentina. Eles só chegaram nessa situação por que foi fácil para seus governos socialistas esconderem a crise por um bom tempo a partir da censura à imprensa.

Se o PT, o PCdoB e o PSOL estão tão dedicados à implantar a censura no Brasil, é claro que chegou a hora deles roerem o osso e levarem o país ao mesmo destino que Venezuela e Argentina. A única coisa que pode evitar esse colapso é sabermos da situação real da economia, da segurança e de outros fatores a partir de uma imprensa livre. É por isso que ter uma imprensa livre é tudo que o governo não quer.

Em síntese, é preciso criarmos um senso de urgência mostrando que não há agenda mais importante do que demolir as pretensões totalitárias do PT e seus aliados. Pretensões estas que serão mais facilmente alcançadas se eles conseguirem censurar a mídia.

Rachel Sheherazade se torna um exemplo vivo disto que afirmei. O PT e seus aliados continuam não dando a mínima para quase 60 mil assassinatos ocorridos por ano no Brasil. Mas agora a vida deles ficou mais fácil pois eles conseguiram censurar Rachel Sheherazade, uma das raras jornalistas que se preocuparam com a segurança dos cidadãos humildes.

Agora, com Rachel calada, muito provavelmente outros terão medo de criticar a violência excessiva cometida contra civis. Agora quem sabe o povo só se rebele quando o Brasil tiver, vá lá, uns 50% de todos os assassinatos do mundo. Aí nesse momento não vai ter censura de imprensa que esconda o fato. Até por que quando chegarmos neste estágio quase toda família humilde terá uma pessoa vítima de um latrocida ou estuprador, por exemplo.

Será que você quer deixar a coisa chegar nesse ponto? Se não quer, você pode ajudar divulgando para o máximo de pessoas quanto possível a urgência de lutarmos contra a censura governamental sobre a mídia.

(Créditos da imagem deste artigo ao Portal Libertar)


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15 de abril de 2014
 

BATENDO NA PORTA DO PARAÍSO

             

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Fernando Cavendish, o ubíquo “campeão do PAC” da “faxineira” Dilma que, semana sim semana não, tem suas empresas declaradas “inidôneas” para fazer negócios com o poder público mas, rápido no gatilho que é, troca o nome delas e, assim, continua merecendo a confiança da “presidenta”; Fernando Collor de Mello, o “linchado redimido” (“amigos, amigos: negócios aparte...”) e seu afilhado Pedro Paulo Leoni Ramos cujas falcatruas na Petrobras são velhas de antes do impeachment; Renan Calheiros, o “relator” da CPI “X-tudo” instalada para “investigar” as roubalheiras cujo produto é “lavado-em-jatos” pelo doleiro Alberto Youssef, o amigo de 30 anos de André Vargas, o gorducho que mente pela gorja um pouquinho mais a cada novo palmo de bunda que lhe fica exposto; não ha nome infame da crônica do baixo lenocínio político brasileiro, enfim, que não tenha um ferrão fincado nesta Petrobras que o PT conseguiu empurrar até à beira da falência.
 
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Cada dia fica-se sabendo uma nova.
 
Todos os ladrões de sucesso da Republica, aliás, têm o “seu” funcionário de alto nível amestrado da Petrobras. Só pé-de-chinelo é que não tem um “pet” desses em Brasília. É que como ha áreas e “projetos técnicos” para todos os gostos e mais de 220 bilhões de dólares no orçamento de “investimentos” da “nossa” petroleira até 2018, é uma vírgula estrategicamente colocada num contrato e – bingo! – está conquistada a “independência financeira” de mais um André Vargas com o seu doleiro ao pé.
 
Até salafrários internacionais, como o tal “barão” belga de Pasadena já conhecem o macete: um “técnico” com 20 anos de Petrobras intermediou a “venda”, por 277 vezes o valor pago um ano antes, aprovada por dona Dilma e pelo tal Nestor Cerveró, este que foi severamente “afastado”, doa a quem doer, com 13 anos de atraso, daquela bela refinaria em Pasadena, Texas, incapaz de processar os óleos extraídos em solo brasileiro.
 
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Renan Calheiros, o chefe da investigação das falcatruas na Petrobras em pessoa, por exemplo, é o “dono”, pela interposta pessoa do “funcionário especializado” Sérgio Machado, da Transpetro, que tem o monopólio do transporte de todo o petróleo importado pela Petrobras.
 
Já o doleiro Aberto Youssef e o “diretor de Abastecimento”, Paulo Roberto Costa representam toda uma rede de roubalhões. Só falam em bilhões.
 
Este nobre senhor Youssef até viaja nas comitivas presidenciais que andam pelo mundo, de ditador em ditador, distribuindo “obras” financiadas pelo BNDES para donos de ilhas do Caribe, genocidas africanos e outros tipos de ilibada reputação e notório conhecimento na companhia dos quais o nosso Lula pretende transplantar para os grandes foros internacionais, como a ONU, os esquemas de “governabilidade” e articulação de “baixos cleros” em que é mestre, para ensinar ao mundo a dor e a delícia de se lidar com a natureza humana.
 
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Outro dia foi flagrado na lista de convidados do governo para uma visita ao último bastião do socialismo no Ocidente, a Cuba dos Castro, onde a Petrobras “fura poços de petróleo” e todos nós, das palafitas de Belém do Pará para baixo, contribuímos para a construção de um porto pra Eike Batista nenhum botar defeito.
 
Não tem mixaria na caridade internacional do PT. É o momento em que brota do nada tudo que falta nas escolas e nos hospitais aqui no Brasil para ser investido em “obras” que ninguém nunca saberá sequer se chegaram a ser iniciadas um dia, já que se os nosso tribunais de contas não conseguem saber nem o que se passa debaixo do seu nariz aqui onde têm poder de polícia, que dirá pelo mundo afora.
 
Por isso, acreditam alguns, é que têm surgido nas anotações do nosso meticuloso doleiro, “comissões” de 50% do valor dessas “obras” que nenhum brasileiro jamais fiscalizará. É possível que se esteja “rachando” o valor inteiro da empreitada.
 
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Inovação é o nome do jogo!
 
O que está acontecendo na Petrobras, enfim, é exatamente o mesmo que tem acontecido no Brasil como um todo. Já não se “aparelha” mais o órgão, a instituição, a empresa pública, naquele sentido ideológico de antigamente, para colocá-lo subrepticiamente a serviço de um projeto de poder. Loteia-se explicitamente cada um deles, em negociações “cobertas” pela imprensa, entre os “companheiros” e os “aliados”, segundo o volume de dinheiro movimentado por cada um deles.
 
Daí por diante é roubalheira de um lado e gestão temerária do outro anabolizando-se mutuamente.
 
Quando as falcatruas são eventualmente “descobertas”, reencena-se o “espetáculo da impunidade”.
 
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A primeira providência é a tentativa de matar o mensageiro. Acionam-se as brigadas da internet que iniciarão campanha maciça de difamação do acusador e de apedrejamento da “imprensa golpista”.
 
A seu tempo o Ministério da Justiça e seus órgãos auxiliares – como o Cade e cia.ltda. – “darão acesso” a jornais e televisões a denúncias, dossiês e documentos “envolvendo” governos da oposição em episódios suspeitos de corrupção. Não importa se a denuncia incluir 25 governos petistas e/ou aliados e um da oposição, é só às falcatruas deste que será “dado acesso” à imprensa que, assim como dona Dilma com relação à inidoneidade da Delta Construções e seus “aliases”, não desconfiará de nada e publicará só o que seu mestre lhe mostrar para provar que é “equânime” nas denuncias que faz.
 
Se nada disso baixar a fervura chamar-se-á Lula em pessoa para coordenar a “limpeza” da porcaria, começando por uma ou duas reuniões públicas com os principais acusados para um par de coques e cascudos de reprimenda e a instrução púbica a respeito do que podem ou não podem dizer na frente da polícia.
 
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Se nada disso funcionar, eventualmente tudo terminará com a desmontagem ao vivo e a cores da instituição encarregada de punir aquele “malfeito”, não importa o que isso possa vir a custar ao país. Desmonta-se o que for necessário, seja o IBGE porque publicou uma estatística julgada inconveniente para o momento eleitoral, seja o Supremo Tribunal Federal se tiver ousado condenar um petista segundo as provas constantes dos autos.
De qualquer maneira, estamos batendo nas portas do paraíso. A “caixa preta” da Petrobras – isso já é mais do que evidente – é grande o suficiente para levar para o fundo este governo inteiro, senão até mais que ele. Não ha nada maior nem mais alto para ser posto a nu, mas tudo dependerá exclusivamente da imprensa...
Da Petrobras em diante, é reto pra Venezuela.
 
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15 de abril de 2014
vespeiro