"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

EXTERMÍNIO DA CLASSE MÉDIA

Num vídeo ainda mais revelador, Marilena Chauí recita aos berros o monólogo que prega o extermínio da classe média


“O vídeo revela por que Marilena Chauí, a musa do PT, odeia a classe média”, informou o título do post publicado em 17 de maio de 2013. A aparição de um vídeo filmado de outro ângulo justifica a reprodução do texto, sem retoques nem acréscimos, na seção Vale Reprise.
Na gravação anterior, só se vê Marilena rosnando no palco. A mais recente é enriquecida por reveladoras imagens dos canastrões que dividem a ribalta com a protagonista do espetáculo do rancor.
Todas repulsivas, nenhuma imagem é mais obscena que a do riso debochado exibido por Lula para endossar o monólogo da filósofa de hospício que sonha com o extermínio da classe a que pertence. Confira:

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=-lyFiKDjd-o
 

POR QUE ENTERRAR AS VERDADES DE AGORA?

 

Na sexta-feira, a professora Marilena Nakano fez parte de um grupo de ex-militantes contra a ditadura convidados para receberem uma homenagem prestada por movimentos sociais, sindicatos e pela Prefeitura Municipal de Mauá, na Grande São Paulo. Ela, porém, recusou-se a participar do evento por discordar ética e moralmente de alguns de seus organizadores.
E aproveitou a ocasião para divulgar um documento intitulado Carta aberta de repúdio contra aqueles que desejam o poder pelo poder e fazem uso político dos mortos, presos, torturados e exilados dos tempos da ditadura como trampolim para permanecer no poder.
Esse título denota uma dura condenação aos atuais donos do poder na República e situa a signatária entre os que não concordam com o uso politiqueiro do combate armado ao arbítrio militar. Ou seja, torna-a uma crítica singular dos que tentam usar os porões da repressão como comitês de campanha eleitoral.

Urge, de início, prestar um esclarecimento que convém ser dado, a começar por um questionamento. Ela própria foi vítima da crueldade e da abominação na forma com que os militares que subiram ao poder em 1964 e do qual foram apeados em 1984 com a eleição de Tancredo Neves para suceder ao último general-presidente, João Figueiredo, combateram todos quantos se opuseram ao seu arbítrio, seja de armas na mão ou protestando nas ruas.
Que razões teria ela para não se acomodar às benesses do poder, tornadas possíveis nas gestões dos presidentes eleitos pelo voto direto e universal depois da queda da ditadura: Fernando Henrique, Lula da Silva e Dilma Rousseff? Na ditadura, ela militou na política estudantil e, depois, fez parte da Ação Popular (AP), grupo de extrema esquerda originado na ala progressista da Igreja Católica.
Poderia agora, como alguns sobreviventes da repressão, estar à sombra de um cargo público. Mas não: preferiu ficar na posição solitária, inóspita e desconfortável de denunciar o oportunismo e a desfaçatez de ex-companheiros de jornada.

Irmã de Maria, viúva de Betinho, o "irmão do Henfil" que virou símbolo da volta dos exilados na canção O Bêbado e a Equilibrista, de João Bosco e Aldir Blanc, tornada hino da anistia na voz de Elis Regina, a sra. Nakano carrega nas veias a chance de ser tratada como sobrevivente da porfia quixotesca do cunhado contra a fome no País.
Nas três gestões petistas, cuja permanência no poder é garantida pela esmola mensal do Bolsa Família para miseráveis, ela poderia ter virado ícone do imenso curral eleitoral beneficiado pela benemerência feita com dinheiro tomado da Nação por um Fisco de apetite pantagruélico. Mas pelo mesmo motivo com que recusou a última homenagem, rejeitou também esse benefício.

Não o fez por capricho, mas por fidelidade a antigos princípios e a outros laços de família, mais recentes, com os parentes de Celso Daniel, prefeito de Santo André cujos assassinos gozam até hoje de impunidade. Ela não aceita a versão oficial de que o cunhado teria sido assassinado por acaso.
Melhor deixar que ela própria explique sua atitude. "Esses mesmos ideais que me conduziram à prisão no passado conduziram-me recentemente a viver a experiência do exílio no período de 2006 a 2010, porque ousei, com meu companheiro, Bruno José Daniel, não aceitar o silêncio como forma de agir diante do assassinato de Celso Daniel.
Pelo fato de não termos abdicado ao direito à palavra, nos deparamos com nossos algozes atuais, que são capazes de tudo em nome do poder. Com uma mão eles acariciam, homenageiam e, com a outra, realizam atos que se assemelham aos praticados pelos ditadores, com os quais convivemos, mas de formas sutis, porque hoje se encontram travestidos de democratas e defensores dos trabalhadores, dos pobres de nosso país...
A minha ausência é a forma de dizer que sigo na luta, que meus algozes não me farão calar, salvo se me matarem", escreveu.
Os inimigos da sra. Nakano podem argumentar que ela exagera no tom para chamar a atenção para a causa a ser perdida pela família Daniel. Trata-se de gente muito poderosa. O secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, foi acusado, em acareação, por João Francisco Daniel, irmão do prefeito morto, de transportar malas com dinheiro das mãos de Celso para as do então presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), José Dirceu, hoje, como se sabe, residente no presídio da Papuda, em Brasília, por outros crimes pelos quais foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). De qualquer maneira, nunca será demais lembrar que seis pessoas envolvidas no caso foram mortas nestes 12 anos depois da morte do então coordenador do programa de campanha de Lula à Presidência em 2002.

Contra a teimosia dos Daniel argumenta-se que a polícia paulista, sob comando do PSDB e do PFL, desde então, garante que Celso foi sequestrado por bandidos que o confundiram com outra pessoa e que um menor o teria atingido de madrugada, num matagal, com uma certeira bala na testa disparada de uma distância de dez metros. Não é mesmo fácil argumentar contra isso. Mas, como o clã Daniel, o Ministério Público Estadual (MPE) desqualifica a investigação policial. E da luta de poucas esperanças de quem nega esse óbvio aparente resultam dúvidas graves. Os argumentos do MPE dormem nas gavetas do Supremo em que repousa o habeas corpus, concedido por Nelson Jobim à época em que presidiu o órgão máximo do Poder Judiciário, ao principal suspeito de quem desconfia que houve execução encomendada: Sérgio Gomes da Silva.

A carta da sra. Nakano soa como cobrança para o STF decidir já sobre isso. E provoca uma desconfiança: por que o governo, que manda exumar cadáveres enterrados há mais de 40 anos, empenha sua força no Congresso para manter sob sete palmos de terra verdades atuais, como o arrombamento dos cofres da Petrobrás?

22 de maio de 2014
José Nêumanne é jornalista, poeta e escritor.
O Estado de S.Paulo

AS RAZÕES DE ZAVASCKI

 

Dizendo-se “um pouco espantado” com a repercussão da sua decisão de suspender o processo sobre a Operação Lava Jato, que resultou na libertação do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa envolvido em acusações de lavagem de dinheiro e corrupção, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki afirma que não houve decisões contraditórias, mas complementares.

A suspensão, adverte, é em benefício da investigação, para que ela não continue num juízo incompetente, por razão muito simples: qualquer prova nessas condições pode ser anulada. “Muitas vezes o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo anularam provas por isso, e interceptações telefônicas, por exemplo, não se recuperam mais”.

Para Zavascki, “é preciso ter muito cuidado, preservar o máximo possível a investigação penal, mas tudo feito por um juízo competente”. O ministro explica que segundo a legislação do instrumento de reclamação, previsto na Constituição, os processos têm que ser suspensos até que o Supremo decida se vai haver o desmembramento do caso.

Não há nada demais, para ele, que o autor da reclamação tenha sido o advogado do ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa, e não algum dos deputados envolvidos, pois “quem acha que alguém está usurpando a competência do Supremo, pode reclamar”.

O que Zavascki ressalta como importante em sua primeira decisão é que ele ressalvou que deveriam ser libertados os envolvidos que não estivessem presos por “outro motivo” que não a Operação Lava Jato. “Eu não mandei liberar ninguém. O juiz mesmo poderia não ter libertado desde logo esses envolvidos em tráfico internacional de drogas, por que estava autorizado por mim. Tanto que ele liberou apenas o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa”, comenta Zavascki.

“O que me chateou um pouco, diz ele, foram comentários de que o Tribunal tomou uma decisão imprudente. Acho que ao contrário, agi com extrema prudência”. Ele desconhece a jurisprudência no STF relativizando a questão da prisão decretada por juízo incompetente, citada por mim na coluna de ontem.
“Não vou dizer que não existe essa jurisprudência, mas não conheço. E se existir é uma jurisprudência minoritária por que prisão decretada por juiz incompetente é inválida, não se pode manter nem um minuto uma pessoa ilegitimamente em uma cadeia, independentemente de qualquer coisa”.

O ministro Teori Zavascki diz que a manutenção de Paulo Roberto Costa na cadeia ou não “vai depender de meu exame do processo, mas em tese o fato de ele destruir provas, por si só, não é motivo para mantê-lo na cadeia”. Ele esclarece que, ao contrário do que muitos alegam, a decisão do ministro Marco Aurélio Mello no início do ano, de desmembrar o processo sobre o cartel de trens em São Paulo, ficando no Supremo apenas os casos envolvendo os acusados com foro privilegiado não é comparável com a que tomou, pois não poderia decidir o desmembramento sem estudar os processos.

Zavascki garante que não houve nem contradição nem recuo, e que quando os processos chegarem a ele os analisará e encaminhará o caso para o parecer do Ministério Público. “Em cinco dias ele se manifesta e depois eu decido. Em tese posso tomar a decisão sozinho, é claro que o interessado ou o Ministério Público podem entrar com um agravo, e eu submeto ao pleno”.

Ele explica que não tomou a decisão imediatamente por que não leu os processos, mas acredita que a tendência é desmembrá-los, ficando no STF apenas as investigações relacionadas aos deputados federais envolvidos no caso: o ex-petista André Vargas, Luis Argolo do Solidariedade e Cândido Vacarezza do PT. O que era preciso ficar claro é que cabe ao STF, e não ao juiz da primeira instância, decidir pelo desmembramento.

“Tenho procurado ser fiel à jurisprudência do Supremo até às vezes contra o meu entendimento pessoal, é assim que tem que funcionar. O próprio STF tem variado em suas decisões, depende do fato, depende da prova, há o processo que é possível desmembrar, há o que não permite desmembramento. É preciso analisar caso a caso”.

22 de maio de 2014
Merval Pereira, O Globo

FOTOS INÉDITAS REVELAM COTIDIANO DE TROPAS NA PRIMEIRA GUERRA

Material divulgado pela agência Reuters mostra momentos nas trincheiras e também intervalos de entretenimento dos soldados que combateram na França

 
guerra
 
Soldado francês em trincheira que havia acabado de ser atingida por uma bomba em Mont Tetu, perto de Massiges, no leste da França - Collection Odette Carrez/Reuters
Uma trincheira atingida por uma bomba, cidades destruídas, sepulturas abertas, encontros de lideranças militares. E ainda retratos do cotidiano das tropas, a hora do almoço, os momentos de lazer, religiosidade e até mesmo a saída do banho. Cenas como essas fazem parte de uma coleção de fotografias inéditas da I Guerra Mundial, divulgadas nesta quinta-feira pela agência Reuters.

Leia também:
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Cavalos: as vítimas esquecidas da I Guerra Mundial
Emprego de armas químicas rompe marco civilizatório


As imagens foram capturadas por um fotógrafo desconhecido durante o conflito que durou de 1914 a 1918 e deixou milhões de mortos. As fotos foram reunidas por um integrante da cavalaria do Exército francês, que deixou para trás várias caixas contendo mais de 600 imagens, agora tornadas públicas.

“Na minha opinião, ainda que as fotos não sejam as melhores do conflito, muitas delas documentam a visão que os generais e os políticos queriam apresentar da guerra – elas mostram soldados descansados, bem alimentados, bem abrigados e bem tratados”, avaliou o fotógrafo da Reuters Charles Platiau, que reuniu o material.

22 de maio de 2014

PASMEM, SENHORES: GRAÇAS AO GOVERNO DO PT, FIFA REGISTROU EM SEU NOME "PAGODE", "BRASIL 2014", "NATAL2014"

E todas as capitais da Copa e mais outras 185 expressões!
 
Blatter, mostrando o tamanho da pemba que nos enfiou
Assinada no dia 5 de junho de 2012, a Lei Geral da Copa (clique aqui e conheça detalhes da legislação), que dá plenos poderes para a Fifa fazer o que bem entender no Brasil antes, durante e depois da Copa do Mundo, abriu um grande espaço para que a entidade solicitasse, desde a promulgação da Lei 12.663, 236 pedidos de registro de marcas junto ao Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI). E, dentre esses pedidos está a palavra Pagode, que até 31 de dezembro de 2014 integra o grupo de expressões, imagens e palavras que não podem ser utilizada em atividades comerciais que não sejam ligadas a Federação Internacional de Futebol.

Além de ‘tirar’ o pagode do Brasil, a Fifa teve outras 188 palavras aprovadas, sete estão a caminho e 39 seguem em análise ou em processo de recurso. Das 236 solicitações feitas pela entidade, desde 2012, apenas duas foram definitivamente indeferidas.
Lembrando que, por se tratar de uma lei aprovada pelo Congresso Nacional, qualquer desobediência acarretará em um processo judicial.

Natal 2014, Brasil 2014 e todas as capitais da Copa do Mundo também estão registradas no INPI como expressões da Fifa. A restrição da entidade é tão grande que é possível notar que as empresas que não fazem parte do cartel de patrocinador oficiais da Fifa e do Mundial de 2014, tenta se virar e usar a criatividade com torcida campeã, uma bolada de prêmios, gols de promoções, goleada de carros e Brasil em festa, expressões não registradas pela entidade no INPI.

Uma famosa rede de surpermercados no Rio de Janeiro terá muitos problemas com as restrições da Fifa, uma vez que seu nome é o mesmo utilizado pela entidade como sinônimo da Copa.

Acostumada a enfrentar diversos processos por conta de produtos piratas e uso ilegal de expressões por outras empresas, a Fifa, que em 2013, durante a Copa das Confederações, registrou 100 episódios de violação de direitos, já se precaveu contra novos problemas e espalhou diversos escritórios de advocacia pelo país, além dos postos de fiscalização em portos e aeroportos.

Ou seja, vai ter Copa Sim, e todos nós sabemos disso, mas com o pagode da Fifa e não o nosso tradicional ritmo do samba. Esse ai, fica pra 2015.
 
22 de maio de 2014
Do UOL

FIFA REGISTRA QUASE 200 TERMOS E EXPRESSÕES LIGADOS À COPA



Além de estádios e Centros de Treinamento espalhados pelo Brasil afora, a Fifa agora controla até mesmo a língua portuguesa. Quase 200 palavras e expressões somente poderão ser usadas para fins comerciais com a autorização da Fifa ou da CBF que, para liberar o uso, cobram verdadeiras fortunas. Até o nome do Brasil ligado ao ano de 2014 virou propriedade da Fifa. Já a palavra seleção pertence à CBF. O controle é tão grande que, para usar o nome Copa do Mundo para se promover, o governo brasileiro teve de pagar cerca de R$ 20 milhões à Fifa.
 
O registro desses termos e palavras tem como meta proteger os patrocinadores, que, em troca do direito exclusivo de usar esses termos e associar sua imagem à da Copa, pagaram à Fifa mais de US$ 1 bilhão (R$ 2,2 bilhões), um valor recorde na história da entidade.
 
A prática de registrar nomes e expressões não é nova. A Fifa chegou a montar uma patrulha durante os Mundiais de 2006 e 2010 para vistoriar as áreas próximas aos estádios e, dessa maneira, garantir que nenhuma marca fosse mostrada além das de seus patrocinadores. O Comitê Olímpico Internacional (COI) também adotou medidas draconianas por ocasião dos Jogos de Londres, em 2012, impedindo até mesmo que padarias imitassem os anéis olímpicos em seus pães.
 
Entretanto, no Brasil essa atitude ganhou uma dimensão inédita. A Fifa fechou um acordo com o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) para garantir um controle total sobre os nomes e expressões registrados e praticamente transformou a agência estatal em seu cartório particular.
 
Ao contrário do que o sentido comum poderia indicar, o Mundial que será disputado a partir do dia 12 de junho não é do futebol, mas da Fifa. Aliás, o nome oficial do evento é Copa do Mundo da Fifa, indicando claramente que existe um proprietário do Mundial.
 
A lei que tornou propriedade exclusiva da Fifa e da CBF uma série de termos corriqueiros relacionados ao futebol inclui ainda todos os nomes das sedes seguidos pelo ano de 2014. Assim, "Natal 2014", "Rio 2014" ou "Manaus 2014" só podem ser usados pelos anunciantes.
 
Nem mesmo o governo brasileiro está autorizado a usar o termo "Brasil 2014". Só a Fifa pode determinar quem tem o direito de usar esses termos em publicidade e produtos, ou mesmo em vitrines de lojas. Palavras que pouca ligação têm com o futebol, como pagode, acabaram sendo incluídas na lista da Fifa - há dezenas de casos ainda em disputa judicial.
 
A taça do Mundial também foi registrada e apenas os patrocinadores do evento podem utilizar a imagem do troféu mais cobiçado do planeta para promover as suas marcas.
 
A CBF, por sua vez, possui o direito exclusivo sobre termos como "seleção brasileira de futebol" e "seleção brasileira", ou simplesmente a palavra seleção. Até um pássaro entrou no esquema: "seleção canarinho" também é uma expressão de uso exclusivo da entidade.
 
PATROCINADOR 
O controle sobre o evento pela Fifa levou o governo a tomar uma atitude que surpreendeu até mesmo integrantes da administração federal. Para ter o direito de promover o País e suas exportações no exterior ao lado dos símbolos e termos da Copa do Mundo, o governo foi obrigado a se transformar em patrocinador do torneio.
 
O meio encontrado para isso foi fechar um acordo entre a Fifa e a Apex (Agência para a Promoção das Exportações), que custou aos cofres públicos R$ 20 milhões. Assim, o governo pode usar a Copa para se promover, trazer seus convidados, montar balcões nos estádios e ainda utilizar o logotipo da Copa. Tudo isso em território nacional, território que, por pouco mais de um mês, ficará sob o controle exclusivo da Fifa.

22 de maio de 2014
caminho21

AÉCIO VAI CORTAR MINISTÉRIOS, MANTER A BOLSA FAMÍLIA E PAGAR AOS MÉDICOS CUBANOS O MESMO QUE OS BRASILEIROS RECEBEM

https://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=wCgA6yA7IJ8

No vídeo, principais trechos de entrevista de Aécio Neves ao programa Poder e Política , da Folha e do "UOL", Aécio disse que, se eleito, vai reduzir o número de ministérios dos atuais 39 para 21 ou 22. Deseja também redefinir a função de algumas pastas. Promete renomear o Ministério da Justiça com o complemento "e da Segurança Pública", enfatizando a necessidade de combater o crime em todo o país.


O senador defende que os repasses de recursos federais para uso em segurança sejam mensais e compulsórios para os Estados, "que poderão planejar os seus investimentos". O tucano diz que nos oito anos em que governou Minas Gerais (2003-2010) ficou esperando recursos para construir penitenciárias. "Sabe quando vieram? Nunca". "Hoje, o governo federal é criminosamente omisso no que diz respeito à segurança pública", acusa.


Aécio, 54 anos, também é a favor da redução da maioridade penal para adolescentes de 16 a 18 anos que cometem crimes graves ou são reincidentes. "Não podemos fazer como o governo do PT: virar as costas". Dilma Rousseff (PT) e Eduardo Campos (PSB) são contra essa medida.

O tucano acha necessário trazer a inflação anual para o centro da meta, que é de 4,5%. Esse objetivo seria atingido gradualmente, até 2018. Afirma ser contra uma lei para formalizar a independência do Banco Central. Promete submeter diretores de agências reguladoras ao escrutínio de um órgão externo.


Se eleito, repete, manterá o Bolsa Família e a política de conceder reajustes acima da inflação para o salário mínimo. Não elabora, entretanto, a respeito de como resolver a vinculação do mínimo aos benefícios da Previdência.

Sobre José Serra ser seu candidato a vice-presidente, responde ser "uma possibilidade". Sobre drogas ilícitas, é contra a descriminalização. Relata ter fumado maconha no passado. "Quando tinha 18 anos, experimentei maconha e ficou por aí. E não recomendo que ninguém faça".

ABAIXO, TRECHOS DA ENTREVISTA E A ÍNTEGRA DA MESMA. É SÓ CLICAR.

in coroneLeaks

IBOPE, QUEM TE CONHECE,TE COMPRA!

O blog antecipou o que o Ibope faria na pesquisa que vendeu ao PT. Ibope, quem te conhece, te compra!
Acaba de sair a pesquisa do Ibope. Conforme antecipado por este blog NESTE POST, o Ibope utilizou o velho truque. Reduziu brancos-nulos-nenhum e indecisos, distribuindo entre todos os candidatos. Mas favorecendo Dilma Rousseff, pois o instituto tem um contrato de R$ 4,2 milhões com o Governo Federal. E cliente é cliente.
 
 
Somando os brancos-nulos-não sabe- não respondeu, o Ibope apresenta 24%. Em abril, há um mês, este número era de 37%.
Reduziu o número em 13%. Deu 6% para Aécio. Deu 3% para Dilma. Deu 5% para Campos e o outro 1% distribuiu entre os outros. Agora só falta confirmar em que locais o Ibope fez a sua pesquisa. Se vai confirmar que cidades onde Dilma esteve fazendo campanha entraram no levantamento.
 
Ibope, quem te conhece, te compra! 

COISAS QUE SÓ SE VÊ NUMA PESQUISA IBOPE



A pesquisa do Ibope, publicada hoje, tem coisas que você só vê mesmo numa pesquisa Ibope. No mesmo Ibope que tem contrato de R$ 4,2 milhões com o Governo Federal. Vou enumerar alguns dados impressionantes! Quase inacreditáveis!

Quando o Ibope pergunta em quem o entrevistado votaria e apresenta todos os candidatos, da Dilma ao José Maria. o número de brancos-nulos-nenhum-não sabe chega a 24%. Agora, atenção! Quando o Ibope pergunta a mesma coisa, mas cita apenas Dilma, Aécio e Campos, este número salta para 32%! Ou seja: quanto menos candidatos, mais brancos-nulos-nenhum-não sabe.  O número cresce 8%, mas os nanicos somados têm apenas 5% das intenções de voto

Vejam que interessante! Apenas 16% dos eleitores que têm até quarta série do Fundamental votam branco-nulo. Já quando o eleitor tem Curso Superior, 23% votam branco-nulo. Na  pesquisa Ibope, quanto menor o grau de instrução, maior a politização. Não é incrível?

Aqui vai outra: o Norte-Centro Oeste com 26% e o Nordeste com 25% respondem menos branco-nulo-nenhum-não sabe do que o Sudeste com 36% e o Sul com 37%.
Claro que é uma casualidade que as regiões que votam mais na Oposição estejam em desvantagem em relação àquelas que votam mais no Governo.
Aliás, todo o Brasil sabe que o Sul e o Sudeste são menos politizados, não é mesmo?

No caso de um segundo turno entre Dilma e Aécio, adivinha em que região os entrevistados respondem mais branco-nulo-nenhum-não sabe? Tchã, tchã, tchã, tchã! No Nordeste, onde apenas 27% não quer Dilma nem Aécio. No Norte-Centro Oeste, são 26%. No Sul, vejam só, são 36% e no Sudeste são 39%. Novamente, nos redutos mais fortes da Oposição, há mais branco-nulo-nenhum-não sabe.

Vejam agora que Brasil maravilhoso este do Ibope! Quanto mais pobre o eleitor, menos ele escolhe as alternativas branco-nulo-nenhum-não sabe.
Apenas 23% dos que ganham até 1 mínimo marca estas opções de "não voto". Já entre os eleitores que ganham de 1 a 2 mínimos, o percentual salta para 33%.
Dos que ganham de 2 a 5 mínimos, a participação de "não voto" é de 36%.
E aquela elite raivosa que ganha mais de 5 mínimos marca 30% em branco-nulo-nenhum-não sabe. Marca 7% menos do que os que ganham menos de um salário. No Brasil ibopeano, quanto mais pobre mais politizado é o eleitor. Principalmente porque são os mais pobres os que mais votam no Governo Federal.

Eu só posso dizer uma coisa diante destes números. Eu quero morar no Brasil das pesquisas eleitorais do Ibope!

Clique aqui e confirme no próprio Relatório.

COM VOCËS, O VELHO TRUQUE DO IBOPE: TODO MUNDO CRESCE, MAS QUEM PAGA CRESCE MAIS

 
Ao que tudo indica, o Ibope, fornecedor oficial de pesquisas do Palácio do Planalto, com quem tem contratos que chegam a R$ 4,2 milhões, vai usar o velho truque de sempre: diminuir os brancos, nulos e indecisos, distribuindo um pouco para cada candidato, mas sempre um pouco mais para o cliente que está pagando. Neste caso, o Governo Federal e a sua candidata que tem a chave do cofre, Dilma Rousseff. A pesquisa será divulgada hoje à noite. 
 
Anotem aí para comparar.
 
Em 2 de abril o Datafolha fez uma pesquisa que apontou 19% de votos brancos-nulos-nenhum e 6% de indecisos. Total: 25% dos eleitores sem candidato ou decididos a não votar em ninguém.
 
Em 10 de abril, o Ibope realizou o seu levantamento. E detectou 37% de eleitores que votariam em branco- nulo-nenhum, além de 13% de indecisos.
 
Novamente, em 7 de maio, o Datafolha foi a campo e trouxe dados bem parecidos com a sua pesquisa de abril: 16% de brancos-nulos-nenhum candidato e 7% de indecisos. O patamar ficou, na margem de erro, dentro dos mesmos 25% da pesquisa anterior.
 
Percebam que há uma brutal diferença entre Ibope (37% dos eleitores sem escolher ninguém) e Datafolha (23% de eleitores sem escolher ninguém).
 
O que deverá acontecer hoje, seguindo a velha prática do Ibope? O instituto vai reduzir os brancos-nulos-nenhum para o patamar do Datafolha. O mesmo ocorrendo com o percentual de eleitores que não votam em nenhum candidato. E vai fazer Aécio subir, Campos subir e Dilma subir. O objetivo desta pesquisa financiada pelo Governo Federal é um só: mostrar que não vai haver segundo turno. Que Dilma parou de cair. Cresceu. Este é o job que o Ibope recebeu do Palácio do Planalto. É óbvio que vai cumpri-lo.

SAIU A PESQUISA "OFICIAL" DO IBOPE. PRECISAVA SER PITONISA PARA SABER QUE A "PRESIDENTA" IRIA SUBIR?


BESTIALÓGICO DA PRESIDENTA EM 18 FRASES


É uma pena que uma parte considerável do nosso povo seja de analfabetos funcionais, que leem, mas não sabem o que leram. Aliás, pensando bem, não ia fazer muita diferença nesse post, já que ele contém frases de quem não sabe o que diz.

Respirem fundo e prendam: vem merda por aí!

1. “Se hoje é o dia das crianças, ontem eu disse que criança… o dia da criança é dia da mãe, do pai e das professoras, mas também é o dia dos animais, sempre que você olha uma criança, há sempre uma figura oculta, que é um cachorro atrás.”

2. “Eu estou muito feliz de estar aqui em Bauru. O prefeito me disse que eu sou, entre os presidentes, nos últimos tempos, uma das presidentes, ou presidentes, que esteve aqui em Bauru.”

3. “Eu ontem disse pro presidente Obama que era claro que ele sabia que depois que a pasta de dente sai do dentifrício ela dificilmente volta pra dentro do dentifrício. Então que a gente tinha de levar isso em conta. E ele me disse, me respondeu que ele faria todo esforço político para que essa pasta de dente pelo menos não ficasse solta por aí e voltasse uma parte pra dentro do dentifrício.”

4. “Eu quero, então, voltar aonde eu comecei. Eu vou falar agora que aqui tem 37 municípios. Eu vou ler os nomes dos municípios, porque eu acho importante que cada um de vocês possam (sic) se identificar aqui dentro e, por isso… Eu ia ler os nomes, não vou mais. Por que não vou mais? Eu não estou achando os nomes. Logo, não posso lê-los.”

5. “O meio ambiente é sem dúvida nenhuma uma ameaça ao desenvolvimento sustentável.”

6. “Em Vidas Secas está retratado todo problema da miséria, da pobreza, da saída das pessoas do Nordeste para o Brasil.”

7. “Primeiro, eu queria te dizer que eu tenho muito respeito pelo ET de Varginha. E eu sei que aqui, quem não viu conhece alguém que viu, ou tem alguém na família que viu, mas de qualquer jeito eu começo dizendo que esse respeito pelo ET de Varginha está garantido.”

8. “Em Portugal, o desemprego beira 20%. Ou seja, 1 em cada 4 portugueses estão desempregados.”

9. “A autossuficiência do Brasil sempre foi insuficiente.”

10. “Eu também vou falar… eu vou falar pouco. Vou explicar por quê: todo mundo, antes de mim, disse que ia falar pouco, não é? E aí, tinha uma senhora ali, na frente, que falou o que todos nós estamos sentindo. Ela disse assim: “Eu estou com fome”. E eu vou levar em consideração ela, que falou uma coisa que todo mundo está pensando, mas não está falando.”

11. “Eu quero adentrar pela questão da inflação, e dizer a vocês que a inflação foi uma conquista desses 10 últimos anos do governo do presidente Lula e do meu governo.”

12. “Eu vi. Você veja… Eu já vi, parei de ver. Voltei a ver e acho que o Neymar e o Ganso têm essa capacidade de fazer a gente olhar.”

13. “Tudo o que as pessoas que estão pleiteando a Presidência da República querem é ser presidente.”

14. “Vamos dar prioridade a segregar a via de transporte. Segregar via de transportes significa o seguinte: ou você faz metrô, porque o metrô… porque o metrô, segregar é o seguinte, não pode ninguém cruzar rua, ninguém pode cruzar a rua, não pode ter sinal de trânsito, é essa a ideia do metrô. Ele vai por baixo, ou ele vai pela superfície, que é o VLT, que é um veículo leve sobre trilho. Ele vai por cima, ele para de estação em estação, não tem travessia e não tem sinal de trânsito, essa é a ideia do sistema de trilho.”

15. “A Zona Franca de Manaus, ela está numa região. Ela é o centro dela porque ela é a capital da Amazônia.”

16. “A mulher abre o negócio, tem seus filhos, cria os filhos e se sustenta, tudo isso abrindo o negócio.”

17. “A única área que eu acho, que vai exigir muita atenção nossa, e aí eu já aventei a hipótese de até criar um ministério, é na área de… Na área… Eu diria assim, como uma espécie de analogia com o que acontece na área agrícola.”

18. “Eu sempre escuto os prefeitos. Por que é que eu escuto os prefeitos? Porque é lá que está a população do país, ninguém mora na União, ninguém mora… “Onde você mora?” “Ah, eu moro no Federal”.”
 
22 de maio de 2014