"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

PRIMEIRO, O PT, DEPOIS O RESTO...


Com uma mãozinha de Lula, a presidente Dilma Rousseff inicia a reforma ministerial priorizando os interesses do PT — e, claro, de seu projeto reeleitoral. Recomeçou o reloteamento do governo, sem preocupação no currículo, ou na folha corrida dos aliados. O que Aloizio Mercadante tem com isso?
 
Foto: Arquivo
Dilma, Lula e Mercadante durante a campanha de 2010
 
A presidente Dilma Rousseff deu a largada para a reforma ministerial — e começou arrumando a casa por dentro, de olho na eleição. O primeiro contemplado, não poderia ser diferente, foi o PT. Os partidos aliados, que estão se engalfinhando para ampliar sua presença no governo, virão numa segunda leva. A etapa inicial da reforma foi definida por Dilma numa reunião com Lula. na semana passada, no Palácio da Alvorada. Os dois decidiram que o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, será o novo chefe da Casa Civil, em substituição a outra petista, Gleisi Hoffmann, que deixará o Planalto para disputar o governo do Paraná. Ex-líder do PT no Senado, Mercadante não conta com a simpatia do grupo que controla a máquina partidária, é tachado de arrogante por governistas e oposicionistas e considerado um trator na convivência pessoal e na discussão de projetos.

Diante de tantas afinidades com a chefe, já é chamado de "O Dilmo da Dilma". Mas, ao contrário da presidente, não desperta admiração em Lula. Essa é uma das explicações para o fato de ele, economista de formação, nunca ter sido nomeado ministro da Fazenda pelo ex-presidente. Com tantos fatores jogando contra, seria natural que Mercadante não alcançasse postos de destaque na hierarquia da República. Mas ele conseguiu driblar as adversidades porque, nas palavras de assessores presidenciais, é estudioso, trabalhador e entrega resultados num governo que tem pouco a mostrar ao eleitorado. Além disso, sua presença no segundo gabinete mais importante do Planalto será crucial na batalha de Dilma por mais quatro anos no poder.

No governo Dilma, Mercadante foi ministro de Ciência e Tecnologia, de onde tocou o programa Ciência sem Fronteiras, que oferece bolsas para brasileiros em universidades no exterior, e se tornou um dos xodós da presidente. Depois, ele assumiu a Educação, onde desatou nós do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), até então motivo recorrente de dor de cabeça para o governo, e acelerou um programa de capacitação técnica de estudantes, o Pronatec.

Também participou da criação do Mais Médicos. Ou seja: ele conhece bem três das principais bandeiras que serão empunhadas por Dilma na corrida eleitoral e, devido a seu estilo pessoal, tem condições de cobrar resultados dos ministros bem no padrão Dilma de tolerância. A experiência política também pesou na escolha. Mercadante se destacou na CPI que investigou o então presidente Fernando Collor de Mello. Em 1994, foi candidato a vice na chapa encabeçada por Lula. Recentemente, mesmo à frente da Educação, passou a comandar negociações com partidos aliados, seja para votações no Congresso, seja para a reforma ministerial.

Com Mercadante no palácio, Dilma terá ao seu lado, durante a campanha, um profissional da política, conhecedor das agruras dos tempos de oposição e das infindáveis benesses do poder. Uma mudança e tanto, sobretudo num governo que conta com neófitos em política em pastas estratégicas. O novo ministro continuará a conversar com os aliados, esvaziando as atribuições de Ideli Salvatti, a atual ministra de Relações Institucionais. A Casa Civil tende a recuperar o status de superministério, como nos tempos de José Dirceu e Antonio Palocci. E Mercadante tende a reviver o sonho de concorrer à Presidência no futuro. Em 2006, ele disputou o governo de São Paulo. Essa empreitada era um degrau importante de seu projeto de chegar ao Planalto. O ministro não só perdeu aquela eleição, como protagonizou o chamado escândalo dos aloprados — petistas a serviço de sua campanha foram presos com 1,7 milhão de reais, dinheiro de origem desconhecida que seria usado para comprar um dossiê fajuto contra adversários.

Mercadante sempre negou o envolvimento na trapaça mal sucedida, e as suspeitas que pesavam contra ele não foram capazes de interromper sua trajetória política. O governo do PT, como se sabe, não vê problemas em nomear políticos condenados e presos ou se aliar a eles. Até por isso, o rigor com meros suspeitos de irregularidades beira zero. Na semana passada, Dilma também convidou o secretário de Saúde de São Bernardo do Campo (SP), Arthur Chioro, para assumir o Ministério da Saúde no lugar de Alexandre Padilha. candidato do PT ao governo de São Paulo.

Chioro é investigado pelo Ministério Público. Enquanto era secretário, ele também era sócio de uma consultoria na área de saúde que tinha como clientes prefeituras comandadas pelo PT. Para não perder a pasta, Chioro passou para a mulher suas cotas na empresa. Para o Ministério da Educação, Dilma optou por outro nome de segundo escalão, o atual secretário executivo da pasta, José Henrique Paim. Assim, ela nomeará dois ministros que poderão ser facilmente trocados caso conquiste um novo mandato nas eleições deste ano. O plano é claro: as duas pastas estratégicas (e de orçamentos bilionários) continuam seguras nas mãos do PT.

Enquanto isso, os aliados esperam. A distribuição de postos importantes da máquina servirá de moeda de troca para garantir o apoio de legendas que estrelaram, nos últimos anos, cenas explícitas de fisiologismo e corrupção, como PR, PP e PTB, de cujos quadros saíram condenados no processo do mensalão. Mais uma vez, a reforma ministerial não será usada para melhorar o desempenho dos serviços prestados pelo governo, mas para consolidar a maior coligação eleitoral desde a redemocratização e facilitar a reeleição de Dilma. A presidente só não contemplou ainda os aliados porque queria ajustar primeiro os ponteiros dentro do PT. A engrenagem petista está azeitada. Agora, falta aplacar o apetite dos governistas, comprando no varejo partidário as peças necessárias para dar fôlego à campanha, inclusive as de má reputação — uma tarefa que também contará com a ajuda do escolado Lula.

Na reunião da semana passada, durante cinco horas Dilma e o ex-presidente trataram da montagem dos palanques estaduais e de como atuarão para conquistar o eleitorado. Lula assumirá as negociações com os partidos aliados nos estados, uma exigência dos parceiros do PT, principalmente do PMDB, que alegam que o presidente petista, Rui Falcão, não tem poder suficiente para fechar e honrar acordos. Além disso, os aliados querem que Lula peça voto para todos os integrantes da coligação. Em vários estados, o embate entre PT e PMDB está desenhado. Os peemedebistas querem que os petistas desistam de alguns páreos. Se isso não ocorrer, exigem que Lula e Dilma subam nos dois palanques. Ficou combinado que o ex-presidente viajará pelo Brasil para tentar resolver essas pendências. Nesse giro, também colocará a campanha na rua. Como Dilma ainda não pode pedir votos, Lula se encontrará com empresários, sindicalistas e beneficiários de programas sociais para defender a reeleição da petista. Para driblar a legislação eleitoral, o criador subirá no palanque antes da criatura.
 
07 de fevereiro de 2014
Texto de Daniel Pereira
Fonte: Veja

*Alteramos o título e o subtitulo, acrescentamos foto e legenda à publicação original


A DESMOBILIZAÇÃO DE SUAPE: SERÃO DEMITIDOS 42 MIL TRABALHADORES QUE CONSTROEM REFINARIA ABREU E LIMA




  
Dentro dos próximos dois anos, a Petrobras terá que dispensar cerca de 42 mil trabalhadores que estão ligados à construção da Refinaria Abreu e Lima, no Complexo Portuário de Suape. Uma das maiores desmobilizações trabalhista da história do Brasil
 
Foto: Guga Matos/JC Imagem
Reunião dos trabalhadores, da construção de Suape, durante a greve do ano passado


Beneficiado por grandes obras federais e privadas que conseguiram elevar o nosso PIB e fazer com que o estado crescesse mais do que o Brasil nos últimos dez anos, Pernambuco começa agora a experimentar o outro lado da moeda. O pleno emprego, que chegou a atrair para os arredores do porto e municípios vizinhos milhares de trabalhadores e render muitos discursos políticos, chegou ao fim.

Levantamentos do próprio Governo do Estado apontam que, até 2016, 67 mil pessoas serão dispensadas pelos consórcios que no momento constroem obras como a Refinaria Abreu e Lima e o Estaleiro Atlântico Sul.

Em meio a um ano eleitoral e primeiro ano de novo governante, esse será um problema social que envolve além dos trabalhadores, os principais atingidos, 58% oriundas do próprio estado, como também a vida e a renda a vida dos municípios circundantes.

Para discutir e enfrentar a situação o Ministério Público do Trabalho (MPT) criou o fórum Remos – Relocação de Mão-de-Obra de Suape e questões afins – para se reunir regularmente com a presença do estado, de empresas privadas e dos sindicatos dos trabalhadores, objetivando discutir e encaminhar os problemas que forem surgindo.

Segundo a deputada Terezinha Nunes, o fórum entendeu que as dificuldades são maiores do que se poderia imaginar. O Consórcio ETDI, formado por empresas grandes como Egesa e TKK e contratado pela Petrobrás para construir parte da refinaria, demitiu 1.600 trabalhadores sem garantir direitos líquidos e certos como o pagamento do 13.o salário e demais obrigações rescisórias, em dezembro passado.

Procurada, a Petrobrás se limitou a dizer que tudo que devia ao Consórcio foi pago, o que demonstra o descaso ou até mesmo a irresponsabilidade com que o tema vem sendo tratado. Como pode uma estatal do porte da Petrobrás permitir tal descaso?

Em 2013 Suape já foi palco de uma paralisação de trabalhadores que não estavam recebendo seus salários em dia, o que provocou enormes contratempos e a suspensão das obras por 24 horas até que se chegasse a um acordo.

Até abril de 2015 em média 1 mil trabalhadores deixarão a cada mês os canteiros de obras. E em maio, quando se espera que a refinaria seja finalmente concluída, 37 mil trabalhadores vão ser demitidos de uma só vez.

Sindicatos de trabalhadores temem pelo pior. Se o Consórcio ETDI deu o mau exemplo já agora no início da desmobilização, que garantia se tem sobre o futuro? – comentou a deputada Terezinha Nunes, do PSDB, quando ainda estava na oposição ao governo Eduardo Campos.

A desmobilização de Suape, segundo o Ministério Público do Trabalho, só perde em dimensão para o que aconteceu após com o fim da construção de Brasília.
 
07 de fevereiro de 2014
Toinho Passira

PELA CULATRA

Porto de Mariel pode levar a Odebrecht USA a perder US$ 80 bilhões em Miami

gilberto_neves_01Apareceu a primeira vítima da aventura cubana do governo petista de Dilma Rousseff. Em longa matéria publicada no “The Miami Herald”, a jornalista Mimi Whitefield (Twitter @HeraldMimi) relata o atual vexame enfrentado pela empreiteira Odebrecht USA por causa da inexplicável aliança do grupo com a ditadura cubana dos irmãos Castro.

Em suma, a matéria é um lamento da perda do perfil “low profile” da companhia que tem ligações históricas com o anticastrismo. Foi o finado Jorge Mas Canosa — fundador da Cuban American National Foundation — quem introduziu e abriu as portas da Flórida para a Odebrecht desde agosto de 1990. Mostra também que o grupo agora enfrenta a fúria anticastrista, um lobby para lá de poderoso.

Mimi Whitefield comenta a perplexidade do presidente-executivo da Odebrecht USA, Gilberto Neves, que trabalha na companhia desde 1983, sem explicações sobre o desatino que levou a construtora a se aliar com os franco opositores dos Estados Unidos na América Latina — “It’s mind-boggling what’s going on in Brazil” (Isso leva a pensar sobre o que está acontecendo no Brasil), escreve a jornalista.

A Odebrecht USA tem sede na Flórida, em Coral Gables, com escritórios ainda em Houston e New Orleans. Já construiu muitas obras públicas em Miami, pontes em toda a Flórida, rodovias no Texas, na Califórnia, na Carolina do Sul, na Carolina do Norte, em New Orleans. Além de barragens e estações de tratamento de água.

Um box da matéria destaca a força da subsidiária Braskem America, líder na produção de polipropileno nos Estados Unidos, com 36 unidades industriais no país, Brasil e Alemanha.

Portfólio respeitável

Whitefield listou os projetos da Odebrecht em andamento na Flórida: terminal norte do Miami International Airport; reforma de um cais no Porto de Miami — obra que exigiu a transferência de 185 corais; pista sul no Aeroporto Internacional de Fort Lauderdale-Hollywood. O texto também afirma que a Odebrecht USA moldou a face de Miami e que é um nome presente nos canteiros de obras por todo o sul da Florida. Somente no estado da Florida, os contratos públicos abocanhados pela empresa já somam mais de US$ 4 bilhões, desde o primeiro projeto local, o Metromover (1991), que risca o skyline do centro da acolhedora e ensolarada Miami.

A matéria considera a empresa tão enraizada no sul da Florida, que muitos pensam que a Odebrecht é uma empresa local. Fora isso, o texto elogia esse design corporativo — baseado na subcontratação de empresas locais. Na Florida, por exemplo, o grupo compartilhou seu trabalho com mais de 300 pequenas empresas nos últimos 23 anos, distribuindo mais de US$ 800 milhões em subcontratos e gerando mais de 100 mil empregos diretos e indiretos.
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A Odebrecht USA é estimada por ser um contribuinte rigoroso e também por ajudar instituições de caridade, organizações culturais e escolas no condado de Miami-Dade. Como se vê, e está escrito na matéria, o Condado de Miami-Dade foi o pão (ou o feijão com arroz) da Odebrecht.

Na esteira desse histórico de sucesso nos domínios do Tio Sam, torna-se cada vez mais difícil compreender como uma empresa que venceu nos Estados Unidos resolveu perder-se em Cuba, palco de regime repressivo, destino inóspito em termos de negócios e reduto desprovido de segurança jurídica.

De Salvador para o mundo
 
De pequena empresa familiar, a Norberto Odebrecht, fundada na capital baiana em 1944, a Odebrecht tornou-se uma força global. É a 13ª maior empreiteira do planeta, com ativos estimados em US$ 59 bilhões 200 mil empregados, atuando em 25 países e cinco continentes; com investimentos que somam US$ 25 bilhões nos próximos três anos.
Sem contar os diversificados interesses: petroquímica, açúcar, etanol e bioenergia, geração de energia, água e gás, engenharia ambiental, petróleo e gás, plásticos (desenvolveu uma técnica para fazer o plástico da cana de açúcar), transportes, logística, defesa e tecnologia.

A aliança do Grupo Odebrecht com Cuba colocou a Odebrecht USA na berlinda e já fez o grupo perder um projeto local desenhado pelo próprio grupo: a ampliação do aeroporto de Miami — projeto orçado em US$ 512 milhões, que incluía um avançado complexo empresarial, com restaurantes, lojas de varejo, escritório, hotel, central para convenções, posto de gasolina e uma nova estação de metrô.
A Odebrecht USA administraria esse complexo pelos próximos cinquenta anos. Estima-se que a receita anual com essa administração ficaria acima da cifra de US$ 1,6 bilhão.
O contrato estava praticamente fechado, até circular notícia da aliança da matriz com a tirania cubana.

Este é o link do vídeo de apresentação do “Cidade Aeroporto”, projeto que será construído por US $512 milhões. Veja as imagens e compare com o preços das obras públicas no Brasil.
http://www.youtube.com/watch?v=yx49JguQicY&feature=player_embedded

Parceiros indesejáveis

A Odebrecht USA ficou sem resposta por parte dos norte-americanos depois da assinatura de um acordo de dez anos com o governo cubano para, através da produção conjunta, revitalizar a indústria de açúcar na ilha caribenha. Esse contrato também deve mexer com os interesses dos usineiros de cana de açúcar e produtores de etanol no Brasil.

A lógica usada no ataque aos contratos da Odebrecht USA é simples. As empresas que fazem negócios com Cuba nada podem ganhar dos cubano-americanos no mercado livre da Florida.
No vale-tudo que apenas começou, Mario Claver-Carone, conhecido líder anticastrista, acusou a Odebrecht no Miami Herald de “seduzir” os funcionários públicos de Miami por mais de uma década para ganhar contratos.

Os legisladores estaduais da Florida chegaram a aprovar uma lei para atingir a Odebrecht USA, proibindo o estado da Florida de contratar empresas com negócios em Cuba. O braço ianque da Odebrecht conseguiu reverter a decisão estadual no Tribunal Federal em Miami, mas não se livrou do ranço. Pelo contrário, aumentou a reação.

Bernie Navarro, presidente da Latin Builders Association (LBA), mobilizou os 750 membros da associação contra a participação da Odebrecht USA no aeroporto de Miami, exortando a solidariedade ao povo cubano: “Gilberto [Neves] é um bom homem. Sabemos que a decisão de operar com Cuba não foi dele, mas ele trabalha para no grupo. Posso assegurar que o LBA não ajudará a Odebrecht em sua busca contínua pelo aeroporto da cidade. Não podemos permitir que a Odebrecht trafique com nosso sofrimento. Ou faz negócios aqui, ou pode fazer negócios em Cuba. É uma escolha. Não pode ficar nos dois lados.”

A Odebrecht USA tentou organizar um lançamento da joint venture para o aeroporto de Miami, mas a reunião foi esvaziada. A série de reportagens sobre a saga do capítulo ianque da Odebrecht tem três capítulos, sendo que os próximos serão publicados na quinta e sexta-feira (6 e 7).

07 fevereiro de 2014
ucho.info

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO DEFENDE FIM DE REPASSES A CUBA

O Ministério Público do Trabalho (MPT) quer que os salários dos cubanos que trabalham no programa Mais Médicos sejam pagos pelo Brasil diretamente aos profissionais e que seja interrompida a prática de repassar parte do dinheiro ao governo de Cuba.
Com o esquema que está atualmente em vigor, os cubanos só vão receber todo o dinheiro quando voltarem ao seu país, e isso o MPT não aceita. "O Brasil tem de pagar diretamente os profissionais cubanos", defendeu o procurador Sebastião Caixeta. 

O órgão também quer que os cubanos recebam salários semelhantes aos de profissionais de outras nacionalidades que estão no Mais Médicos.
"Caso não haja nenhuma alteração na relação, entraremos com ação judicial contra o governo", afirmou Caixeta. Há queixas de que os cubanos estariam recebendo menos do que os demais médicos atuantes no programa. Segundo o procurador, o governo federal tem sustentado que não haveria um vínculo do Brasil com os médicos cubanos, mas um arranjo de direito internacional, o que não exigiria a aplicação da legislação trabalhista brasileira. "O MP, contudo, não vê as coisas assim." 

O MPT deve concluir ainda neste mês um inquérito sobre a situação dos cubanos que trabalham no Mais Médicos. Segundo Caixeta, o Brasil tem desrespeitado tanto a Constituição brasileira, no que diz direito à garantia de igualdade de direitos, quanto acordos internacionais.

07 de fevereiro de 2014
Débora Álvares - Agência Estado

O FIASCO DA POLÍTICA INDUSTRIAL

O fracasso econômico da presidente Dilma Rousseff acaba de ser atestado oficialmente, mais uma vez, com os números do desastroso desempenho da indústria em 2013. A produção industrial cresceu só 1,2% no ano passado. Precisaria ter crescido pouco mais que o dobro disso apenas para compensar a redução de 2,5% em 2012 e retomar o nível de 2011, primeiro ano do atual governo, quando a expansão ficou em 0,4%. De fato, ficou pouco abaixo do nível de 2010. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dirigido por pessoas até agora insuspeitas de envolvimento em guerra psicológica. Depois de três anos de diagnósticos errados e medidas tão inúteis quanto custosas, o balanço é inequívoco: a produção do setor encolheu ao longo de três quartos da atual gestão.
 
A aritmética é simples: quando o produto cresce 0,4% no primeiro período, encolhe 2,5% no segundo e aumenta 1,2% no terceiro, o valor acumulado é um número negativo (-0,93%). O ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, candidato ao governo paulista, deve ter a respeito do assunto informações muito exclusivas e desconhecidas do pessoal do IBGE e de outros analistas da atividade industrial. "Em três anos", disse ele em Brasília, na segunda-feira, em cerimônia no Ministério, "conseguimos reverter legados malditos, fruto da ausência de uma política industrial neste país nos anos 90."
 
Pode-se falar com propriedade sobre dois legados malditos, um do presidente Lula para sua sucessora e outro da presidente Rousseff para quem assumir a chefia de governo em 2015. Os dois legados, complementares, incluem contas públicas em mau estado, inflação muito alta pelos padrões internacionais e economia com baixo nível de competitividade.
 
A insuficiente formação de capital fixo - demonstrada novamente pelos dados da indústria - é parte dessa herança dupla. Segundo a presidente e seu ministro da Fazenda, Guido Mantega, a economia brasileira é agora puxada pelo investimento, isto é, pela aplicação de recursos em máquinas, equipamentos, edificações civis e infraestrutura. Os atrasos do programa de infraestrutura são conhecidos. Só dentro de alguns anos as graves deficiências do setor de transportes começarão a diminuir de forma significativa. No setor industrial o investimento continua estagnado e ninguém sabe quando esse quadro começará a mudar.
 
Autoridades chamaram a atenção mais de uma vez para o crescimento, em 2013, da indústria de bens de capital, isto é, de máquinas e equipamentos. Mas os números só impressionam quando examinados em perspectiva muito limitada. No ano passado, o segmento de bens de capital produziu 13,3% mais que no ano anterior, segundo o IBGE. O resultado parece muito promissor e até entusiasmante. Mas a produção havia diminuído 11,8% no ano anterior. Havia caído, portanto, a um nível correspondente a 88,2% do alcançado em 2011.
 
Um crescimento de 13,3% sobre essa base leva a um patamar ainda equivalente a 99,93% do alcançado dois anos antes. Ou seja, o resultado acumulado em 2012 e 2013 foi um crescimento pouco abaixo de zero. Além disso, o aumento da produção de bens de capital foi altamente concentrado em caminhões e máquinas agrícolas e refletiu, portanto, a evolução do setor mais dinâmico e mais eficiente do Brasil, a agropecuária.
 
Outros indicadores da indústria completam harmonicamente o quadro sombrio. O crescimento da produção de bens intermediários foi nulo. O segmento de bens de consumo duráveis foi 0,7% maior que em 2012, quando havia diminuído 3,5%. A fabricação de bens de consumo semiduráveis e não duráveis encolheu 0,5%, depois de ter aumentado apenas 0,2% no ano anterior.
 
Mas o emprego e o consumo ainda cresceram em 2013. De fato, o emprego cresceu, mas principalmente em atividades pouco produtivas. A expansão do consumo refletiu-se em parte no aumento de preços - maior que o do ano anterior - e em parte no aumento das importações e na deterioração do saldo comercial. São tópicos interessantes para os próximos comentários econômicos do candidato Alexandre Padilha.

07 de fevereiro de 2014
Editorial O Estado de S.Paulo

CHERNYSHEVSKY, O INFERNO, LÊNIN, O CRIME ORGANIZADO E RACHEL SHEHERAZADE

Os comunistas infiltram e aparelham todas as instituições, até mesmo o crime organizado, como ilustra as ligações explícitas do PT com as FARC e implícitas com o PCC e o Comando Vermelho. Essa tradição de usar o crime organizado na luta política comunista que Lênin impôs aos Bolcheviques tem suas raízes no psicopata russo Chernyshevsky [que escreveu um romance horroroso chamado O Que Fazer] e seus discípulos Ivan Khudyakov e Nikolai Ishutin.
 
Os dois últimos formaram o primeiro grupo terrorista nihilista da história chamado de A Organização [sim, Bin Laden conhecia bem a história de sua profissão]. Ishutin era casado com uma vagabunda ninfomaníaca insaciável e resolveu descontar seu ódio e frustração na sociedade, por isso criou dentro dA Organização um subgrupo chamado de O Inferno, integralmente dedicado ao crime, como assassinatos, roubos e chantagem [para rir um pouco leia Blood & Rage de Michael Burleigh]. Lênin foi politicamente muito mais influenciado por Chernyshevsky e seus comparsas do que por Marx.
 
Pautou o militante Bolchevique no ideal nihilista, com sua dureza, determinação e insensibilidade; no sujeito que acredita que o Partido está acima de tudo e todos, no indivíduo que acredita piamente que não existe, nem pode existir, vida fora do partido [ver o capítulo Communist Attitudes na obra Deceitful Peace do clássico autor Gerhart Niemeyer, evidentemente desconhecido no Brasil, lugar que adora um outro Niemeyer, o Oscar, obviamente comunista].
 
Olavo de Carvalho é um dos poucos pensadores brasileiros que entende profundamente do assunto e resumiu com perfeição, vinte anos atrás, a estratégia da esquerda de usar o crime organizado no Brasil para avançar sua agenda:
 
A esquerda, primeiro, criou uma atmosfera de idealização do banditismo; segundo, ensinou aos criminosos as técnicas e a estratégia da guerrilha urbana; terceiro, defendeu abertamente o poder das quadrilhas, propondo sua legitimação como "lideranças populares"; quarto, enfraqueceu a Polícia Federal como órgão repressivo, fortalecendo-a, ao mesmo tempo, como instrumento de agitação; quinto, procurou boicotar psicologicamente a operação repressiva montada pelas Forças Armadas, tentando atrair para ela a antipatia popular.
 
Para uma recente defesa da atividade criminal pelos comunistas basta ler este artigo do militante Safatle. Toda essa introdução é necessária para que o leitor entenda a campanha dos petistas e demais comunistas travestidos de jornalistas para punir a âncora do SBT, Rachel Sheherazade.
Um excelente post sobre o assunto foi escrito por Felipe Moura Brasil .
 
07 de fevereiro de 2014
Selva Brasilis
 

SHEHERAZADEGATE

Um fenômeno explodiu na internet nessa semana, podemos chamá-lo de SheherazadeGate. Tudo começou quando a jornalista do SBT Raquel Sheherazade disse ser capaz de entender as motivações de um grupo que prendeu um marginal nu a um poste.
 
Aqui esta o vídeo polêmico.

Verdade seja dita, Sheherazade apenas expressou o óbvio: todo cidadão tem o legítimo direito de se defender. Em momento algum a jornalista disse concordar com o ato, o que ela disse foi ser capaz de compreender. E, sejamos honestos, alguém morando no Brasil não entende essa revolta? Notem que isso não implica em concordar e nem em apoiar. Você pode discordar do discurso dela, pode discordar da forma em que ela se expressou. Confesso que eu mesmo discordo. Acho que cabia também uma repreensão a quem prendeu a pessoa nu a um poste. Uma coisa é prender um marginal, outra é prende-lo nu a um poste. Esse tipo de comportamento se assemelha a grupos de vingadores, justiceiros, e creio que todos somos contra isso.

Dito isso, vamos ao ponto: é possível compreender a indignação da população? Claro que é. Veja o exemplo da Ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, que é incapaz de se pronunciar quando uma mulher negra é brutalmente assassinada (apenas porque essa mulher era policial militar). As ong's dos negros igualmente se calam, e as feministas desaparecem. O próprio governo, e vários grupos da sociedade civil, estão hoje com uma agenda política na segurança pública. Nessa agenda a polícia e os cidadãos de bem sempre estão por último. Veja o recente caso da médica cubana que está pedindo asilo ao Brasil. Essa mulher esta sofrendo horrores, mas nenhuma palavra dos movimentos ditos de direitos humanos. Esse tipo de seleção (a morte de um militante gera indignação, mas a morte de um trabalhador honesto gera apenas piedade pelo bandido) feita pelo governo e pelas ong's, está pressionando a sociedade além do limite da tolerância. Sheherazade apenas disse isso. O que aliás é uma verdade.

Na verdade, a questão de Sheherazade vai além e começou bem antes do SheherazadeGate. Há um bom tempo, as opiniões da nobre jornalista já incomoda os robôs autônomos da internet. Inventam que jornalistas desconhecidos estão indignados com ela (como se nenhum profissional de sucesso nunca tivesse gerado inveja em seus pares menos capazes ou afortunados). Um jornalista é brutalmente ferido, e os pelegos do sindicato dos jornalistas nada fala. Mas, para ganhar pontos entre os pau-mandados, tal sindicato faz carta contra Sheherazade.

SheherazadeGate é apenas o reflexo de uma guerra silenciosa que já ocorre a tempos no Brasil: a total proibição do pensamento independente, o desprezo por pessoas que pensam por si próprias e desafiam a cartilha do partido. Eu gosto de saber que ainda existem jornalistas na televisão brasileira. Parabéns Sheherazade, e quando estiver se sentindo só e desamparada lembre-se do primeiro mandamento de Chuck Norris: danem-se vocês todos, bandos de covardes! Eu lutos pela liberdade, e não para ser eleita miss simpatia!!!
 
07 de fevereiro de 2014
Adolfo Sachsida

A MÁFIA CUBANA DESVENDADA


          Artigos - Governo do PT        
 
Os boxeadores cubanos foram levados de volta para a ilha-prisão dos irmãos Castro. Tudo indica que o mesmo ocorrerá com a cubana que abandonou e denunciou o escravocrático "Mais Médicos". Já o terrorista Cesare Battisti foi tratado como velho companheiro do alto escalão petista.

Durante os Jogos Pan-Americanos de 2007, os boxeadores Erislandy Lara e Guillermo Rigondeaux abandonaram a delegação cubana com o intuito de se tornarem profissionais na Alemanha. Não foi uma fuga qualquer, dessas que acontecem quase sempre que um grupo de atletas ou artistas daquele país viaja ao exterior. A dupla era a joia da coroa cubana no Pan e o boxe divide com o baseball a condição de esporte mais popular da Ilha. Por lá, ser bom boxeador significa estar livre das aflições alimentares do comunismo.

A notícia da fuga levou Fidel a escrever um artigo no Granma declarando que "nos nocautearam com um golpe direto no queixo, faturado com notas americanas". Duas semanas após, os dois foram capturados numa praia de Araruama. Dado que atletas cubanos no exterior têm seus passaportes retidos pelos comandos das delegações, a dupla estava sem documentos e foi levada presa para a Polícia Federal em Niterói.

Se fosse você a decidir, o que faria com ambos, nesse caso? O governo brasileiro fez o contrário. Deportou-os imediatamente para Havana onde, nos meses seguintes, comeram, em pequeníssimas porções, o pão que o diabo amassou. E foi tudo que comeram. Tendo feito o oposto do que você e eu faríamos, nossas autoridades, por eminentes porta-vozes, asseveraram que ambos estavam arrependidos e que pediram para voltar aos afagos de Fidel. Era uma afirmação tão verdadeira e tão sincera quanto qualquer "Me traíram!" de Lula. Tanto assim que, meses após, ambos tornaram a escapar da Ilha. Hoje exercem sua atividade, como cidadãos livres, nos grandes centros mundiais desse esporte.

No mesmo ano de 2007, o criminoso italiano Cesare Battisti, comunista e terrorista, ladrão e assassino, condenado em seu país por várias mortes, fugiu da França onde estava refugiado. Havia risco de revogação do benefício, o que determinaria sua extradição. Com documentos falsos, Battisti acertou na mosca vindo para o Brasil petista, onde recebeu tratamento de companheiro. Iniciou-se aqui uma longa discussão sobre seu destino. O que faria você, diante do pedido de extradição formulado por país amigo em relação a um criminoso condenado em várias instâncias? Principalmente se você fosse a autoridade que antes enviara dois inocentes de volta para Cuba?  Pois é, o governo brasileiro, enrolou, enrolou e fez o oposto, contrariando, inclusive, a posição recomendada pelo Conselho Nacional de Refugiados e a decisão do STF. Concedeu-lhe refúgio e criou uma encrenca com a Itália. Battisti, hoje, trabalha na CUT.

Temos, agora, o caso da cubana que abandonou o programa Mais Médicos e está sob proteção da bancada federal do DEM. O que faria você? Acolheria o pedido de uma mulher que rompeu o silêncio da omertá e revelou a máfia cubana exportadora de médicos? Até quem conhece, como eu, a realidade daquele país e sabe que é pura balela a "generosa solidariedade cubana", se surpreende com a revelação da doutora Ramona. Ela provou ser contratada não pela Organização Pan-Americana de Saúde (como se contava por aqui) mas por uma empresa, uma Sociedade Anônima, criada em Cuba no ano de 2011, que abocanha 76% do valor pago pelo Brasil. Quem são os sócios dessa tão lucrativa empresa? Nada foi dito.

Por enquanto, tudo indica que o governo brasileiro, mais uma vez, fará o contrário do que você e eu faríamos. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, já antecipou que fora do programa Mais Médicos ela terá seu visto de permanência revogado, presumindo-se que o avião no qual deixará o Brasil terá seu nariz apontado para o Caribe.

A mais insensível das criaturas humanas reconhecerá na situação dos médicos cubanos atuando no Programa Mais Médicos uma condição de escravidão. Quem se recusa a admiti-lo sonha com uma sociedade onde, em vez de o Estado existir para as pessoas, as pessoas existem para o Estado. Por isso, num regime comunista, um atleta é um atleta do Estado. Um médico é um médico do Estado. E ambos têm que fazer o que o Estado lhes determine. Bom, isso a gente sabia. A novidade é a máfia.

07 de fevereiro de 2014
Percival Puggina

ENTRE OUTRAS NARRATIVAS POSSÍVEIS, FICA A IMAGEM DA CARNEIRADA... (OU SERIA PROPAGANDA DO DESODORANTE REXONA?)

Mensaleiro João Paulo Cunha dá sinais de reabilitação na Papuda. Petista acaba de renunciar ao mandato de deputado federal. Nada como uma jaula!
 
O deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), condenado e preso no Complexo Penitenciário da Papuda, decidiu pedir renúncia ao mandato, informou nesta sexta-feira (7) a Secretaria Geral da Mesa Diretora. O próprio petista enviou uma carta pedindo para deixar o cargo.

Nesta quinta, João Paulo, que está preso no regime semiaberto, chegou a pedir autorização na Vara de Execuções Penais do Distrito Federal (VEP) para sair do presídio durante o dia para trabalhar na Câmara dos Deputados como parlamentar.

Condenado a 9 anos e 4 meses por peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva em regime fechado, João Paulo Cunha cumprirá inicialmente a pena de 6 anos e 4 meses no semiaberto, porque tem recurso pendente em relação à pena de lavagem, cuja punição é de três anos. Ele se entregou na terça-feira (4) após o mandado de prisão ser expedido por ordem do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa.
 
07 de fevereiro de 2014
in coroneLeaks

REPORTAGEM-BOMBA DA REVISTA VEJA, ARRASA!

A BARBÁRIE INSTALADA PELO GOVERNO DO PT QUE DESTRÓI O BRASIL E AS REVELAÇÕES DA MÉDICA CUBANA SOBRE O REGIME DE ESCRAVIDÃO QUE TEM APOIO DE LULA E SEUS SEQUAZES!
 
A reportagem-bomba da revista Veja supre mais uma vez a ausência de informação  verdadeira. A grande mídia continua patinando na narração e interpretação dos fatos com base nos ditames do pensamento politicamente correto.
O título de capa divide o Brasil em dois países: o Brasil da Copa e da Olimpíada, o Brasil potência, segundo marketing mentiroso e irresponsável do desgoverno do PT; e o Brasil verdadeiro, da barbárie.
 
Veja parte do funesto episódio em que um adolescente de 15 anos de idade acusado de roubos foi preso num com a trava de bicicleta a um post na orla carioca.
 
A revista recoloca as coisas no seu devido lugar e pratica o jornalismo de verdade e não se ajoelha ante o PT e o Foro de São Paulo, dizendo o que deve ser dito: “A volta dos “justiceiros”, criminosos impunes, colapso no transporte, caos aéreo e apagões”. E indaga: “Onde está o Brasil equilibrado, rico em petróleo, ediucado e viável que só o governo enxerga?”
 
Mas essa edição de Veja que estará nas bancas neste sábado não se resume a apenas uma reportagem-bomba. Há outras tão incadescentes quantos a “civilização & barbárie”.
 
Veja ouviu a médica cubana Ramona Rodriguez que desertou do programa Mais Médicos e conta detalhes do regime de escravidão comunista de Fidel Castro com a cumplicidade de Lula, Dilma e seus sequazes.
 
E a coisa está ficando tão dramática que os brasileiros já buscam a segurança na Flórida, Estados Unidos. Acontece aqui no Brasil o mesmo que ocorre na Venezuela onde boa parte da população do bem já fez as malas e zarpou para Miami, Tampa, Naples e outras cidades desse que é o um dos mais aprazíveis e desenvolvido Estado norte-americano.
 
Portanto, esta edição de Veja vem quente, tinindo, trazendo a verdade dos fatos que a maioria dos veículos da grande imprensa brasileira escamoteia de forma criminosa em favor do esquema comunista do PT.
 
07 de fevereiro de 2014
in aluizio amorim

GARGALHE, "PRESIDENTA"




É possível que Dilma Rousseff acredite que tenha motivos para dar gargalhadas em razão de mais um das dezenas de apagões patrocinados por sua temerária gestão. Mas os brasileiros vão vendo, dia após dia, que não têm razão nenhuma para achar graça de um governo que produz trapalhadas em série e, desta maneira, compromete o futuro do país. Dilma pode até dar suas risadas, mas bem longe da cadeira de presidente da República. E à luz de velas.

Dilma Rousseff deve estar rindo à toa
Ontem, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) levantou a suspeita de que o apagão de terça-feira – que deixou 13 estados e até 12 milhões de brasileiros no escuro por quase duas horas – pode ter sido causado por descargas elétricas, os populares raios. Segundo a presidente, esta hipótese é digna de gargalhadas.
“No dia em que falarem para vocês que caiu um raio, vocês gargalhem. Raio cai todo dia neste país, a toda hora. O raio não pode desligar o sistema. Se desligou, é falha humana, não é do raio”, disse a imprevidente presidente da República no dia 27 de dezembro de 2012, em café da manhã com jornalistas, logo depois de mais um apagão afetar o país.

Depois que o ONS divulgou sua avaliação ontem, a presidente escalou seu porta-voz para dizer que “se raios foram realmente responsáveis pela queda no fornecimento de energia, na última terça-feira, cabe ao ONS apurar se os operadores estão mantendo adequadamente suas redes de para-raios”. 
Mas a senhora não havia dito que era para gargalhar, presidente?

O mais provável é que os apagões de Dilma – foram 181 desde 2011 e 71 apenas em 2013 sejam fruto de um modelo irresponsável forjado pela presidente desde que ela foi ministra de Minas e Energia do governo Lula. 
Temos hoje um sistema elétrico caquético, que opera no limite e não consegue acompanhar uma demanda anabolizada por medidas tomadas pelo próprio governo.

As razões do apagão de terça-feira só serão conhecidas oficialmente em 15 dias. Mas já são evidentes alguns fatores que estão minando a segurança do sistema elétrico nacional. Primeiro, o aumento do consumo não tem sido respaldado por geração suficiente de energia – e, quando é, quem não acompanha é a transmissão.
Segundo dados oficiais do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, 71% das obras de transmissão estão atrasadas. Nas obras de geração, 64% estão fora do cronograma, com atraso médio de 8,5 meses. A média de expansão de geração e transmissão nos últimos anos também é menor que o crescimento projetado para a próxima década, mostrou a Folha de S.Paulo hoje.

Com tamanha vulnerabilidade, o país registra picos seguidos de consumo. 
Foram nove em pouco mais de dois meses. 
Entre o primeiro, em início de dezembro, e o de ontem, a demanda cresceu 9%. É energia suficiente para servir 20 milhões de pessoas. 
O grave disso não é as pessoas e as empresas consumirem mais. 
O mais grave é, com a oferta no limite, o governo incentivar que o consumo aumente.

Conjunturalmente, a alta do consumo neste verão se deve ao calor infernal que assola boa parte do país. Mas há um aumento estrutural que é fruto, entre outros fatores, de o governo ter tornado, na marra, as tarifas mais baratas.
 A redução por decreto veio no mesmo momento em que a água dos reservatórios baixava. Ou seja, veio na contramão do risco crescente de desabastecimento de energia. O nome disso é irresponsabilidade.

Além disso, há o problema da manutenção do sistema elétrico. 
O atual modelo – concebido, gestado e anabolizado por Dilma – baseia-se na chamada “modicidade tarifária”, ou seja, na busca da menor tarifa possível para o consumidor. Objetivo louvável, mas de consequências nefastas quando perseguido de maneira inconsequente como faz a presidente.

Recebendo menos pela energia que geram, transmitem e distribuem, as empresas concessionárias passaram a gastar menos na manutenção de seus equipamentos. Até porque as regras do modelo dilmista de energia não remuneram adequadamente os ativos e desincentivam os investimentos, como mostrou ontem o Valor Econômico.

O círculo vicioso se completa com o sucateamento de órgãos que deveriam zelar pela qualidade dos serviços prestados pelos concessionários. No caso do setor elétrico, a Agência Nacional de Energia Elétrica. Uma das fontes de recursos da Aneel são taxas pagas pelos consumidores nas contas de luz, cujo objetivo é justamente custear a fiscalização dos serviços.

Ocorre que, desde 2011, a agência recebeu orçamento de R$ 1,5 bilhão, mas metade disso foi contingenciada pelo governo Dilma. O que significa isso? 
Que o dinheiro que os consumidores pagaram para garantir que o serviço que recebem fosse fiscalizado e sua qualidade preservada foi usado para engordar resultados fiscais de um governo perdulário. O que foi contingenciado equivale ao dobro do que efetivamente a Aneel investiu desde 2011.
 
É possível que Dilma Rousseff acredite que tenha motivos para dar gargalhadas. Mas os brasileiros vão vendo, dia após dia, que não têm razão nenhuma para achar graça de um governo que produz trapalhadas em série e, desta maneira, compromete o futuro do país. Dilma pode até dar suas risadas, mas longe, bem longe, da cadeira de presidente da República. E à luz de velas.

Este e outros textos analíticos sobre a conjuntura política e econômica estão disponíveis na página do Instituto Teotônio Vilela
07 de fevereiro de 2014

SETE MENTIRAS DE DILMA SOBRE EDUCAÇÃO

Dilma mente quando diz que a educação brasileira está entre as melhores do mundo. Pesquisa recente colocou o Brasil no 105º lugar em qualidade da educação em uma lista com 122 países.

Dilma mente quando diz que o analfabetismo no Brasil está perto do fim. Após 15 anos de quedas consecutivas, em 2012 houve uma estagnação na queda da taxa de analfabetos, que hoje é de 8,7% da população.

Dilma mente quando apresenta seus resultados na construção de creches. Ela prometeu criar seis mil novas unidades, mas apenas 120 foram entregues.

Dilma mente quando diz que seu governo irá acabar com o analfabetismo no país. Relatório da Unesco divulgado em 2014 coloca o Brasil em 8º lugar entre países com maior número de analfabetos adultos.

Dilma mente quando promete formação continuada para professores. Menos de 10% dos professores brasileiros estão fazendo cursos de formação custeados pelo governo federal.

Dilma mente quando promete equipar escolas com banda larga gratuita. Hoje, boa parte das escolas brasileiras, principalmente no interior, sequer possuem computadores.

Dilma mente quando promete transformar o Brasil em potência científica e tecnológica. Sequer as metas do programa Ciência sem Fronteiras ela consegue cumprir.

educacao
 
07 DE FEVEREIRO DE 2014
dilma mente

PAVIO ACESO

 


Gifs%20Anim%E9s%20Feu%20%28119%29     Não esbarre. Não pise no pé. Não cutuque a onça. Não pise no rabo. Não provoque. Use óculos escuros. Fique na sua. Não encara! Vivo em São Paulo.
Então, transmito minhas impressões diretamente do centro do caldeirão, e o caldeirão está em ebulição de uma forma que não me lembro de ter visto antes, em formato, perigo, disparates.

Está difícil ir daqui até ali sem se aborrecer, sem encontrar problema, sem encontrar gente rosnando inconformado seja de um lado ou de outro, curtindo rancores, olhando torto para o que não compreende ou que não lhe é espelho
Gifs Animés Bombes et Explosion (3)O país inteiro está quente, mas aqui em São Paulo todo esse calor se mistura com cimento, ar sujo, cidade caída e esburacada, saco cheio, durezas de vidas sem poder por o pé na areia, nem chinelos de dedo, nem grandes possibilidades de se acalmar vendo o por do sol sentado em algum morrinho. Sim, tem quem pode; mas a maioria apenas se sacode. E sacode para cima dos outros. O clima de individualismo está chegando num perigoso limite com a insanidade mental e física.
 
O pavio está aceso e o barbantinho queima com rapidez. O relógio faz tiquetaque, tiquetaque, e a gente procura para ver se acha a bomba antes que ela estoure. O barril é de pólvora e tem gente com fósforo aceso achando graça. A panela está fervendo e o leite já derramou. Nunca antes nesse país qualquer faísca – e elas não param – eclode em tanta violência.
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No trânsito, até facas zunem. Nas ruas ninguém mais pede licença nem para passar e gentilezas são tão raras que quando a gente encontra uma é capaz de se apaixonar, querer filmar para guardar a cena e mostrar para gerações futuras, chorar e querer abraçar e beijar.
 
Pior é que para arrumar uma encrenca não precisa nem mais sair de casa. Tenho visto amigos deixarem de ser amigos entre si, e o que é pior, em público, se xingando de uma forma pavorosa e cruel via as tais redes que daqui a pouco se chamarão é “redes anti sociais”. Não é mais porque um não pagou o dinheiro que pediu emprestado, ou não devolveu um livro, ou mexeu com a mulher, roubou um namorado; mas brigam só por conta dessa política rastaquera implantada tal qual erva daninha.
Não me conformo. E todo dia assisto pelo menos uma dessas pendengas.
 
Sei também o quanto é difícil calar, principalmente quando escrevem bobagens no seus posts – quase como uma invasão do espaço íntimo. Porque a gente não gosta de ser amigo de quem é burro, maria-vai-com-as-outras, e que dá palpite sobre o que nem tem ideia, apenas telecomandado por uma ideologia de última categoria, vontade de engraxar sapato dos guias máximos. Eu pelo menos não gosto.
 
Não brigo, mas fico atenta para ver se a pessoa ainda tem cura. E espero que ela vá pensar o que quer, democraticamente, mas bem longe dos meus domínios, com a turma dela, já que não há mais possibilidade de debate sério, civilizado. É só petralha! para lá, tucano da elite para cá; agora deram para xingar até de “comunistas!” Quando é que vão ver que esquerda e direita é mão de direção? E em política a gente pode, sim, pegar a contramão na hora que quiser. Deveria poder.
 
Os nervos, ah, os nervos! Estão à flor da pele e temo que seja por não estarmos conseguindo prever – pense – nada, nem poucas horas diante de nossos narizes. Como vai ser? Vai ter protesto? O povo voltará às ruas? A seleção brasileira passará das oitavas? Aliás, os turistas conseguirão chegar? Partir? Vai ter Copa? (Claro que vai, mas tumultuada).
 
Achei verdadeiramente brilhante esse post do amigo jornalista Wilson Weigl: “Pra mim já deu! Não aguento mais ouvir falar de: manifestação, protesto, caos, crise, crime, Black Blocs, arrastão, rolezinho, roubo, assalto, polícia, tráfico, metrô, faixa de ônibus, tarifa de ônibus, apagão, racionamento, favela, comunidade, UPP, crack, cracolândia, máscara, médicos cubanos, Ramona, Mais Médicos, Bolsa Família, Cuba, porto cubano, eleição, Copa, imagina na Copa, Pizzolato, Pedrinhas, Pampulha, Maranhão, PT, PSDB, Dilma, Lula, Alckmin, Haddad, Padilha, Cardozo, Sarney etc etc etc. #cumbicajá
 
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Quem vive de informação tem melhor ideia do que trato. Você abre o jornal e lê artigos que, puxa vida, como alguém pode escrever e publicar tanta bobagem só porque tem nominho no mercado? Como alguém pode ser âncora de jornal sério e ser tão babaca? E as declarações e explicações dos homens públicos? Trabalho com isso, gente; os caras não estão contratando profissionais de comunicação, não. Andam contratando qualquer coisa: filhinhos de papai, moças bonitinhas, coisinhas fofas, mas que não têm ideia do mal que estão fazendo. A gente vai guardando…uma hora a coisa explode, e não vai ter controle. Fora os jornalistas que viraram bucha de canhão, fritos em óleo quente, queimados com fogos, rojões, acertados com cassetetes e bordunas.
 
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Dá para dizer que o tumulto no Metrô foi sabotagem? Não. Dá para dizer que o rolezinho é coisa de infiltrados? Não. Dá para dizer que fazer a justiça com paramilitares sanguinários, milicianos que espancam meninos, está certo? Não. Dá para ficar perguntando o que foi que o Lula dedurou, para acreditar que ele teve, sim, tratamento diferenciado? Não. Se ele falou, nem que seja a cor da cueca do companheiro, se sorriu (e sorriu) para os agentes da ditadura, já não é suficiente? Dá para jurar num dia que não vai ter apagão e no dia seguinte o país inteiro sofrer um apagão? Dá para por culpa no raio?
 
Alguém, por favor, pode jogar água nessa fervura? Rápido! O barbantinho está quase no fim. E a água está para ser racionada.

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São Paulo, 40 graus  

07 de fevereiro de 2014
Marli Gonçalves é jornalista - Lembra quando a gente brincava de esconde-esconde, adivinhação, quente ou frio? Pois é: agora está mais para “chegou com um quente e dois fervendo”. A batata está assando. Ou quente, nas mãos.

MACONHA: A FALTA DO QUE FAZER DE NELSON MOTTA E A CONSCIÊNCIA DE RUY CASTRO


Nelson Motta resolveu virar o “fumo de um sabor só”: a única coisa que escreve é sobre as vantagens da liberação da maconha e hoje não foi diferente, reclamando, inclusive, da má qualidade do fuminho no Brasil.

Só que, por coincidência, Ruy Castro também escreveu sobre jererê, mas sob um outro prisma: em vez de ficar fazendo apologia, aponta os perigos inerentes à sua liberação e da alta qualidade do fumo.

Muita fumaça e pouco fogo - Nelson Motta

Em Barcelona, já são mais de 400 clubes legalizados, onde a inscrição custa dez euros e o sócio pode comprar até 80 gramas por mês de diversas qualidades de maconhas orgânicas, produzidas por pequenos agricultores autorizados. Está ficando banal, todo dia se tem noticia de mais um lugar em que o tabu está sendo quebrado, além dos 20 estados americanos que já permitem o “uso medicinal” e dos dois que liberaram geral, da estatização no Uruguai, da bem-sucedida descriminalização portuguesa…

Mudou muita coisa e, ao mesmo tempo, não mudou nada na vida desses lugares e de seus cidadãos. As pessoas não estão saindo enlouquecidas pelas ruas, não há hordas de doidões invadindo lanchonetes em busca de laricas, os funcionários não estão dormindo nos escritórios, a criminalidade e a violência nem aumentaram e nem diminuíram, as famílias não estão se sentindo ameaçadas, a polícia tem mais o que fazer do que perseguir cidadãos honestos e pacíficos que gostam de fumar um baseado.

Um golpe mortal no tráfico e no crime organizado? Nem chapado alguém pode acreditar nisso. O tráfico de verdade, o definitivo e invencível, faz fortunas e milhares de mortos com cocaína, crack, heroína, ecstasy e uma infinidade de novas drogas sintéticas e quase invisíveis, que dão muito mais lucro com muito menos risco do que a volumosa e olorosa maconha.

Diante do mercado milionário de analgésicos tarja preta, que já tem seis milhões de dependentes nos Estados Unidos, o tráfico de marijuana virou coisa de pobre, do passado.

O mais triste é pensar nos trilhões de dólares torrados, no tempo, no trabalho e nas vidas perdidas, nas incontáveis pessoas de bem que sofreram o diabo nas cadeias por alguns baseados, nos que se tornaram bandidos e marginais, na trágica inutilidade de tudo isso. Tanto barulho por nada, por um bagulho.

Enquanto isso, no Brasil, onde os consumidores dizem que se fuma uma das piores e mais caras maconhas do mundo, produzida no Paraguai e distribuída pelas facções do crime organizado, o governo e o Congresso vão enrolando, a polícia vai apertando e continuamos queimando tempo e dinheiro.

Maconha comestível - Ruy Castro

No Estado americano do Colorado, onde o uso recreativo de maconha foi liberado, as crianças ainda sem idade para fumar não precisam passar sem a erva. Em Denver, sua capital, lojas dedicadas ao produto oferecem fascinantes derivados: compotas de pêssego e tangerina, drops de melancia, trufas de chocolate, barras de menta, biscoitos amanteigados, bolos, pirulitos e outros doces, todos enriquecidos em sua preparação com uma calda de maconha. Deu no “New York Times” de 31/1.

Os médicos, professores e associações de pais não ficaram tão empolgados. Seus filhos lhes apareceram sonolentos, desorientados, babando e com respiração difícil. Levados ao hospital, testaram positivo para THC (tetraidrocanabinol), que é a substância psicoativa da droga. A ideia de tornar a maconha comestível surgiu para atender usuários impedidos de fumá-la em certos ambientes e pessoas com dificuldade para engolir fumaça. Era inevitável que seu uso atraísse outros interessados.

As lojas alegam que é difícil manter esses produtos fora do alcance dos menores. Eles não estão impedidos de comprá-los e, mesmo que estivessem, sempre haveria quem comprasse por eles. Uma medida imposta pelas autoridades, proibir que as embalagens mostrassem personagens tipo Piu-Piu ou Pica-Pau, revelou-se inócua. Resta o preço, diz o “Times”: uma única bala de maconha custa o equivalente a um saco de balas comuns.

Intelectuais ativistas da liberação desprezam o fato de que a maconha atual contém dez vezes mais THC que a dos anos 60 --ou seja, Bob Marley precisaria fumar dez baseados para valer um fumado hoje por Justin Bieber. Talvez por isso os médicos não a recomendem para crianças.

Mas, como a tendência parece irreversível, podemos esperar pelas novas redes de junk food: a Hashishburger, McHemp e Kentucky Fried Skunk.
 
07 de fevereiro de 2014

POST AFIRMA QUE SER CONTRA PRESENTEAR CUBA COM UM PORTO É "COISA DE QUEM TORCE CONTRA O BRASIL"


Uma pesquisa telefônica feita pelo governo deu ao investimento no porto cubano de Mariel uma desaprovação recorde, acima dos 85%. Ninguém no governo esperava por tamanha rejeição.
Na página de Dilma no Facebook, com mais de 220 mil seguidores, quando ela falou sobre o tema, recebeu quase cinco mil comentários, em sua maioria negativos. E o Poste retrucou, dizendo que as reclamações seriam coisa de quem “torce contra o Brasil”... É mole ou querem mais?
 
Será que ela não se dá conta de que quem torce contra o Brasil é ela mesmo? Aonde já se viu, depois de onze anos, um governo inaugurar sua primeira grande obra fora do país?
 
07 de fevereiro de 2014