Parece que as maiores preocupações do ex-ministro da Educação, o poste petista Fernando Haddad, agora prefeito de São Paulo, é garantir crack para os usuários do centro da cidade e lucros para os traficantes, além de reservar alguns milhões para propaganda.A matéria abaixo é da Folha de São Paulo.
A administração Fernando Haddad (PT) decidiu reduzir a quantidade de material escolar entregue uma vez por ano aos cerca de um milhão de alunos da rede municipal paulistana --dos ensinos infantil e fundamental. Na primeira etapa do fundamental (1ª a 6ª séries), por exemplo, as crianças recebiam 41 itens. Agora, são 22.
Foram retirados materiais como as oito canetas esferográficas e os três cadernos universitários (com espiral). A quantidade de lápis foi reduzida de seis para quatro. O kit do aluno foi criado na gestão Marta Suplicy (PT, de 2001-2004). A lista de materiais para 2014 é a primeira desenvolvida pela gestão Haddad, ex-ministro da Educação. A do ano letivo passado havia sido feita pelo governo Gilberto Kassab (PSD).
A atual Secretaria de Educação disse que havia desperdício de materiais na relação de compras anterior.
A pasta citou como exemplo as canetas esferográficas para alunos da 1ª à 3ª séries. Nesta etapa, disse, a prioridade é o lápis. Estudantes da 4ª à 6ª séries, porém, também não levarão caneta para casa.
"Não vejo nenhum projeto pedagógico consistente que justifique esse corte de itens", afirmou a pesquisadora Angela Soligo, da Faculdade de Educação da Unicamp. "Você pode até entender que criança pequena não use caneta. Mas diminuíram os lápis. A criança no fim do ano escreverá com o dedo? E é importante ela ter material para trabalhar em casa."
O secretário de Educação, Cesar Callegari, afirmou que a nova lista seguiu critérios técnicos. "O estudo não foi feito para cortar ou aumentar os itens, mas para ver o que era realmente necessário." A secretaria não informou o impacto orçamentário. Nesta semana, a pasta divulgou ter feito economia de R$ 20 milhões na compra de material, mas afirma que o valor considera apenas a pesquisa da própria lista de 2014 com outro modelo de compra. Os gastos com materiais totalizaram R$ 13 milhões.
"A redução é contraditória porque a prefeitura tem alardeado que aumentará exigência da lição de casa. Com menos material?", disse o presidente do Sinesp (sindicato dos diretores das escolas municipais), João Alberto de Souza. "Nem fomos consultados para as mudanças."
"A redução é contraditória porque a prefeitura tem alardeado que aumentará exigência da lição de casa. Com menos material?", disse o presidente do Sinesp (sindicato dos diretores das escolas municipais), João Alberto de Souza. "Nem fomos consultados para as mudanças."
Nenhum comentário:
Postar um comentário