"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 4 de março de 2014

A OBSESSÃO PELA BUNDA

Aprecio uma bela bunda – de mulher ou de homem. Mas é vergonhoso usar o traseiro como artigo turístico

                                                                                                        
                                                                                                                            
Até pouco tempo atrás, não se podia escrever bunda na imprensa. Ela não era vista com bons olhos. A bunda sim, mas a palavra não. Virava “bumbum’”ou, pior a meu ver, “traseiro”. Eu me recusava a escrever “nádegas”, palavra que contraria qualquer estética... Soa mal, é despida de carinho.

Aprecio uma bela bunda. De mulher ou de homem. Acompanho com os olhos e admiração genuína a moça que dança a caminho do mar, o rapaz que joga futevôlei com graça e virilidade. Observo a harmonia do corpo proporcional, a postura elegante, o andar sensual e, claro, essa observação é 3D, 2.0, de frente e de costas. Mas o fio dental ainda é uma das invenções mais vulgares de nossa praia.

Dito isso, acho vergonhoso o uso do glúteo feminino brasileiro como artigo turístico para atrair estrangeiros infelizes que sonham com o sexo tropical – às vezes pago, às vezes não. O Carnaval e a Copa do Mundo são chamarizes para bandos de homens de fora. A propaganda da bunda é um recurso empobrecedor, misógino e perigoso. O turismo sexual é uma tragédia no Brasil. Interrompe a infância e a inocência de milhares de brasileirinhas e, especialmente no Norte e Nordeste do país, é uma praga social de dimensões ainda desconhecidas e acobertadas. Muitas famílias exploram suas meninas-moças para colocar comida na mesa.

Na semana passada, causaram furor duas camisetas da Adidas, marca alemã de material esportivo e uma das patrocinadoras da Copa. Numa camiseta, o coração verde-amarelo foi transformado numa bunda de biquíni, de cabeça para baixo. Noutra, mais sutil, a moça de biquíni, com o Pão de Açúcar ao fundo, lançava o convite “looking to score”, que associa “fazer gols” a “se dar bem” e “pegar mulher”.

A resposta do Planalto à Adidas foi uterina. A Secretaria de Direitos Humanos publicou uma nota de repúdio à “confecção de camisetas com ilustrações de cunho sexual, associado às cores e aos símbolos do Brasil”. A presidente Dilma Rousseff publicou em seu perfil no Twitter: “O governo aumentará os esforços na prevenção da exploração sexual de crianças e adolescentes no #Carnaval e na #CopaDasCopas”.

A Embratur se insurgiu contra os alemães da Adidas. “Não aceitaremos que a Copa seja usada para práticas ilegais”, afirmou Flávio Dino, presidente da Embratur. “Exigimos que a Adidas ponha fim à comercialização desses produtos. Lembramos que no Brasil há leis duras para reprimir abusos sexuais, e as polícias atuarão nesses casos no território nacional.”

A Adidas suspendeu a venda das camisetas. É louvável que se tente frear a publicidade sexual explícita brasileira. Mas não dá para transformar a Adidas em bode expiatório. Faz muito tempo que nossos nativos exploram a bunda como atrativo turístico.

Recentemente, a ONG Rio Eu Amo Eu Cuido usou a bunda como carro-chefe de uma campanha absurda e equivocada contra pontas de cigarro jogadas ao chão. Entre os fundadores e principais conselheiros da ONG está um jovem culto e viajado, Joaquim Monteiro de Carvalho, formado na PUC do Rio e ligado à prefeitura. Resolveram ser “ousados” e, em vez de usar palavras como guimba ou bituca, apelaram para a tradução literal da expressão americana “cigarette-butt” (bunda de cigarro).

Foi convocado um time de popozudas, lideradas pela Mulher Melancia. O jingle era um funk criado especialmente para a campanha: Bunda no chão é coisa do passado/Para de botar a bunda no lugar errado/Bunda caída não tem nada a ver/Olha que essa bunda tá queimando você/Se liga na mensagem/Ouça o que eu te digo/Bunda de cigarro é pra jogar fora no lixo/Lixo lixo lixo lixo lixo lixo.

“No Brasil, bunda é mais do que preferência. É um patrimônio nacional. Todo mundo ama bunda. E todo mundo usa bunda pra vender tudo. Usam bunda pra vender disco. Usam bunda pra vender revista. Usam bunda pra vender cerveja. E se a gente utilizar essa cultura da bunda a nosso favor?”, dizia a campanha. “Com uma pegada irreverente e criativa, o movimento vai chamar a guimba de ‘bunda de cigarro’(...), que ninguém gosta de ver caída no chão. E uma ideia assim não podia ter qualquer bunda. (...) As melhores promotoras são nossas queridas popozudas. Queremos que uma equipe de meninas com bumbum grande distribua porta-bundas para os banhistas nas areias do Rio de Janeiro.”

O cartaz exposto nas esquinas cariocas era uma enorme bunda de mulher. Os dizeres: “Bunda caída: eu acho caído”. O efeito negativo foi tão devastador que quem desabou no chão foi a campanha. “Foi ingenuidade nossa”, disse Ana Lycia Gayoso, de 26 anos, porta-voz da ONG, formada em relações internacionais. “Aprendemos com o erro.”

Diante da campanha do Rio Eu Amo Eu Cuido, as camisetas da Adidas não passam de uma alegoria calipígia.
 
04 de março de 2014
Ruth de Aquino, Revista Época

AÉCIO E ALCKMIN UNIDOS PARA SEMPRE


 
O segundo turno é 99% certo, tanto no Brasil quanto em São Paulo. Neste segundo turno também é 99% certo que o confronto será entre o PSDB e o PT, como tem sido nas últimas eleições.
Mas se por querelas internas, que de quando em vez surgem em São Paulo,  Dilma for eleita no primeiro turno, Alckmin perderá a eleição no segundo turno, até mesmo para um cone de trânsito.
 
Não haverá como resistir à máquina pública federal, jogada sem ética e sem constrangimento a comprar apoios no maior estado do país. Dilma ocupará, ao lado de Lula, 90% do horário eleitoral gratuito, dividido em tempos iguais.
A militância petista ocupará as ruas em completa euforia.
 
Os tucanos serão massacrados no maior estado do país. Sim, também existe a hipótese de Geraldo Alckmin vencer no primeiro turno, como ocorreu em 2010, com 50,6% dos votos. Vamos dar 1% para esta hipótese, tendo em vista as candidaturas fortes que estão sendo postas.
 
Se Aécio Neves for derrotado no primeiro turno por divisões internas e São Paulo cair logo adiante, a vida continua para o jovem mineiro. Ele terá o partido nas mãos, uma mandato de senador, o governo de Minas e mais quatro anos para reerguer a oposição.
 
São Paulo não terá mais nada para suprir uma máquina que está há 16 anos no poder. Serão milhares de desabrigados ( mais de 10.000 cargos comissionados) na maior tragédia política depois da normalização democrática do país. Por tudo isso, Aécio e Alckmin só tem uma saída: um bom café com leite, mesmo que cause azia em alguns derrotados.  

Atualizando...10:48

Política é apaixonante e alguns comentaristas estão surpresos com a análise a respeito de Alckmin ter poucas chances de vencer no primeiro turno. Vejam o quadro de 2010, quando Alckmin venceu no primeiro turno.
  • Alckmin 50,6%
  • Mercadante 35,2%
  • Skaf 4,6%
  • Feldman 4,1%

O PT, nas últimas eleições, sempre teve um patamar de 32% a 36%. É eleitorado cativo. Skaf está aparecendo nas pesquisas com cerca de 20%. É a sua segunda eleição e com certeza terá um patamar superior.
Teremos dois competidores novos: Gilberto Kassab (PSD) e Márcio França (PSB).
Este último terá os votos de Campos e será embalado pelos marineiros. O quadro é de segundo turno, pelo número de competidores de expressão.
O blogueiro poderia fazer um post de torcedor, mas não é assim que se ganha uma eleição extremamente difícil. Assim sendo, fica o dito pelo dito.
 
04 de março de 2014
in coroneLeaks

EMBARGOS INFRINGENTES


 
Pai, o que são Embargos Infringentes?
- É o seguinte, meu filho, imagine que nossa casa seja um Tribunal e que quando alguém erra, é julgado e todos podem votar! Um dia, por exemplo, o papai comete um deslize e é pego traindo sua mãe com 3 prostitutas. Eu irei a julgamento.
Sua mãe, a mãe dela, o pai dela, sua irmã mais velha, você e seu irmão mais velho, votam pela minha condenação. Meu pai, minha mãe, o Totó e a Mimi, nossa gatinha, votam pela minha absolvição.
- Tá pai, mas aí você é condenado, por 6 X 4 não?
- Sim, fui, aí é que entram os tais dos "Embargos Infringentes" meu filho. Como eu ganhei quatro votos a favor da minha absolvição, tenho direito a um novo julgamento.
- Mas pai, no novo julgamento todos vão votar do mesmo jeito!
- Não se eu tiver trocado a sua mãe, o pai dela e a mãe dela, sua irmã mais velha, você e o seu irmão mais velho por 6 prostitutas da minha confiança, pagas por mim para me INOCENTAR!!!
 
04 de março de 2014
Ana Lima, via facebook
 

ACORDA BRASIL!!!





 
 
 
Um discurso leviano, desesperado e de má-fé da "Presidenta". 
Diante da desgraça de desgovernos petistas, que transformaram o poder público em um covil de bandidos e o país em um paraíso de patifes impunes, o bando de Collor derrubado pela vontade da sociedade, virou brincadeira de criança levada!
 

As contundentes vaias e xingamentos, com luzes piscando na Barra da Tijuca e em diversos locais do Brasil depois do discurso da "presidente", são mais uma clara demonstração da rejeição social para com esse desgoverno espúrio,que luta com as formas mais desonestas possíveis para se manter no poder em 2014. 
 
Como uma "presidente" tem a coragem de declarar, por exemplo, em rede nacional, que os investimentos da construção dos estádios foram somente de origem privada? 
 
TODAS as obras foram financiadas em condições generosas pelo BNDES! 
Estádios públicos, construídos em áreas públicas e com dinheiro público, vem sendo reformados com dinheiro público e posteriormente serão entregues a clubes e empresas privadas para que daí tirem o seu injustificável lucro. 
 
Isso não é o papel de um líder de uma nação mas de alguém motivado por inconfessáveis motivações de um golpe para transformar o país em uma Cuba Continental . 
 
Esta "senhora", em seu precário discernimento pensa que a sociedade somente tem idiotas a serviço dessa classe política nojenta e de seus cúmplices canalhas. 
 
Vamos lembrar que essa tal "presidenta" foi protagonista de uma luta terrorista que nunca pretendeu a democracia, que ceifou a vida de mais de 120 civis e militares e continua sendo a leal fantoche do mais sórdido político da história do país . 
 
Obedece e se aconselha com seu guru, o retirante analfabeto e espertalhão, o patife líder, denunciado como verdadeiro chefe da gangue dos 40 que subornou o Parlamento, uma quadrilha que deveria já estar presa mas que continua livre, leve e solta por incompetência de um Poder Judiciário em estado de podridão terminal, por obra e graça do PT e de seus cúmplices, em todas as instâncias desse poder degenerado. 
 
Por isso e muito mais essa malfadada guerrilheira travestida de "presidenta" não tem a menor condição moral de ameaçar a sociedade, em rede nacional, num discurso grotesco disfarçado de conciliação. 
 
Mesmo que não concordemos com a promoção de destruições do patrimônio público nem de propriedades privadas como instrumentos de protesto, que condição moral tem essa "senhora" de criticar os vândalos, já que no seu tempo de luta por "transformações sociais" colocou fogo no país promovendo, juntamente com seus cúmplices, atos terroristas, sequestros, roubos a bancos e assassinatos de civis e militares - fez muito pior do que os manifestantes mais revoltados, infiltrados de bandidos, estão fazendo! 
 
Nada pode ser aproveitado desse discurso leviano - a não ser a preparação de um golpe, uma verbalização da voz de uma sórdida alma terrorista que ficará na história da política, depois de manifestações em massa contra a degeneração moral do país.
 
Esse discurso não passa de uma peça de profunda idiotice montada por marqueteiros de plantão inspirados pelos conselhos do mais sórdido político que o Brasil já conheceu, o padrinho da "presidenta". 

 
Apenas evidencia que estamos a mercê de psicopatas degenerados e que estes vêm conduzindo a destruição política e econômica desta nação . 
 
Foram compromissos vazios, sem vislumbre de honestidade ou sinceridade, visando uma estúpida desqualificação e esvaziamento de um movimento legítimo - muito maior do que a farsa do "Movimento Passe Livre" organizado pelo PT para atingir o governador de SP, e para a preparação final de mais um estelionato eleitoral que está correndo um crescente risco de não se concretizar pela tomada de consciência do povo. 
 
Esse mesmo povo que a assustou, pois voltou a compreender que o poder público da era PT foi transformado em um covil de cândidos e que a manutenção dessa sórdida classe política no poder é autorizar em 2014 um regime fascista, comandado pelo PT e seus asseclas, para sustentar a corruptocracia .
 
Um discurso vazio de verdades, que não pretendeu soluções, que não tocou em nada caro à quadrilha, que pretendeu apenas preservar o status quo do seu projeto de poder perpétuo. 
Um discurso que justifica um imediato - chegamos no limite da nossa paciência ordeira - impeachment da "presidenta" do PT, que não se comporta como "presidente" do país, mas como uma golpista com atos e motivações já amplamente divulgadas na Internet : 

 
*Cumplicidade em todos os atos dos dois desgovernos de seu antecessor e que já foram pública e sistematicamente rejeitados pela sociedade; 
 

*Transformação do poder público em um covil de malfeitores, favorecendo durante os últimos anos a criação de uma verdadeira casta de mafiosos da política e exploradores da sociedade; 


*Absoluta degeneração moral dos poderes da República liderados pelo fascismo do Poder Executivo; 
*Incompetência, desonestidade, corrupção, enganação, suborno e mentiras como instrumentos da implantação de um projeto de poder com a marca de uma corruptocracia, que pretende escravizar o país a um poder retrógrado, fascista e degenerado: 
*Obras inacabadas, superfaturadas, mal feitas, não fiscalizadas, cujo principal objetivo é a transformação de verbas públicas em "caixinhas", "parcerias" e subornos ; 
*Deliberada falência da educação e criminoso abandono da saúde, da segurança e do saneamento básico; 
* Deterioração crescente da estrutura econômica do país com um processo de sucateamento da indústria em andamento, e a perda de competitividade internacional. 
A receita de poder dos medíocres que a cercam: Nicolás Maduro, Evo Morales, Cristina Kirchner, Ahmadinejad, Castro e tantos outros canalhas são seus parceiros preferenciais; 
*Irresponsável e inconsequente perdão de dívidas, além de empréstimos secretos a outros países ideologicamente pervertidos; 
*Utilização das empresas estatais para praticar um incontrolável empreguismo de meliantes do PT; 
*Abandono das obras de transposição do rio São Francisco, um dos incontáveis instrumentos de estelionato eleitoral; 
*Um covarde estímulo à luta de classes, à invasão de propriedades particulares e à desagregação da sociedade; 
*Um vergonhoso assistencialismo, que custa todos os meses bilhões para os contribuintes, com a clara intenção de escravizar os menos favorecidos, via manutenção da pobreza e da ignorância, às manipulações eleitorais da canalha política; 
*O descontrole irresponsável e sem volta da dívida pública e da inflação; 
*O intencional crescimento da máquina governamental que consome bilhões dos contribuintes de forma inconsequente. O desperdício escandaloso do dinheiro que poderia ser aplicado na saúde, na educação, na segurança e no saneamento; 
*Como reza a cartilha revolucionária, estimula a deterioração dos valores familiares com a disseminação do homossexualismo entre jovens e adolescentes em fase de formação de caráter e personalidade ; 
*Atransformação da classe dos professores públicos não-petistas em mão de obra de segunda classe e reféns de estudantes que os agridem ou os ameaçam em sala de aula. 
A elaboração das cartilhas petistas de deformação moral e o aparelhamento dos conselhos tutelares que os afastam os jovens da disciplina imposta por suas famílias; 
*Subordinação da política externa às ordens do nefasto Foro de São Paulo, com o país seguindo as decisões do populismo ditatorial que toma conta da América Latina; 
 

*Covarde e sistemática perseguição e humilhação das Forças Armadas com a clara intenção de se defender da justa reação dos nossos militares à tentativa de transformar o Brasil em uma Cuba Continental; 
O sucateamento das instituições militares sempre foi um dos pilares dos movimentos revolucionários e descambaram em "ditaduras do proletariado". As suas consequências sempre foram banhadas em sangue dos que ousaram levantar a voz em dissidência. 
Repetindo: 
Por tudo isso e muito mais a tal "presidenta" não tem a menor condição moral de ameaçar a sociedade em rede nacional em um discurso disfarçado de conciliação! 
O que a "presidenta", seus lacaios, e todos os seus cúmplices canalhas não perceberam ainda, é que o Brasil acordou de uma hibernação patriótica de mais de vinte anos, imposta pela fraude de abertura democrática promovida por sucessivos desgovernos de corruptos e traidores do país. 
Que as manifestações e a greve geral organizada para 1º de julho mostrem definitivamente a esse desgoverno espúrio que discursos levianos em rede nacional não irão adormecer novamente o país no sono dos omissos e covardes. 
A hora da mudança é agora, pois o Brasil acordou do silêncio imposto pelos cafajestes da política.
 
Pe. Humberto 
Paróquia de Santa Luzia 
Arquidiocese de Natal
 

A PROFECIA DE LEONEL BRIZOLA

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=RxYbd7Tvi7U


            Leonel Brizola é um homem honesto, inteligente e bom administrador,

mas é bipolar hehe. Ele foi governador brilhante do Rio Grande do Sul, fez uma

muito bem sucedida reforma agrária no Estado e implantou uma reforma eficiente na

educação.

             Depois de 64, meteu-se em aventuras desastrosas, como o grupo dos

Onze e a guerrilha de Caparaó, e afundou o Rio de Janeiro com a conversa de não

enfrentar a bandidagem para poupar o povo na linha de fogo. Virou o que virou. 

             Não ganhou a eleição para a presidência (perdeu por margem mínima de

votos para Lula, na disputa pelo segundo turno com Collor), mas foi o único que

ficou ao lado do 'caçador de marajás) (sic) na época do impeachment, pois sabia

que aquilo, sim, era um golpe, que levaria o PT ao poder. Neste trecho da

entrevista, ele anuncia o que nós ficamos sabendo depois: o PT levaria o país ao

abismo.
 
04 de março de 2014
Mirian Macedo

CARNAVAL



Fantasiar-se, travestir-se ou se mascarar..beber para "esquecer"... Ou, numa fuga do sofrimento diário, escapar da realidade insuportável, só faz sentido para um povo que tem presente um forte senso, tanto moral quando estético, do mundo em que vive...
Uma consciência aguda de si mesmo e do seu tempo, que pudesse, por um só momento, justificar essa fantasia, essa sensação de escape e de brincadeira coletiva que o Carnaval pretende ser...
Esse não é o nosso caso. Nós não podemos escapar da realidade. Nós sequer sabemos o que venha a significar a realidade no Brasil de 2014.
190 milhões de pessoas estão doentes...
04 de março de 2014 Milton Pires

A TERCEIRA BESTA DO APOCALIPSE

  

 
As pessoas gostam de falar nos graus "secretos da Maçonaria", não gostam? Gostam de mencionar os ensinamentos ocultos até para os seus mais avançados níveis, não é?? E os graus "avançados e secretos do petismo"..??? E as pessoas que, sequer sendo filiadas ou mesmo não votando nesses bandidos, fazem de tudo para perpetuá-los no poder?? E os baixos cleros nas redações do jornais? E essa legião de anencéfalos que atravessa as noites nas redações da Folha de São Paulo ou Zero Hora tomando Red Bull, com o cabelo cortado máquina zero, um brinco no nariz e escutando Cold Play?
 
Vocês, seus covardes da imprensa do B, hoje estão na minha mira mais uma vez! Vocês que atravessaram as festinhas dos anos 80 cheirando cocaína com o cabelo cheio de gel! Vocês que diariamente infectam as páginas dos jornais brasileiros com notícias de cadelas que amamentam filhotes de gatos que servem para distração nas páginas e páginas em que vocês (diariamente) atacam os médicos, os policiais e os professores brasileiros!
 
Digo a vocês que não existe, no mundo inteiro, imprensa mais nojenta que a do Brasil! Para cada Reinaldo Azevedo, Augusto Nunes ou Ricardo Setti...para cada Rodrigo Constantino ou Rachel Sherazade... para cada Diego Casagrande, há milhares e milhares de cretinos saindo das faculdades acreditando que sabe alguma coisa sobre jornalismo...São tão falsos, é tão ruim o seu trabalho, que não é necessária formação profissional alguma para afirmar que são os piores entre os piores !
 
É patético atravessar todo esse Carnaval, mais uma vez, vendo todas as redes de TV, sem exceção, fazendo de tudo para desinformar o país, mas ao mesmo tempo necessário é escrever que, excluindo-se as partidas de futebol e desfiles de escola de samba, 99% dos jornalistas brasileiros não tem capacidade intelectual para escrever sobre coisa alguma! É mesmo esse o seu habitat natural!
 
É sobre isso mesmo que precisam escrever! Fora disso não há salvação para quem quer ser jornalista no Brasil: se decidir escrever sobre política ou cultura, seu drama há de ser maior ainda..Viverá continuamente o drama de transmitir informação sem opinião alguma correndo sempre o risco de ser considerado, pelos seus colegas, alguém fora da “linha” dos moderados...dos democratas...dos ecléticos ou seja lá que termo for chique para designar a legião de imbecis que escreve nos jornais e revistas brasileiros. 
 
A morte do verdadeiro jornalismo..a censura à toda liberdade de pensamento já está em vigor no Brasil sem a necessidade de Lei ou Marco Civil algum. Já se sai das faculdades brasileiras de jornalismo sendo um completo idiota incapaz de dizer uma só palavra contra o aquecimento global, o casamento gay ou a liberação da maconha..Quem fizer isso está perdido: vira um troglodita que vai ser demitido de toda parte como certos médicos que, enfrentando bandidas petistas disfarçadas de “enfermeiras”, se voltam contra os horrores que acontecem dentro dos hospitais públicos..
 
Ajudem-me os católicos se eu aqui errar no que escrevo: diz São João que as Bestas do Apocalipse eram 2 – uma saída do mar... a outra; vinda da terra...Digo que no Brasil surgiu uma nova...uma que veio para contar que as “coisas não foram bem assim..com todo esse preconceito narrado por João”...besta cujo número é 13 e cujo nome é imprensa – A Terceira Besta do Apocalipse...

Dedicado às crianças que, na quarta-feira de cinzas, serão órfãs aqui no Brasil...
 
04 de março de 2014
Milton Pires
(01 mar 14)

DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS



Não sou religioso, só frequento templos vazios. Tampouco considero o ateísmo prova de maior inteligência ou coragem intelectual. Dias atrás, nesta coluna, ataquei as dimensões picaretas das religiões.

Por que digo isso? Porque hoje em dia, em épocas de exigências de pureza ideológica (no mundo da cultura vivemos um fascismo descarado dos bonzinhos, baseado em difamação de quem não frequenta as ideias que eles frequentam), se faz necessário apresentar algumas "credenciais" quando se vai tratar de um assunto delicado que pode ofender a sensibilidade totalitária dos bonzinhos. Quando ofendidos, os bonzinhos passam à gritaria, principalmente nessa masmorra escura que são as redes sociais.

Apesar de não ser religioso, conheço o suficiente de algumas religiões para saber que muitas delas carregam um saber de valor inestimável, fato este que escapa a muitos dos críticos banais das religiões. Você identifica um ignorante quando ele diz que a Bíblia é um livro opressor.

Dito isso, vamos ao que interessa. Há alguns anos, um cartunista dinamarquês passou por poucas e boas quando fez piadas com Maomé. Lembro-me de muitos dos bonzinhos defenderem o direito dos muçulmanos de se ofenderem com a piada e jogarem a atitude do cartunista no saco indiferenciado do preconceito ocidental contra o Islã.

Fico feliz que no Brasil ainda se possa fazer humor com as religiões e que quem faz piada com Jesus (que acho um cabra-macho, mas não acho que seja Deus) possa fazê-lo, ganhar dinheiro com isso e não ser ameaçado de morte. Ou, quem sabe, perder o emprego. Pedir a cabeça de alguém é um pedido comum dos bonzinhos quando leem algo com que não concordam.

Acho que o humor deve ser livre porque ele é uma das dimensões por meio das quais o espírito humano sobrevive, se alimenta e reflete sobre sua condição. Não partilho da ideia de que o humor seja uma forma menor de cultura. Por isso, discordo da tentativa de qualquer grupo, religioso ou não, de querer barrar ou processar quem quer que seja por ter feito piada do que for.

Mas me pergunto uma coisa: por que alguns acham politicamente incorreto fazer piadas com negros, índios, gays e nordestinos (e julgam justificados processos legais contra quem faz tal tipo de piada), mas julgam correto fazer piada com os ícones do cristianismo?

Claro, quem pratica esse tipo de critério, com dois pesos e duas medidas, é gente boazinha e com opiniões corretas. Defendem a própria liberdade, mas negam imediatamente a liberdade de quem os aborrece. O nome disso é incoerência. A democracia só vale para quem nos irrita, mas os bonzinhos não pensam assim.

Não me surpreende a incoerência dos bonzinhos, porque o que faz alguém ser bonzinho hoje é a falta de caráter. Ser do "partido dos bonzinhos" hoje dá dinheiro, ganha editais, cargos no governo, fotos em colunas sociais, convites e prêmios culturais. Identificar um bonzinho hoje em dia como resistente ao poder é uma piada e tanto! Eles estão no poder até no RH das empresas e na magistratura.

Os cristãos têm todo o direito de ficar bravos com as piadas com Jesus (que aliás, costumam ser ótimas). Mas, acho "engraçado" (já que estamos falando de humor) alguém não perceber que vivemos num mundo em que tirar sarro de cristão pode, mas de outros grupos não. Por quê?

Fácil: porque ninguém precisa ter "cojones" para tirar sarro de cristão. No mundo da cultura, falar mal de religião (menos da indígena, afro e budista) é bater em bêbado na ladeira.

Proposta: que tal tirar sarro das pautas dos bonzinhos? Tipo fazer piada com as "jornadas de junho". Ou da moçadinha que quer salvar o Ártico. Ou de gente que vive falando mal da polícia, mas treme de medo e chama a polícia logo que sente sua propriedade privada em risco. Ou do movimento estudantil. Ou de intelectual que glamoriza os "rolezinhos". Ou das feministas. Ou de ateus militantes. Ou do exército da salvação PSOL e PSTU. Ou de quem diz que bandidos são vítimas sociais.

É isso aí: que tal fazer piadas com os preconceitos dos bonzinhos? Missão impossível?

 
04 de março de 2014
Luiz Felipe Pondé
(publicado em 20 jan 14)

O NÓ DA EDUCAÇÃO

O país tem que se mostrar capaz de motivar os jovens no Ensino Médio, a ponto de fazê-los se interessar pelos conteúdos e de se manter em sala de aula.

Recém divulgado, o Censo da Educação Básica revela alguns aspectos promissores para o país, como o aumento do número de crianças em creches e pré-escolas e uma maior quantidade de alunos em instituições de tempo integral e na educação profissional.
Ao mesmo tempo, aponta uma evasão de proporções inquietantes no Ensino Médio, motivada principalmente pelo fato de muitos alunos continuarem nesse nível numa faixa de idade em que já deveriam estar na universidade.
 
Em consequência, a estimativa mais recente, de 2012, é que o Brasil tinha 1,5 milhão de jovens entre 15 e 17 anos fora da escola, o equivalente a toda a população de Porto Alegre. O país já demonstrou que é possível universalizar o acesso ao ensino no nível fundamental. Precisa agora estender o avanço ao Ensino Médio, evitando que um contingente tão expressivo de alunos acabe deixando a sala de aula antes do tempo.

Menos mal que, nessa faixa de idade, cada vez mais adolescentes estejam se encaminhando para a Educação de Jovens Adultos (EJA) e para a educação profissional, que na mais recente edição do Censo registrou uma expansão de 6% sobre o ano anterior.
Ainda assim, essa é uma etapa do ensino que precisa ser acompanhada muito de perto, pois é responsável pela formação de jovens prestes a ingressar no mercado de trabalho ou na universidade.
A qualidade do ensino ministrado nessa etapa tem relação direta com o padrão dos futuros universitários e com o nível de excelência da mão de obra das empresas, mostrando-se decisiva para os ganhos de competitividade. E é preciso considerar que essas alternativas não podem ser vistas simplesmente como substitutas do Ensino Médio.

Os dados do Censo, de 2012, demonstram que 98% das crianças entre 6 e 14 anos cursavam o ensino formal. Na faixa de 15 a 17 anos, porém, 15,8% não estudavam, o que exige uma ação firme da parte do poder público. Se foi possível atrair e reter a quase totalidade dos alunos do nível fundamental, o mesmo deve ocorrer na etapa posterior.
O país tem que se mostrar capaz de motivar os jovens no Ensino Médio, a ponto de fazê-los se interessar pelos conteúdos e de se manter em sala de aula. Nesta idade, os futuros profissionais precisam ser devidamente orientados sobre a importância de assegurarem mais qualificação para disputar o mercado de trabalho.

Alternativas como o turno integral, em ascensão no país, podem colaborar no esforço de retenção e qualificação de alunos, desde que alicerçadas em projetos pedagógicos coerentes. O nó da educação no Ensino Médio, porém, só será desfeito quando a escola contar com professores, condições materiais e conteúdos sintonizados com o que os alunos buscam nessa fase da vida.

A ÂNCORA PETISTA

 
 
04 de março de 2014
Editorial Folha de SP

UCRÂNIA: HORA DA DIPLOMACIA

 
Delicada - talvez seja esse o adjetivo mais adequado para qualificar a situação da Ucrânia. O país ainda sofre as acomodações ditadas pelo fim da União Soviética e a redistribuição de forças antes concentradas na potência comunista. Independente desde 1991, a república semipresidencial com divisão de poderes mantém laços estreitos com Moscou que vão além do fato de ser rota de gasodutos e abrigar base militar estratégica do Kremlin.
Um deles: a divisão da população. Parte significativa dos 44,6 milhões de ucranianos se sente russa em razão da nacionalidade dos antecedentes ou de anexações recentes. O outro: a dependência energética. Kiev compra de Moscou mais da metade do gás que utiliza. Essa fragilidade, aliás, foi determinante no afastamento da Ucrânia e da União Europeia (UE) - estopim da crise que eclodiu em novembro de 2013 e ameaça a unidade do país.

Estrangulado por profunda crise financeira, com reservas cambiais em colapso e o deficit público que abocanha quase 6% do PIB, o então presidente Victor Yanukovich recebeu de bom grado a proposta de Vladimir Putin - reduzir em um terço o preço do combustível vendido ao vizinho. Em troca, teria de dar prioridade às relações com a Rússia, fato que levou à recusa da assinatura de acordo com a UE.

Milhares de pessoas foram às ruas em protesto contra a decisão. O governo reagiu com violência. Em fevereiro, 82 pessoas morreram. O presidente deixou o poder, destituído pelo parlamento. Mas a instabilidade continuou. É que a Rússia e parte da população simpática a Moscou, especialmente da Crimeia, consideraram golpe a saída de Yanukovich.

A situação se agrava. Vladimir Putin obteve autorização do congresso para intervir na Ucrânia. O objetivo: proteger cidadãos e militares russos que trabalham em bases na região. O presidente interino da Ucrânia, Oleksander Turchinov, decretou a Ucrânia área de exclusão aérea e convocou reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU.

Vozes da comunidade internacional se fizeram ouvir. Barack Obama, com discurso que lembrou a guerra fria, acusou Putin de violar a lei internacional e o exortou a respeitar a integridade territorial ucraniana. O secretário de Estado americano, John Kerry, ameaçou retirar a Rússia do G8, o bloco dos países mais industrializados, caso o conflito continue. Autoridades da União Europeia manifestaram preocupação com a possibilidade de intervenção militar no país. Milhares de pessoas participam de atos em Kiev.

Há muitos interesses em jogo capazes de inflamar ainda mais os ânimos. O risco de guerra civil existe. A opção pelas armas, porém, deve ser descartada. Em vez de balas e mísseis, a munição da contenda tem de ser o diálogo. As partes, incluída a Rússia, devem sentar-se à mesa de negociações para levar a estabilidade ao país, o que inclui, necessariamente, a escolha de governo honesto, responsável e disposto a promover reformas. Eleições estão marcadas para maio.

04 de março de 2014
Editorial Correio Braziliense

DESPOLITIZAR É PRECISO

Fundada em 1969, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ou simplesmente “Correios”) tem uma história que remete ao período colonial, quando em 1663 foi instituído pela Coroa portuguesa o serviço postal no Brasil. Apesar da tradição, têm crescido nos últimos anos os questionamentos sobre a adequação do atual modelo de funcionamento dos Correios à realidade brasileira.

Os Correios são uma empresa estatal que atua sob a condição de monopolista sobre certas atividades, como remessa de cartas, telegramas e cartões. Segundo informações da própria empresa, esses serviços correspondem a 54,3% da sua receita. Ao longo dos últimos dois anos, no entanto, essas operações resultaram em um prejuízo operacional de quase R$ 2 bilhões.

A explicação para resultados negativos dentro de um monopólio encontra-se nos incentivos envolvidos. Em uma empresa privada, são recompensados aqueles que trabalham mais duro e geram mais valor. Não é porque seus proprietários assim o queiram, mas sim porque são forçados pela competição. Onde há livre concorrência, as empresas competem no mercado pelo direito de vender bens e serviços aos consumidores. Quem melhor satisfaz as vontades destes é recompensado. Quem não o faz é “punido”.

Em uma empresa como os Correios, no entanto, a situação é bastante distinta. Além de a maior parte do volume de operações da empresa não estar submetida à concorrência em virtude do monopólio legal, a politização de sua direção é completa. O presidente não é um executivo qualificado com experiência no setor de logística e entregas (como seria de se esperar em uma empresa deste porte), mas sim um militante do partido da presidente com trajetória no movimento sindical e ligado ao ex-ministro José Dirceu. Sua diretoria executiva e Conselho de Administração são compostos por pessoas de perfil similar, bem como as diretorias regionais. A gestão ineficiente e os casos de corrupção não deveriam surpreender.

Este cenário traz consigo, é lógico, ganhadores e perdedores: ganham partidos políticos e sindicatos, perdem trabalhadores (desmotivados pela politização e falta de meritocracia) e, especialmente, consumidores (reféns de um monopólio absolutamente ilegítimo).

Temos, de um lado, dois grupos relativamente pequenos, homogêneos e com alto poder de organização (partido e sindicato) obtendo ganhos concentrados contra, do outro lado, um grupo imenso e heterogêneo (toda a população brasileira que envia ou recebe cartas e telegramas, incluídos aí funcionários dos Correios sem autoridade sindical) arcando com perdas difusas. A lógica da ação coletiva nos auxilia a entender por que é tão difícil despolitizar os Correios por meio da abertura a concorrentes privados.

Talvez tenhamos de esperar até que cartas e telegramas sejam integralmente substituídos por meios digitais de comunicação ou até que partidos e sindicatos tenham dilapidado por completo o patrimônio de uma empresa pública bilionária para que ocorra uma mudança no arcabouço legal sob o qual atuam os Correios. Na política, como em tudo na vida, o tempo convence mais que a razão.

VANDALISMO COM DINHEIRO PÚBLICO

 

DESINDEXAÇÃO URGENTE

 
 
04 de março de 2014
Editorial O Globo