"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 28 de agosto de 2016

NOVO CORREGEDOR DE JUSTIÇA COMEÇA MAL, BLINDANDO OS JUÍZES E ATACANDO A MÍDIA


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Noronha, o corregedor, diz que a mídia se tornou um pode















Começou mal o novo corregedor nacional de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, ao dizer, em discurso de posse, que “o papel primordial (do CNJ) é de proteger, é de blindar a magistratura das influências externas, fazer com que o juiz exerça a magistratura na mais plena liberdade, fazer com que juiz não tenha medo da mídia, mídia que se tornou um poder”, segundo revelou a Folha, na edição desta quinta-feira (25).
Não foram influências externas que motivaram, em fevereiro deste ano, um diálogo inusitado numa sessão da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça, o tribunal da cidadania.
“Esse presidente é um tremendo mau-caráter”, disse Noronha, naquela ocasião, referindo-se ao presidente da Corte, ministro Francisco Falcão.
Falcão, gritando, respondeu: “Mau-caráter é Vossa Excelência, me respeite!”
DISCUSSÃO – Segundo a Folha revelou, a discussão começou quando Falcão afirmou que “o STJ, num fato inédito, devolveu aos cofres públicos da União R$ 34 milhões do Orçamento de 2015 […]. Fizemos muito, com pouco. É um fato inusitado na administração pública brasileira”, afirmou.
Em seguida, ele lembrou ter suspendido a construção de um edifício que seria usado pela Escola de Nacional de Formadores e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), de acordo com o presidente, no valor de R$ 40 milhões.
Noronha, que já foi diretor-geral do Enfam, interrompeu Falcão e o acusou de gastar recursos desnecessariamente, comprando veículos novos para o Tribunal.
Falcão argumentou que tais aquisições atendiam a um pedido do próprio Noronha, que se revoltou com a afirmação: “Mentira! É tão mentiroso […]. Um mau-caráter desse vem me provocar em sessão”, disse ele, dirigindo-se a Falcão.
VIAJANDO DEMAIS – Na última segunda-feira, a Folha publicou reportagem revelando que, nos dois anos em que presidiu o STJ, Falcão esteve ausente da Corte em viagens oficiais que totalizam quatro meses e meio fora do gabinete. O período corresponde à soma dos dias em que visitou dez países, alguns deles mais de uma vez, e, em menor escala, a viagens feitas no Brasil.
Segundo a reportagem, o presidente às vezes regressava das viagens externas, participava da reunião quinzenal da Corte Especial, às quarta-feiras, e seguia para a Praia do Paiva, na região metropolitana do Recife, onde possui um imóvel.
Quando foi corregedor nacional de Justiça e, recentemente, esteve na presidência do Conselho da Justiça Federal, Falcão tentou controlar o afastamento de magistrados para ir a eventos no exterior, sob alegação de economia e risco de prejuízo para o andamento dos trabalhos.
NA PRIMEIRA CLASSE – Em outubro de 2012, a Folha também divulgou que ministros do STJ viajariam à Alemanha, em primeira classe e com diárias antecipadas em dólar, para um evento sob o abrigo de programa de intercâmbio criado em 2010 pela Corregedoria da Justiça Federal na gestão de Falcão.
Seu sucessor, Noronha, disponibilizou dez vagas para sócios da Ajufe (Associação de Juízes Federais do Brasil), mas que pagariam do bolso suas despesas. Alguns magistrados viram a extensão do convite aos juízes como forma de diluir a imagem de um tour internacional com recursos públicos e limitada troca de conhecimento científico.
A gestão que se encerra no CNJ deixou de levar a julgamento vários processos graves contra magistrados. Descumpriu o regimento interno, que estipula prazos e prioridade para serem levados a julgamento liminares e pedidos de vista. Aparentemente, o Conselho já vinha blindando a magistratura muito antes da posse do novo corregedor.

28 de agosto de 2016
Frederico Vasconcelos
Folha

EM BELO HORIZONTE, OS CANDIDATOS DO PT E DO PSOL TÊM APENAS 2% (A MARGEM DE ERRO É DE 3%)

E olha que o levantamento veio do Datafolha, aquele instituto. 

Se você foi às ruas em protestos recentes pedir o fim do Partido dos Trabalhadores, há chances de o seu pedido ser atendido antes do que você imagina. E Belo Horizonte pode mostrar como. 
Na pesquisa Datafolha sobre os candidatos a prefeitos, de dez nomes, o do PT aparece na nona posição empatado com a do PSOL, sua mais ferrenha linha auxiliar, ambos com 2%.

O detalhe curioso é que a margem de erro do levantamento é de 3%, mas feito pelo Datafolha, aquele instituto que costuma dizer que Lula ainda é viável politicamente. 
A militância pode até argumentar que seu candidato empata tecnicamente com o quarto colocado, em 4%. Mas, para isso, é preciso ignorar o risco de o petista – e da psolista – estarem com a intenção de voto próxima de zero.

Isso tudo num estado governado por um petista.

Quem lidera a pesquisa com bastante folga? João Leite, candidato do PSDB, partido que não administra a cidade desde 1992.

Os tempos são outros.


28 de agosto de 2016
implicante

É PRECISO COMEÇAR TUDO DE NOVO, MAS SEM ELES


bate boca senado gleisi (Foto: Agência Senado)
Gleisi ofende os senadores (Ilustração reproduzida do G1)

















Magalhães Pinto era presidente do Senado Federal, quando o regime militar já havia perdido o frágil apoio que recebera da opinião pública  em 1964. 
De repente, os generais foram surpreendidos pelo fenômeno da fadiga dos metais. “Um avião ficou anos transportando passageiros de uma cidade para outra sem o menor acidente ou dificuldade técnica. Só que  um dia explodiu. Não houve erro do piloto, nem  tempestade, sequer gasolina adulterada ou sabotagem. Simplesmente, explodiu.  A causa foi afinal detectada: fadiga dos metais, que se recusaram, não aguentaram mais voar.”
PT SE EXAURIU – Isso aconteceu com a ditadura que nos assolava, hoje acontece com o sistema de governo estabelecido desde a ascensão do PT ao governo. O clímax da exaustão do regime chegou em meio ao processo de impeachment de  Dilma Rousseff. A performance do modelo incinerado por  Madame agora chega ao limite, com seus últimos defensores, ao encenar uma pantomima sem graça, sustentam que o Senado não tinha moral para julgá-la, nem o Supremo Tribunal Federal, muito menos as instituições pelas quais somos regidos.
Explodiram a ex-presidente e junto com ela tudo o que restou da aventura da Nova República. Nem se fala do papelão das três senadoras e do senador que compõem o quarteto funerário. Foram apenas os coveiros, mostrando até onde pode ir a ignorância humana.
TUMULTUANDO A SESSÃO – Gleisi, Vanessa, Fátima e Lindbergh, acolitados por mais um monte de obstinados, conseguiram botar o país em frangalhos, com a colaboração de seus adversários. Por quase três horas impediram o desenvolvimento de um processo constitucional que poderia encerrar uma sequela banal.
Entre procrastinações e agressões, contribuíram para demonstrar à população que tudo deve começar de novo. Mesmo sem eles, seus partidos políticos, suas leis, seus poderes e até seus eleitores.
Dilma já estava condenada, semanas atrás. A sentença sairá em alguns dias, caso o processo no Senado se estenda mais um pouco. Como recomeçar parece cada dia mais difícil.

28 de agosto de 2016
Carlos Chagas

HABEAS CORPUS PEDE AO SUPREMO A RETOMADA DA DELAÇÃO DE LÉO PINHEIRO, DA OAS


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Lei garante a Pinheiro o direito de negociar delação premiada
















Com base na Constituição Federal, no Código de Processo Civil, no Código de Processo Penal, na jurisprudência  e no Regimento Interno do Supremo Tribunal federal, foi apresentado ao STF na tarde de quinta-feira um pedido de Habeas Corpus, com liminar, em favor do empresário Léo Pinheiro, para que seja retomado o acordo de delação premiada, cuja negociação foi suspensao esta semana pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
O pedido foi redigido pelo jurista Jorge Béja e encaminhado ao Supremo pelo advogado carioca João Amaury Belem, sob a seguinte justificativa:
Compete ao STF processar e julgar originalmente o Habeas Corpus quando o coator for o Procurador-Geral da República, conforme dispõem as letras “d” e “i” do artigo 102 da Constituição Federal. Os fatos a seguir narrados, por serem públicos e notórios, dispensam comprovação (artigo 374, I, CPC). E se de prova documental dependessem, os impetrantes, por não terem condições de obtê-la, da sua prévia produção estariam dispensados, segundo o comando do artigo 189, II, do Regimento Interno do STF, que somente a exige “quando possível” consegui-la. Habeas Corpus pode ser impetrado por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem, ou a rogo daquela que não puder escrever (RISTF, artigo 189, I). A previsão do artigo 192 § 2º que diz (“Não se conhecerá de pedido desautorizado pelo paciente”), somente constituirá óbice à presente impetração desde o momento que o paciente, quando desta tiver ciência, externar a sua desautorização. Em sentido contrário, a autorização é sempre presumida, a teor do artigo 189, I, do RISTF: “O HABEAS CORPUS PODE SER IMPETRADO POR QUALQUER PESSOA, EM SEU FAVOR OU DE OUTREM”.
FUNDAMENTAÇÃO – O pedido de Habeas Corpus com medida liminar foi encaminhado sob os seguintes fundamentos jurídicos:
Tem-se notícia que o paciente, José Aldemário Pinheiro (Léo Pinheiro), na condição de réu, indiciado, e mesmo investigado na operação denominada Lava Jato, cujos múltiplos procedimentos penais são presididos pelo Meritíssimo Juiz Doutor Sérgio Moro, titular da 13a. Vara Criminal da Curitiba, pretendeu valer-se da Lei nº 12.850, de 2.8.2013, para obter os benefícios da Colaboração Premiada, que o artigo 3º da referida lei autoriza. E tais benefícios são expressivos: perdão judicial, redução em até 2/3 da pena privativa de liberdade ou sua substituição por restrição de direitos…
Inegavelmente que Colaboração Premiada inclui-se no significado da expressão constitucional do amplo direito de defesa( CF, artigo 5º, LV), visto que “a defesa não pode sofrer restrições, mesmo porque o princípio supõe completa igualdade entre acusação e defesa. Uma e outra estão situadas no mesmo plano de igualdade de condições e, uma delas, o Órgão Jurisdicional, como órgão “superpartes”, para, afinal, depois de ouvir as alegações das partes, depois de apreciar as provas, dar a cada um o que é seu”, conforme doutrina o Eminente Jurista Fernando da Costa Tourinho.
 Mas noticia-se que o paciente não logrou êxito quando buscou valer-se do citado instituto. Não, pelo desatendimento às exigências, condições e pressupostos elencados na Lei nº 12.850/2013 que lhe cumpria observar, atender e preencher. E sim pelo “vazamento” de suas declarações (ou parte delas) que prestou à autoridade, e que foram feitas sob o resguardo do sigilo. Reza o parágrafo 3º do artigo 7 da mencionada lei que o acordo de colaboração premiada somente deixará de ser sigiloso depois que a denúncia, apresentada pelo Ministério Público, for recebida pelo Juiz.
Mas não foi o paciente o autor do “vazamento”. Logo, o senhor José Aldemário Pinheiro não pode ter o seu amplo direito de defesa prejudicado, mais que isso, negado, por um ato-fato que dele não partiu nem ele foi o seu autor. E por causa disso, a autoridade aqui apontada como coatora, na condição de Procurador-Geral e Chefe do Ministério Público Brasileiro, imediatamente interveio para decidir não aceitar a colaboração que possibilitaria ao paciente Léo Pinheiro auferir os prêmios dela decorrentes e previstos na mencionada lei. E tanto ou mais importante que isso, conhecer a sociedade, o povo brasileiro, os nomes dos malfeitores deste submundo criminoso em que a corrupção criou raízes e agigantou-se. Por causa da decisão do Senhor Procurador-Geral da República, sofreram gravíssimas perda, o paciente, no tocante ao seu direito individual, e toda a sociedade brasileira, no tocante aos seus direitos difusos e coletivos.
O ocorrido desafia e comporta Habeas Corpus, conforme sempre decidiu esta Egrégia Suprema Corte. “Habeas Corpus. Cabimento. Cerceamento de defesa no inquérito policial. 1 – O cerceamento da atuação permitida à defesa do indiciado no inquérito policial poderá refletir-se em prejuízo de sua defesa no processo e, em tese, redundar em condenação a pena privativa de liberdade ou na mensuração desta. A circunstância é bastante para admitir-se o Habeas Corpus a fim de fazer respeitar as prerrogativas da defesa e, indiretamente, obviar prejuízo que, do cerceamento delas, possa advir indevidamente à liberdade de locomoção do paciente” ( Habeas Corpus nº 82354, Relator Ministro Sepúlveda Pertence ).
Uma vez configurado que o paciente teve seu direito de defesa – por ele buscado – impedido de ser exercido por ato da Autoridade Coatora, que decidiu interromper o curso dos atos preparatórios à obtenção da Colaboração Premiada que a Lei nº 12.850/13 permite e autoriza, pedem os Impetrantes a concessão de liminar a fim de possibilitar ao paciente o restabelecimento do seu Direito para que o procedimento visando a Colaboração Premiada volte a ter curso perante à autoridade que o conduzia e, ao final, seja a presente ordem de Habeas Corpus acolhida como medida de urgente e salutar Justiça. Que desta impetração, deste Direito Posto e Postulado, sejam as partes notificados para que provejam o que lhes competir.
Ao lado do jurista Jorge Béja, subscrevem o Habeas Corpus, o aposentado Francisco Bendl, o médico Ednei Freitas e o editor da Tribuna da Internet,

28 de agosto de 2016
Carlos Newton

NA PRIMEIRA SESSÃO, UMA AMOSTRA GROTESCA DA ESCULHAMBAÇÃO DA POLÍTICA BRASILEIRA


Durante a discussão das questões de ordem, os senadores Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Lindberg Farias (PT-RJ) batem boca André Coelho / Agência O Globo
Caiado e Lindbergh comandam as baixarias no plenário















O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), opositor do PT e favorável ao impeachment de Dilma, é médico ortopedista e examinou o advogado da presidente, José Eduardo Cardozo, que torceu o pé. O senador Paulo Rocha (PT-PA) convidou os colegas para beber e “desanuviar” depois da sessão no plenário. O gabinete de Renan Calheiros sediou um banquete com tutu à mineira e leitão à pururuca. O julgamento do impeachment deve durar até quarta (31) e tem aspectos que vão além do debate político e da discussão sobre a existência dos crimes de responsabilidade.
Confira curiosidades dos bastidores do processo:
Quem vê cara…
Dilma Rousseff preferiu não assistir à sessão do Senado pela TV. Bastante ansiosa, pediu que assessores mostrassem a ela os pronunciamentos dos senadores aliados por escrito. De resto, passou o dia trabalhando em seu discurso de segunda-feira (29) no plenário da Casa.
…não vê coração
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve desembarcar em Brasília no domingo (28) para ajudar a sucessora a fechar seu discurso. Auxiliares apostam na veia emocional de Lula, que deve assistir ao pronunciamento de Dilma direto do Senado.
Prontuário
Ortopedista e crítico ferrenho do PT, o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) foi acionado por um paciente inesperado, o advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, que torceu o pé no último fim de semana. Deu a receita rapidamente. “Disse que tinha que imobilizar, mas que começaria enfaixando pela boca”, narrou Cardozo aos risos.
Rega-bofe
O deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG) quis fazer um gesto aos colegas senadores e enviou um farto banquete ao gabinete de Renan Calheiros na presidência do Senado, no intervalo do almoço. Tutu à mineira, leitão à pururuca e couve para 40 pessoas.
Dieta
Ministro do Supremo que atua como presidente da sessão de julgamento do impeachment, Ricardo Lewandowski não participou da comilança e almoçou no STF.
Lei do silêncio
Senadores que fazem oposição ao PT estão guardando a sete chaves os termos que usarão para se dirigir a Dilma na segunda. Líder do PSDB, Cássio Cunha Lima quis antecipar sua ideia, mas foi barrado por Agripino Maia (DEM-RN). “Não fala! Se vazar, estamos lascados.”
Tatame
Protagonistas de barracos no plenário, Lindbergh Farias (PT-RJ) e Ronaldo Caiado (DEM-GO) viraram alvo de piada de colegas e ouviram conselhos para se inscreverem em aulas de lutas marciais.
Uns goles
Confiante de que a primeira etapa do julgamento acaba até sábado (27), Paulo Rocha (PT-PA) estava convocando senadores para “tomar cachaça” depois da sessão para desanuviar. Lula foi convidado.

28 de agosto de 2016
Deu na Folha

LULA MENTIU AO DIZER QUE NÃO CONHECIA DIRETOR DA OAS QUE REFORMOU O SÍTIO



Foto mostra Gordilho e Lula “reunidos” no bar do sítio de Atibaia
















Um relatório da Polícia Federal afirma que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou conhecer Paulo Gordilho ao depor no dia 4 de março passado, quando foi levado coercitivamente a depor no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, mas aparece com o ex-diretor da OAS, em fotos apreendidas pela Lava-Jato no acervo pessoal do executivo. O relatório foi antecipado nesta quinta-feira no site do jornal O Estado de S.Paulo. “Causa estranheza fato de, em declarações, o ex-presidente Lula negar conhecer Paulo Gordilho, mas em outro momento aparecer ao lado do mesmo em fotos”, “demonstrando dessa forma haver relação de proximidade”.
FOTO REVELADORA – Na foto apreendida pela PF, Lula aparece no bar do sítio de Atibaia, ao lado de Gordilho. Segundo as investigações, Gordilho comandou parte das reformas no sítio e teria sido o responsável também pela compra de cozinhas e móveis planejados, instalados tanto na propriedade de Atibaia quanto no tríplex do Guarujá.
O sítio está em nome de Fernando Bittar e Jonas Leite Suassuna Filho. O apartamento está no nome da OAS. O ex-presidente Lula nega ser dono das duas propriedades.
NO DEPOIMENTO – Em março passado, a PF perguntou a Lula se ele era amigo de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS. O ex-presidente disse que era amigo e gostava do empresário. Perguntado se conhecia Gordilho, ex-diretor da OAS Empreendimentos, Lula negou.
Lula: Por nome não, mas…
PF: Não? O Paulo Gordilho, não?
Lula: (sinal negativo com a cabeça)
PF: O senhor conhece algum ex-diretor da OAS?
Lula: Não.
Mensagens colhidas pela PF no celular de Paulo Gordilho mostram conversas nas quais ele fala sobre as obras no sítio e diz que vai a Atibaia “duas vezes por semana”, a trabalho. Com a filha, o executivo comenta sobre a cozinha do sítio e a obra de contenção do lago.
“FAZENDA DE LULA” – Gordilho fala ainda com a filha sobre um encontro em Atibaia “na fazenda de Lula”, no qual estarão presentes, além de dona Marisa Letícia, também o então presidente da OAS, Léo Pinheiro, para tratarem de assuntos relacionados à casa e à lagoa “que está vazando”. Paulo Gordilho conta que haverá um segundo encontro com dona Marisa na mesma semana para tratar do assunto.
A PF afirma que Gordilho “tem demasiada preocupação com o sigilo do encontro, pedindo sua filha “sigilo absoluto”.
Na quarta-feira, o juiz Sérgio Moro aceitou o pedido de acesso da defesa do ex-presidente Lula ao inquérito que investiga o tríplex no Condomínio Solaris, no Guarujá. O MP investiga se o ex-presidente é o real proprietário do apartamento 164-A, que está em nome da OAS.
DEFESA DE LULA – Os advogados do ex-presidente Lula afirmaram, em nota, que a família Lula não é proprietária de qualquer imóvel no Edifício Solaris, no Guarujá, ou em Atibaia, e que “os imóveis pertencentes a Lula estão devidamente declarados à Receita Federal”.
“A obsessão da Lava-Jato em tentar incriminar o ex-presidente e atacar sua reputação e de seus familiares faz com que os investigadores se valham de procedimentos ocultos e de seguidos vazamentos de questões absolutamente irrelevantes, gastando tempo e recursos públicos do Estado. No dia 4 de março de 2016 Lula foi conduzido coercitivamente sem ter sido intimado, medida sem previsão na legislação brasileira, para depor no aeroporto de Congonhas. Perguntado sobre o nome de Paulo Gordilho, entre muitos outros nomes, respondeu “por nome, não”. O ex-presidente não é obrigado a recordar o nome de todas as pessoas que já tiraram foto com ele”, disse em nota o advogado Cristiano Zanin Martins.
A nota afirma que uma investigação sobre o Edifício Solaris foi concluída “sem identificar um apartamento pertencente a Lula naquele empreendimento”.

28 de agosto de 2016
Deu no Estadão e em O Globo

FOLHA POLÍTICA AFIRMA: FOI LULA QUEM ORDENOU GLEISI HOFFMANN A DESMORALIZAR O SENADO E OS SENADORES

SENSACIONAL! JANAÍNA PASCHOAL HUMILHA JOSÉ CARDOZO "NÃO SOMOS AMIGOS" E PEDE RESPEITO E EDUCAÇÃO

SENSACIONAL Janaína Paschoal HUMILHA José Cardozo "NÃO SOMOS AMIGOS" e PEDE RESPEITO e EDUCAÇÃO

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28 de agosto de 2016
postado por m.americo

UMA LAPADA POR LINDBERG NUNCA MAIS ESQUECER

UMA LAPADA PRO LINDBERG NUNCA MAIS ESQUECER


28 de agosto de 2016
postado por m.americo

PLANALTO TEM CERTEZA DE QUE 61 SENADORES VOTARÃO CONTRA DILMA

GOVERNO MONITORA O JULGAMENTO E APOSTA EM 61 PRÓ-IMPEACHMENT

APESAR DOS EMBATES DURANTE O JULGAMENTO, OS SENADORES JÁ FORMARAM JUÍZO SOBRE O IMPEACHMENT. (FOTO: PEDRO FRANÇA/AG SENADO)


O núcleo mais íntimo do presidente Michel Temer fez e refez as contas e está seguro: ao menos 61 votos dos senadores colocarão Dilma Rousseff, a presidente ré, no olho da rua. Um aliado um pouco inseguro perguntou ao presidente Michel Temer se ao menos será repetida a votação da pronúncia de Dilma, aprovada pelos votos de 59 senadores. Ele respondeu com segurança, sem hesitar: “Serão 61”. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Até agora, apenas 52 senadores confirmam os votos contra Dilma. Outros nove pró-impeachment escondem o jogo para evitar pressões.

A situação de Dilma está tão definida que seus defensores, como José Eduardo Cardozo, pararam de pedir votos em seu favor.

O apoio a Dilma diminuiu desde a primeira votação no Senado e ela terá dificuldades para reunir vinte votos.



28 de agosto de 2016
diário do poder

MENOS É MAIS EM POLÍTICA

CORTE DE PARLAMENTARES DO CONGRESSO ECONOMIZARIA R$1,3 BILHÃO
PROJETO SUPRIME 27 SENADORES E 128 DEPUTADOS NO PARLAMENTO


A REDUÇÃO DO NÚMERO DE PARLAMENTARES NÃO ALTERA A QUALIDADE E PRODUZ ECONOMIA BILIONÁRIA.

A proposta de emenda 106/2015, que prevê o corte de 128 deputados e 27 senadores a partir da eleição de 2018, e que vem ganhando apoio nas redes sociais, pode garantir economia de ao menos R$1,3 bilhão aos cofres públicos, só em gastos legais, sem levar em conta no impacto na redução de escândalos e desvios. Cada parlamentar federal custa, em média, R$166 mil por mês, entre salários, verba de gabinete, passagens aéreas, alimentação, combustível e até a famosa tapioca. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

A PEC para diminuir o gasto com o Legislativo já recebeu quase meio milhão de assinaturas de apoio em consulta no site do próprio Senado.

O número de senadores passaria a dois, em vez dos três atuais, por Estado e pelo Distrito Federal. Os mandatos continuariam de oito anos.

Estados e DF elegeriam 385 deputados, em vez dos 513 atuais. Cada um elegeria mínimo de 6 e no máximo 53, a depender do eleitorado.

A proposta de reduzir a quantidade de parlamentares foi apresentada por mais de 30 senadores de todos os partidos, governo e oposição.



28 de agosto de 2016
diário do poder

ENTENDAM AS TESTEMUNHAS DE DILMA!