"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

NÃO SE CHUTA ALIADO


O PT estava mal acostumado no Congresso Nacional.

Nos últimos doze anos só jogou para a plateia, confiante no adesismo de uma base aliada camaleônica disposta a fazer qualquer papel, até os mais antipáticos.

Não era preciso suar a camisa e nem mostrar a cara.  Até a oposição facilitava a vida dos petistas, com uma postura tíbia e vacilante.

Por esse caminho, CPIs foram soterradas, quando não transformadas em óperas bufas, e o Executivo mandou e desmandou em um Parlamento disposto até a revogar a lei da gravidade, se este fosse o desejo do Planalto.

Hoje o tabuleiro é outro. Há uma correlação de forças menos desigual no Poder Legislativo e a crise dividiu a base governista. Não só a crise, mas também o amadorismo da presidente Dilma Rousseff e sua turma, responsáveis por uma inédita sucessão de trapalhadas num curto espaço de apenas quatro meses.

Duas mudanças qualitativas em relação à legislatura passada: a oposição, em especial o PSDB e o PSB, saiu fortalecida das urnas e o PMDB não aceita mais ser um satélite a girar em torno do PT.

Nessa nova realidade, o jogo da política volta a ser jogado.

Como acontece nos países de democracia consolidada, quem é governo arregaça as mangas e se submete a tempestades e trovadas para aprovar no Legislativo o que é de seu interesse. E quem é oposição azucrina a vida de quem está no poder, sem cair na chantagem de que está fazendo oposição ao país.

Espera-se que PSDB e PSB tenham entendido esse papel delegado pelas urnas e comecem a se movimentar em um cenário onde a maioria governista é gelatinosa e circunstancial.

Os profissionais do PMDB operam essas artimanhas como ninguém. Dia sim, outro também, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ), submete derrotas ao governo e vexames ao PT.

Reconheça-se, na votação da medida provisória do seguro-desemprego o presidente da Câmara fez o PT sair do armário e mostrar sua verdadeira face.

Era cômodo o Partido dos Trabalhadores se apresentar como vestal na TV e no escurinho do cinema, ou melhor, em votações simbólicas da Câmara, agir de maneira completamente diferente.

Essa moleza acabou. Os peemedebistas mostraram que na política quem ajoelha tem de rezar.

Importa aos opositores de Dilma e do PT não perder o foco. Saber quem é o adversário, não gastar pólvora, chumbo e bala com o lado errado.

Dessa forma, na desastrada ação da PM do Paraná para reprimir grevistas, não tinham que sair atirando publicamente no governador Beto Richa.

Assim como, em São Paulo, é preciso ter clareza que, no momento, a senadora e pré-candidata à prefeitura da capital, Marta Suplicy, não é um problema do PSDB e sim do atual prefeito petista Fernando Haddad e de seu criador, o ex-presidente Lula.

Da mesma forma, Eduardo Cunha e o PMDB são um problema do PT, de Lula e Dilma.

É uma lei da política: não se chuta aliado, nem o de hoje e nem o provável de amanhã.

13 de maio de 2015
Hubert Alqueres

O QUEBRA-CABEÇA DE LULA

A cada dia que passa, o ex-presidente Lula vai perdendo sua aura de intocável. Surgem aqui e ali histórias envolvendo seu santo nome, quase nunca em vão. As mais recentes são exemplares de como os fatos acabam sendo revelados, mesmo que se queira escondê-los.
Na CPI da Petrobras, o doleiro Alberto Youssef reafirmou ontem a convicção de que o Planalto sempre soube do "petrolão". "Como não saber?", perguntou aos interlocutores. Para explicar sua certeza de que tanto Dilma quanto Lula sabiam, Youssef contou que entre 2011 e 2012, na gestão Dilma, houve uma divisão no comando do PP, e não se sabia quem estava no comando.
O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa consultou o Planalto e voltou com a orientação oficial: Ideli Salvatti, ministra das Relações Institucionais, e Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência, eram os indicados para decidir quem no PP deveria receber as quantias em dinheiro desviadas da Petrobras.

Lula chegou a pedir desculpas ao povo brasileiro quando estourou o caso do mensalão, e se disse traído, não disse por quem, mas todos compreendiam a quem queria atingir, seu Ministro mais forte e próximo, José Dirceu, chefe da Casa Civil, que acabou preso em consequência do processo aberto no Supremo.

Mais adiante, quando a repercussão do escândalo já havia amainado, Lula passou a dizer simplesmente que o mensalão nunca existira, e garantiu até que se dedicaria a provar isso. Nunca fez um mísero gesto nesse sentido, mas em público manteve a postura de que o mensalão teria sido manobra contra seu governo.

Agora, vem a público um livro que revela a verdade de Lula que não poderia ter sido revelada. O livro sobre José Mujica, o ex-presidente uruguaio, a certa altura revela que Lula, em 2010, em uma conversa com ele, admitiu a existência do mensalão.

Segundo o relato dos jornalistas Andrés Danza e Ernesto Tulbovitz, "Lula teve que enfrentar um dos maiores escândalos da História recente do Brasil: o mensalão, uma mensalidade paga a alguns parlamentares para que aprovassem os projetos mais importantes do Executivo. Compra de votos, um dos mecanismos mais velhos da política. Até José Dirceu, um dos principais assessores de Lula, acabou sendo processado pelo caso. (...) Lula não é um corrupto como Collor de Mello e outros ex-presidentes brasileiros", disse-nos Mujica.

Ele contou, além disso, que Lula viveu todo esse episódio com angústia e um pouco de culpa. "Neste mundo tive que lidar com muitas coisas imorais, chantagens", disse Lula, aflito, a Mujica e Astori (vice-presidente eleito), semanas antes de eles assumirem o governo do Uruguai. "Essa era a única forma de governar o Brasil", justificou-se.

O que era para ser uma referência condescendente, quase elogiosa, a Lula desencadeou uma crise política que um dos autores do livro tentou conter, assumindo que descrevera de maneira equivocada o diálogo. "Lula estava falando sobre as "coisas imorais" [praticadas em seu mandato], e não sobre o mensalão. O que Lula transmitiu ao Mujica foi que é difícil governar o Brasil sem conviver com chantagens e "coisas imorais"", tentou explicar Danza.

Para azar dele e de seu companheiro de empreitada, a revista em que trabalham, "Búsqueda", publicou na edição que chegou às bancas na quinta-feira uma resenha do livro "Una oveja negra al poder", intitulada "Lula: el mensalão era la única forma de gobernar Brasil". O próprio Mujica, que já assinara o livro em noite de autógrafo, dando a ele um ar de legitimidade, teve que intervir, afirmando: "Lula jamais falou em mensalão nas conversas comigo. Uma vez me disse que, por ter uma minoria parlamentar, o chantageavam". E arrematou, para mal dos pecados dos autores do livro: "Se os jornalistas escreveram isso, é por conta deles".

Nada mais ridículo do que o papel de um ex-presidente tendo que assumir de público que seus biógrafos oficiais distorceram suas palavras, as únicas do livro que foram desmentidas, pelo que se sabe.

Talvez essas histórias não bastem para incriminar o ex-presidente Lula, mas o conjunto da obra - inclusive a ligação com as empreiteiras e os favores recebidos mesmo depois de ser presidente - acaba formando um quebra-cabeça que dificilmente deixa de ser montado por quem não é crédulo ou não faz parte do esquema político beneficiado.



13 de maio de 2015
Merval Pereira

A GASTANÇA DO BANDO PARAMILITAR DE STÉDILE



13 de maio de 2015
Veja

RESUMO DA ÓPERA NUM VÍDEO DE 4 MINUTOS

Em votação secreta, 81 senadores terão de escolher entre o Brasil decente e o país com que sonha o verdadeiro Luiz Fachin





Com o apoio de 20 dos 27 votantes, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou a entrega da toga que pertenceu a Joaquim Barbosa ao candidato de Dilma Rousseff. Apenas sete eleitores ouviram o clamor do Brasil decente, inconformado com a insistência da presidente em transformar o Supremo Tribunal Federal num escritório de advogados a serviço do Planalto. Os demais senadores endossaram a ampliação da bancada governista. E chancelaram mais uma fraude.

Quem apareceu para a sabatina desta terça-feira não foi o doutor que caiu nas graças de Dilma por defender perigosas ideias de jerico. Esse ficou em Curitiba. E foi substituído pelo seu oposto. Durante 12 horas, Fachin discordou de tudo o que Fachin escreveu. A versão escrita parece nascida para comandar a nau dos insensatos. A versão oral lembra um avô que fala difícil e já dava conselhos sábios aos parceiros de berçário.

Ainda não se consumou o final indesejado pelo país que presta, habitado por multidões que se recusam a pagar em silêncio a conta da roubalheira e da inépcia. Há uma votação secreta no meio do caminho que leva ao STF. E, como adverte o vídeo de 4 minutos, os senadores terão de escolher entre a voz rouca das ruas e os sussurros dos inimigos do Estado Democrático de Direito; entre o Brasil decente e o desenhado nos sonhos clandestinos de Luiz Fachin.

Até lá, todos os inquilinos da Casa do Espanto estarão sob estreita vigilância. É bom que tenham juízo.



13 de maio de 2015
Por Augusto Nunes - Veja Online

O BRASIL AGUARDA UMA REAÇÃO...

Se não reagirmos, Brasil se transformará numa Venezuela, diz Caiado.


O líder do Democratas no Senado, Ronaldo Caiado (GO), fez um alerta hoje (7/5) sobre o processo de "venezuelização" do Brasil. Em audiência pública com as esposas de opositores ao governo da Venezuela, Lilian Tintori de Lopez e Mitzy Capriles de Ledezma, o senador apontou que os mesmos elementos que levaram a implantação do regime bolivariano no país governado por Nicolás Maduro estão sendo adotados no Brasil. "Se o povo não reagir poderemos ver no Brasil a mesma situação da Venezuela com opressão e até morte de opositores", denunciou Caiado.


O PAÍS EM PÉSSIMAS CONDIÇÕES: DILMA SE DIVERTE E LULA BEBE CLACK LABEL...






Num país sério, Lula e os seus cúmplices estariam na cadeia. No Brasil, são personagens de colunas sociais.

Na coluna social da Folha de S. Paulo, Lula aparece da seguinte forma:

"Político, na frente de jornalista, só bebe vinho. Finalmente encontrei alguém para brindar com uísque", dizia Lula, erguendo o copo de Black Label em direção ao senador Omar Aziz (PSD-AM). Na festa foram servidos também champanhe Barons de Rothschild Brut e vinho tinto Chateau Lafite Monteil.

Políticos como Lula, na frente dos eleitores, aparecem fazendo discursos contra a "elite". Nos bastidores, roubam e depredam o patrimônio dos brasileiros, enquanto bebem uísque Black Label.

Lula bebe Black Label e O Antagonista colocou uma faixa de luto no braço. Por nós mesmos, por vocês. O Brasil morre um pouco a cada dia.



13 de maio de 2015
in oantagonista

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

Doleira negocia delação premiada para detonar bancos na Lava Jato, e Pedro Corrêa alveja Lula na CPI


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

A mídia amestrada praticamente neutralizou ontem um tema da mais alta gravidade levantado ontem pelo depoimento da doleira Nelma Kodama. Ela responsabilizou o modelo de sistema financeiro rentista praticado no Brasil, com a conivência do Banco Central e das instituições financeiras, pelos grandes esquemas de corrupção. Nelma elogiou o juiz Sérgio Moro, que a condenou a 18 anos de prisão, e advertiu que negocia um acordo de "colaboração premiada" no qual vai apresentar provas de como funciona a sacanagem no mercado financeiro.

Muito banqueiro e "investidor" deve estar se borrando de medo. Nelma pode revelar seus nomes, fornecendo provas de como fazia o dinheiro entrar e sair de várias contas em nome de empresas de fachada e laranjas, para que os clientes (donos da grana) não fossem identificados. Nelma operava um sistema conhecido no mundo da doleiragem como “hawala”, que significa “eu confio em você”. O esquema era tão confiável que, quando um doleiro não tinha em dinheiro vivo a quantia pedida pelo cliente, outro doleiro completa a operação, tanto no Brasil como no exterior.

Quem nada teme e ainda tira onda com a cara de todo mundo é Luiz Inácio Lula da Silva. O doleiro Alberto Youssef já tinha dito que Lula sabia de tudo. O presidentro voltou a ser citado ontem pelo ex-deputado Pedro Corrêa - "só não prenderam Lula porque ninguém tem coragem" -, Lula mandou a assessoria de seu Instituto plantar uma nota oficial no Jornal Nacional da Rede Globo, que faz o joguinho de morde-e-assopra com o PT e o desgoverno. William Boner leu: "É uma pena que parte da imprensa brasileira venha tratando bandidos como heróis, quando tais pessoas, segundo a nota, se prestam a acusar, sem provas, os alvos escolhidos pela oposição, e quando se prestam a difamar lideranças que a oposição não conseguiu derrotar nas urnas e que teme enfrentar no futuro".

Pedro Corrêa reafirmou ontem na CPI da Petrobras que Lula fora o padrinho da indicação de Paulo Roberto Costa para o cargo de Diretor de Abastecimento da Petrobras. Corrêa ressalvou que Lula não lhe revelou isto pessoalmente, mas teria dito ao falecido deputado federal José Janene (famoso operador daquele escândalo em esquecimento, o Mensalão). Corrêa avacalhou com Lula: “Qual é a influência hoje dele (Lula), se querem botar ele na cadeia? Agora ninguém tem coragem de botar ele na cadeia. Porque eu tenho certeza que aí sim vai existir o que aconteceu na época do Getúlio (Vargas, ex-presidente) quando ele deu um tiro no peito e o povo saiu para rua com paus, panelas para quebrar tudo. Eu, se tivesse uma bolinha de cristal, certamente não estaria aqui. Mas eu acho, na minha avaliação pessoal de um camarada que está fora da política desde 2006, que a prisão dele seria uma catástrofe para esse País.”

Se Corrêa detonou Lula, a doleira Nelma Kodama, em sua teatralidade, alegou que nunca teve qualquer contato com o PT ou outro partido político. Nelma não teve pena da picaretagem rentista no Brasil: “Qual o maior doleiro: eu, o Banco Central ou as instituições financeiras? Enquanto não tirar o mal pela raiz, que está no sistema, isso não vai acabar. Tudo que o senhor está falando tem a participação do Banco Central, das instituições financeiras, e se as brechas para essa prática não forem encontradas, a corrupção não vai acabar. As instituições financeiras lucram muito com a corrupção. O problema é que o Brasil vive da corrupção. Agora que estourou a Lava Jato, que quebrou-se um dos elos da corrupção, o das empreiteiras, o Brasil vive uma crise econômica".

A grande mídia amestrada tupiniquim minimizou qualquer destaque para os fatos mais graves denunciados por Nelma Kodama: “Eu sou doleira, comprava e vendia moedas no mercado negro. E isso vai constar no termo de colaboração que estou firmando. Eu não via que estava fazendo nada errado. Era como compra e venda de dólares. A operação do doleiro acontece por causa dos impostos envolvidos no pagamento de empresas no exterior. Eu não achava isso errado porque os impostos eram muito altos. Meu desejo é que a CPI possa chegar a uma conclusão, que os culpados sejam culpados e que tudo isso seja mudado".

Nelma Kodama, que ontem ficou mais famosa por ter cantado a música "Amada Amante", do Rei Roberto Carlos, sempre foi conhecida no mercado de câmbio pelo bom humor. Tanto que, nos bons tempos, costumava se proclamar como a “dama do mercado de câmbio”. Investigações da Polícia Federal revelaram que Nelma costumava se comunicar com outros doleiros usando codinomes de atrizes famosas e sensuais de Hollywood, como Angelina Jolie, Cameron Dias e Greta Garbo - que não "acabou em Irajá", mas na cadeia... Agora, se fornecer provas de como atuava com o amado Alberto Youssef e o doleiro Raul Srour, o bicho pode pegar para muito "investidor" de fino trato, para gerentões de grandes bancos e até para dirigentes de instituições financeiras - que terão de rebolar para expor a velha desculpa petista de que "não sabiam de nada"...

Cadáver politicamente insepulto

Alguém se lembra que, na CPI dos Bingos, em 2006, o doleiro Antonio Claramunt, o Toninho Barcelona, apontou Nelma Kodama como responsável por operações em dólar para o PT na época em que Celso Daniel, assassinado em 2002, era prefeito de Santo André?

Ouvida, na mesma CPI, Nelma negou qualquer tipo de operação irregular, embora sua empresa - Havaí Câmbio e Turismo - operasse a partir do mesmo município de Santo André, no ABC paulista.

O fantasma politicamente insepulto de Celso Daniel assombra a cúpula petista de forma permanente, mas o susto, para sorte da petralhada, nunca se transforma em indiciamento ou processo judicial...

Amada amante


Um a pergunta de foro pessoal feita pelo deputado Altineu Côrtes (PR-RJ), indagando se Nelma tinha sido amante do doleiro Alberto Youssef, abriu espaço para Nelma produzir o momento comédia do depoimento:

"Depende do que o senhor entende como amante. Eu vivi maritalmente com Alberto Youssef do ano de 2000 a 2009. Amante é uma palavra que engloba tudo, né? Amante é ser amigo, é ser esposa, pode ser tudo. Tem uma música do Roberto Carlos"

o presidente da CPI, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), chamou a atenção da investigada. "Senhora Nelma, nós não estamos em um teatro. Eu gostaria que a vossa senhoria se detenha a responder as perguntas mantendo a ordem e o respeito ao Congresso Nacional que neste momento está aqui fazendo a CPI".

Euro na calcinha, não...

Nelma Kodama foi presa no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, em março, tentando fugir do Brasil com 200 mil Euros.

Na versão inicial, a grana estaria escondida na calcinha dela. Na CPI, Nelma até mostrou a bunda para os deputados, para garantir que os pacotes de dinheiro não caberiam na peça íntima, mas sim nos dois bolsos de trás da calça:

"É de conhecimento de todo mundo que existem notas de 5 euros, 10 euros, 50 euros, 100 euros, 200 euros e 500 euros. Então, 200 mil euros significa um pacotinho assim e um pacotinho assim".

Nelma só não quis responder para quem levaria o dinheiro...

Lula no meio

Hilário foi ouvir o ex-deputado Pedro Corrêa proclamar na CPI que "só não prenderam Lula porque ninguém tem coragem":

“Qual é a influência hoje dele (Lula), se querem botar ele na cadeia? Agora ninguém tem coragem de botar ele na cadeia. Porque eu tenho certeza que aí sim vai existir o que aconteceu na época do Getúlio (Vargas, ex-presidente) quando ele deu um tiro no peito e o povo saiu para rua com paus, panelas para quebrar tudo. Eu, se tivesse uma bolinha de cristal, certamente não estaria aqui. Mas eu acho, na minha avaliação pessoal de um camarada que está fora da política desde 2006, que a prisão dele seria uma catástrofe para esse País.”

Em tempo: Pedro Corrêa é acusado de receber R$ 5 milhões do esquema de corrupção e propina na Petrobrás, por intermédio do ex-diretor de Abastecimento e do doleiro Alberto Youssef, o que o ex-deputado nega.

Convite

Pedro Corrêa apresentou sua versão para o apadrinhamento de Paulo Roberto Costa:

"O diretor de Abastecimento da Petrobrás, que se eu não me engano a memória era um tal de Manso, ele se atritou com a diretoria e o presidente Lula convidou o Paulo Roberto Costa para ser diretor de Abastecimento. O presidente Lula, depois de achar que o Paulo (Roberto Costa) deveria ser diretor de Abastecimento, disse então que ele ficaria na cota de autoridades que poderiam ter a chancela do Partido Progressista”.

Perplexo, o deputado Onix Lorenzoni perguntou: “Lula disse isso?”.

E Corrêa respondeu, de bate pronto?

“Não disse isso a mim. Mas disse isso ao líder do partido, que era o sr Jose Janene”.

Foge deste assunto

A CPI só quis gastar uns 20 minutos com o operador René Luiz Pereira. Condenado por lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas
.

Ainda mais depois que o depoente denunciou a droga encontrada com ele - 698 kg de cocaína - teria sido plantada pela polícia.

O investigado insinuou que, assim como não poderia confiar na Polícia Federal, também não poderia confiar nos parlamentares da CPI.

Este aí passou...


Graças a uma manobra do senador tucano e seu amigo pessoal Alvaro Dias, o jurista Luiz Edson Fachin conseguiu ter seu nome aprovado para o Supremo Tribunal Federal pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

Álvaro Dias apresentou um requerimento de urgência para a votação em plenário, que foi aprovada por voto simbólico da maioria na CCJ, permitindo a votação que rendeu o placar de 20 a 7 favorável a Fachin.

Agora, a briga será convencer o presidente Renan Calheiros a botar o plenário, em votação secreta, para homologar logo o nome do indicado por Dilma para a vaga do lendário Joaquim Barbosa.
Renan só quer saber de votação no dia 19, para desespero completo do governo, que deseja Fachin aprovado para ontem...

Vai ter troco?

Ontem, proclamando-se um sobrevivente, Fachin se mostrou um "boa praça" com os políticos...

Mas, depois da massacrante sabatina, fica uma perguntinha:

Será que Fachin vai se lembrar da pressão que sofreu ontem, na hora de julgar políticos corruptos, quando estiver ocupando o Olimpo do STF?

Fora, Janot?



Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!

13 de maio de 2015
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

DIRETO AO PONTO...

Enquanto a CCJ fazia de conta que sabatinava, a Tucanada jantava em New York.

Bem meus caros, enfim após doze longas horas chegou ao fim o mais longo espetáculo circense da CCJ em Brasília.

Luis Edson Fachin, como era de se esperar, foi "aprovado" na sabatina...háháháhá.....
Desculpem...não aguentei...

Na sabatina da comissão de constituição e justiça para preencher a vaga deixada pelo EMINENTE Joaquim Barbosa no Supremo Capacho Federal.
Com a aprovação de Fachin na CCJ a bola passa para o plenário do Senado e em votação SECRETA, como não poderia deixar de ser, o nome do divogado poderá ser, e VAI ser aprovado pelos senadores, ou alguém tem duvidas disso?

Após ver o fanfarrão Álvaro Dias que se diz oposição se desmanchando em salamaleques e rapapés para Fachin, e o nível da sabatina na tal comissão, tudo não passou de uma puta encenação para apenas seguir os ritos constitucionais e dar alguma satisfação ao eleitor burro de Banânia.

Sem contar que Fachin foi indicado e contratou empresa de marqueting, e outras para fazerem pesquisas na internet sobre postagens com seu nome. Ou seja o cara é indicado para o cargo de Sinistro do STF e atua como se fosse candidato a cargo eleitoral. Gastar dinheiro com toda essa traquitana mostra o quanto o candidato, o PT e o DESgoverno estavam desesperados por verem esse nome aprovado na CCJ...Nem precisaria de tanto...Não existe oposição e a maioria dos Senadores ou são coniventes ou são covardes...então tudo não passou de um triste espetáculo.... Triste para o povo...

O que realmente chama atenção em toda essa pantomima é o fato de que os Tucanos emplumados do poleiro de cima cagaram nas cabeças do povão e simplesmente alçaram voo migratório para Uzestaduzunidus para puxarem o saco do EX presidente FHC na entrega do prêmio Person of the Year Awards.
A câmara de comércio Brasil Estados Unidos confere tal comenda para personalidades que se destacam pelos reconhecidos esforços pelas ampliações comerciais entre os dois países.

Até aí tudo certo, FHC é reconhecidamente uma personalidade de grande influência e inteligência impar. Muito diferente de um certo cidadão de nove dedos que não tem nem os deproma do maternal e recebe Honoris Causa pelo mundo, quase sempre conferidos por universidades sem muita expressão, principalmente por algumas bem duvidosas aqui da Pocilga. Mas...

O que dá no saco é ver que os senadores da "OPOSIÇÃO" que deveriam estar presentes a tal sabatina para torpedear a candidatura de mais um aliado dos Ratos Vermelhos ao STF, simplesmente e na maior cara de pau debandam para Nova York e phodam-se os Brasucas. Zé Serra, Aécim, e Tasso jereissati trairam os eleitores. Aloysio Nunes que também iria, na última hora honrou seus eleitores e ficou. E o Álvaro Dias...Ahhhh, Phoda-se ele!!!

É certo, e volto a repetir, Tucano é um PTralha com complexo de superioridade tem a fleuma de um Lord inglês.  (Fleuma...O Mascate também é cultura..He he he... aqui) Quem ainda acredita que a Tucanada seja oposição deveria rever seus conceitos, não passam de covardes bate paus da esquerda.

O Brasil está de pernas para o ar, mas estar de pernas para o ar é uma espécie de posicionamento prostituído que parcela da população tem como objetivo de vida, adoram levar no rabo e ainda gritam gol...

Sinceramente não acredito em mudanças nesta Pocilga sem que a população parta para o pau, que saiam as ruas com vontade ou peguem em armas para colocar ordem na casa, do jeito que está e com a passividade do povo caminhamos céleres para o brejo do atraso ideológico perigando virarmos uma Venezuela, antes era CÚba, mas os irmão ditadores da ilha presídio perceberam que ficarem se aliando a paisecos Latrino Amerdicanos é perda de tempo, e correram abrir as pernas para o Tio Sam e receberam no pacote a França e a Espanha como novos amigos.

Partiram para babar os ovos do primeiro mundo e continuam levando a grana das Pocilgas do terceiro...Até os Castro já perceberam que o modelo socialista se esgotou, o povo da Venezuela sente na carne e os Brasucas estão em busca de se phoderem. Eita povo que não aprende nunca!!!

Bem, Fachin vai ser alçado à condição de Sinistro do Supremo e veremos os desdobramentos da colocação de mais um comparsa vermelho nos julgamentos que virão do PTrolhão, BNDES etc..etc...etc...
Fachin tem sobrenome italiano e nada mais oportuno para um novo gerente de pizzaria.

E agora veremos o que vai acontecer no Brasil....

E o ex deputado condenado no mensalão, Pedro Correia, disse ontem na CPI do PTrolhão que o Bebadus Lunáticus só não vai preso porque ninguém tem coragem para isso..... E não é que ele tem razão?

Taí um ótimo slogan para o governo do Lunáticus em 2018.
"Brasil, um país de covardes"

13 de maio de 2015
omascate

DILMA, OS ESPIÕES CUBANOS E UM LIVRO MUITO ESTRANHO


Dilma e Mujica: verdades inconvenientes porém misteriosas...(Foto: Veja)
Um livro dos jornalistas uruguaios Andrés Danza e Ernesto Tulbovitz revela que a presidente Dilma Rousseff interveio diretamente para punir o Paraguai depois que o congresso do país votou pelo impeachment do presidente Fernando Lugo, em 22 de junho de 2012. Uma Ovelha Negra no Poder, sobre o ex-presidente do Uruguai José Mujica, é a mesma obra que revelouconfidências do presidente Lula sobre o mensalão.
Lugo sofreu impeachment por mau desempenho de suas funções a nove meses das eleições presidenciais no Paraguai. O posto passou a ser ocupado pelo vice-presidente, Federico Franco. Faz parte do jogo democrático ter instrumentos para afastar presidentes incompetentes, criminosos ou corruptos. No Paraguai, tudo ocorreu em obediência à Constituição, ainda que as votações no Congresso e no Senado tenham sido muito rápidas. Apenas um deputado e quatro senadores pediram a absolvição de Lugo. No total, 112 parlamentares votaram por "la condena", pela condenação. O prazo para o presidente apresentar sua defesa foi curto, mas não violou as regras para o impeachment.
Argentina e Brasil sustentaram que o processo significava uma "ruptura democrática", apesar de ter ocorrido em conformidade com as leis paraguaias. Para punir o governo interino, os governos dos dois países decidiram expulsar o Paraguai do Mercosul. Mas o uruguaio Mujica era contra a medida. O livro de Danza e Tulbovitz revela como o governo brasileiro o convenceu a mudar de ideia e como a presidente Dilma Rousseff foi fundamental para isso.
O trecho abaixo, contido no livro Uma Ovelha Negra no Poder, foi publicado no semanário Busqueda, do qual Danza, um dos autores da obra, é diretor de redação:
Quando Lugo foi destituído pelo Senado paraguaio e antes que se celebrasse a cúpula do Mercosul para resolver as sanções, uma das pessoas de maior confiança de Mujica recebeu uma chamada de Marco Aurelio García, mão direita de Dilma.
"Dilma quer transmitir uma mensagem muito importante para o presidente Mujica", disse o funcionário brasileiro em uma mistura de português e espanhol.
"Não tem problema, vamos estabelecer uma comunicação entre os dois presidentes", foi a resposta do uruguaio.
"Não, não pode haver comunicação nem por telefone, nem por email. É pessoalmente", argumentou o brasileiro.
Um encontro tão fugaz e repentino entre presidentes levantaria suspeitas, motivo pelo qual o governo brasileiro resolveu enviar um avião a Montevidéu para transportar o emissário de Mujica à residência de Dilma, em Brasília.
Assim foi feito, e quando uruguaio chegou, Dilma estava lhe esperando em seu escritório. A conversa formal sobre questões gerais durou apenas poucos minutos porque não havia muito tempo.
"Vamos ao que interessa", interrompeu Dilma e o emissário tomou uma caderneta e começou a anotar o que a presidente brasileira informava. "Sem anotações", disse ela e fez com que ele rasgasse o papel. "Esta reunião nunca existiu".
Durante a conversa, Dilma mostrou a ele fotos, gravações e informes dos serviços de inteligência brasileiros, venezuelanos e cubanos, que registravam como foi gestado um "golpe de estado" contra Lugo por um grupo de "mafiosos" que, a partir da queda do presidente, assumiram o poder. "O Brasil necessita que o Paraguai fique de fora do Mercosul para, dessa forma, acelerar as eleições no país", concluiu Dilma.
Na semana seguinte, no início do julho de 2012, todos os presidentes do Mercosul votavam, em uma cúpula na cidade argentina de Mendoza, a suspensão do Paraguai.
A Constituição Federal não deixa dúvidas. Em seu artigo 4°, estão previstos os princípios da política internacional brasileira, entre eles a autodeterminação dos povos e a não-intervenção. Esses valores são evocados como um mantra inclusive para justificar a apatia do governo petista frente a violações de direitos humanos em países admirados pelo partido, como Cuba e Venezuela. Se a revelação feita pelo livro estiver correta, Dilma não se sentiu constrangida em usar informações levantadas pelos espiões desses países para intervir numa questão doméstica do Paraguai.A Constituição Federal não deixa dúvidas. Em seu artigo 4°, estão previstos os princípios da política internacional brasileira, entre eles a autodeterminação dos povos e a não-intervenção. Esses valores são evocados como um mantra inclusive para justificar a apatia do governo petista frente a violações de direitos humanos em países admirados pelo partido, como Cuba e Venezuela. Se a revelação feita pelo livro estiver correta, Dilma não se sentiu constrangida em usar informações levantadas pelos espiões desses países para intervir numa questão doméstica do Paraguai. 

Do site da revista Veja

13 de maio de 2015
in aluizio amorim
MEU COMENTÁRIO: Sabendo-se quem é Pepe Mujica, tudo o que está sendo revelado nesse livro é, no mínimo, muito estranho.
Tomara que não seja apenas "desinformação", um truque tão velho quanto o movimento comunista internacional, se é que me entendem.
Vamos aguardar...