"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

BANDIDOS DISFARÇADOS DE MANIFESTANTES PROMOVEM NOVA BADERNA NO RIO. CINEGRAFISTA É GRAVEMENTE FERIDO


 
Cerca de mil pessoas decidiram protestar contra a correta decisão do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB-SP), de reajustar a tarifa de ônibus da cidade, de R$ 2,75 para R$ 3 a partir de 8 de fevereiro. Por incrível que pareça, a questão já tinha sido judicializada — e foi preciso que um tribunal decidisse que o prefeito poderia, ora vejam, exercer uma prerrogativa que é sua. Assim são os tempos…
O ato começou “pacífico”? Sim, claro!, porque não há como começar de outra maneira, não é? Mas atenção! A marcha, a passeata, já contava com a presença dos tais black blocs. E aí cabe a pergunta: desde quando esses caras vão para um protesto para ser… pacíficos? Todo mundo sempre sabe o que vai acontecer.
A polícia teve de intervir nas imediações da Central do Brasil, quando os vândalos começaram a botar para quebrar, dentro e fora da estação. E aí se deu o pior: um artefato explosivo atingiu um cinegrafista da TV Bandeirantes. Ele está internado em estado grave no Hospital Souza Aguiar. Desde os protestos de junho, jornalistas e cinegrafistas da chamada “grande imprensa” têm sido hostilizados pelos vândalos. Profissionais são obrigados a trabalhar com microfones e câmeras sem o logotipo dos respectivos veículos de comunicação. Muitos são obrigados a recorrer a celulares.
Aí leio no Globo:

“Representantes do Instituto de Defensores de Direitos Humanos, que acompanham as manifestações no Rio, dizem que pelo menos 20 pessoas foram detidas durante o ato no Centro. Elas foram encaminhadas para quatro delegacias (4ª, 5ª, 17ª e 19ª ). Um grupo de manifestantes derrubou tapumes de metal de uma obra na Rua Bento Ribeiro, nas imediações da Central do Brasil. Eles tentaram usar os tapumes como escudos e atacaram policiais do Batalhão de Choque jogando pedras. Muitos manifestantes correm pelas ruas com camisas escondendo o rosto. Vários fogueiras foram feitas no meio da rua. Pessoas que circulam na área procuram abrigos.”
Entendi tudo. O Instituto dos Defensores dos Direitos Humanos estava lá, claro!, como sempre, para defender os “manifestantes”, não é assim? E quem defende a cidade da ação desses patriotas?
Quem jogou a bomba? Vejam esta sequência da Agência Globo.

O único veículo que informa tratar-se de uma bomba caseira é o jornal O Globo. Os demais afirmam não saber a origem da dita-cuja. A qualidade da imagem não é a melhor possível, é verdade. Mas bombas de gás e de feito moral não provocam, em regra, ferimentos graves. Segundo um policial que viu a foto, a imagem não é compatível nem com bomba de gás nem com bomba de efeito moral.
Até onde vai essa história? Bem, parece claro que, a esta altura, há pessoas determinadas a produzir cadáveres. Até que bandidos não sejam punidos pelos crimes que cometem contra pessoas e contra as cidades, esse troço vai prosperar.
07 de fevereiro de 2014
Por Reinaldo Azevedo, Veja online

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