Para que se constate, de maneira absolutamente inequívoca, o que está afirmado no título deste artigo, basta que sejam comparadas as seguintes duas atitudes da presidente Dilma: 1 – as contundentes declarações, dadas durante uma cerimônia realizada nesta segunda-feira, 14 de abril, em Pernambuco, sobre as denúncias contra a Petrobras; 2 – o constrangedor silêncio de Dilma diante das denúncias por mim feitas contra a Gemini (sociedade da Petrobras com uma empresa privada para produzir e comercializar Gás Natural Liquefeito).
Em Pernambuco, Dilma declarou: “Nós, com determinação, estamos aqui nos comprometendo, a cada dia que passa, que o que tiver de ser apurado vai ser apurado com o máximo de rigor. O que tiver de ser punido vai ser punido também com o máximo de rigor".
Naquela oportunidade, a presidente Dilma Rousseff afirmou, também em alto e bom som, que combaterá “todo tipo de malfeito, ação criminosa, tráfico de influência, corrupção ou ilícito de qualquer espécie” na Petrobras.
Na hipótese de se acreditar que a Presidente cumpre à risca o que afirma, lícito se torna concluir que, inquestionavelmente, há algo de muito podre no reino de Dilma: estão escondendo dela as denúncias por mim feitas sobre a Gemini – sociedade arquitetada no período em que a atual presidente da República acumulava os cargos de Ministra de Minas e Energia e presidente do Conselho de Administração da Petrobras.
Ninguém, de boa fé e com serenidade, pode ter qualquer dúvida sobre a gravidade da situação: para que se acredite no que Dilma falou, indignada, “como presidenta, mas, sobretudo, como brasileira”, tem que se acreditar, também, que ela não tomou conhecimento de minhas comprovadas denúncias sobre o caso Gemini – o que significa que sua assessoria e seus órgãos de inteligência a estão sabotando, e não levando minhas graves denúncias ao seu conhecimento.
Na realidade, não posso precisar em quais dos tipos elencados por Dilma (“malfeito, ação criminosa, tráfico de influência, corrupção ou ilícito de qualquer espécie”) deve ser enquadrado o caso da Gemini. Só posso afirmar que, ao entregarem de bandeja o cartório de Gás Natural Liquefeito à sócia privada da Gemini, a desastrosa operação tem que ser enquadrada, no mínimo, em um dos tipos elencados.
E, o que dizer do fraudulento Acordo de Quotistas firmado em janeiro de 2004, que deixou a Petrobras, indefesa, nas garras da sócia majoritária da Gemini? Amparada em tal Acordo de Quotistas pode (como eu denuncio), a sócia majoritária, superfaturar a seu bel prazer contra a Petrobras? Será que eu não fui didático o suficiente, ao explicar detalhadamente para a Polícia Federal e para o Ministério Público Federal como a sócia majoritária da Gemini pode, se lhe aprouver, superfaturar contra a Petrobras? Estamos, ou não, diante de uma rapinagem consentida, como eu afirmo?
A leitura do acima relatado, somado ao silêncio da presidente da República diante da série de vídeos intitulada “Saia do armário, Dilma!”, diante do artigo “Finalmente, Dilma saiu do armário...mas só um pouquinho!”, e diante dos documentos existentes nos arquivos do site www.maracutaiasnapetrobras.com comprova, impressionantemente, minha afirmação segundo a qual “Há algo de muito podre no reino de Dona Dilma”.
Seguem para o uso da Abin, ou de quem, algum dia, for investigar o caso Gemini, os seguintes links:
https://www.youtube.com/watch?v=Mch9yUu6aGs (“Saia do armário, Dilma!”)
https://www.youtube.com/watch?v=5H6MIj-ytAg (“Saia do armário, Dilma! (II)”)
http://www.alertatotal.net/search?q=%22saia+do+arm%C3%A1rio%22 (“Saia do armário, Dilma (III)”)
Visite também o site Maracutaias na Petrobras: http://www.maracutaiasnapetrobras.com/
15 de abril de 2015
João Vinhosa é Engenheiro
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