"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

PSC DO PASTOR EVERALDO E O PARTIDO VERDE DE EDUARDO JORGE OFICIALIZAM APOIO A AÉCIO


 
 
Acima o Pastor Everaldo sela o compromisso de apoio a Aécio Neves. Aqui, o momento em que Eduardo Jorge declina seu voto em apoio ao candidato tucano durante reunião da Executiva do PV.
O PSC, do Pastor Everaldo, vai apoiar o candidato Aécio Neves no segundo turno. A decisão foi anunciada no início da tarde desta segunda-feira, segundo noticia o site de O Globo.
 
A decisão foi tomada depois de uma reunião de duas horas com a bancada na Câmara e a Executiva da legenda. 
 
Ao anunciar oficialmente o apoio, Everaldo pediu a Aécio que não descuidasse dos pobres, que tire o Brasil das páginas policiais e que dê atenção às Forças Armadas.
 
PARTIDO VERDE
 
O Partido Verde, de Eduardo Jorge, também oficializou o apoio a Aécio Neves, conforme revela o blog de Felipe Moura Brasil, no site da revista Veja.
Na reunião da Executiva, Eduardo Jorge votou pelo apoio a Aécio. Foram 32 votos a favor de Aécio e 6 em favor da Dilma.
 
Somados, os votos de Eduardo Jorge e Pastor Everaldo no primeiro turno totalizam algo em torno de 1,4 milhão de votos, sem contar o efeito institucional e político dentro do arco de apoios que fortalece a campanha de Aécio Neves.

09 de outubro de 2014
in aluizio amorim

AÉCIO NEVES REFORÇA SEU CACIFE NO SUL DO BRASIL COM O APOIO DE SARTORI, QUE LIDERA A CORRIDA AO GOVERNO DO RS


https://www.youtube.com/watch?v=jHUctimP8go&feature=player_embedded

Este bate-papo entre a apresentadora da TVeja, Joice Hasselmann e o jornalista Augusto Nunes, oferece informações relevantes sobre o que está rolando nos bastidores da corrida presidencial neste segundo turno.

O destaque é o anúncio do apoio do peemedebista José Ivo Sartori, que lidera a corrida ao governo do Rio Grande do Sul, ao candidato Aécio Neves.
Também é importante a informação de Augusto Nunes de que no Rio de Janeiro foi reativada a frente Aezão, que reúne dezenas de prefeitos que apóiam Aécio Neves.

Ao longo deste bate-papo os dois comentaristas também fazem um inventário dos apoios amealhados por Aécio Neves nesta reta final, sobrando pouco para Dilma Rousseff.
Aliás, Aécio Neves desde que foram apurados os votos do primeiro turno, se mantém sem parar nas manchetes dos jornais, logo ele que praticamente havia sido esquecido quando da súbita morte de Eduardo Campos e a efêmera subida de Marina Silva.

Pelas informações disponíveis, incluindo a pesquisa publicada pela revista Época, Aécio Neves é o grande protagonista de uma fabulosa virada.
A pesquisa de Época revela que Aécio largou na frente de Dilma neste segundo turno.

Vale a pena ver este vídeo pois oferece informações e análises preciosas sobre o andamento da corrida eleitoral.

09 de outubro de 2014
 in aluizio amorim

AÉCIO NEVES LARGA NA FRENTE NA PRIMEIRA PESQUISA DO SEGUNDO TURNO: 54% - DILMA 46% (VOTOS VÁLIDOS)



Aécio Neves (PSDB) largou na frente da presidente Dilma Rousseff (PT) neste início da campanha de segundo turno nas eleições presidenciais deste ano. É o que mostra uma pesquisa feita com exclusividade para ÉPOCA, pelo instituto Paraná Pesquisas.

Se a eleição fosse hoje, Aécio teria 49% das intenções de voto contra 41% de Dilma. Não sabe ou não responderam somam 10%. Em votos válidos, Aécio tem 54%, e Dilma, 46%. Na pesquisa espontânea, em que não são apresentados os candidatos, Aécio tem 45%, e Dilma, 39%. Do site da revista Época
 
O instituto Paraná Pesquisas entrevistou, entre a segunda-feira (6) e esta quarta-feira (8), 2.080 eleitores. Foram feitas entrevistas pessoais com eleitores maiores de 16 anos em 19 Estados e 152 municípios.
A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral, sob o número BR 01065/2014.

O nível de confiança da pesquisa é de 95%, com uma margem de erro de 2,2% para mais ou para menos. Isso significa que a probabilidade de a realidade corresponder ao resultado dentro da margem de erro é de 95%. Se a eleição fosse hoje, a votação de Aécio variaria, portanto, de 52% a 56%; e a de Dilma, de 44% a 48% dos votos válidos.

“Podemos afirmar que Aécio Neves inicia o segundo turno com uma boa vantagem, porque herdou mais votos de Marina Silva (a terceira colocada). Vamos ver como o eleitor se comportará após o início do horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão”, afirma o economista Murilo Hidalgo, presidente do Paraná Pesquisas.

 
A pesquisa também avaliou a rejeição dos candidatos. Dilma Rousseff é rejeitada por 41%. Outros 32% afirmaram que não votariam em Aécio “de jeito nenhum”. Apenas 16% disseram que não rejeitam nenhum dos candidatos, e 8% não souberam ou não quiseram responder. De acordo com Hidalgo, a rejeição é sempre um fator fundamental em eleições de segundo turno.
No quesito escolaridade, Dilma é a preferida dos eleitores com apenas o ensino fundamental. Ela tem 46% das intenções, ante 45% de Aécio. Entre os eleitores com ensino superior completo, Aécio lidera com 55% das intenções, e Dilma apresenta 34%. Aécio também está na frente no eleitorado feminino, com 50% das intenções de voto, ante 40% de Dilma. Entre os homens, Aécio tem 47% das preferências, para 43% de Dilma.

Do site da revita Época

09 de outubro de 2014
in aluizio amorim

FABULOSA VIRADA DE AÉCIO NEVES: LARGA NA FRENTE NO 2o. TURNO E TEM A PREFERÊNCIA DOS ELEITORES EM TODO O BRASIL


Foto de Pedro Ladeira da Folha de S. Paulo
 
Os resultados aferidos pela pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas, divulgada com exclusividade por ÉPOCA, indicam que o PT deverá enfrentar a partir de agora sua campanha de segundo turno mais difícil desde que o partido conquistou a Presidência.
Em 2002, Luiz Inácio Lula da Silva terminou o primeiro turno como o mais votado e manteve essa liderança durante todo o segundo turno, conforme as pesquisas de intenção de voto.
 
O mesmo ocorreu em 2006, também com Lula, e em 2010, com Dilma Rousseff. Em desvantagem, os candidatos tucanos José Serra (2002 e 2010) e Geraldo Alckmin (2006) foram obrigados a lutar contra deserções em suas campanhas e dificuldades de arrecadação, além, é claro, de terem sido obrigados a criticar duramente os líderes em busca de reduzirem a diferença.

Numa campanha de segundo turno, gastar a maior parte do tempo de rádio e televisão com ataques costuma gerar desgaste e aumentar a rejeição. 
 
UM RESUMO DOS NÚMEROS
 

Outra dificuldade para a candidatura de Dilma Rousseff, conforme a pesquisa, diz respeito às classes sociais. O levantamento indica que um dos pilares desta eleição pode estar ruindo, a força do PT entre o eleitorado mais pobre.
No recorte por renda, Aécio Neves (PSDB) está na frente de Dilma Rousseff (PT) em todos os quesitos, inclusive entre os eleitores com até dois salários mínimos por mês, apontados pelos especialistas como fiéis aos candidatos do PT.
 
Aécio tem 46% da preferência dos eleitores com renda mensal de até dois salários mínimos.
Dilma tem 43%. Na outra ponta do estrato social, a faixa de quem ganha mais de dez salários mensais, Aécio também está na dianteira, com 53% contra 41% de Dilma.
Nas faixas intermediárias, a chamada “nova classe média” ou “classe c”, o Aécio tem 52% entre os que recebem de dois a cinco salários mínimos e 50% entre os ganham de cinco a dez salários mínimos. Dilma tem 40% nessas duas faixas.
 
Se Aécio abriu vantagem sobre Dilma no recorte por renda, a atual presidente e candidata a reeleição está na frente na região Nordeste: 55% para Dilma contra 36% de Aécio, tradicional reduto do PT conformem demonstraram as três últimas eleições presidenciais. Nas demais, regiões, Aécio lidera, com vantagem mais expressiva no Sul (58% a 35%).

Do site da revista Época

09 de outubro de 2014
in aluizio amorim

PRESIDENTE DO PT IRONIZA APOIO DE MARINA A AÉCIO



Falcão: Marina vai perder substância política
 
Com a perspectiva de que Marina Silva (PSB), terceira colocada no primeiro turno eleitoral, declare seu apoio a Aécio Neves (PSDB) na corrida do segundo turno ao Planalto, o presidente do PT, Rui Falcão, afirmou nesta terça-feira (7) que, a quem quer que Marina declare apoio, ela irá perder “substância política”.

Sua fala é uma indicação de que Marina deveria permanecer neutra na disputa para não derrubar o seu discurso em defesa de uma terceira via na política brasileira. “Ela vai pensar no que é melhor para ela. Acho que aderir a um dos campos – seja nós, seja o Aécio – ela vai perder um pouco de substância política”, disse.

Marina já sinalizou que irá apoiar Aécio no segundo turno. Ela agora negocia com o tucano a inclusão de alguns pontos que ela defende para um novo governo. Marina deve anunciar sua posição na quinta-feira (9).

Rui Falcão está em Brasília para participar de uma grande reunião com a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, com governadores e senadores da base aliada eleitos no primeiro turno, os presidentes dos partidos do conselho político da campanha, candidatos ao governo em estados que ainda terão segundo turno e ministros envolvidos diretamente com a campanha petista.
“MENOS RUIM” É DILMA

Um dos novos integrantes da cúpula de campanha, o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), avalia que os 22,1 milhões de votos obtidos por Marina devem ir, em grande parte para Dilma e não para Aécio. “Aécio não é a mudança dos marinistas. As pessoas apostaram no 1º turno para alguém.

Se essa pessoa não está mais no 2º turno, acho que as pessoas devem procurar, digamos, o menos ruim, já que o bom pra eles era a Marina. Então eles vão perguntar quem é o menos ruim? Eu sou suspeito pra falar, mas acho que a Dilma”, disse ao chegar para a reunião.

Para Wagner, Aécio é “alternância” e não uma mudança concreta. O governador avalia que será possível angariar na Bahia cerca de 15% a 20% a mais de votos para Dilma. A petista alcançou 4,2 milhões de votos no estado, ficando com 61,44% dos votos válidos. Aécio e Marina conquistaram cerca de 1,2 milhão de votos cada um.

Questionado sobre o péssimo desempenho do PT em São Paulo, Falcão afirmou que o partido se reunirá na próxima quinta-feira (9) para discutir internamente o que aconteceu e o quais estratégias serão adotadas para fortalecer a candidatura de Dilma no segundo turno. O ex-presidente Lula comandará o encontro.

“Vamos ter uma plenária grande na quinta-feira para mobilizar todas as lideranças no estado para fazer uma análise do que ocorreu no primeiro turno, retificar caminhos quando necessário e botar a campanha na rua para ter um resultado diferente no segundo turno”, disse.

AJUDA DA MÍDIA

O presidente do PT acusou o governador de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin, reeleito em primeiro turno, de ter tido uma “grande proteção” feita por “parte da mídia monopolizada no Estado” e pela Assembleia Legislativa, que não permitiu a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para averiguar as denúncias de cartel no metrô de São Paulo.

“Nós fizemos uma candidatura que deu o sangue, que se desdobrou bastante para obter uma boa votação mas havia uma proteção muito grande ao governador, que enfrenta uma crise séria de abastecimento de água, o problema da segurança pública é clamoroso, com o aumento do índice de homicídios, a saúde e a educação não funcionam bem”, afirmou.

Apesar de nos bastidores o próprio partido ter se mostrado insatisfeito com o trabalho desenvolvido pelo prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, responsável pela coordenação da campanha de Dilma em São Paulo, Falcão fez questão de dizer “não há nenhuma crítica nossa à condução do Marinho na coordenação da campanha”.

No entanto, o ex-ministro Alexandre Padilha (Saúde), que perdeu a corrida pelo governo paulista, será incorporado à coordenação de campanha de Dilma em São Paulo, ao lado do presidente do PT paulista, Emidio de Souza. Eles auxiliarão Marinho na campanha.

Em São Paulo, Aécio teve mais votos do que Dilma em 565 das 645 cidades (88%). Em 2010, o então candidato do PSDB, José Serra, que é de São Paulo, venceu a petista em 411 cidades.

09 de outubro de 2014
Mariana Haubert
Folha

ELEIÇÕES NOTA 10. PERSPECTIVAS, NEM TANTO

       

 No local onde votei, num colégio do bairro São Bento, em Belo Horizonte, tudo aconteceu no figurino do TRE para que os eleitores cumprissem seu dever.
Espaços limpos, bem iluminados, gente organizada para receber, informar, um completo clima de gentileza e ordem quase inglês. Faltou o serviço de manobristas, mas sinto que algum gaiato vai incluir o conforto na pauta de suas próximas campanhas.
A Justiça Eleitoral não falha no apronto das eleições. Há muito que isso se repete com a mesma qualidade e eficiência, em todo o país. Urnas eletrônicas, muitas já equipadas com identificação biométrica dos eleitores, treinamento, logística, tudo operando com exatidão e presteza.
Baniram a incômoda boca de urna, que antes exagerava no constrangimento dos votantes, para que os abordados acreditassem na certeza da opção pelo candidato que recomendavam.
 
Havia santinhos jogados nas ruas, mas em menor quantidade do que nos certames anteriores.
De tão organizada e linear, a festa acabou ficando burocrática demais, sem altercações, sem prisões em flagrante, sem bate-boca de partidários, sem excessos de candidatos, comuns nos eventos anteriores.
Estamos mudando de comportamento no dia das eleições, exatamente num momento em que a obrigatoriedade do voto é questionada nos quatro cantos do Brasil.

Estamos ficando ordeiros num momento em que as eleições, a se julgar pelo acontecido nos pleitos anteriores, em nada contribuíram para que o Brasil encontrasse outros caminhos na relação do Estado com suas obrigações constitucionais e com seus cidadãos.
 
DESEJO DE MUDANÇAS
 
As manifestações do ano passado aconteceram em todo o país em nome da luta por mudanças gerais, especialmente nos níveis de oferta e qualidade da educação. Foi denunciado o baixíssimo padrão dos serviços de saúde pública, sem privilégio de região, Estado ou município, para dizer que esse não era (e não é), na dimensão dos que protestaram, o serviço que a população requer.

Alardearam-se a falta de segurança, a precária estrutura do transporte público e da mobilidade urbana, o déficit de oferta da habitação para os sem-casa, sem-teto ou sem-tudo.
Ontem, fomos participar do processo eleitoral com as mesmas demandas dos protestos de junho de 2013 não atendidas ou ainda muito mal-encaminhadas.

Nesta segunda-feira, acordamos na companhia de alguns nomes novos, escolhidos pacífica e democraticamente, como é o correto e desejável, para a efetiva ou potencial chefia do governo federal, para o governo dos Estados, para nossa representação no Senado, na Câmara e nas Assembleias Legislativas.
O que mudou a cabeça do povo? Podemos nos dar como satisfeitos com o país que hoje temos? Com nossos governantes e seus programas, que, aliás, nunca nos foram apresentados para que sobre esses opinássemos?
As cidades não têm segurança, a educação é uma mentira da propaganda oficial, a saúde, um crime dos que apresentam-na como adequada. Domingo, ao votar, você pensou em que Brasil você e seus filhos irão viver?
 
(transcrito de O Tempo)

09 de outubro de 2014
Luiz Tito

"PAULINHO" DO LULA E DA DILMA DEPÕE NA JUSTIÇA SOBRE "PETROLÃO" DA ABREU E LIMA. SE MENTIR PERDE A DELAÇÃO PREMIADA



 
O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, será interrogado hoje na Justiça Federal em Curitiba, no processo da Lava-Jato sobre corrupção e lavagem de dinheiro desviado da estatal na obra da refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco. A construção está sob suspeita de superfaturamento, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU).

Em sua primeira audiência depois de ter a delação premiada homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Costa não poderá ficar em silêncio. O termo de delação estabelece o impedimento de faltar com a verdade, sob risco de revogação do acordo. Costa terá de responder a todas as perguntas formuladas pelo juiz Sergio Moro, pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelos advogados dos outros nove réus na ação penal.

O advogado que representa Costa desde a última sexta-feira, disse ao Valor PRO que ainda não teve acesso ao inteiro teor dos depoimentos do ex-executivo. João Mestieri confirmou que o interrogatório será restrito à Abreu e Lima: "Esse é o objeto da denúncia [do Ministério Público Federal]", explicou Mestieri.

A unidade em construção deverá custar entre US$ 17 bilhões (como quer a Petrobras) e US$ 20 bilhões, já que existem pleitos de US$ 3 bilhões ainda não confirmados pela estatal. A refinaria custará US$ 78 mil para cada barril processado, quando a média mundial é de US$ 35 mil por unidade.

Ao responder sobre os próximos passos do processo envolvendo Costa, Mestieri avalia que a delação se multiplicará em novas ações: "Acredito que com o conjunto dos achados, vai levar a muitas novas linhas de investigação. É um trabalho hercúleo", ponderou. Somado ao acordo de delação premiada celebrado com o doleiro Alberto Youssef, Mestieri acredita que a ação original possa se desdobrar "em mais de 80 frentes". 

Sobre possíveis implicações a outros ex-diretores da Petrobras, como Renato Duque, de Serviços, o advogado de Costa respondeu que "esse acordo é um pouco elástico, não sabemos o que virá, não temos conhecimento de tudo o que ele disse", considerou. O defensor prevê novos inquéritos federais e ressalta que "a lei [que prevê a delação premiada] diz que apenas a delação em si não é prova suficiente. É preciso outras informações. Mas isso deve trazer novos caminhos individualizados de investigação", diz. 

Entre os réus que respondem ao processo estão Youssef, Marcio Bonilho, diretor da Sanko-Sider - investigada por receber pagamentos considerados suspeitos pela Polícia Federal (PF) - e o sócio do laboratório Labogen, Leonardo Meirelles.

Costa não falará sobre o envolvimento de parlamentares. Com privilégio de foro, só podem ser investigados pelo STF. Na delação Costa mencionou nomes de 32 deputados e senadores que receberam propinas, segundo afirmou. Dez ações criminais resultaram da deflagração da Lava-Jato pela PF em março. Youssef é acusado em cinco e Costa em duas delas. 

Mestieri não acredita que o pedido de acesso aos depoimentos, feito por investidor minoritário da Petrobras, Romano Allegro, seja atendido. "A lei torna sigilosa essa iniciativa [do delator] e ele [o investidor] não vai ter acesso aos termos, ao que foi dito, nada disso ninguém tem. Grande parte está com o ministro Teori Zavascki para homologar, porque ali constavam nomes privilegiados", afirmou.

Allegro esclareceu ao Valor Pro que não espera ter acesso ao conteúdo da delação, mas sim que o juízo da 5ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro o faça. É o foro onde tramita ação iniciada pelo minoritário, que pede o cancelamento da Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da Petrobras realizada em dezembro de 2013, quando foi aprovada a incorporação da Rnest pela estatal, e também a cisão parcial da subsidiária Petrobras International Finance Company (Pifco). "Isso foi feito sem um ajuste dos ativos a preço de mercado", acusa.

(Valor Econômico)

CONFIRMADO: DOLEIRO YOUSSEF ATUOU TAMBÉM NO MENSALÃO



 
A ex-contadora do doleiro Alberto Youssef, Meire Poza, afirmou nesta quarta-feira (8) que buscou dinheiro com um jornalista ligado ao PT para pagar a multa pela condenação no mensalão de Enivaldo Quadrado, para quem a contadora trabalhava. Segundo Meire, ela foi neste ano três vezes à casa do jornalista Breno Altman buscar parcelas de R$ 15 mil a pedido de Enivaldo Quadrado, operador do mercado financeiro que foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal por ter distribuído dinheiro do mensalão no início do governo Lula e que mais tarde passou a trabalhar para o doleiro.
Procurado pela reportagem, Altman, que é filiado ao PT de acordo com a Justiça Eleitoral, negou ter entregado o dinheiro a Meire e classificou suas declarações de “fantasiosas”.
“O sr. Enivaldo Quadrado me pediu para receber R$ 15 mil, que era um valor que ele recebia de um jornalista chamado Breno Altman, em que ele [Enivaldo] dizia que era o PT pagando a multa dele no mensalão”, afirmou Meire, durante depoimento à CPMI da Petrobras nesta quarta. E completou:
“Ele me pediu que fosse buscar na casa do senhor Breno Altman, em São Paulo. Como Enivaldo mora em Assis (interior de São Paulo), ele não podia ir e me pediu que eu fosse lá buscar os valores. Eu entreguei esse dinheiro para o Enivaldo depois. Peguei sempre no último dia do mês ou no início do outro mês. Primeiro ele me entregou uma pasta, depois entregou um envelope”, disse.
AMIGO DE DIRCEU
“É curioso porque Enivaldo operava na Bônus Banval para o PP, cujo principal nome era Janene que curiosamente indicou Paulo Roberto para a Petrobras e que era amigo de Dirceu”, afirmou o deputado Ônyx Lorenzoni, que mostrou uma foto de Altman ao lado de José Dirceu para confirmar que era ele mesmo a pessoa a quem ela se referia.
Quadrado era sócio da corretora Bônus-Banval que atuou para distribuir dinheiro do mensalão. Ele foi condenado a pagar 300 salários mínimos, além de prestar serviços comunitários. Quadrado foi quem apresentou Meire a Alberto Youssef.
Segundo Meire, o restante do dinheiro para quitação da multa continuaria sendo paga por Altman. Foi por meio de Enivaldo que Meire diz ter conhecido Youssef e ter começado a trabalhar para o doleiro, investigado na Operação Lava Jato da Polícia Federal.
“ATIVIDADES NO EXTERIOR”
Procurado, o jornalista afirmou que tem relações com Enivaldo Quadrado desde os anos 90 e que ele foi duas vezes a sua casa acompanhado de Meire Poza, apresentada como “amiga e contadora”. “O motivo desse encontro, solicitado por mim, foi obter assessoria contábil para exportação de serviços, pois realizo – como jornalista e consultor – muitas atividades no exterior”, diz Altman.
“As declarações da sra. Meire Poza sobre eventuais pagamentos da multa de Enivaldo Quadrado no processo do mensalão, envolvendo meu nome, são fantasiosas. Fico curioso para saber quais as razões dessas invenções e a que interesses atende”, declarou. O jornalista afirmou que pedirá a seu advogado que analise o depoimento da contadora para tomar as “medidas jurídicas cabíveis”.

09 de outubro de 2014
Aguirre Talento e Mariana Haubert
FolhaPress

FIM DE PAPO: PSB ANUNCIA APOIO A AÉCIO NEVES

 


 
A Executiva Nacional do PSB decidiu apoiar a candidatura de Aécio Neves (PSDB) para a Presidência da República, no segundo turno.

Após cerca de três horas de reunião, os 22 membros da executiva votaram pelo apoio a Aécio, 7 pela neutralidade e apenas o senador João Capiberibe (AP) votou pelo apoio a Dilma.

Os que votaram pela neutralidade foram a senadora Lídice da Mata (BA), o senador Antônio Carlos Valadares (SE), Katia Born, o secretário de Juventude, Bruno da Mata, o presidente do partido Roberto Amaral, a deputada Luiza Erundina (SP) e o secretário da Área Sindical, Joílson Cardoso.

Depois da decisão, o candidato Aécio Neves foi convidado a comparecer à sede do PSB em Brasília, para receber a notícia oficialmente e dar uma entrevista à imprensa.

09 de outubro de 2014
 Mariana Jungmann
Agência Brasil

O HUMOR DO ALPINO

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09 de outubro de 2014


AÉCIO DE VERDADE

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AÉCIO FALA COMO "PRESIDENTE DA MUDANÇA"


O candidato à Presidência da República Aécio Neves (PSDB) adotou o "marinês" - linguajar da candidata derrotada Marina Silva (PSB).

Nesta terça-feira, em evento em São Paulo, Aécio disse estar pronto para liderar um projeto "em favor de uma nova política", expressão usada incansavelmente por Eduardo Campos (PSB) em sua campanha e adotada por Marina, quando ela substituiu-o como cabeça de chapa.
Aécio reafirmou: “Vejo convergências importantes entre as propostas de governo da Marina e as nossas”.

"Estou pronto para liderar um projeto em favor do Brasil. Em favor de uma nova política, em favor de uma construção coletiva. E, para isso, reitero o que tenho dito nas reuniões: nossas propostas são sempre abertas a novas contribuições. Até porque o programa de governo é obra que não acaba nunca, está em construção permanente."

Aécio reafirmou que sua candidatura "não é de um partido, representa sentimento amplo de mudança". Marina sempre defendeu que iria governar "com os melhores", independentemente de quais partidos fossem. Ontem, também em São Paulo, Aécio já havia dito isso. 

O tucano aguarda definição sobre apoio de Marina no segundo turno. Ontem e hoje disse que "há convergências importantes entre as propostas de governo de Marina e as nossas". E emendou que "um programa de governo é obra que não termina nunca, está em construção permanente, aberta a aprimoramentos" - mais uma vez adotando o "marinês". Sua antiga adversária disse inúmeras vezes que o programa de governo era construído constantemente.

Questionado sobre como estão as conversas sobre o apoio do PSB, voltou a dizer: "Temos de respeitar o tempo e as discussões internas de cada um daqueles que se posicionaram em outra direção no primeiro turno", mas que "o segundo turno é sim momento das convergências e aproximações". "Vamos aguardar com muito respeito a movimentação dos outros candidatos."

Aécio disse que falou por telefone com Beto Albuquerque, vice de Marina, mas que a conversa tratou "apenas de uma palavra de amigos". “Cumprimentei-o pelo desempenho, assim como conversei ontem com Marina".

"Agora é hora dos partidos discutirem internamente. Cada uma dessas forças tem seu sistema de decisão, seus colegiados. Vamos aguardar com serenidade." O tucano vai se reunir amanhã à tarde em Brasília "com companheiros de todo o Brasil" para manter a mobilização em torno de sua candidatura. (Valor Econômico)

MARINA EMITIU NOTA HOJE À TARDE

A ex-candidata à Presidência da República pela Coligação Unidos pelo Brasil, Marina Silva, vem a público reafirmar o processo definido pelos partidos que integram a aliança para contribuir para o debate do segundo turno da disputa presidencial:
  1. Os resultados das eleições refletiram uma posição de insatisfação com as condições existentes no Brasil expressando sentimentos de mudanças.
  2. Os partidos da Coligação promoverão até amanhã, dia 8 de outubro, reuniões de suas instâncias deliberativas para definirem os pontos que consideram relevantes para a formulação de posicionamento conjunto das legendas aliadas.
  3. Na quinta-feira, dia 9, Marina Silva e as demais lideranças dos partidos aliados participarão de encontro para construir um posicionamento comum da Coligação sobre a continuidade da disputa pela Presidência da República.
  4. Marina Silva também contribuirá para a construção de uma posição da Rede Sustentabilidade nesse processo de unidade da Coligação.
  5. As opiniões individuais de cada partido, dirigentes e lideranças políticas das agremiações neste momento de construção devem ser respeitadas mas não refletem em nenhuma hipótese a opinião da ex-candidata.
in coroneLeaks

PROVA DOS NOVE

Depoimento de Paulo Roberto Costa confirma denúncias feitas por empresário e pelo ucho.info

(Geraldo Magela - Agência Senado)
(Geraldo Magela – Agência Senado)

Durante cinco anos, o empresário Hermes Magnus e o editor do ucho.info, jornalista Ucho Haddad, foram rotulados pela grande imprensa como loucos, às vezes como esquizofrênicos.
Esses ataques sórdidos e covardes tinham uma razão de ser: o empresário e o jornalista denunciaram, em janeiro de 2009, o esquema de corrupção que culminou com a Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, e interrompeu a ciranda de corrupção que funcionava na Petrobras.

O tempo passou e, em março passado, a PF deflagrou a operação que levou para a cadeia alguns dos protagonistas do maior escândalo de corrupção da história nacional, dentre eles o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e o doleiro Alberto Youssef. Por ocasião das denúncias, o ucho.info afirmou que o esquema era comandado por José Janene, ex-deputado federal pelo Partido Progressista e já falecido, e pelo doleiro da Lava-Jato, sócio e compadre do parlamentar que ficou conhecido como o “Xeique do Mensalão”.

Enquanto veículos midiáticos tentam chamar para si a paternidade de uma denúncia que não lhes pertence, como já sabem os leitores do site, Paulo Roberto Costa confirmou ao juiz federal Sérgio Moro o que o ucho.info sempre afirmou. O dinheiro da corrupção, proveniente do superfaturamento de contratos na diretoria de Abastecimento e Refino da Petrobras, lhe era repassado por Janene e Youssef.

Questionado, durante depoimento prestado em Curitiba na quarta-feira (8), se recebia parte dos valores da corrupção que corria solta na estatal, Costa respondeu positivamente. “Sim, em valores médios o que acontecia.
Do 1% para o PP, em média 60% ia para o partido, 20% para despesas às vezes de emissão de nota fiscal e para envio e 20% restantes eram repassados assim, 70% para mim e 30% para o Janene ou Alberto Youssef”, disse Costa.

Ou seja, os denunciantes não têm um grama sequer de loucura, como sugeriram alguns veículos da imprensa verde-loura, sendo que alguns insistiam – e ainda insistem – que tudo não passou de uma desavença comercial. Para a sorte do Brasil e dos brasileiros de bem, as investigações mostraram o contrário, comprovando as denúncias de Magnus e Haddad.

Sobre a forma de entrega do dinheiro da corrupção, Paulo Roberto afirmou: “Eu recebia em espécie normalmente na minha casa, ou no shopping ou no escritório, depois que abri a minha companhia de consultoria”. De acordo com o ex-diretor da estatal, quem fazia a entrega do dinheiro sujo era Janene ou Youssef.

O Partido Progressista, citado por Paulo Roberto Costa como um dos principais beneficiários do esquema de corrupção que funcionava na Petrobras, informou por meio de nota que por enquanto não se pronunciará a respeito do assunto, pois desconhece o teor do depoimento do ex-diretor da estatal petrolífera. A posição do PP não poderia ser outra, que não a de negar as graves acusações de Costa, que confirmam as muitas matérias publicadas pelo ucho.info ao longo dos últimos cinco anos.

Por mais que o PP tente desesperadamente escapar do olho do furacão, não é difícil provar a participação da cúpula da legenda no esquema criminoso que inicialmente era operado por José Janene e Alberto Youssef.
Ao longo das investigações, muitas informações divulgadas pelo site serviram para que as autoridades conseguissem estabelecer elos entre os integrantes da quadrilha.
Constantemente ameaçados e com o cotidiano reduzido a um quase “cativeiro domiciliar”, o empresário e o editor ainda guardam informações preciosas sobre o funcionamento do esquema.

09 de outubro de 2014
ucho.info

BOLA DA VEZ

Ex-diretor da Petrobras arrasta o PT para a “Lava-Jato”, mas partido nega envolvimento no escândalo

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Mais uma vez o Partido dos Trabalhadores, por meio dos integrantes da cúpula da legenda, tem a oportunidade de afirmar que nada sabia sobre a ciranda de corrupção que funcionava na Petrobras, com a expressa anuência do Palácio do Planalto.

Essa oportunidade surge na esteira do depoimento de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento e Refino da estatal, ao juiz federal Sérgio Moro, em Curitiba, no âmbito do processo da Operação Lava-Jato.

Ao juiz disse Paulo Roberto que o Partido dos Trabalhadores ficava com 3% sobre o valor dos contratos da estatal. “Todos sabiam que tinha um porcentual dos contratos da área de abastecimento. Dos 3%, 2% eram para atender ao PT através da diretoria de Serviços”. Ou seja, o PT era beneficiado pela corrupção, mas não sabia de coisa alguma.

Ainda no depoimento que prestou à Justiça Federal, Costa não economizou detalhes e disparou: “Outras diretorias como gás e energia e produção também eram PT. Então, tinha PT na diretoria de produção, gás e energia e na área de serviços.
O comentário que pautava a companhia nesses casos era que 3% iam diretamente para o PT”. Mesmo diante de uma declaração contundente e que faz parte do acordo de delação premiada, portanto devidamente checada, o PT continua negando qualquer participação no esquema.

“O que rezava dentro da companhia era que esse valor integral (3%) ia para o PT”, afirmou Costa, que acusou, sem titubear, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, ao ser questionado sobre quem fazia a entrega e distribuição da propina ao partido do governo. “Dentro do PT [o contato] do diretor de serviços era com o tesoureiro do PT, Sr. João Vaccari, a ligação era diretamente com ele”. E obviamente os petistas palacianos não sabiam.

Por maior que seja o desejo do PT de negar qualquer envolvimento no maior escândalo de corrupção da história nacional, a tentativa desastrada desmorona no rastro do depósito (R$ 2 milhões) feito pelo doleiro Alberto Youssef na conta da campanha de Dilma, em 2010. Youssef fez o depósito a pedido de Paulo Roberto Costa, que por sua vez atendeu solicitação feita pelo petista Antonio Palocci Filho, que coordenava a campanha da “companheira” Dilma.

O PT não apenas sabia do esquema de corrupção que funcionava, como incentivava o desmando e dele se beneficiava. Esse modelo criminoso passou a funcionar com largueza na Petrobras porque foi a forma encontra pelo Palácio do Planalto para, substituindo o modus operandi do Mensalão do PT, manter azeitada a chamada base aliada, que jamais votou a favor do governo Lula por sintonia ideológica ou convergência política.
 O histórico e esmagador apoio conquistado (sic) pelo agora lobista de empreiteira se deu no vácuo de superfaturamento de contratos da Petrobras, desvio de dinheiro público, fraude tributária e evasão de divisas.

Quando, em matéria recente, o ucho.info afirmou que em curto espaço de tempo a Operação Lava-Jato subiria a rampa do Palácio do Planalto, não o fez com base em especulação, mas sabendo o andamento das investigações e conhecendo as entranhas do esquema criminoso que em seus primórdios tinha José Janene como principal operador.
Confira abaixo o áudio do depoimento de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, ao juiz federal Sérgio Moro
Parte I
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=IkCwmOonPRU
Parte II
https://www.youtube.com/watch?v=DikdjGTKNLc&feature=player_embedded
Parte III
https://www.youtube.com/watch?v=VM_oP0Ph0IM&feature=player_embedded

09 de outubro de 2014
ucho.info

DEPOIS DE TRATORAR O PT E PMDB NO PARANÁ, O REELEITO RICHA DIZ QUE "VAI MERGULHAR DE CABEÇA" NA CAMPANHA DE AÉCIO


 
Reeleito com 55% dos votos, o governador paranaense Beto Richa (PSDB) vai se dividir nas próximas semanas entre tarefas à frente do Palácio Iguaçu, a campanha declarada pelo presidenciável Aécio Neves no segundo turno das eleições e uma questão pessoal: paparicar o primeiro neto, nascido no dia em que venceu a eleição.

Quais serão seus passos neste segundo turno?
Estamos, desde sempre, empenhados na eleição do candidato já aprovado pelo Brasil, Aécio Neves.

Acredita no apoio de Marina no segundo turno?
Parece-me que o apoio de Marina é quase natural, até pelos ataques que o PT usou para minar a sua candidatura. E também porque os programas da Marina e do Aécio têm muito mais convergências do que divergências. Mas essas são tratativas a cargo diretamente de Aécio e Marina.

O senhor se licenciou no primeiro turno para se dedicar à campanha. Pretende fazer o mesmo no apoio ao candidato presidenciável do partido?
Vou mergulhar de cabeça na campanha do Aécio. Se for necessário, me licencio novamente.

A que o senhor atribui a sua vitória no primeiro turno no Paraná?
São vários fatores: uma gestão que colocou em primeiro plano o diálogo e o respeito, em todos os 399 municípios do estado, administrando de forma apartidária, sem rancores, e em todas as nossas relações, no país ou fora dele; os resultados expressivos verificados na gestão pública, fazendo mais com menos, governando com metas determinadas, com reflexos na economia do estado (crescemos, em média, o dobro do PIB nacional) e em todos os setores: Educação, Saúde, Segurança, Infraestrutura etc; o excelente relacionamento que tivemos com a classe política do Paraná e de outros estados; o entendimento de que a democracia não admite adjetivos, é substantiva. Ou existe ou não existe. Foi uma vitória da verdade.

Em seu segundo mandato à frente do governo paranaense, o que deve continuar, e quais mudanças os eleitores podem esperar em sua segunda gestão?
Nosso primeiro mandato criou bases sólidas para o desenvolvimento sustentável do estado, com atração de R$ 35 bilhões em novos investimentos, por meio do programa Paraná Competitivo, e geração de 367 mil empregos. Na próxima gestão, queremos atrair o mesmo volume de investimentos e gerar outros 400 mil empregos com carteira assinada. O crescimento em todos os setores foi significativo. Continuaremos também a dar prioridade absoluta aos setores de Educação, Saúde, Segurança, Infraestrutura, Habitação, sem descuidar de nenhum outro. Tenho certeza que o melhor está por vir, inclusive pela própria experiência acumulada na primeira gestão.

A sua vitória neste pleito foi o terceiro caso de reeleição consecutivo no Paraná. O senhor acredita que haja uma tendência do eleitor paranaense de votar sempre pela continuidade de seus governadores?
Não posso avaliar as outras situações. Penso que são exemplos diferentes. Mas, em nosso caso, os resultados verificados na primeira gestão e a projeção de um futuro que os paranaenses esperam levaram o eleitor paranaense a escolher a continuidade da nossa administração em detrimento da gestão do passado, pleno de desrespeito e truculência, e da representação petista, extremamente fragilizada pelas denúncias, tanto em nível nacional como local, e pela má gestão, em termos de governo federal.

Além de ganhar as eleições, o dia 5 de outubro trouxe também ao senhor a confirmação de ser avô. Como foi receber esta notícia exatamente no mesmo dia de sua reeleição?
Uma emoção indescritível. Para mim e toda a minha família. Estava saindo da cabine de votação, e a Fernanda, minha esposa, passou o telefone dizendo que meu filho André tinha uma notícia para me dar. Foi uma alegria muito grande.

(O Globo)

09 de outubro de 2014
in coroneLeaks

O DESEMPENHO DOS CANDIDATOS NOS ESTADOS. SOBRE CRÍTICAS E ELOGIOS


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Nos quadros acima, em ordem decrescente, a participação dos candidatos em todos os estados da Federação. Dilma teve a sua maior votação no Piauí. Pernambuco foi o estado que deu a maior votação para Marina, em função do apoio da família Campos. Santa Catarina foi o estado onde Aécio obteve a maior participação sobre os votos totais.

Alguns ressentidos têm baixado na área de comentários para exigir que o blogueiro faça uma retratação em função de que São Paulo teria sido criticado injustamente.
Ora, este Blog criticou os tucanos paulistas num momento em que efetivamente não havia empenho maior em relação a Aécio Neves.

Assim como criticou tucanos de outros estados, como Goiás e Paraná. Aliás, Paraná ficou à frente de São Paulo em participação e nenhum paranaense veio encher o saco na área de comentários.

Da mesma forma nenhum barriga verde veio aqui pedir elogios.
Também não faltaram aqui críticas e chamamentos para Minas Gerais, onde o resultado foi horrível. Portanto, os ressentidos engulam o que foi escrito aqui e façam como Geraldo Alckmin no dia ontem, dando finalmente uma declaração num tom que não usou em nenhum momento do primeiro turno, nas horas mais difíceis da campanha.
 

PT APELA PARA A GUERRA SUJA NA INTERNET



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Vejam e leiam o que está acima. À direita, Alexandra Santos defende o PT.

À esquerda, um dia depois da eleição, ela se transforma em eleitora tucana e passa a ofender os pobres e negros, como se fosse uma eleitora de Aécio.

Alexandra é um perfil falso. Existem milhares a serviço do PT na internet. São eles que publicam as piores calúnias contra Aécio Neves, especialmente sobre drogas, sobre bebidas, sobre desvios de dinheiro público.

Estes fazem parte do Núcleo dos MAVs, Militantes em Ambientes Virtuais, mantidos pelo Franklin do PT.
O mesmo Franklin que quer o controle da mídia para que os seus assassinos de reputações possam dominar a opinião pública. Denuncie estes mensaleiros virtuais. Com a vitória de Aécio, eles vão ter que fazer a única coisa que nunca fizeram: trabalhar honestamente.
Ou apodrecer na cadeia ao lado do Zé Dirceu. Leia aqui reportagem de O Globo sobre o caso.

"Não custa ao leitor perceber a rede petista: ontem mesmo, já circulavam pelas redes uma penca de exemplos de eleitores tucanos preconceituosos. Todos apócrifos. A máquina de difamação já começou a operar. É uma pena, talvez. Existem outras formas de usar as redes para fazer política. Para reunir, discutir, promover ideias. Debater com adversários. Mobilizar grupos para a campanha. Envolver. Ou, talvez, isso seja só romantismo."

(Pedro Dória, colunista de O Globo)

DILMA DIZ QUE O MUNDO ESTÁ EM CRISE...

Mas o mundo vai crescer 3,3%. Dilma diz que o Brasil não está em crise. Mas o Brasil vai crescer só 0,3%. Única coisa que cresce no Brasil é o nariz da Dilma.



 
O Fundo Monetário Internacional (FMI) cortou outra vez a previsão para o crescimento do Brasil em 2014 e 2015, baixando a estimativa para este ano de 1,3% para 0,3% e de 2% para 1,4% para o ano que vem.

“Competividade fraca, baixa confiança empresarial e condições financeiras mais apertadas afetaram o investimento, enquanto a moderação em curso do emprego e do crescimento do crédito têm pesado sobre o consumo”, afirma o Fundo, no relatório Panorama Econômico Mundial (WEO, na sigla em inglês).

Enquanto isso, o mundo cresce em média 3,3%. As economias avançadas crescem 1,8%.  Os países emergentes, que é onde o Brasil se enquadra, crescem 4,4%. Enquanto isso, a única coisa que cresce neste país é o nariz da Dilma.

POBRE JORNALISMO BRASILEIRO!

Precisou um jornalista espanhol para dizer com precisão e leveza o que levou Aécio à vitória.
 
 
Em artigo publicado no El País, mais importante jornal espanhol, intitulado " O segredo da virada de Aécio Neves", Juan Arias escreve o que os jornalistas brasileiros sabem, mas têm medo de escrever, patrulhados pela esquerda nojenta que domina as redações. Leia abaixo. 

Aécio Neves não só foi a surpresa final deste primeiro turno das eleições presidenciais brasileiras como também sua vitória, maior do que a prevista em todas as pesquisas, deve-se a ele pessoalmente. Tratou-se quase de um fenômeno em termos de psicologia: sua capacidade de reação frente a uma derrota anunciada e de alguma forma já aceita até por seu partido.

Neves cresceu em vez de se apequenar quando o terremoto Marina Silva o esmagou de tal forma que ele foi inclusive aconselhado a desistir. Arregaçou as mangas e anunciou que seria o vencedor capaz de disputar um segundo turno contra a Presidenta candidata Dilma Rousseff, que era tudo o que o partido dela, o PT, não desejava.

Sua posição de terceiro na disputa, um candidato em quem ninguém apostava diante da força da ecologista Silva, o levou a reagir inclusive nos debates, que acabou vencendo.

Não sei se conscientemente ou não, o que garantiu a vitória a Neves foi o fato de ter aparecido em todas as suas manifestações exteriores, entrevistas e debates, como o mais brasileiro de todos os candidatos. Revelou isso de modo cristalino em sua despedida de um minuto e 40 segundos no último e mais importante dos debates televisivos, o da TV Globo, com 50 milhões de telespectadores.

Apesar de aparecer naquele momento como derrotado em todas as pesquisas, Aécio, ao contrário das suas duas adversárias principais, Rousseff e Silva, dirigiu-se à audiência com coração brasileiro, exalando confiança, ou seja, sem dureza, sem agressividade, agradecendo o carinho recebido em suas peregrinações pelo país, revelando sua vontade de prosseguir na disputa, e com a certeza da vitória.

Apresentou-se como candidato de todos os brasileiros, aos quais ofereceu certezas e capacidade de Governo, assim como a segurança de que possuía a receita para levantar o país da sua atual frustração. Emocionou-se e apelou à esperança hasteando a bandeira da mudança que a rua pedia. Foi naquela hora o único que acabou sendo aplaudido pela plateia presente.

Ex-senador e ex-governador do segundo Estado mais populoso do país, Minas Gerais, revelou em suas discussões com a candidata que liderava as pesquisas, Rousseff, sua capacidade dialética e uma forma firme, mas ao mesmo tempo brasileira, ou seja, não raivosa, de enfrentar suas adversárias políticas.

Aécio sempre foi criticado, quando na oposição, por não saber bater de frente com o governo. Atribuíam isso a esse espírito mineiro, mais propenso ao diálogo e aos acordos do que à guerra. Com esse espírito desarmado, enfrentou uma campanha levada a cabo sob o signo dos golpes baixos, sem se deter nem mesmo diante da mentira e das desqualificações pessoais.

Neves nunca caiu nessa armadilha e prosseguiu firme em seu esquema, convencido de que, apesar de ter sido quase selada sua derrota, ele continuava acreditando com fé firme em dar a volta por cima.Os votos reais, contrariamente ao que as pesquisas anunciavam até os levantamentos de boca de urna, o colocam a seis pontos da Dilma, muito pouco quando se pensa em como ele estava ao iniciar a aventura.

Dilma, que conseguiu menos votos do que na primeira vez em que foi escolhida, em 2010, agora enfrentará Neves, que aparece como surpresa ganhadora e que poderia contar a seu favor com até 60% dos votos da perdedora Marina.

Ele, que já foi surfista, lançou o slogan de que a “onda da razão” havia se erguido no mar da campanha, contra a onda do sentimento. Seu êxito consistiu em saber, com teimosia, querer ganhar. Também contribuiu para isso sua campanha propositiva e de esperança, as duas fibras do atual coração brasileiro: o afeto e ausência do medo e o sentimento dos brasileiros que, em junho de 2013, haviam começado a usar a razão para exigir um Brasil melhor, que é o que prometeu criar o candidato mineiro, prudente e ao mesmo tempo tenaz.