"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 5 de fevereiro de 2017

INTERNACIONAL: TRUMP, MUÇULMANOS E O ATENTADO EM MESQUITA NO CANADÁ

A ERA DA INCERTEZA COM TRUMP NO PODER E TEORI MORTO


05 de fevereiro de 2017
postado por m.americo

BRASIL TEM UMA DAS SOCIEDADES MAIS VIOLENTAS DO ...

POR QUE O POPULISMO ESTÁ EM ALTA E QUAIS SÃO OS ...

PAINEL: WILLIAM WAACK: O EFEITO TRUMP NO MUNDO

Que efeito Trump é esse? Depois das primeiras atitudes tomadas pelo presidente dos Estados Unidos, muita gente criticou e disse que em pouco tempo ele conseguiu destruir a imagem de um país aberto e acolhedor.

05 de fevereiro de 2017
postado por m.americo

OS SETE MITOS DA POLÍTICA QUE TRUMP DERRUBOU PARA CHEGAR À CASA BRANCA



Direito de imagem GETTY IMAGES Image caption Donald Trump ganhou a disputa pela presidência dos EUA contrariando apostas e pesquisas de intenção de votos

O empresário Donald Trump, presidente eleito dos EUA, fez praticamente o oposto do que recomendam manuais de política e a maioria dos marqueteiros eleitorais. O jogo às avessas funcionou.

Trump desafiou o Partido Republicano ao se candidatar e derrotar todos os correligionários na disputa interna. Financiou boa parte da sua própria candidatura. E abusou do politicamente incorreto e de uma retórica agressiva durante toda a campanha.
A curiosa carta de Richard Nixon em 1987 que prevê vitória de Donald Trump em eleição nos EUA
'Por que votei em Trump': a visão de uma brasileira na Flórida
Três benefícios desconhecidos de viver perto de uma árvore

Inicialmente, a candidatura do empresário não foi levada à sério - em grande parte pelo estilo pouco convencional do norte-americano e pelo fato dele ser um novato na política. De piada, Trump passou a ser encarado como ameaça.

O triunfo de Trump sobre os rivais republicanos e sobre a principal adversária, a democrata Hillary Clinton, joga por terra pelo menos sete mitos - ou, até então, regras consideradas básicas - da política.
1. Estar alinhado com o "establishment"

Ainda nas primárias republicanas, Donald Trump se recusou a assinar o juramento de lealdade ao partido, comprometendo-se a desisitir de concorrer à eleição como candidato independente caso não vencesse a disputa interna.

Naquela época, em agosto de 2015, o empresário já se mostrava em descompasso com importantes segmentos da elite política, financeira e social, conhecida em inglês como "o establishment".

Muitos nomes de peso do Partido Republicano não se opuseram abertamente à candidatura de Trump, tampouco fizeram qualquer tipo de esforço para apoiá-lo.

No lado democrata, Hillary, por sua vez, tinha a seu favor praticamente toda a estrutura do partido.

Mas Trump remou contra a maré e venceu.

"Ele surpreendeu as elites republicanas nas primárias e fez o mesmo com os democratas na eleição geral, repetindo o golpe de judô no qual reverteu o peso do 'establishment' sobre ele", escreveu o jornal The New York Times em editorial.
2. Contar com experiência política e de governo no currículo

Trump chegou ao dia da eleição presidencial sem nenhuma experiência político-governamental. Nunca foi do Executivo nem do Legislativo. Empresário toda a vida, tornou-se estrela de TV ao apresentar durante a década passada o programa O Aprendiz, um reality show de negócios.

Além de Trump, somente Dwight Eisenhower foi eleito presidente dos EUA em 1952 sem nenhuma experiência política. Eisenhower era, no entanto, um general cinco estrelas que se destacou pela liderança durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Repetindo tendência que parece estar crescendo também no Brasil, uma das principais credenciais do norte-americano era justamente não ser "político de profissão". Assim, atraiu votos de quem não tolera a classe política e avalia que todos os políticos são corruptos.
Como a vitória de Trump pode afetar o Brasil?



Direito de imagemGETTY IMAGESImage captionA principal credencial de Donald Trump, estrela do programa O Aprendiz, era não ser político

Trump, contudo, conseguiu reverter também a imagem de que "jogava nos dois times". Enquanto apostava na carreira de empresário, ele doou recursos não apenas para a sigla pela qual se elegeu, mas também colaborou no passado com o Partido Democrata.
3. Respeitar as minorias

Sem hesitar, Trump lançou comentários e promessas controversas envolvendo latinos, muçulmanos e afro-americanos.

"Eles estão trazendo drogas, crime, estupradores", disse ele sobre os mexicanos, no discurso em que anunciou sua candidatura presidencial.

"As comunidades negras nunca estiveram em estado pior", declarou sobre a população afro-americana. E ainda ameaçou a monitorar os muçulmanos que vivem nos Estados Unidos e bloquear a entrada no país de adeptos do Islã.



Direito de imagem GETTY IMAGES Image captionDonald Trump abriu sua campanha à Casa Branca acusando imigrantes que "levavam o crime" aos EUA

A falta de cuidado ao citar minorias não o fez cair em descrédito com uma parte significativa do eleitorado. Pelo contrário, muita gente vê Trump como alguém corajoso o suficiente para falar coisas que nenhum político costuma externar tão abertamente.

O empresário Peter Thiel, um dos apoiadores de Trump, disse que um dos grandes erros dos analistas foi interpretar o republicano de forma literal, em vez de analisar como os eleitores recebiam as mensagens.

"Quando ouvem coisas como o comentário sobre os muçulmanos ou a construção do muro (que defendeu na fronteira com o México ), os eleitores de Trump não se perguntam se os EUA vão construir uma parede como a Grande Muralha da China. O que ouvem é que vamos ter uma política de imigração mais saudável e sensata", disse Thiel.
4. Ter apoio declarado da grande imprensa

Vários grandes jornais norte-americanos, incluindo o The New York Times e o Washington Post, declararam apoio a Hillary. Trump, por sua vez, foi desqualificado, na avaliação de alguns analistas, de forma desproporcional por parcela significativa da grande mídia.

"A eleição está sendo manipulada por meios corruptos, jogando contra mim falsas acusações e mentiras deslavadas, em um esforço para eleger a presidente deles", disse Trump em outubro.

Diferentemente de políticos que, muitas vezes, atacaram Trump e depois recuaram, a rejeição ao empresário por parte da grande mídia dos EUA foi uma constante durante praticamente toda a campanha.


Direito de imagem APImage caption Trump acusou os meios de comunicação de serem desonestos em relação a ele

Para Margaret Sullivan, colunista do Washington Post, o erro da imprensa foi não ter feito uma cobertura correta e equilibrada, em especial em relação aos eleitores.

"Um grande número de eleitores norte-americanos queria algo diferente. E, mesmo se gritassem, a maioria dos jornalistas simplesmente não os ouviu, ou não os entendeu"
5. Evitar escândalos

Em um dos momentos mais críticos da campanha de Trump, ele enfrentou várias acusações de abuso sexual de mulheres.

Além disso, em um vídeo de 2005 divulgado durante esta campanha, Trump aparece fazendo comentários obscenos e misóginos. Além disso, pessoas que trabalharam em seu reality show o acusaram de julgar concorrentes mulheres pela aparência.

As denúncias de assédio chegaram a provovar a queda do candidato em pesquisas de intenção de voto tão logo foram divulgadas.
6 fotos que mostram 'incômodo' do encontro entre Trump e Obama na Casa Branca

Trump, contudo, reagiu simplesmente rejeitando as acusações e insistindo no papel de vítima. "Eu aprecio as mulheres, quero ajudar as mulheres", disse.

Ao mesmo tempo, ele endossou propostas mais conservadoras, como impulsionar leis restritivas contra o aborto.

Seu companheiro de chapa e vice-presidente eleito, Mike Pence, ficou conhecido pela política contra o aborto durante sua gestão como governador de Indiana.



Direito de imagem AFP Image caption Melania Trump, mulher de Trump, rechaçou comentários misóginos e obscenos feitos pelo candidato no vídeo de 2005

Apesar dos escândalos e dos comentários, Trump conquistou aproximadamente 42% do voto feminino na eleição presidencial.
6. Ser o mais transparente possível

Nos últimos 40 anos, todos os candidatos presidenciais nos Estados Unidos tornaram públicas as suas declarações de patrimônio e renda antes do início da campanha. Ato que sinalizaria o comprometimento dos candidatos com transparência.

Todos, menos Trump.

O empresário disse que não iria abrir seus dados fiscais "até concluir uma auditoria". A decisão de não divulgar foi amplamente criticada por Hillary, outros políticos e analistas. Também despertou suspeitas entre jornalistas.



Direito de imagem AFP Image caption O tema da declaração de bens e renda de Trump foi tema do primeiro debate com Clinton

Uma investigação jornalística, publicada um mês antes da eleição, mostrou que Trump evitou o pagamento de impostos de renda por 18 anos, graças a manobras fiscais.

"Você pode não querer que o povo americano, todos os que estão esta noite nos assistindo, saiba que você não pagou impostos federais", disse Hillary ao atacar o rival no primeiro debate presidencial.

"Isso me faz inteligente", retrucou Trump.
Trump não é um conservador, é um humanista, diz acadêmico americano que apoiou republicano
7. Medir palavras

A campanha de Trump foi marcada por uma verborragia incomum para uma campanha presidencial. Por mais de uma vez, contudo, ele precisou recuar.

Os pedidos de desculpas de Trump normalmente são pouco usuais, assim como sua retórica de campanha.

"Às vezes, no calor do debate (...) não escolho as palavras certas ou digo algo errado. Se eu tenho feito isso, acredite ou não, lamento e lamento especialmente quando possa ter causado dor."

Foi exatamente com essa frase que ele tentou se desculpar após classificar como "falidas" as comunidades afro-americanas, em agosto.

Uma das marcas de Trump sempre foi o improviso, em especial ao fazer discursos, nos quais dispensava a leitura de declarações preparadas por sua equipe.



Direito de imagemGETTY IMAGESImage caption 
A autencidade é, para muitos eleitores. é o ponto forte de Trump, que não repete regras seguidas por políticos profissionais

Fanático, racista, misógino, vulgar, rude e valentão foram alguns dos adjetivos usados por políticos e estrategistas republicanos para definir Trump.

Entre seus eleitores, contudo, nada disso colou. Muita gente avalia que Trump adaptou a retórica de campanha para falar a mesma língua dos eleitores que queria conquistar: representantes da classe trabalhadora com menor formação acadêmica, submetidos por más condições de trabalho e que se consideram esquecidos pelo sistema.
Criador do Facebook diz ser 'loucura' acusação de que rede social ajudou eleição de Trump

"Os seguidores de Trump o querem, especialmente, porque ele não fala como todos os políticos que prometeram muito e fizeram pouco", explica Katty Kay, âncora da BBC em Washington.

Em maio passado, a jornalista já advertia: "O manual do jogo político foi quebrado e Donald Trump odeia perder quase mais do que ele gosta de ganhar."
(13 novembro 2016)



05 de fevereiro de 2017
postado por m.americo

AS NOVAS FACES DA POLÍTICA INTERNACIONAL DA RÚSSIA

As novas faces da política internacional da Rússia | GGN

jornalggn.com.br/noticia/as-novas-faces-da-politica-internacional-da-russia

12 de mai de 2014 - Em matéria de política internacional russa, este início de 2014 foi marcado por ... Os Jogos de Sochi visavam mostrar ao mundo que a Rússia era capaz de ... a maneira como diversos países, e em particular os Estados Unidos, .... A China se tornou assim, em 2011, o maior parceiro comercial da Rússia.

05 de fevereiro de 2017
postado por m.americo

ORDEM OU DESORDEM? OS EUA, A RÚSSIA E O CONTEXTO POLÍTICO DA ...

Ordem ou Desordem? Os EUA, a Rússia e o Contexto Político da ...

cartamaior.com.br/includes/controller.cfm?cm_conteudo_id=36867

20 de set de 2016 - Não podemos entender as mudanças no Brasil se não levarmos que vivemos um momento de fluidez nas relações de poder econômico e ...

05 de janeiro de 2017
postado por m.americo

NOVA ORDEM MUNDIAL EM JOGO DOS EUA x RÚSSIA

Nova Ordem Mundial em jogo dos EUA x Rússia | Thoth3126

https://thoth3126.com.br/nova-ordem-mundial-em-jogo-dos-eua-x-russia/

21 de fev de 2015 - Uma Nova Ordem Mundial em “perigoso jogo geopolítico” dos EUA contra ... “A atual luta EUA-Rússia é sobre a criação de uma Nova Ordem Internacional”, e a ... seu artigo “O Pesadelo de Europa virando realidade: America vs Rússia … ... de Moscou com a Alemanha no Ocidente e da China no Oriente.

05 de fevereiro de 2017
postado por m.americo

RÚSSIA, CHINA E OBAMA JÁ PERCEBERAM QUE EUA NÃO SÃO MAIS UMA ...

Rússia, China e Obama já perceberam que EUA não são mais uma ...

https://noticias.uol.com.br/internacional/.../russia-china-e-obama-ja-perceberam-que-e...

24 de out de 2015 - Na política externa, a China e a Rússia têm um objetivo central: ... Putin critica o 'jogo duplo' dos EUA na Síria; Alexei Druzhinin, RIA-Novosti, Kremlin Pool Photo/AP .... OS EUA é a maior potencia bélica internacional .

05 de fevereiro de 2017
posado por m.americo

SAIBA O QUE ESPERAR DO ANO DE 2017 NA POLÍTICA INTERNACIONAL

Saiba o que esperar do ano de 2017 na política internacional - Mundo ...

ultimosegundo.ig.com.br › Último Segundo › Mundo

4 de jan de 2017 - Saiba o que esperar de 2017 na política internacional. ... dificuldade de determinar as regras que governam o jogo global. ... da ONU - China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos - em chegar a um .... Link deste artigo:http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2017-01-04/politica-internacional.html.

05 de fevereiro de 2017

postado por m.americo

O REERGUIMENTO DA RÚSSIA, OS EUA/OTAN E A CRISE DA UCRÂNIA

O reerguimento da Rússia, os EUA/OTAN e a crise da Ucrânia - Confins

https://confins.revues.org/10551

de WM Costa - ‎2015 - ‎Artigos relacionados
Este texto examina aspectos importantes do cenário internacional deste início ... são os vigorosos movimentos de aproximação entre a Rússia e a China, que ..... Esse jogo de influências EUA/Rússiatambém teve impactos diretos na política ...

05 de fevereiro de 2017
postado por m.americo

EUA, CHINA E RÚSSIA: NOVA GUERRA FRIA?

EUA, China e Rússia: nova Guerra Fria? 

https://renatorabelo.blog.br/2015/11/09/eua-china-e-russia-nova-guerra-fria/

9 de nov de 2015 - No atual sistema de poder internacional, desde o fim da Guerra Fria, os Estados... O conflito na Síria, seguido pelas disputas político-militares na Ucrânia, ... Nos próximos artigosdiscutiremos as relações entre EUAChina e Rússia, ... Será mais um jogo de mentiras, hipocrisia e traições, para enganar a ...

05 de fevereiro de 2017
postado por m.americo

MOSCOU E PEQUIM ASSUSTARAM OS EUA

Moscou e Pequim assustaram os EUA - Notícias - Internacional - Voz ...

br.sputniknews.com/portuguese.ruvr.../Moscou-e-Pequim-assustaram-os-EUA-0530/

2 de out de 2014 - A essência da política externa dos EUA consiste em levar a democracia aos países .... EUA nao descarta acao militar..contra China e Russia.

05 de fevereiro de 2017
postado por m.americo

JOGO POLÍTICO: RÚSSIA E CHINA ATACAM POLÍTICA "INTERVENCIONISTA" DO OCIDENTE

Folha de S.Paulo - Jogo político: Rússia e China atacam política ... - Uol

www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft1112199909.htm

11 de dez de 1999 - Rússia e China atacam política "intervencionista" do Ocidente ... "Lutaremos contra intervenções internacionais que têm como pretexto ... onde os dois países têm poder de veto -assim como EUA, Reino Unido e França.

05 de fevereiro de 2017
postado por m.americo

A RÚSSIA NA ORDEM MUNDIAL: COM O OCIDENTE, COM O ORIENTE OU ...

A Rússia na ordem mundial: com o Ocidente, com o Oriente ou um ...

www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-73292003000100008
de A Zhebit - ‎2003 - ‎Citado por 11 - ‎Artigos relacionados
Coordenador do Curso de Relações Internacionais do Instituto Metodista Bennett .... da Rússia na ordem mundial são assuntos de comentários neste artigo com a ... Em primeiro lugar, os interesses estratégicos e políticos da Rússia, da China e .... da política externa dos Estados Unidos no Cáspio e no Cáucaso (o jogo de ...

05 de fevereiro de 2017
postado por m.americo

O OLHO GRANDE DA ESQUERDA

A escolha do título desse texto foi muito ponderada . Titubeei bastante até chegar a ele. A primeira opção que imaginei seria “O ‘animus apropriandi’ da esquerda”, que significa “a intenção que tem a esquerda de apropriar-se”. Mas apesar da grandeza do latim e das grandes sentenças e verdades que essa língua “morta” deixou gravadas na pedra de mármore da sabedoria ,na verdade esse título originariamente cogitado teria relativa dificuldade de compreensão para uma maioria sem afinidade com esse idioma. Mas tanto um quanto o outro, pelo qual optei ,em última análise têm igual significado.

Apesar de eu também ter sido contaminado pela “beleza” do discurso da esquerda na minha juventude , finalmente acordei dessa ilusão enganosa e comecei a enxergar o tamanho da falsidade que estava por trás dessa doutrina. Mas também tenho consciência que o discurso oposto, o da “direita”, igualmente não me serve. Mas se eu não tiver outra alternativa e for forçado a optar por uma delas, naturalmente enquanto não surgir algum modelo novo que me convença, entendo que o discurso da chamada direita é “menos pior”, por ter menos vícios que o outro.

É nesse exato sentido que tenho convicção plena que seria possível montar um sistema político socioeconômico com o arcabouço do capitalismo ,porém mais justo e sobretudo inteligente, recepcionando e tornando efetivas nele todas as principais promessas do socialismo/esquerda, que nunca passaram do discurso, e por consegüinte jamais foram cumpridas ou aplicadas em qualquer parte do mundo.

No SOCIAL-CAPITALISMO que tenho em mente ,por exemplo , acabaria a compra e venda de trabalho, a mais-valia e a exploração do trabalho pelo capital, mediante uma simples mexida nos critérios de remuneração do trabalhador, que não teria mais salário fixo ,mas variável, relacionado ao “quantum” da produção, o qual se tornaria uma espécie de sócio do patrão nos resultados da produção, em dimensão a ser definida. Essa modalidade não seria evidentemente uma conciliação entre o CAPITALISMO e o SOCIALISMO, porém, com certeza, entre o CAPITAL e o TRABALHO, que fariam as “pazes”, após milênios de “pendengas”, e passariam a trabalhar juntos , em plena harmonia , dentro de objetivos comuns. O “investimento” necessário à essa mudança de certo modo revolucionária seria puramente de ordem PSICOLÓGICA, oriundo de uma espécie de fenômeno estudado em “análise transacional”, chamado ESTÍMULO POSITIVO CONDICIONADO. Ora, o ganho do trabalhador ,e também do “patrão”, estariam condicionados aos esforços e capacitação de ambos, bem como aos efetivos resultados da produção. Seria uma parceria inédita entre o capital e o trabalho, ambos movidos pelas mesmas forças psicológicas que fariam a produção econômica dar um estupendo salto, aumentando o PIB extraordinariamente, favorecendo ambas as partes partícipes da produção, além da economia do país, sobretudo. Nenhum outro investimento seria necessário. Bastaria inteligência e alguma psicologia, bem como libertação de certos “ranços” antagônicos do passado , cultivados durante séculos.

Porém não é objetivo desse escrito constituir um “tratado” sobre a esquerda, socialismo, e correlatos. Sobre esses temas a literatura é boa e quase infinita . O objetivo que tenho em mente é modesto, buscando abordar meramente as principais características da esquerda em suas diversas variantes, bem como suas relações com a invasão de imigrantes indesejados para alguns países, que hoje se acentuou mais que nunca.

E no momento em que “acordei” do sonho socialista, como antes mencionado, tomei consciência que não fazia parte dos seus propósitos a CONSTRUÇÃO DE RIQUEZAS, pelo trabalho das partes diretamente envolvidas na produção . O único propósito dessa doutrina era ADONAR-SE DA RIQUEZA ALHEIA, ou seja, apropriar-se e usufruir dos bens econômicos que outros produziram com seus esforços.

Na verdade só o capitalismo valoriza o trabalho, seja do patrão ,seja do trabalhador. A esquerda não têm essas preocupações num primeiro plano. Sua prioridade é a de adonar-se do que os “outros” construíram em suas vidas.

Mas chegou um dado momento da longa caminhada da esquerda que ela concluiu que seria preciso avançar mais nos seus pleitos. Além de estar muito difícil tomar o lugar e a riqueza dos “burgueses” do próprio país ,”ainda” capitalista, ela certamente viu claro que mesmo que saísse vitoriosa nessa demanda,ou seja, que conseguisse usufruir de toda a riqueza nacional, no que pertine aos países menos desenvolvidos, ou pobres, ainda haveria o inconveniente do “hercúleo” trabalho de construir um país próspero, passando da condição de pobre a país desenvolvido. Ora, isso seria uma tarefa difícil por envolver muito trabalho pela frente, algo que nunca foi muito atraente à esquerda. Sua preferência esteve sempre em ganhar tudo prontinho e só usufruir da obra de outros.

Então a esquerda passou a mobilizar-se não só para tomar para si os bens dos outros, mas também a partir de então para tomar as rédeas e as riquezas dos países que outros construiram. E como esses países geralmente optaram pela chamada democracia, bastaria uma campanha de “exportação” em massa dos seus nativos ,até clandestinamente, para esses países-alvo. Em algum tempo essa gente formaria maioria, elegendo os seus para governar e fazer as leis. Sem dúvida essa é uma nova forma de assalto da esquerda: o assalto a outros países.

As “soberanias” de nações que foram demasiadamente tolerantes com essa politica da nova esquerda mundial, especializada a partir de agora não só mais em assaltar propriedades nos seus países de origem, porém em assaltar outros países inteiros, com intentos de tomar-lhes a direção, sem dúvida foram seriamente afetadas. Grande parte dos europeus, e seus respectivos governos e parlamentos, por exemplo, não mandam por inteiro mais nos seus países. Esse mando agora é compartilhado com uma multidão de imigrantes clandestinos e refugiados, com plena cobertura da Organização das Nações Unidas. Essa situação se tornou tão grave que com toda razão o recém empossado presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que a Europa havia se tornado uma “bagunça”. E pela atitude radical que esse Presidente tomou em relação à política das imigrações para os Estados Unidos, certamente abriram-se com muita oportunidade as portas para um debate mundial sobre essa questão. É desse debate que estou participando com meus leitores.

Nunca se viu na mídia até agora qualquer opinião ou mesmo insinuação de que essa “bagunça” a que se referiu Trump tivesse origem e comando na ESQUERDA MUNDIAL. Mas os indícios que levam a essa conclusão são tantos que nenhuma dúvida mais pode haver que isso de fato está acontecendo. Na verdade o discurso e o “carimbo” dessas invasões de países não são de esquerda. Mas a ação é nitidamente de esquerda, do começo ao fim. A “filosofia” é de esquerda. A sua “alma” é de esquerda. O seu “DNA” é pura esquerda.

Em primeiro lugar as características dessas invasões de países têm em comum os seguintes elementos: (1) as migrações clandestinas ou não autorizadas invariavelmente partem de países MENOS desenvolvidos( mais pobres) para países MAIS desenvolvidos (mais ricos) ; (2) os “emigrantes” que saem de uma nação pobre à procura de outra mais rica no geral pertencem à classe social mais baixa nos países de origem ; (3) os que buscam novos países jamais optam por nações desenvolvidas que vivem sob a bandeira socialista. Por quê, então, os países socialistas não demonstram qualquer sinal de solidariedade com os povos que necessitam abrigo permanente para uma nova vida, oferecendo-lhes esse abrigo? Alguém alguma vez porventura censurou esses países socialistas e ricos de se omitirem em receber aquelas multidões que procuram abrigo nos Estados Unidos? Eles estariam fora dessa obrigação?

O que não deixa qualquer dúvida é que essas movimentações de grandes massas humanas de um lugar para outro do mundo não surge ao acaso. Existe uma enorme orquestração e detalhado planejamento por trás dessa política que invade soberanias e rouba direitos de outros povos. E o que há de comum nessas invasões é que invariavelmente todos os países de destino são ricos e organizados no modelo capitalista. Sem dúvida a esquerda está por traz dessa “bagunça”.



05 de fevereiro de 2017
Sérgio Alves de Oliveira
Advogado e Sociólogo

LULA AGORA PODE OFICIALIZAR SUA RELAÇÃO COM ROSIMERY

ITALIANOS DESCOBREM POR QUE O BRASIL DEMITIU A DILMA

Barra de S. Miguel, AL – A Dilma decidiu viajar para a Europa para liderar uma campanha de difamação contra o Brasil. Mas o que se viu na Itália, no seminário “La Solitudine dela democrazia”, numa universidade de Salento, na cidade de Lecce, foi uma ex-presidente lesada ao tentar iniciar uma palestra que não concluiu. A exemplo do que fazia em seus discursos mirabolantes no Brasil, ela esqueceu o que estava dizendo para delírio da plateia e da tradutora que morreram de rir com a gafe da nossa conferencista.

Ela começou a falar para uma pequena plateia na universidade buscando teorias vazias e infantiloides para descrever a democracia no mundo, tema do encontro. Mas em pouco tempo, em menos de quinze segundos, os italianos, enfim, descobriram porque a Dilma foi demitida da presidência no Brasil. Veja: "Ninguém só constrói o presente sem estar um pouco de olho no futuro. E é esse o processo que eu acho que nós temos de olhar, temos de olhar na Europa, na América Latina, nos Estados Unidos, somos todos irmãos nessa. E nunca, nunca...ah, esqueci o que eu tava falando..."

O vexame da ex-presidente transformou o seminário em um esquete humorístico, quando a plateia não se conteve e se desmanchou às gargalhadas como se visse à sua frente uma comediante descontraindo os sisudos acadêmicos da universidade e fazendo a festa dos alegres estudantes. Dilma nem tentou se recompor. Como cego em tiroteio, não se achava naquele meio acadêmico acostumado a receber com pompas grandes líderes do mundo.

Enquanto ela tentava condenar o impeachment que a tirou da cadeira da presidência, acusando de golpistas o povo que foi às ruas, o STF e os parlamentares, no Congresso Nacional o PT fazia acordo por baixo dos panos para compor as mesas diretoras da Câmara e do Senado, que elegiam seus presidentes “golpistas”. No Senado conseguiu emplacar José Pimentel como primeiro secretário e na Câmara ainda luta para pegar um restinho do que sobrou dos cargos para alojar seus militantes desempregados.

O acordo político – que não passou por ela – só mostra o desprezo que a cúpula do PT tem pela ex-presidente. Ao decidir compor a mesa com os “golpistas”, Lula não quis correr os mesmos riscos da eleição passada quando o PT ficou de fora até de comissões menos importantes na Câmara dos Deputados, depois de concorrer e perder as eleições de presidente da Casa. Agora, mais uma vez, jogou às favas os escrúpulos e tentou os acordos espúrios para manter o seu partido ainda respirando por aparelho dentro do Congresso Nacional.

Mas, alheia ao que se passa na política brasileira, Dilma decidiu fazer uma campanha contra o impeachment, quase um ano depois do seu afastamento. Essa sua atitude, no mínimo, mostra o seu retardamento com os fatos e um grave problema de se conectar com a realidade, o que talvez justifique a fragmentação do seu pensamento. A obsessão dela em manter a versão do golpe para a sua queda, é um caso psiquiátrico que vem afetando gradativamente o seu comportamento de pessoa tumultuada, desorientada e descompensada.

Estudiosos teriam condições de analisar esse transtorno mental da ex-presidente, caso, claro, ela queira se submeter a uma junta psiquiátrica. O que eu posso assegurar, no entanto, nesse meio século de jornalismo, é que nem maconha estragada provoca tanto distúrbio em uma pessoa.


05 de fevereiro de 2017
Jorge Oliveira

HUMILDADE...

AGENTE DIZ QUE PRIMEIRA SEMANA DE EIKE PRESO FOI "NA HUMILDADE"
EM PRIMEIRA SEMANA PRESO, EIKE FICOU "HUMILDEZINHO", DIZ AGENTE

EIKE NÃO QUER "DESTOAR" DOS DEMAIS PRESOS

A primeira semana de Eike Batista na Cadeia Pública Bandeira Stampa, conhecida como Bangu 9, transcorreu “na humildade”. E também na solidão. O empresário não recebeu nenhuma visita, apesar de familiares poderem requisitar o direito. “Ele não quer destoar. Está humildezinho, frequenta o banho de sol, come a comida dos demais presos”, diz um agente.

Eike se alimentou com as quentinhas servidas pela Secretaria de Administração Penitenciária. O cardápio anda minguado. Com a crise do Estado, que deve R$ 200 milhões aos fornecedores de refeições dos presídios, carne e frango são raros. Durante a semana, presos receberam salsicha, almôndega e moela com arroz, feijão e farofa, ou macarrão com feijão. Eike contou ainda com a solidariedade dos colegas de cela, com quem dividiu alimentos levados por suas famílias.

Ele está preso na cela 12, com outros dois investigados na Lava Jato. Wagner Jordão Garcia, preso na Operação Calicute, é ex-assessor do governador Sérgio Cabral. O outro é o doleiro Álvaro Novis, sócio na Corretora Goya.

Na cela de 15 metros quadrados, com dois beliches, o empresário ocupa uma das camas superiores. Suas roupas estão numa sacola de plástico. O travesseiro que trouxe dos Estados Unidos fica sobre sua cama.

O Ministério Público Estadual (MPE) intensificou as visitas às penitenciárias, por causa de rumores de que presos da Lava Jato teriam recebido favorecimentos, o que não foi comprovado, segundo a coordenadora do Centro de Apoio de Operação da Vara de Execuções Penais, Andrezza Cançado.

Turma do Cabral

Em Bangu 9 estão milicianos, ex-PMs e ex-policiais civis. De acordo com um agente, há um clima de tensão entre milicianos e os presos da Lava Jato. “Eles não gostam da ‘turma do Cabral’. Ninguém se mistura”, afirmou.

A promotora Andrezza disse que não recebeu denúncias sobre esse clima. “Pode ser que os presos da Lava Jato sejam chamados de ‘a turma do Cabral’, mas não significa hostilidade.” (AE)

05 de fevereiro de 2017
diário do poder

FACHIN PODE SER VOTO DECISIVO EM CONDENAÇÃO DE RENAN

RÉU POR PECULATO
FACHIN NA 2ª TURMA DO STF PODE AJUDAR A CONDENAR O SENADOR

FORA DA PRESIDÊNCIA DO SENADO, RENAN SERÁ JULGADO NA 2ª TURMA DO STF E NÃO MAIS PELO PLENÁRIO

Réu em ação penal por peculato, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) terá o seu processo analisado pelos cinco ministros da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), colegiado em que a maioria votou por rejeitar totalmente a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o peemedebista.

Em dezembro, por 8 votos a 3, o plenário do STF decidiu tornar Renan réu em uma ação penal por peculato - o peemedebista é acusado de desviar recursos públicos de verbas indenizatórias do Senado por meio da contratação de uma locadora de veículos em 2005.

Os ministros do Supremo acataram a denúncia, mas rejeitaram as acusações de falsidade ideológica e uso de documento falso. O processo, que tramita desde 2007 na Corte, é de relatoria do ministro Edson Fachin, que migrou, na semana passada, da Primeira para a Segunda Turma.

Como Renan deixou a presidência do Senado na quinta-feira, seu caso será concluído não mais pelo plenário da Corte - que julga o recebimento de denúncia contra presidentes da República, do Senado e da Câmara -, mas sim pela Segunda Turma, à qual pertence Fachin.

Além de Fachin, que também ficou com a relatoria da Operação Lava Jato no Supremo, a Segunda Turma é composta pelos ministros Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Celso de Mello. No julgamento de dezembro, apenas Lewandowski, Toffoli e Gilmar votaram por rejeitar a denúncia.

Seguno fontes do STF, Renan já havia dito a interlocutores que preferia que o seu processo não fosse julgado pela Primeira Turma, por considerar que teria mais chances de absolvição se o caso fosse analisado pelos demais integrantes da Corte.

Julgamento

Em dezembro, Fachin votou pelo recebimento da denúncia contra Renan apenas pelo crime de peculato. Fachin destacou que o senador apresentou notas fiscais de uma empresa de aluguel de veículos, mas não havia lançamentos que correspondessem ao efetivo pagamento desses valores, ao se analisar os extratos bancários tanto da empresa quanto do próprio acusado.

“O que produz indícios de que as notas fiscais não representam real transação comercial, mas sim destinavam-se a mascarar o desvio de dinheiro público. Nessa fase processual, a dúvida tende a favor do recebimento da denúncia”, disse Fachin na ocasião.


05 de fevereiro de 2017
diário do poder