Onde Estamos: A comunicação é o mordomo das crises. Em qualquer caos político, há sempre um que aponte “a culpa é da comunicação”. Desta vez, não há dúvidas de que a comunicação foi errada e errática. Mas a crise é maior do que isso.
As forças políticas que elegeram Lula e Dilma são minoritárias nas redes socais desde os movimentos de 2013. Isso por uma singularidade clara do mundo digital: o Facebook, o twitter, o G+, etc., são espaços privilegiados
para o ataque, a zombaria e a propagação de palavras de ordem. É um espaço onde o convencimento, o diálogo, a troca de ideias até existe, mas é lenta e geralmente se prega para convertidos.
Parece contraditório, mas o panelaço do dia 8 e as marchas deste dia 15 mostram que as redes sociais não estão perdidas para Dilma e Lula. No dia 8, até uma hora depois do pronunciamento, houve mais tuítes a favor a
Presidenta do que contra. No domingo, houve uma disputa equilibrada até a PM falar em um milhão na Paulista, desmobilizando todo o regimento pró-governo. Óbvio que esse movimento virtual não altera as derrotas políticas do panelaço e das pessoas nas ruas, mas mostram que nem tudo está perdido.
Ironicamente, hoje são os eleitores de Dilma e Lula que estão acomodados brigando com o celular na mão, enquanto a oposição bate panela, distribui mensagens pelo Whatsapp e veste camisa verde-amarela. Dá para recuperar as redes, mas é preciso, antes, recuperar as ruas.
Como chegamos até aqui
A campanha presidencial de 2010 foi a primeira na qual a comunicação digital teve um papel relevante no resultado das urnas. O uso de vídeos montados sobre aborto e fechamento de igrejas evangélicas marcou um novo patamar da baixaria na disputa política brasileira. A campanha digital Dilma/2010 foi mais de resistência e de combate a boatos do que de convencimento. Os blogues não geraram conteúdo, mas foram fundamentais na propagação de reportagens da grande imprensa como caso Paulo Preto e da bolinha de papel.
O início do primeiro governo Dilma, no entanto, foi de rompimento com a militância digital. A defesa ferrenha dos direitos autorais pelo Ministério da Cultura e o fim do diálogo com os blogues pela Secom geraram um isolamento do governo federal com as redes que só foi plenamente reestabelecido durante a campanha eleitoral de 2014.
Em 2015, o erro de 2011 foi repetido.
Pesquisa feita pela FGV no dia do segundo turno de 2014, com base em amostra de mais de 600 mil tuítes, mostrava as redes sociais brasileiras divididas, com leve vantagem para o campo pró-Dilma.
A partir de novembro, as redes sociais pró-Dilma foram murchando até serem quase extintas. Principal vetor de propagação do projeto dilmista nas redes, o site Muda Mais acabou. Os robôs que atuaram na campanha foram desligados e a movimentação dos candidatos do PT foi encerrada.
Mas o movimento mais impressionante ocorreu entre os militantes, os apoiadores da candidatura de Dilma. Pesquisa da FGV mostrou que, a partir do final de novembro - com o anúncio de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda e as primeiras medidas do ajuste - a militância orgânica dilmista começou a parar de defender o governo. Houve um soluço pró-Dilma nas redes no dia da posse, mas a pesquisa da FGV é afirmativa: houve um descolamento entre o governo e a sua militância.
A ausência de agendas públicas da presidenta da eleição ao carnaval, a mudança nas regras do seguro desemprego e pensão por morte, o desastrado anúncio de cortes do FIES, o aumento nos preços da gasolina e energia elétrica e o massacre nas TVs com as denúncias de corrupção na
Petrobras geraram entre os dilmistas um sentimento de “abandono” e “traição”. Constata-se hoje nas redes uma mágoa dos eleitores de Dilma, registradas em frases como “votamos nela e a política econômica é do Aécio”, “não tinha como ela não saber dessa corrupção toda na Petrobras”, “ela disse que a vaca não ia tossir, mas tossiu”, “ela mexeu nos direitos dos trabalhadores”, “na hora de pedir voto ela aparecia e agora sumiu”, “ela disse que ia segurar a conta de luz e soltou” etc...
As páginas dos deputados e senadores do PT pararam de defender o governo. Hoje, por exemplo, a página do deputado Jean Wyllys, do PSol, tem um peso na defesa do governo maior que quase toda a bancada federal. É sintomático que a principal página do Facebook pró-Dilma não oficial, a Dilma Bolada, começou a perder fãs em fevereiro, o que pode significar uma situação de quebra de imagem.
Apenas as páginas oficiais Portal Brasil/Blog do Planalto/Facebook da Dilma e o site do PT seguem defendendo o governo, mas suas mensagens não conseguem ser reverberadas fora da sua corrente de seguidores. Ou seja, o governo e o PT passaram a só falar para si mesmo.
A tática do PSDB foi exatamente a oposta. Cerca de 50 robôs usados na campanha de Aécio continuaram a operar mesmo depois da derrota de outubro. Isso significou um fluxo contínuo de material anti-Dilma, alimentando os aecistas e insistindo na tese do maior escândalo de corrupção da história, do envolvimento pessoal de Dilma e Lula com a corrupção na Petrobras e na tese do estelionato eleitoral. Tudo com suporte avassalador da mídia tradicional.
Simultaneamente, a partir do final de janeiro, as páginas mais radicais contra o governo passaram a trabalhar com invejável profissionalismo, com uso de robôs e redes de Whatsapp.
Desde janeiro, a página no Facebook do grupo Revoltados Online teve o engajamento de 16 milhões de pessoas nos últimos três meses. O Vem Pra Rua chegou a 4 milhões. Para comparar: no mesmo período as páginas do Facebook Dilma Rousseff e PT foram compartilhadas por 3 milhões de pessoas.
Em estimativas iniciais, a manutenção dos robôs do PSDB, a geração de conteúdo nos sites pró-impeachment e o pagamento pelo envio de Whatsapp significaram um gasto de quase R$ 10 milhões entre novembro e março.
Deu resultado. Em fevereiro as mensagens/textos/vídeos oposicionistas conseguiram a capacidade de atingir 80 milhões de brasileiros. As páginas do Planalto mais as do PT, 22 milhões. Ou seja, se fosse uma partida de futebol estamos entrando em campo perdendo de 8 a 2.
De um lado, Dilma e Lula são acusados pela corrupção na Petrobras e por todos os males que afetam o País. Do outro, a militância se sente acuada pelas acusações e desmotivada por não compreender o ajuste na economia. Não é uma goleada. É uma derrota por WO.
Como virar o jogo?
Não será fácil virar o jogo. Pesquisa telefônica SECOM/Ibope mostra que 32% dos entrevistados mudaram de opinião sobre o governo negativamente nos últimos seis meses. Esse movimento é mais perceptível entre os moradores do interior (35%), pessoas com renda familiar entre 2 a 5 SM (36%) e que avaliam o governo como regular (37%). As principais razões para essa mudança são: os escândalos de corrupção (31%), aumento da inflação (28%) e o fato de o governo “não cumprir o que promete” (16%).
As responsabilidades da comunicação oficial do governo federal e as do PT/Instituto Lula/bancada/blogueiros são distintas. As ações das páginas do governo e das forças políticas que apoiam Dilma precisam ser muito melhor
coordenadas e com missões claras. É natural que o governo (este ou qualquer outro) tenha uma comunicação mais conservadora, centrada na divulgação de conteúdos e dados oficiais. A guerrilha política precisa ter munição vinda de dentro do governo, mas ser disparada por soldados fora dele.
Essa coordenação por si só não vai mudar o humor do eleitor dilmista. Mas como mostraram as ações conjuntas no dia 8 e no dia 15 são um início.
O pronunciamento de 8 de março foi extremamente criticado por ser longo e sem substância. As principais críticas ao pronunciamento foram: “fala muito e não diz nada”, “discurso longo e sem propósito”, “não transmite
confiança nem entusiasmo”, “não assume responsabilidade por nada". O pedido de paciência foi o que mais irritou aqueles que um dia já apoiaram Dilma nas redes. Houve um grande número de posts com a mensagem 'já perdi a paciência!'. A fala dos ministros Rossetto e Cardozo no domingo à noite foram recebidas com panelaço antes que eles falassem a primeira sílaba.
Isso não significa que o público não aguarde respostas curtas e objetivas para perguntas de três grandes temas: corrupção na Petrobras, inflação/crise econômica; e o “estelionato eleitoral”. São perguntas como: “a gasolina subiu porque Dilma, Lula e o PT roubaram na Petrobras?” “Dilma falou uma coisa na campanha e está fazendo outra?”; “a vaca tossiu, ela está mexendo nos direitos dos trabalhadores?”, “ela mentiu ao dizer que o Aécio é que ia aumentar a gasolina e a luz?”, “por que ela sempre culpa a crise internacional e não assume que errou?”, “por que ela deixou a inflação explodir?”, “o que ela está fazendo para acabar com a corrupção na Petrobras?”, “a campanha dela recebeu dinheiro do esquema lava jato?”, “como ela pode falar em Pátria Educadora e cortar o FIES?”, etc...
Sem responder claramente a essas perguntas não há como a militância se sentir respeitada de novo e, de novo, defender o governo. É preciso aceitar a mágoa desses eleitores, reconquistá-los.
Óbvio que essa reconquista não é apenas um trabalho de comunicação. Não adianta falar que a inflação está sob controle quando o eleitor vê o preço da gasolina subir 20% de novembro para cá ou a sua conta de luz saltar em 33%.
O dado oficial IPCA conta menos do que ele sente no bolso. Assim, como um senador tucano na lista da Lava Jato não altera o fato de que o grosso do escândalo ocorreu na gestão do PT.
A entrevista presidencial desde dia 16 foi um excelente início. Ao falar com firmeza sobre o seu compromisso com a democracia, explicar de forma fácil a necessidade do ajuste fiscal e assumir falhas como a da condução do Fies, a Presidente deu um rumo novo na comunicação do governo. Não pode parar.
É preciso que a PR fale mais, explique, se exponha mais, seja nos quebra-queixos pós-evento, seja respondendo ouvintes da Voz do Brasil (20 milhões de ouvintes), seja com a mídia tradicional (TV aberta, de preferência), seja com a volta das entrevistas por Facebook. Não importa quantos panelaços eles façam.
É preciso consolidar o núcleo de comunicação estatal, juntando numa mesma coordenação a Voz do Brasil, as páginas de sites, twitter e Facebook de todos os ministérios, o Facebook da Dilma e a Agência Brasil.
A publicidade oficial em 2015 deve ser focada em São Paulo, reforçando as parcerias com a Prefeitura. Não há como recuperar a imagem do governo Dilma em São Paulo sem ajudar a levantar a popularidade do Haddad. Há uma relação direta entre um e outro.
Dizem que passado o terremoto de Lisboa, o rei Dom José perguntou ao marquês de Alorna o que podia ser feito. Ele respondeu: “Sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos”.
Sepultar os mortos significa que não adianta ficar reclamando e discutindo como teria sido se o terremoto não tivesse ocorrido. Cuidar dos vivos, é que depois de enterrar o passado, temos que cuidar do que sobrou, dar foco ao presente. Fechar os portos, evitar o pânico entre os nossos, impedir o salve-se quem puder, a fuga em massa.
Significa que não podemos deixar que ocorra um novo tremor enquanto estamos cuidando dos vivos e salvando o que restou.
22 de março de 2015
Nota da Redação do Alerta Total: Thomas Traumann é ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência. Não assumiu a autoria do texto que circulou entre a cúpula petista.
Nota da Redação do Alerta Total: Thomas Traumann é ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência. Não assumiu a autoria do texto que circulou entre a cúpula petista.
Há suspeitas de que tenha sido vazado pela turma do Ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, que deseja gerenciar as verbas da Secom para liderar uma guerra midiática contra os inimigos do partido.
O vazamento indica dois fatos objetivos:
1) Existe uma briga autofágica de poder no seio petista;
2) Eles não estão mortos e nem pisados, como a revista Época deste fim de semana editou, mas estão se armando para uma reação que permita não perder a hegemonia dos quatro mandados presidenciais seguidos - uma democradura legitimada pelo voto eletrônico sem direito a auditoria e recontagem.
QUANDO A INTELIGÊNCIA HUMANA AFLORA VISANDO UM BEM COMUM PARA UMA COMUNIDADE EM CONFLITO
PLANEJAMENTO PARA UMA REVOLUÇÃO NO BRASIL
PARTE I
De uma forma simples, podemos definir planejamento como uma ação ou um conjunto de ações, vinculadas ou não, para atingir a um objetivo pré-definido. No caso deste artigo, o objetivo é destruir o esquema montado pelos marginais do PT e do PSDB para, realizando um teatral revezamento no poder político objetivando assaltar o Estado Brasileiro assassinando qualquer um que a esta máfia política se oponha ou a denuncie (Santo André, Campinas e outros que só eles sabem). Este sanguinário esquema poderá levar o país a uma desastrosa guerra civil.
No passado, várias revoluções, 30, 32, 35 e 64 tiveram na sua execução a violência caracterizada como única opção. Perguntamos: Existe uma forma de realizarmos uma revolução sem que haja violência contra seus habitantes? Respondemos que sim.
Inicialmente vamos fazer algumas considerações.
Em primeiro lugar a Democracia como um sistema politico, exige que certas regras sejam obedecidas. A primeira é que o poder politico seja exercido por brasileiros com seus direitos políticos sem restrições e sejam eleitos através de eleições livres e honestas. Nelas, os eleitores podem demonstrar sua vontade, que é soberana e deve ser respeitada. No caso brasileiro isto não acontece, pois na urna eletrônica o resultado pode ser alterado através de um simples programa de computador A urna eletrônica destrói qualquer credibilidade para as eleições. Se existe uma denominada Justiça Eleitoral por que ela insiste em mantê-la em vigor? Aliás, a nossa Justiça Eleitoral deixa muito a desejar. Por que os candidatos com ficha suja continuam livres e sem restrições para candidatar-se a qualquer cargo? A apresentação dos dados econômicos de cada candidato para sua campanha eleitoral é uma agressão à inteligência dos eleitores. Por que nada acontece? Por que a Justiça Eleitoral não considera as bolsas (não consigo me lembrar de todas) como uma deslavada e imoral compra de votos? Com a criação de tantas bolsas o ex Presidente Lula conseguiu a notável façanha de dividir os brasileiros em dois grupos; os que trabalham e pagam pelas bolsas e os que não trabalham e recebem bolsas e votam nos candidatos do PT. Estratégia genial.
E por falar em Justiça, o que dizer sobre seu Órgão máximo, o Supremo Tribunal Federal, A independência dos poderes, característica de uma democracia, transformou-se em uma peça teatral de humor e faz tanto sucesso que é transmitida diariamente pela televisão brasileira (canal 9) com magníficas representações que fariam inveja a Chico Anízio. Como diria aquele notável humorista em Petes (língua oficial da cultura brasileira atual): “O ex-presidente do STF se vestia de preto em respeito ao falecimento da liberdade de imprensa e da independência do Poder Judiciário no Brasil.”
Para fazer grandes mudanças como a Nação exige e remover os integrantes da máfia que se apoderou da administração pública só será possível através de uma revolução.
Se a maioria dos eleitores comparecerem aos movimentos de rua exigindo mudanças, as Forças Armadas entrarão em ação para atender as exigências da Nação.
1-Se você está cansado de votar no candidato menos ruim;
Você já é um revolucionário.
2-Se você está cansado de ouvir mentiras e promessas falsas;
Você já é um revolucionário.
3-Se você é contra a reeleição que representa um câncer na Democracia;
Você já é um revolucionário.
4-Se você não acredita no resultado apresentado na Urna Eletrônica;
Você já é um revolucionário.
5-Se você está cansado de ouvir fatos que caracterizam uma corrupção e sua consequente impunidade;
Você já é um revolucionário.
6-Se você acredita que a atual máfia política, união PT – PSDB continuará saqueando o País;
Você já é um revolucionário.
7-Se você acha que as diversas bolsas são na verdade uma deslavada, imoral e corrupta compra de votos;
Você já é um revolucionário.
8-Se você quer a volta da autoridade responsável;
Você já é um revolucionário.
O Governo de Transição Revolucionária tem a legalidade outorgada pela Nação Brasileira e deverá assumir alguns compromissos com a Nação como, tais como:
1- Anular as eleições de 2014 por ser fraudulenta, não ter credibilidade e afrontar a vontade de mudar expressa nas ruas pela Nação Brasileira.
2- Reduzir os atuais 27 Estados em onze Províncias, reduzindo drasticamente os gastos públicos.
3- Transformar o Distrito Federal em um município.
4- Transformar os atuais Deputados Estaduais em Deputados da Província aos quais pertenciam antes da criação das referidas Províncias.
5- Prorrogar o mandato dos Senadores eleitos em 2010 até 31 de dezembro de 2019
6- Colocar a Câmara dos Deputados em recesso até uma data considerada oportuna.
7- O Senado Federal através de seus integrantes deverá eleger o Governo de Transição Revolucionária que nomeará doze Ministros e sete Secretarias a fim de dar continuidade na administração pública com mandato até 31 de dezembro de 2019.
8- O Governo de Transição Revolucionária deverá nomear os onze Governadores e Vice-Governadores das Províncias recém-criadas e o Prefeito do Distrito Federal, todos com mandato até 31 de dezembro de 2019.
9- Criação da Comissão de Investigação de Enriquecimento Ilícito com poderes para pesquisar todas as declarações de bens, quebrar o sigilo bancário, confiscar todos os bens e valores considerados ilícitos. Estender a investigação para todos os familiares dos cidadãos considerados culpados de enriquecimento ilícito, que terão seus direitos políticos cassados por oito anos.
10- Criar o Comando da Revolução composto pelo Presidente e Vice-Presidente eleitos pelo Senado Federal, juntamente com os onze Governadores de Províncias.
11- Revogar a PEC que criou a reeleição em toda a Administração Pública.
12- Reduzir drasticamente os juros.
13- Extinguir toda e qualquer vitaliciedade na Administração Pública.
14- Criar uma Comissão para avaliar a transferência de dinheiro público para qualquer Organização Não Governamental (ONG).
15- Criar uma Comissão com especialistas em informática para tornar a Urna Eletrônica um instrumento confiável e passível de ter seu resultado confirmado através de cédulas verificadas e confirmadas pelo eleitor.
16- Criar um Órgão de Pesquisa Agropecuária subordinada a EMBRAPA para cada Província a fim de analisar os produtos naturais daquela província.
17- Cancelar as Eleições previstas para 2016.
18- Prorrogar até 31 de dezembro de 2019 o mandato dos atuais Prefeitos e Vereadores de todos os Municípios.
19- Criar uma Comissão para definir os políticos que nas candidaturas fizeram abuso do poder econômico. Os políticos enquadrados por tal abuso terão seus direitos políticos cassados por oito anos.
20- Extinguir a Justiça Eleitoral, mantendo as atuais Zonas Eleitorais com seus integrantes nomeando como Curador, um membro de cada Zona. As atuais tarefas de cada Zona continuarão em vigor. As demais tarefas passarão para o Ministério da Justiça.
Como tais medidas representam uma grande mudança, mas tem o objetivo maior para restituir o Brasil aos Brasileiros, fica claro que é impossível aceitar que ações judiciais ou sentenças do Judiciário modifiquem as ações tomadas pelo Governo de Transição Revolucionária ou pelo Comando Supremo da Revolução.
PARTE III
Quando assisti pela televisão a passeata realizada por brasileiros de diversas idades e profissões caminhando resolutamente para exigir mudanças, confesso que fiquei bastante animado por duas razões: a primeira foi à impossibilidade de minha participação devido à idade e a segunda, por ter testemunhado o despertar da Nação Brasileira. Mais animado fiquei quando assisti a retirada de pessoas, que carregando bandeiras de partidos políticos, foram expulsas da caminhada, pois, seus objetivos sempre os mesmos, eram o de assumir o comando do movimento e em consequência mudar seus objetivos para aqueles que representavam seus interesses. Porém, logo fiquei desanimado quando percebi que apesar de bem intencionados, os integrantes da caminhada eram inocentes, já que se julgavam capazes de sozinhos, manterem a ordem e controlar os marginais presentes na caminhada. Quem sabe lidar com marginais é a polícia, particularmente a polícia militar. Pior ainda foi quando os patriotas participantes das passeatas começaram a entrar em atrito com a polícia militar que estava cumprindo sua missão de manter a ordem e a segurança das pessoas e do patrimônio público e privado. Apesar das falhas e de danos ocorridos cheguei a duas conclusões: primeira, a Nação Brasileira despertou; segunda, a Nação Brasileira é forte e sua vontade é soberana e inquestionável. A saída às ruas da população Brasileira em todos os Estados só veio confirmar as duas afirmativas anteriores.
Agora, vamos analisar a eleição realizada em 2014.
Dois: nas eleições para governador o percentual foi menor, mas podemos garantir que não haverão mudanças;
Hoje a política brasileira vive sobre o comandamento da trilogia de satanás. Trilogia é o nome dado a três tragédias que os gregos na antiguidade apresentavam ao povo durante a realização de seus jogos.
A primeira tragédia política na realidade brasileira é o comportamento dos partidos políticos que escolhem os candidatos ignorando por completo a vontade dos eleitores. São eles que dizem quais os candidatos serão eleitos e também sua votação. Com ajuda dos ministros e secretários escolhidos, conseguem fazer um forte caixa dois para montar esquemas de corrupção e proteger os corruptos.
A segunda tragédia política é a denominada Justiça Eleitoral e como manda a tradição, é cega, surda e só não é muda porque fala muita besteira. Não considerar a bolsa família como uma deslavada, corrupta e imoral compra de votos, é um completo desrespeito a inteligência dos eleitores. A criação da urna eletrônica foi feita para dar um ar de credibilidade e aparência de democracia ao mesmo tempo em que protege e esconde a trilogia de satanás.
A terceira tragédia política é representada pelos muito bem pagos Institutos de pesquisa, a quem cabe apresentar, como pesquisas de opinião realizadas entre os eleitores e divulgando os resultados previamente estabelecidos. Tais Institutos deverão ser investigados principalmente na sua parte financeira. Montada a trilogia de satanás, pode ser feito o projeto de poder entre o PT e o PSDB e num imoral revezamento, engana a Nação com uma falsa impressão de Democracia. A duração de tal projeto foi estabelecida para 20 anos e será concluído com a fraudulenta eleição da candidata do PT. No término de seu mandato o candidato do PSDB será fraudulentamente eleito.
O que fazer para o Estado Brasileiro continuar funcionando após a posse do Governo de Transição Democrática e dos Governadores e Vice-Governadores das Províncias recém-criadas.
É evidente que as mudanças apresentadas na Parte II não cobrem todas as mudanças que a Nação exigiu ao sair nas ruas em todos os Estados. Mas, com certeza algumas medidas representam mudanças que seriam aceitas pela Nação Brasileira cansada de medidas e promessas. Para duas medidas, entretanto, mais explicações devem ser explicitadas. A primeira é a estrutura dos Ministérios e Secretarias que passariam de 39 para 12 Ministérios e 7 secretarias.
Para explicitar a mudança na infraestrutura do Governo, valemos nos do jornalista José Augusto Ribeiro – Biógrafo de Getúlio Vargas – que com rara felicidade sintetizou o pensamento do nosso grande Presidente: “Não pode haver Justiça Social sem Desenvolvimento nem Desenvolvimento sem Soberania.”
Seguindo tal pensamento dividimos os Ministérios em três grupos com quatro Ministérios cada. Assim, para tratar da Justiça Social teríamos os Ministérios da Justiça, da Educação, da Saúde e do Trabalho e Previdência Social.
Para tratar do Desenvolvimento também seriam quatro Ministérios: Infraestrutura, Minas e Energia, Indústria e Comércio e Desenvolvimento e Integração.
Para tratar da Soberania teríamos os Ministérios de Defesa, da Fazenda, da Agricultura e das Relações Exteriores.
Com essa Infraestrutura ministerial e das Secretarias, seriam suprimidos alguns Ministérios e Secretarias, cujo as atuais funções passariam para os Órgãos acima nominados.
Desta forma, por exemplo: Ministério do Turismo e da Pesca, passariam para o de Indústria e Comércio.
Os Ministérios dos Esportes e da Cultura passariam para o Ministério da Educação.
Para o Ministério da Agricultura passaríamos a Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate a Fome.
As Secretarias de Direitos Humanos, de Política para as Mulheres e de Igualdade Racial passariam para o Ministério da Justiça.
Os Ministérios do Transporte, das Cidades, a Secretaria da Aviação Civil e a Secretaria de Portos, passariam para o Ministério da Infraestrutura.
Obviamente tais transferências seriam executadas com planejamento e Comissões previamente designadas pelo Governo de Transição Revolucionária.
Para reduzir o número de Estados reunidos em onze Províncias, também seriam precedidas por Comissões envolvendo ilustres integrantes dos Estados envolvidos. Assim: teríamos a fusão dos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, formando a Província do Rio Grande. A fusão dos Estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, formando a Província dos Bandeirantes. Para a fusão dos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Goiás teríamos a Província de Joaquim José da Silva Xavier. O Estado do Rio de Janeiro transformarce-a na Província da Guanabara. Para a fusão dos Estados de Roraima, Acre e Amazonas a denominação da Província do Solimões. Para a fusão do Estado do Pará e do Amapá surgirá a Província do Gran Pará. Os Estados de Maranhão, Piauí e Tocantins formarão a Província do Parnaíba. Os Estados do Ceará e do Rio Grande do Norte formará a Província de Francisco Anysio, em homenagem e reconhecimento ao maior artista do Planeta no Século XX. Os Estados de Paraíba, Pernambuco e Alagoas formarão a Província de Guararapes. O Estado da Bahia e de Sergipe formarão a Província de Vera Cruz (primeiro nome dado ao Brasil). O Estado de Mato Grosso e de Rondônia formarão a Província Marechal Rondom.
Logicamente estas fusões serão feitas por equipes nomeadas pelo Governo de Transição Revolucionária.
Se a Nação Brasileira queria mudanças as que foram apresentadas com certeza reduzirão drasticamente os gastos públicos além de priorizar as obras de integração dentro das Províncias. Deus nos ajude!
Brigadeiro do Ar Ercio Braga