"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 16 de setembro de 2017

STF DEVE REJEITAR PEDIDO DE SUSPENDER NOVA DENÚNCIA DA PGR CONTRA TEMER

RELATOR DEIXOU DECISÃO DO PLENÁRIO, MAS TENDÊNCIA É QUE DENÚNCIA SEJA ENVIADA À CÂMARA
RELATOR, MINISTRO EDSON FACHIN DEIXOU DECISÃO DO PLENÁRIO, MAS TENDÊNCIA É QUE DENÚNCIA SEJA ENVIADA À CÂMARA

O Supremo Tribunal Federal (STF) não deve atender, em julgamento marcado para a próxima quarta-feira (20), ao pedido do Palácio do Planalto para suspender a nova denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB) por organização criminosa e obstrução de Justiça. A tendência do STF é dar aval ao ministro Edson Fachin, relator do caso, para remeter a acusação formal contra Temer à Câmara.

Fachin decidiu na quinta-feira passada, "em homenagem à colegialidade e à segurança jurídica", aguardar o julgamento da Corte, mas ressaltou que, mesmo nesse caso, "seria cabível imediato encaminhamento da denúncia ora oferecida à Câmara dos Deputados".

Pelo menos cinco ministros indicam que tendem a acompanhar o relator no argumento de que o Supremo não deve suspender a tramitação da nova denúncia contra Temer.

Na Corte, há o receio de algum pedido de vista interromper o julgamento da próxima semana - o ministro Alexandre de Moraes teria sinalizado essa intenção na quarta-feira passada.

O pedido do presidente para suspender o caso é visto com receio por procuradores do Ministério Público Federal e criticado por integrantes da Corte, como o ministro Marco Aurélio Mello. "Apresentada a denúncia, cumpre ao relator encaminhá-la à Câmara. Os tempos são estranhos, mas eu não consigo perceber o agasalho jurídico-constitucional dessa posição, manietando (imobilizando, obstruindo) quem não pode ser manietado, porque atua em defesa da sociedade", disse.

A segunda acusação formal foi apresentada após o Supremo rejeitar o afastamento do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, das investigações contra Temer no caso J&F. Após a decisão, Janot, que deixa o cargo neste fim de semana, apresentou anteontem a nova denúncia contra Temer - a primeira, por corrupção passiva, foi barrada pela Câmara.

Segundo o procurador-geral, no que diz respeito ao crime de organização criminosa, Temer "dava a necessária estabilidade e segurança ao aparato criminoso, figurando ao mesmo tempo como cúpula e alicerce da organização". Janot também denunciou os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral) por organização criminosa, mas o Planalto já avisou que não vai afastá-los porque a acusação da PGR tem como base "delações fraudadas". Em fevereiro, Temer havia dito que afastaria ministros denunciados na Lava Jato.

O procurador também informou na quinta-feira (14) que rescindiu o acordo de colaboração premiada de Joesley Batista e Ricardo Saud, respectivamente dono e ex-executivo do Grupo J&F. A rescisão do acordo em virtude de omissão de fatos ainda precisa ser homologada por Fachin. A defesa de Temer quer que o Supremo não envie a denúncia à Câmara até que sejam esclarecidos os indícios de irregularidade envolvendo as delações.

Para integrantes da Corte, nessa primeira etapa, o STF apenas deve encaminhar a peça para a Câmara e só se pronunciar posteriormente, caso os deputados autorizem o seu processamento. Dessa forma, não caberia neste momento a discussão da validade de provas antes mesmo da análise do caso pela Câmara.

Em conversa com colegas, um ministro mencionou que quando Fachin recebeu a primeira denúncia contra Temer, em junho, apenas "chutou para frente", encaminhando o caso para a Câmara sem analisar o mérito.

Fachin fez uma ampla pesquisa na jurisprudência do STF para embasar o seu voto, já distribuído aos integrantes da Corte. Há precedente em habeas corpus de 2015, de relatoria de Dias Toffoli, que indica que a delação não pode ser impugnada por delatados. Por esse entendimento, não caberia manifestação da defesa de Temer sobre o acordo de colaboração firmado com a J&F.

No mesmo habeas corpus de Toffoli, usado em decisões pelo antigo relator da Operação Lava Jato, Teori Zavascki, há indicação de que a "desconstituição" do acordo tem eficácia restrita às partes e não beneficia ou prejudica terceiros. (AE)


16 de setembro de 2017
diário do poder

PLATÉIA CAI NA GARGALHADA COM RESPOSTA DE PADRE PAULO PARA MARINA

  1. https://www.youtube.com/watch?v=1Ds-lo4SKdY9 jun. 2017 ... Plateia cai na gargalhada com resposta de Padre Paulo para Marina .... Marina melancia transgênica, verde por fora e vermelha por dentro..
  2. 16 de setembro de 2017
  3. postado por m.americo

AGÊNCIA DE INTELIGÊNCIA CONFIRMA QUE MST FOI PARA VENEZUELA A MANDO DE LULA



3:20
Agencia de Inteligência confirma que MST foi para Venezuela a mando de Lula

Direita Maranhense
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JOESLEY GRAVOU GILMAR MENDES COM AJUDA DA ASSESSORA DO MINISTRO



3:45
BOMBA! Joesley gravou Gilmar Mendes com ajuda da assessora do ministro
Canal Polyteya
16 de setembro de 2017

JOESLEY BATISTA DÁ A ORDEM PARA DISSOLVER O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL



3:55
Joesley Batista da a ordem para Dissolver o Supremo Tribunal Federal

Direita Maranhense
16  de setembro de 2017

JOESLEY: "UM DE NÓS TEM QUE BOTAR ELA NA CAMA"




Joesley "Um de nós tem que botar ela na cama"

O Antagonista
16 de setembro de 2017

JOESLEY OUVIU DA PROCURADORIA, OS REAIS E VERDADEIROS MOTIVOS PELAS QUAIS PRECISA PERMANECER PRESO




JOESLEY OUVIU DA PROCURADORA, OS REAIS E VERDADEIROS MOTIVOS, PELAS QUAIS PRECISA PERMANECER PRESO.
Notícias Políticas
16 de setembro de 2017

O PRESIDENTE ESTÁ CERCADO: GEDDEL MANDA DURO RECADO PARA MICHEL TEMER




O Presidente está cercado: Geddel manda duro recado para Michel Temer
Canal do Conservador



  16 de setembro de 2017

GENERAL MOURÃO VOLTA A CENA E FALA EM INTERVENÇÃO MILITAR

DÓRIA REAGE E ESTRAÇALHA PETISTAS QUE REPRESENTARAM CONTRA ELE PARA COIBIR VIAGENS

GLOBONEWS PAINEL: AS CONSEQUÊNCIAS POLÍTICAS DA REVIRAVOLTA DAS DELAÇÕES DA J&F



GLOBONEWS PAINEL As consequências políticas da reviravolta das delações da J&F. 09-09-2017
Grasca Souto
16 de setembro de 2017

EDUARDO BOLSONARO DETONA A REDE GLOBO, QUE USA TRECHO DE DISCURSO PARA RIDICULARIZAR JAIR BOLSONARO

WESLEY BATISTA SE FINGE DE LULA EM DEPOIMENTO: "QUAL CRIME COMETI?"

GAÚCHO DESCE O SARRAFO EM TEMER: "TÁ COM 75 ANOS. NÃO ENVERGONHA O MICHELZINHO E A MARCELA"

TEMER INFLUENCIOU DIRETAMENTE A APROVAÇÃO DA MP DOS PORTOS, DIZ FUNARO


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Desde 2011, Temer já vinha sendo investigado
O corretor Lúcio Bolonha Funaro afirmou em seu acordo de colaboração premiada que o presidente Michel Temer tem negócios com a empresas Rodrimar e por isso influenciou diretamente a aprovação da MP 595/13, conhecida como Medida Provisória dos Portos, para defender interesses de grupos ligados a ele. A MP foi aprovada em maio de 2013. Na segunda-feira, 12, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou abertura de inquérito para investigar a relação de Temer com a Rodrimar, que atua no Porto de Santos.
“Os elementos colhidos revelam que Rodrigo Rocha Loures, homem sabidamente da confiança do Presidente da República, menciona pessoas que poderiam ser intermediárias de repasses ilícitos para o próprio Presidente da República, em troca da edição de ato normativo de específico interesse de determinada empresa, no caso, a Rodrimar S/A”, assinalou Barroso ao abrir a investigação contra Temer.
SEM DETALHES – Em sua colaboração, Funaro, que é apontado como principal arrecadador de propina do grupo político de Temer, o PMDB da Câmara, não citou valores. Mas segundo o corretor, após a aprovação da MP, ele acredita que tenham recebido comissão o presidente Temer, Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves. Funaro também não soube informar como foi operacionalizado os pagamentos, mas que Cunha teria contado sobre a atuação no caso dos Portos.
“Após a provação da MP acredita que tenham recebido uma comissão pela aprovação da mesma as seguintes pessoas dentre outras: Temer, Cunha, Henrique Alves (que era presidente da câmara a época), o Ministro dos Transportes, tendo conhecimento de repasses por Gonçalo Torrealba proprietário do Grupo Libra”, diz o anexo sobre o tema.
EMENDA INCLUÍDA – O Estado revelou em 2016 que graças a uma emenda parlamentar incluída por Cunha na nova Lei de Portos, o Grupo Libra foi o único beneficiário de uma regra que permitiu a empresas em dívida com a União renovar contratos de concessão de terminais portuários. Na campanha de 2014, o Grupo Libra doou R$ 1 milhão para a Michel Temer, então candidato à vice-presidência.
“Essa referida Medida Provisória foi feita para beneficiar os grupos já instalados nos Portos, tendo Eduardo Cunha como o articulador e o responsável pela arrecadação frente a algumas empresas tinham interesse na redação dessa MP”, explica Funaro em um dos anexos aos quais o Estado teve acesso.
TEMER NEGA – Em nota divulgada nesta quarta-feira, 13, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República afirmou que as declarações do corretor Lúcio Funaro não são dignas de crédito.  “Versões de delator já apontado pelo Ministério Público Federal (MPF) como homem que traiu a confiança da Justiça não merecem nenhuma credibilidade. O criminoso Lúcio Funaro faz afirmações por ‘ouvir dizer’ ou inventa narrativas para escapar de condenação certa e segura”, diz o comunicado.
A Presidência contestou a afirmação de que Temer, quando vice-presidente, tramava diariamente com o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) a deposição de Dilma Rousseff. “No caso do impeachment, o delator se arvora estar bem melhor informado do que os jornalistas de vários veículos de comunicação de Brasília, que acompanharam de perto todo o caso e noticiaram acordo fechado por Eduardo Cunha com o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, pelo qual ele teria apoio do PT na Comissão de Ética da Câmara dos Deputados. Esses veículos publicaram que, como o PT não cumpriu seu acordo, Cunha deu seguimento ao pedido de impeachment”, argumentou o Planalto.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Funaro sabia tanta coisa que Joesley Batista, a pedido de Temer e do “quadrilhão”, se comprometeu a pagar R$ 100 milhões ao doleiro. É dinheiro pra Dedéu, como se dizia antes, ou dinheiro pra Geddel, como se diz hoje em dia(C.N.)

17 de setembro de 2017
Fabio Serapião e Fábio Fabrini
Estadão